Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo LXI

Haidu são criaturas imprevisíveis como animais que agem com um instinto refinado, mas que são dotados também da inteligência concedida aos humanos, em uma luta contra eles não há garantias de vitória ou certezas absolutas, não importa o quão forte você seja, nunca dá para salvar todo mundo e muitas vezes não dá para salvar a si mesmo. Quando um Haidu surge, ainda que sozinho, a única verdade que os humanos podem se ater é a de que muitos morrerão para que alguns possam viver. Certamente Heiko não deixou de pensar sobre isso enquanto ouvia a orquestra de desespero que ocorria ao seu redor, enquanto ele estava ali diante daquela criatura, outras ainda atacavam o povo. A perversidade daquela raça possuía tamanha igualdade em seu tratamento para com os humanos, não fazia distinção de etnia, classe social ou identidade de gênero, para os Haidu os humanos eram inferiores por igual, para eles, a idéia de que os humanos acreditavam que existia alguém maior ou melhor entre eles mesmos era irracional, mas não é como se eles ficassem filosofando muito sobre algo que consideravam tão fútil.

Ao ver que a dupla se dividiu, o Haidu pareceu relaxar um pouco, apesar de ainda não estar certo sobre qual deles era o mais forte, certamente lutar no um contra um é o melhor cenário para ele. Com a saída de Frieda, Heiko levantou ainda mais sua guarda assumindo uma postura neutra que o possibilitaria tanto atacar quanto esquivar ou bloquear, o rapaz sabia que o Haidu não era lento uma vez que sua aproximação anterior foi veloz, entretanto, não havia informação suficiente para se concluir qual a extensão de tal poder. Heiko segurou firme o cabo de sua espada jian de lâmina azul escuro e fio prateado, de dois gumes, cujo cabo é preto com detalhes prateados que casam bem com sua bainha igualmente preta com padrões prateados, ainda na extremidade do cabo um penduricalho de fios vermelhos o adorna, oito fios trançados no total. A espada é naturalmente empunhada com as duas mãos, mas Heiko o consegue fazer com excelência usando apenas sua mão de saque, isto é, a direita.

– Então decidiram se separar? – Questionou o Haidu de voz estridente. – Acaso estão me subestimando? Pensam que existe comparação entre o meu poder e o daqueles que vocês derrotaram?

A criatura media cerca de dois metros de altura, era bípede, suas pernas e pés lembravam as patas traseiras de um tigre, contando com listras que as tornavam ainda mais semelhantes, os braços e as mãos pareciam com as de um gorila adulto e o seu tronco também o era, contudo, ele caminhava de forma ereta como um humano, sua cabeça tinha o formato da de um coelho com dentes finos expostos e uma argola de ouro presa ao nariz, seus chifres eram como os de um touro, mas um deles estava quebrado. O Haidu tencionou seus músculos dos membros inferiores deixando clara sua intenção de atacar a qualquer momento, brandia o mangual em sua mão.

Diante dos questionamentos do adversário, Heiko lançou para ele um olhar desgostoso e apático.

– Você fala demais. – Respondeu com frieza e assumiu uma postura de ataque, flexionando os joelhos e levantando um pouco sua espada.

O Haidu foi o primeiro a largar, chegou onde Heiko estava em um piscar de olhos e golpeou com sua arma deixando um rastro na névoa, mas uma fria neblina abraçou o corpo do garoto o tirando de vista e o rapaz reapareceu atrás da criatura atacando de cima para baixo.

– Tão lento. – Divagou o jovem enquanto efetuava o golpe.

A criatura esquiva para o lado, recebendo um corte de raspão em um de seus braços, ela recua em velocidade, Heiko pressiona com um corte na horizontal, o Haidu recebe o ataque de frente e o bloqueia com o cabo do mangual, o jovem sustenta e faz pressão, como não consegue vencer na base da força bruta ele recua. Os combatentes se medem por alguns segundos e então Heiko tomou a iniciativa dessa vez, enquanto corria para cima da criatura, o rapaz cortou levemente seu dedo com sua própria espada e o deslizou na parte achatada da lâmina, imediatamente um pequeno círculo sagrado brilhou perto da extremidade do cabo da jian e as runas entalhadas próximas ao cabo, que antes eram prateadas como o seu fio, brilharam em um tom de azul esbranquiçado.

Paven voguviu! – Entoou Heiko ao avançar. Em tradução ele disse: Lâmina algente.

Heiko cortou com calma e precisão, mas bastou a criatura murmurar que algo na linguagem santa e uma barreira de pedra surgiu para bloquear o golpe, foi com olhos esbugalhados que ele viu sua parede congelar e quebrar, a vil fera se viu forçada a fugir do alcance do garoto.

– Parece que não estou diante de um manipulador ordinário do atributo gelo. – Proferiu o Haidu. – Você conseguiu, humano, vou esmagá-lo com tudo que tenho.

