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Capítulo XLV


Os filhos de Heinrich finalmente se encontravam no ponto inquerido, alguns já haviam chegado, esses certamente foram aqueles que ignoraram completamente o ataque Haidu e os gritos dos candidatos atacados, eles avançaram sem titubear rumo ao objetivo e sobreviveram as armadilhas e ataques efetuados periodicamente pelos examinadores. Frieda e os demais se dirigiram ao examinador responsável por tomar nota daqueles que alcançaram o outro lado com sucesso e receber dos candidatos a bandeira azul que lhes foi entregue antes de entrar na floresta, o sol ainda não tinha aparecido, após serem registrados eles foram se sentar ou recostar em algum canto próximo dali, quando mal tinham se acomodado apareceram alguns jovens trajados com uniformes azuis e uma faixa púrpura em volta da cintura, uniforme comum aos auxiliares, eles foram até cada candidato e lhes serviram pão e cidra, alguns receberam suco.

– Aqui está a parte de vocês. – Disse um jovem rapaz, ele trazia consigo uma bandeja e passou a servir a Frieda e seus irmãos o mesmo que estava sendo servido aos outros candidatos. – Eu ouvi sobre o que aconteceu dentro da floresta. – Comentou ele.

Apesar de sua fala ponderada e altivez, o rapaz era claramente mais novo que Frieda, seus cabelos pretos contrastavam com seus olhos azul arroxeado, suas orelhas estavam adornadas com brincos de hanafuda susuki, cujos desenhos lembram uma lua cheia em um céu vermelho, sua pele antes alva agora estava um pouco queimada pelo sol, sua estatura alta e musculatura nem um pouco exagerada lhe conferiam um porte elegante. Sua voz soava calma e gentil, e ele transmitia uma aura inatingível, certamente lapidada com a prática, seu olhar inteligente e afiado parecia esconder segredos que você adoraria descobrir... ou não. Ele se movia com graça e tinha fala modulada, aparentava ter recebido uma educação destinada à nobreza. Frieda sentiu uma certa familiaridade ao ver o rapaz, mas decidiu que não tinha tempo para tentar se recordar de cada pessoa que pode já ter visto algum dia.

– Eles se excedem todos os anos, me pergunto qual a necessidade de tanta dureza. – Falou o rapaz. – É fato que o mundo já é terrível para com os despertos e o simples fato de terem sobrevivido tanto tempo sem a ajuda da Ordem dos Cavaleiros Sagrados já é por si só um feito expressivo.

– Bom... é natural que nos testem, do contrário poderia haver alguém que chegou aqui por possuir muita sorte e essa sorte costuma ser diluída com o sangue no meio da guerra. – Argumentou Frieda.

O jovem ponderou um pouco.

– Faz sentido. – Disse ele ainda preso em pensamentos, mas rapidamente despertou e percebeu que faltou com a etiqueta. – Perdoem a minha grosseria, sequer me apresentei.. – Pediu ele. – Eu me chamo Heiko von Lenz, estudei na Academia de Kamelie e me formei a poucos meses, agora estou recebendo um treinamento à parte uma vez que sou um caso excepcional.

Foi impossível não ficar surpreso com a informação, mesmo para um grupo tão distinto.

– Espera... – Falou Leon piscando lentamente os olhos, se perguntava se teria ouvido direito.

– Quantos anos você tem? – Leona perguntou.

– Ah! – Heiko agora compreendia os motivos por trás daquelas expressões, ele sentia que jamais se habituaria a chamar tamanha atenção. – Eu tenho quatorze anos. – Respondeu. – Às vezes esqueço que não é comum existirem alunos formados nessa idade.

– Quatorze... – Johann repetiu pensativo.

Hansel olhou para seus irmãos se perguntando o motivo para tanta surpresa, ele se lembrava bem como os demais já eram bem fortes com essa mesma idade, e ainda que agora Frieda tivesse vinte anos, ainda era bem forte para alguém da idade dela, os outros não eram diferentes também. O rapaz se resguardou de tecer comentários. 

– Ouvir dizer que as pessoas se formam entre dezoito e dezenove anos na academia. – Externou Felix. – Você deve ser bem forte.

– Eu não diria isso, apenas gosto muito de estudar e aprender coisas novas. – Heiko estava levemente lisonjeado, mas habituado a receber elogios.

Uma comoção se iniciou, pessoas feridas começaram a sair da floresta com o auxílio dos examinadores, alguns estavam inconscientes e eram levados em macas, mas todos vivos, Frieda viu quando o jovem que eles salvaram também saiu da floresta, ele estava desanimado, mas quando seu olhar encontrou os filhos de Heinrich ele não pode deixar de lhes direcionar um sorriso grato.

– Parece que o dever me chama, terei que deixá-los por agora, aquelas pessoas precisam receber tratamento o suficiente para conseguir participar da próxima fase. – Disse Heiko.

– Pensei que os teste eram de caráter eliminatório também. – Falou Ralf.

