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Capítulo XXIV

Após recobrar parte do juízo, Heinrich se sentiu envergonhado por perder o controle na frente das crianças, sua cabeça foi sobrecarregada de pensamentos autodepressiativos e memórias terríveis sobre o passado, ele finalmente abandonou os corpos dos transformados e foi se sentar na escada que dava acesso a área interna do templo. Quanto a frida, Gridelna tentou curá-la o máximo que conseguiu, mas não era lá muito habilidosa com isso e Erna estava desgastada demais para fazê-lo, entretanto foi o suficiente para barrar o sangramento e amenizar significativamente a dor. Felix se encontrava cansado, porém inquieto e preocupado demais para sequer sentar, ele até tentou fazer uma graça ou outra, mas estava tão exausto que mal conseguia manter seu característico sorriso. Quanto a Johann, este estava sentado sobre os joelhos no exato lugar onde havia parado com a chegada de Heinrich, muita coisa tinha lhe acontecido naquelas poucas horas, ele estava extremamente triste, cansado, confuso, sentia culpa e impotência, o seu mundo que outrora parecia resistente quanto rocha, tinha desmoronado com o soprar do vento. O que ele faria agora? Que caminho trilharia? Quanto ainda teria que sacrificar? Seu âmago se encontrava tão amargo e distorcido em meio a confusão causada pela enxurrada de emoções, que ele sequer conseguia chorar mais. Contudo, de uma coisa ele tinha certeza, ele era uma existência perigosa só por respirar perto das pessoas que ele desejava proteger e foi sob essa certeza que ele tomou uma importante decisão, mas... primeiro precisava enterrar seus mortos.

Graças aos primeiros socorros Frieda conseguiu manter a consciência, ela viu quando o mestre do templo chegou e abraçou um Johann desolado, o mestre era um homem idoso, devia ter cerca sessenta anos, suas cãs estavam quase totalmente brancas e estavam presas em um coque alto, ele tinha por volta de um e setenta e oito de altura, seu rosto contava com lábios finos e olhos pretos, seu corpo denunciava que ainda seguia treinando mesmo com a idade. O mestre do templo vestia calças largas de corte reto, e no lugar da blusa, vestia o que parecia ser a parte superior de um hanfu, seus pés estavam protegidos por sandálias. O nome do mestre é Xaver.

Diante do olhar cansado de Frieda, Xaver e Johann seguiam abraçados, ao desviar sua atenção, viu Felix ir para junto de Heinrich e fazer o mesmo, ela analisou seu pai com cuidado, não foi difícil perceber que algo estava errado com o homem que geralmente tinha uma natureza quase inabalável. Quanto a Heinrich, se viu surpreso ao perceber que Felix se agarrava a ele, quem diria que aquele que sempre consola, agora era quem precisava ser consolado? Mas ele não queria tal consolo, sentia que não merecia, a princípio tentou resistir, mas Felix era bem obstinado quando decidia algo, ele se rendeu ao afeto do filho.

Aos poucos as pessoas foram retornando tanto para o templo, quanto para o vilarejo, não tinham outro lugar para viver, não tinham outra opção. Os mortos foram velados com muita prece e lágrimas, familiares e amigos deram seu último adeus naquele clima envolto em pesar. Frieda se absteve de participar daquele momento, ela não entendia direito o que estava sentindo ao ver toda aquela comoção, mas sabia que não era algo bom e até mesmo, infelizmente, era um pouco familiar.

Heinrich ajudou no que pôde, mas ciente de que Frieda ainda precisava de algum cuidado médico, ele decidiu que era hora de voltar para a guilda, também precisava checar a integridade física dos outros filhos. O sol da manhã aquecia um pouco aquele lugar montanhoso, a pira funerária ardia e reduzia a cinzas carnes e ossos, o misto de lamúria e rezas compunham a sinfonia do adeus, Heinrich caminhou até seus filhos que estavam reunidos junto a Griselna e depois foram para junto de Frieda, era chegada a hora de partir. Frieda olhou uma última vez para onde estavam as crianças que conhecerá horas atrás, todas choravam, a menor agarrava-se na manga da túnica do irmão cego, mas Johann não estava lá. Seu semblante, naturalmente, impassível, escondia uma informação que somente ela tinha captado dada a ausência de Johann. A família, junto a Griselna, deixou o templo em marcha lenta.


❇❇❇


Alguns minutos após a partida, um garoto se esgueirava para fora do templo carregando consigo somente um saco com uns poucos itens.

- Não vai sequer se despedir? - Indagou Xaver. Ele que surgiu a alguns passos do garoto, sem fazer nenhum ruído.

Johann parou imediatamente e se voltou para o mestre do templo, o homem que lhe deu um lá e, acima de tudo, lhe deu amor.