Dito isso, o Haidu voltou a atacar enquanto murmurava em sua língua original, tinha a clara intenção de manter o Cavaleiro Sagrado ocupado demais para se preparar para o que estava conjurando. Quando já estava finalizando sua conjuração, o Haidu Bateu com força com seu mangual, Heiko bloqueou com a espada e sentiu seus músculos reclamarem enquanto foi empurrado alguns metros, a criatura pareceu sorrir ao pronunciar a última palavra e antes que pudesse reagir o rapaz se encontrava dentro de um resistente sarcovago de pedra. O lugar era quente e abafado, estreito também, e estava escuro, Heiko levou alguns segundos para processar que estava preso, ele tentou estirar os braços e a primeira coisa que pensou era que se tratava de uma caixa e que ainda estava de pé, no segundo seguinte seu cérebro processou a informação de que o Haidu dificilmente planejava apenas prendê-lo e que a possibilidade de que queria lhe capturar vivo era baixa. Imediatamente Heiko se preparou para o que vinha a seguir, teria que usar algo efetivo para escapar da prisão, mas não podia esgotar ainda mais sua estamina, tentar apenas cortar a rocha também seria inútil, não precisava ser um gênio para saber que o Haidu não prenderia um Cavaleiro Sagrado em um lugar frágil. Em dado momento o jovem começou a se sentir meio tonto, mas ainda era cedo demais para o oxigênio dentro do sarcofago estar acabando, o que poderia estar aconte...? É óbvio que não seria uma simples prisão, o ar estava sendo drenado aos poucos do interior da caixa. O rapaz precisava pensar, mas não tinha tempo, logo ficaria sem ar e sequer poderia entoar uma oração, no vão ímpeto de conseguir mais espaço ele tentou esticar os braços e pressionar as paredes ele descobriu mais um problema, sua mão foi levemente furada. Heiko tateou cuidadosamente e constatou que espinhos de pedra silenciosamente e lentamente estavam crescendo nas paredes e se projetando na direção dele, tal qual uma dama de ferro. Esqueça a falta de ar, o empalamento o mataria primeiro de forma vagarosa.

Aquela era uma situação bem ruim, Heijo amaldiçoava por ter permitido que chegasse àquele ponto, desejava sair dali e fazer aquela criatura pagar, mas como? Havia se passado pouco mais de um minuto, mas sentia que estava preso ali por uma eternidade, os espetos de pedra já estavam perto demais para que ele desferisse um golpe mais amplo nas paredes. O desespero claustrofóbico lhe consumia, ele demandou de muito esforço psicológico para manter a racionalidade, e naquele aperto ele teve uma ideia perigosa, algo que sequer sabia se daria certo mas ele apostaria no fato de sua oração Mieruko ainda estar ativa e lhe garantir maior precisão e poder ao entoar orações posteriores do mesmo elemento, o rapaz não queria usar outra oração como aquela por consumir muita estamina, porém havia escolha?

Namu Baron, aven ni kuo undae irgo ulon ni tao undae, irgiu reva guil ada jiu un nano, ecov xu ni zusanfen serov: – Heiko pronunciou as palavras com dificuldade, o ar que entrava em seus pulmões era pouco e a oração soou rouca. Um círculo sagrado surgiu sobre o chão e se expandiu por bons metros, o Haidu, que havia se aproximado do Sarcofago, começou a se afastar enquanto procurava de onde viria o ataque, ele não esperava que sua vítima fosse resistir tanto. – Jougel Katuanui. –Proferiu. Em tradução ele disse: Ó Baron, que o meu mundo seja como o seu mundo, aqui não há nada além de mim, você e o impiedoso gelo: Expansão Criogênica.

Antes que a criatura conseguisse deixar o círculo, tudo começou a se converter em objetos feitos de neve e gelo fino, nada dentro da área escapou, mesmo as casas, árvores e pequenos animais se transformaram e o Haidu certamente também foi acometido. Por um tempo, reinou a fria calmaria naquele espaço, mas logo os animais ainda conscientes começaram a se mover e uma a uma elas se desfizeram em flocos de neve ao vento, a criatura também se moveu e seu corpo se desfez parcialmente, tudo desde a cabeça até a altura da cintura foi desmanchado, o círculo sagrado sumiu, mas nada voltou a sua forma original, Heiko ainda estava preso no sarcofago que agora era feito de neve e gelo fino. Pouco mais de um minuto se passou e um corajoso passarinho chegou ao local frio, ele pairou no ar e pousou sobre o sarcófago, mas quando tudo começou a desmantelar, o pequeno animal se assustou e alçou voo outra vez, isso fez com que a caixa se desfizesse revelando um garoto de aspecto semelhante as demais coisas na área afetada, ele ainda segurava sua espada e não se movia uma vez que sabia que se mexer traria o seu fim.