– Na verdade são exclusivamente de caráter classificatório. – Informou o rapaz. – Mesmo aqueles que não encontraram o local da fase anterior farão a próxima fase, ela é obrigatória para todos, talvez alguém consiga ir para a fase final, mas duvido muito que alguém que sequer foi capaz de passar na primeira fase consiga passar nessa que vem a seguir.

– Então, como esperado, a próxima fase será algo para testar nosso conhecimento. – Analisou Erna.

– Vocês serão guiados para o próximo local assim que os feridos terminarem de receber tratamento. – Acrescentou Heiko. – Tenho que ir agora. – Disse ao notar que alguém mais velho que ele sinalizava ordenando que ele se apresentasse. – Tenho certeza de que voltaremos a nos ver.

Heiko caminhou para onde seu superior estava, agora sua insígnia com uma camélia prateada, pendurada em seu cinto, estava mais visível.

– E agora? – Perguntou Johann.

– Agora esperamos, tudo está indo conforme planejado. – Falou Erna. – A próxima fase será algo que testará nosso conhecimento, eles não pegaram leve até agora então espero certo grau de dificuldade, mas nós estudamos a vida toda, não acho que será impossível para nós.

– Acho que estamos indo bem, basta continuar assim. – Disse Felix.

– A fase da qual acabamos de sair não estava tão terrível assim, ainda que ache exagero soltar um Haidu do nada. – Comentou Ralf. – Felizmente aquele era fraco.

– Ele estava enfraquecido, deve ter ficado em isolamento por muito tempo. – Disse Leona.

– Imagino quem capturou aquela coisa viva. – Ponderou Leon. – Ainda que ele não tenha sido grande coisa, matar é sempre uma opção mais simples e segura que capturar.

– Eu não acho que isso tenha sido obra de uma única pessoa. – Argumentou Hansel. – É mais provável que tenham feito em grupo.

– De todo modo prefiro não ter que enfrentar outro nos testes. – Expôs Felix.

– Não acho que iriam repetir a dose, capturar um já deve ter sido difícil. – Falou Erna.

– É melhor deixar isso de lado por enquanto, temos que aproveitar ao máximo esse tempo de descanso, tenho o pressentimento de que não vão nos deixar repousar após o teste teórico. – Disse Frieda.

– Aquele garoto facilmente deixou escapar que restam apenas mais duas fases e o teste acaba. – Lembrou-se Johann. – Talvez estejam tão confiantes quanto ao nível de dificuldade da fase final que sequer se importam se vamos nos preparar para ele ou não.

– É isso ou eles sabem que não haverá tempo hábil para nos prepararmos. – Apontou Ralf.

Erna estava atenta aos seus arredores, tanto ela quanto os demais notaram que alguns examinadores conversavam entre si e lançavam olhadelas na direção deles.

– Por quanto tempo eles vão agir assim? – Murmurou Leona.

– É o esperado. – Afirmou Erna. – Nos foi dito para correr e atravessar a floresta, o máximo que esperavam de nós era que evitássemos o Haidu e fugíssemos dele, principalmente quando não podíamos usar heilig, mas nós simplesmente derrotamos a criatura.

– Agora não importa mais, não é como se tivéssemos cometido algum erro fatal, não é? – Felix deu de ombros.

– Talvez eles nos deixem de lado em algum momento. – Falou Johann.



❇❇❇



O sol nasceu radiante, o clima estava ameno e os beija-flores já zanzavam tranquilamente por aí, como era possível existir um céu tão azul como aquele? Frieda certamente se perguntou. O vento fresco prevenia o calor, as pessoas lentamente despertavam e preenchiam as ruas de Kolibri, os estabelecimentos abriram as portas e os clientes logo se apresentavam para consumir. As pessoas abriam caminho à medida que os examinadores exigiam passagem enquanto guiavam os participantes do teste, eles eram assistidos como se fossem uma atração especial e era possível até mesmo ver alguns apostando acerca de quem seriam os melhores classificados dessa vez.

Os candidatos foram levados a uma área murada, aquele era um dos postos dos Cavaleiros Sagrados, o local se encontrava a oeste. Os examinadores guiaram o grande grupo até uma área onde haviam erguido tendas enormes e sob elas haviam grandes mesas e bancos de madeira enfileirados, naquela altura já era óbvio que o próximo teste seria escrito. Os participantes foram alocados em seus respectivos lugares, esses lugares já estavam pré determinados, então na frente de todos uma mulher em seus mais de quarenta anos caminhou elegantemente e se voltou para aqueles que prestariam a próxima fase do teste. No instante em que a imponente mulher começou a falar o lugar inteiro silenciou-se.

– Saudações a todos vocês. – Disse a avaliadora. – Que a graça de Isamar recaia sobre cada um de vocês. – Falou cordial. – Eu me chamo Conradine e serei a responsavel por acompanhá-los nessa próxima fase. – Apresentou-se. – Essa parte do teste busca testar os conhecimentos de vocês tanto sobre conhecimentos gerais quanto sobre o conhecimento sagrado.  Antes de repassar as regras, peço que todo aquele incapaz de ler ou escrever fique de pé.

O número de pessoas que se colocaram de pé era expressivo, mas não era surpreendente que tantos não tivessem acesso a algo tão básico quando muitos viveram sem saber sequer quando poderiam comer outra vez. Ainda assim houveram aqueles que empinaram os narizes e murmuraram comentários maldosos sobre essas pessoas.

– Vocês seguirão o jovem Heiko para outra tenda, lá terão acesso a uma modalidade diferente, mas com o mesmo conteúdo aplicado aqui. – Heiko prontamente deu um passo à frente e deixou os demais saberem a quem a examinadora se referia.

O grupo seguiu zelosamente o rapaz para fora dali.

– Aos demais, digo que prestem bastante atenção pois não irei repetir. – Disse Conradine. – Cada um de vocês receberá uma folha com as questões e uma folha em branco para responder, bem como um item para escrever, os aconselho a tratar bem seu material, pois não receberão nenhum adicional. – Alertou ela. – A atividade é individual e sem consulta, qualquer um que for flagrado agindo em detrimento a isso será convidado a se retirar e terá a pontuação da fase anulada, além disso, será vetado da próxima fase.

Um murmúrio varreu o lugar, mas se calaram assim que Conradine retomou a fala.

– Essas pessoas de pé são meus auxiliares, eles estão aqui para serem meus olhos e ouvidos. O teste terá duração máxima de três horas. – Disse ela. – Vai começar quando eu disser e terminar quando eu disser.

Os auxiliares caminharam pela sala entregando os materiais.

– Comecem! – Autorizou a mulher.

A julgar pela expressão de todos aquela não era uma prova fácil, Erna estava empolgada, foi a primeira vez desde as aulas com Meine que via aquele grau de dificuldade, ela sabia que Frieda, Hans, Leona e Leon, ficariam bem, mas se preocupar com os demais, talvez Johann conseguisse se virar um pouco, mas Ralf, apesar de inteligente, era mais esforço que qualquer outra coisa, se aquela fosse uma prova física não seria problema nem para ele nem para Felix, mas era uma prova escrita e uma bem díficil. Ela olhou de esguelha para Felix e o viu fazer uma terrível careta após ler uma pequena parte da primeira questão, ao olhar para Ralf o encontrou coçando a cabeça enquanto juntava as sobrancelhas indignado.

Erna olhou a prova com cuidado, seu plano já estava em andamento, no instante em que confirmou que a fase seguinte seria um teste de conhecimento, a garota prontamente arquitetou uma tática para auxiliar aqueles que ela bem sabia que nunca gostaram de estudar, aqueles que viviam tentando fugir das aulas de Meine. Felizmente ela tinha a oração perfeita para a ocasião, geralmente ela seria usada para espionagem e infiltração por ser quase indetectável, mas teria que servir, para isso Erna prestou bastante atenção nas orientações da examinadora, havia algo que ela precisava confirmar. A jovem conseguiu duas informações importantes do que foi dito por Conradine, a primeira expunha o fato de que colar ou passar cola não era proibido e sim ser pego fazendo uma dessas duas coisas, a segunda é que não houve nenhuma proibição do uso de heilig dessa vez, deste modo é dedutível que não há problema em usar desde que não seja flagrado usando isso. Prevendo essa possível situação, Erna compreendeu que seria impossível entoar uma oração durante a prova, afinal todos veriam o círculo sagrado ou sentiriam a perturbação de heilig que ocorre no momento em que a oração é entoada. Então Erna entoou a oração antes de entrar e se manteve concentrada até agora para que ela não se desfizesse, por se tratar de uma oração simples de baixa classe, que consome pouca estamina, ela estava conseguindo manter sem riscos, depois tudo que precisava fazer é confirmar se colar era ilegal, se sim, ela seria obrigada a liberar a oração e desistir do plano. Erna não relaxou, fazer a prova se tornou ainda mais difícil, mas ela estava decidida, se Frieda queria que todos alcançassem a melhor classificação possível, então ela faria o que estivesse ao seu alcance para garantir isso. 

A garota fez a prova com calma e foco, se concentrando em acertar o máximo possível, então guiou o seu clone invisível até Felix e segurou a mão dele, o rapaz reconheceu o fraco heilig de imediato e apenas se deixou guiar. O clone de Erna era feito a base de água, ela alterou a forma do líquido de modo a não só moldar uma versão sua como também a provocar o efeito de reflexão total ao entrar em contato com a luz, acarretando em uma miragem. A quantidade de heilig usada era tão insignificante que não seria possível encontrá-la a menos que na presença de alguém bem sensível ou se alguém com conhecimento dessa habilidade já estivessem a procurando. Após terminar com Felix, Erna foi até Ralf e fez o mesmo.

Quando finalmente terminou aquilo que tinha que fazer, Erna dissipou o clone e teve que se conter para não suspirar aliviada, foi quando ela sentiu um olhar sobre si e ao procurar quem a observava encontrou os olhos afiados de Conradine.

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