- Você não me mandará embora e é exatamente por isso que devo ir, eu sou fraco... não tenho o necessário para proteger todos vocês. - Disse Johann, estava visivelmente triste, mas já tinha decidido não chorar mais. - Eu estive pensando... e... me afastar também é um ato de amor. A minha existência é um perigo por si só, tive a sorte de ter um núcleo cujo atributo não é hostil com o usuário, foi mais fácil manter o controle, mas não há nada que eu possa fazer sobre a caçada dos Haidu, é só questão de tempo até virem atrás de mim outra vez. - Seu semblante decaído denunciava que ele agora lutava contra as lágrimas. - Eu já me decidi...

Silêncio.

A brisa fria soprava os cabelos de ambos e agitava as folhas das árvores e o som do seu farfalhar ornou com a cena.

Johann se colocou de joelhos devagar, posicionou as mãos na frente da testa com as palmas voltadas para fora, e então lentamente ele se prostrou diante do homem que cuidou dele até então, ele era muito grato, céus!? Como ele era grato. Suas mãos tocaram o solo e sua testa se manteve rente a elas, havia respeito, havia gratidão e havia saudade devido a uma distância que ainda não havia se colocado entre eles.

- Obrigado por me ensinar tudo o que eu sei, por me ensinar os caminhos da fé e por me ensinar a ter disciplina e ter integridade, por me guiar no caminho da rocha, por me dar amor, por cuidar de mim quando ninguém mais quis, por se importar comigo mesmo quando isso poderia ser terrivelmente perigoso. - Disse ele. A essa altura já chorava. - Me manterei no caminho pelo qual me levou até agora, e seguindo não apenas a minha vontade, mas também a sua, encontrarei a minha própria felicidade. E se um dia eu me tornar tão forte quanto os alicerces desse templo, retornarei como alguém de quem poderá se orgulhar. Rezarei todos os dias para que o senhor e os demais vivam bem e em paz, farei votos para que tenha saúde.

- Meu filho, não se afaste de quem você é e jamais esqueça o seu caminho de volta para casa. - Disse o sábio. - Ainda que você tenha mil famílias, uma delas ainda estará aqui, você sempre terá um lugar para retornar. A caminhada será difícil e suas batalhas internas e externas serão árduas, mas seja forte, lembre-se que ainda que uma resistente rocha se desfaça com o tempo, ela ainda será terreno para viçosas plantas crescerem nela. Contudo, que ansiedade não se abata sobre você, pois não é fácil transformar em pó aquilo que é uma montanha. - Proferiu o mestre do templo. - Não seja exigente com a comida, não confie facilmente em todo mundo, não beba em demasia, mas se o fizer que seja em um lugar seguro, não fira propositalmente o coração de outra pessoa, respeite toda forma de vida (mesmo o teu alimento), respeite até mesmo aquilo que você não entende, jamais traia aqueles que depositaram sua confiança em você, durma bem todas as noites, treine o corpo e mente todos os dias, cuide de sua saúde, se mantenha limpo fisicamente e mentalmente, não esqueça do que aprendemos com a rocha, devemos ser fortes e resistentes como ela, mas não inflexíveis. Eu abençoou a sua caminhada, meu amado filho, e que Urich esteja com você e lhe conceda força. E Johann... - Disse aquele que amou Johann como um filho. Ele se aproximou e abraçou ternamente o rapaz. - Eu já tenho orgulho de você... eu te amo meu filho.

Johan se afastou então do mais velho, enxugou as lágrimas, ajeitou a alça da sacola nos ombros, fez uma última reverência respeitosa, se virou e partiu dali.

Johann não saberia, mas o seu amado mestre chorava silenciosamente diante de sua partida.



❇❇❇


- E então? Por que você quis parar? - Perguntou Heinrich para Frieda. - Está tão ruim assim, eu posso te carregar. - Ele se aproximou de Frieda, mas ela o parou ao erguer uma das mãos e acenar negativamente com a cabeça.

Erna olhou para sua irmã e depois para Felix, o garoto sorridente deu de ombros. Heinrich sentiu uma aproximação e voltou sua atenção para o lugar do qual ela vinha.

- Oi!? - Gritou Johann ao se aproximar na distância. - Não me deixem para trás.

Heinrich olhou então para Frieda, suspirou em seguida.

- Então era isso? - Perguntou baixo em retórica.

Frieda ergueu uma das mãos para o auto e acenou de volta para Johan.

- Bom... Parece que ganhamos mais um irmão. - Concluiu Erna, trazia no rosto uma expressão suave e levemente animada.

- Benno terá uma síncope. - Comentou Griselna.

- Eu falo com ele, espero que ele não tente me bater, ainda estou muito cansado. - Resmungou Heinrich.

- Não posso garantir nada. - Griselna suspirou exausta. - Quem diria que você se cercaria de crianças um dia. - Comentou após alguns segundos em silêncio.

- Bastou uma pequena ondulação para que minha vida mudasse completamente. - Disse o homem. Ele olhava para Frieda, ela percebeu e olhou de volta para ele, seus olhares se encontraram.

- E isso é algo ruim? - Indagou Griselna.

- Não. - Respondeu o Meister. - Foi a melhor coisa que me aconteceu.

Frieda olhou outra vez para Johann, precisa receber o recém chegado.



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Esse capítulo faz parte de um combo, espero que gostem. 😘😘😘💜

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