Os olhos de Heiko estavam abertos e voltados para um lugar qualquer, ele não conseguia ver ou ouvir nada naquele estado, mas se mantinha semiconsciente. A fim de sair daquela situação na qual havia colocado a si mesmo, o jovem começou a meditar a fim de acumular energia em seu núcleo, aquela era a primeira vez que usava aquela oração e todo o seu conhecimento sobre os efeitos era meramente teórico. Heiko não era estúpido, não teria feito aquele se não houvessem chances de sobreviver, o rapaz faria uso do segundo elemento que era capaz de manipular, outro elemento que despertou após o do gelo e que o fez sofrer muito durante seu desenvolvimento, tanto que acabou abandonando-o. Fogo e gelo são elementos antagônicos, quando uma criança santa desperta dois elementos antagônicos ela precisa escolher apenas um deles e deixar o outro de lado, do contrário ambas as energias elementares vão se anular tornando o usuário fraco ou no pior dos casos seu núcleo pode colapsar e se auto destruir, levando a morte do desperto.

O jovem Cavaleiro Sagrado precisava ser cuidadoso, nesse momento de meditação ele estava acumulando heilig do atributo fogo em seu núcleo a fim de se aquecer lentamente no processo, se errasse a medida teria sérios problemas. Após algum tempo, vapor começou a sair de seu corpo e ir em direção ao céu, lentamente sua pele foi voltando ao aspecto normal e ele conseguiu mover alguns dedos, mas um tempo se passou e Heiko finalmente estava livre, ele cambaleou para frente e respirou ofegante, sua face assumiu expressões de dor e ele gemia, incapaz de se manter de pé, o garoto caiu de joelhos no chão, sua mão ainda agarrava o cabo da espada, único objeto que não havia mudado graças a sua composição. Heiko sofria, cortes surgiram em seu corpo, um pouco de sangue escorria de seu nariz e ouvido, ainda que tenha dosado bem os dois atributos não foi capaz de suprimir por completo os efeitos colaterais, sofreu danos internos. Contudo, a sorte provou estar ao seu lado, uma vez que nada o tocou, do contrário teria sido o seu fim.

– Aquele Haidu... – Divagou. – Eu me enganei? Pensei estar lidando com uma criatura de classe dois, mas aquela habilidade... – Sua garganta arranhava. – Ela é complexa demais até para um Haidu de segunda classe, é mais provável que era uma criatura de primeira classe, mas de nível inferior. – Ele suspirou com dificuldade e deixou seu corpo relaxar. – Como fui descuidado. – Concluiu. – Na próxima vez eu... – A vertigem o acometeu e ele se sentiu tonto e desorientado. – Gastei demais, me machuquei demais... tantos erros em sequência. – Ele desistiu de pensar sobre isso por enquanto e olhou para a direção na qual Frieda tinha ido mais cedo. – Espero que ela já tenha acabado por ali, de todo modo, é melhor nos reunirmos.

O rapaz se apoiou na espada e se levantou com dificuldade, então começou a caminhar para onde Frieda poderia estar, enquanto caminhava ele continuou acumulando energia, apesar da quantidade ter diminuído significativamente por ele estar em movimento. Enquanto sofria para ficar de pé, o rapaz se perguntava porque teve tanta pressa em finalizar aquele combate. Olhando ao redor não encontrou pessoas que poderiam ter sido vítimas de seu recurso suicida, isso aliviou um pouco sua consciência.

No caminho, Heiko encontrou vestígios de confronto e de que pelo menos dois Haidu tinham sido abatidos, um de classe quatro e outro de classe três, a julgar pelo estrago na área, eles não tiveram chances, se suas contas estavam corretas, ainda restavam três criaturas. Depois de andar pelas ruas de um cenário em ruínas, com algumas pessoas retardatárias tentando escapar, Heiko finalmente encontrou Frieda, ela estava lutando contra um Haidu e a julgar pelo fato de que ele ainda não tinha perecido, o jovem deduziu que ele era de classe um de nível superior. Desde que chegou ali, o jovem rapaz viu a besta manipular heilig de dois atributos, sendo eles vento e fogo, o que o tornava ainda mais poderoso.

Frieda notou a presença de Heiko e sutilmente sinalizou que ele ficasse fora daquele embate, certamente decidiu isso após ver que seu irmão estava em farrapos. O jovem não resistiu e foi se escorar em um lugar seguro, se é que havia lugar seguro ali. Ele precisava de um pouco mais de tempo e logo poderia combater novamente.



✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳✳


Iae galera! Gostaram do capítulo? Nosso mano Heiko saiu todo arregaçado. Logo logo volto com mais, fiquem no aguardo e não esqueçam de votar na estrelinha.  

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro