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Capítulo LX


Os locais estavam em polvorosa, corriam de um lado para o outro pelas suas vidas, esmagavam uns aos outros e o simples cair resultaria em uma morte bem dolorosa. Frieda seguia saltando sobre as casas, alguns já haviam notado sua presença, não era difícil reconhecer seu fardamento, ninguém parou para apontar ou proclamar que um Cavaleiro Sagrado estava ali, em vez disso se ocuparam em tentar sobreviver ao desastre que surgiu para lhes ceifar a vida. Em uma situação como aquela não existia um local seguro para se abrigar, tudo que dava para fazer era ir o mais longe o possível das criaturas e até mesmo tentar deixar a cidade montado em um cavalo próprio ou roubado.

No instante em que ouviu os gritos desesperados e sons altos de coisas quebrando, Heiko von Lenz iniciou sua corrida de volta a casa de seus pais, Frieda o ouviu entoar uma oração e aquela foi a primeira vez que viu o rapaz manipulando heilig. O jovem saltou bem alto enquanto entoava.

Mare gilhute! – Falou sem gritar. No instante em que ele atingiu o solo uma grossa camada de gelo se formou e ele começou a deslizar como se estivesse esquiando sem a prancha, um pequeno círculo sagrado se formou na altura de seus joelhos e um caminho de gelo ia se estendendo de acordo com a vontade de Heiko, dando a ele maior mobilidade e velocidade. Em tradução ele disse: Passo álgido!

Usando o caminho feito de gelo, Heiko foi capaz não só de aumentar sua velocidade como também de passar por cima dos obstáculos. Ele não precisava investigar onde seu alvo estava, tudo que teve que fazer foi ir rumo ao local do qual as pessoas estavam fugindo.

Heiko chegou deslizando, não demorou muito para estar próximo a entrada da casa dos von Lenz, no primeiro momento ele tentou entender a situação, compreender qual o número de inimigos e então agir da forma mais racional e efetiva possível, mas quando viu parte da casa destruída e sua mãe tentando ajudar seu pai que estava com uma das pernas presas nos escombros, sua visão se tornou limitada e a preocupação o cegou um pouco. O jovem entendia que aqueles que lhe conceberam passavam bem longe de serem boas pessoas, ele mesmo havia sofrido em suas mãos, mas ainda assim o rapaz podia sentir o som de suas correntes se apertando em volta de seus membros e pescoço, ele precisava ir até eles e os salvar a todo custo. Heiko se distraiu por pouco tempo com a cena diante dele e isso quase lhe custou a vida, em um piscar de olhos uma criatura quadrúpede se aproximou dele e tentou mordê-lo, foi nesse momento que o rapaz mostrou o quão excelentes eram os seus reflexos.

O jovem desfez a oração enquanto esquivava e saltava para longe do Haidu em questão, ainda podia sentir o calor da baforada da criatura que media pouco mais de um metro e oitenta de altura, pequena para o que estava acostumado a ver, sua boca era grande com dentes protuberantes, sua cabeça lembrava a de um porco, seus chifres eram semelhantes as orelhas do suíno, o corpo era como o de um felino enorme e sua cauda estava com um ferrão de escorpião na ponta. Heiko não precisou olhar muito à sua volta para descobrir que haviam mais três como ele, se os Haidu se dividiam em espécies ou raças de alguma forma, aqueles quatro certamente pertenciam a mesma. As quatro criaturas se moviam como se estivessem caçando em grupo, tentavam cercar o jovem rapaz e Heiko se posicionava de modo a não permitir que nenhum deles ficasse atrás de si, ele tentava pensar em uma maneira de superar aquele problema e ir ajudar o casal, mas naquela situação devia estar mais preocupado em como iria sobreviver. O garoto desembainhou sua espada presa à cintura com cuidado, estava confiante de sua própria força e tinha ciência que poderia vencer aquele combate desde que os Haidu mantivessem o foco nele em vez de ir atrás dos senhor e senhora von Lenz, entretanto, para o seu azar, o homem cuja perna estava sob os escombros urrou de dor ao tentar retirar sua perna do aperto e isso chamou a atenção de todas as quatro criaturas. Os Haidu olharam para o casal e então olharam para Heiko, a seguir fizeram sons de satisfação, o rapaz entendeu o que iria acontecer e fez menção de se mover do lugar onde estava, mas três das quatro criaturas se posicionaram para impedi-lo. O quarto Haidu caminhou na direção dos pais de Heiko e se preparou para saltar sobre eles, Heiko voltou a tentar passar pelos três Haidu uma vez que começava a se desesperar, mas as criaturas apertaram ainda mais o cerco. O garoto sabia que não chegaria onde seus pais estavam a tempo, sabia também que se não combatesse com cuidado acabaria apenas morrendo em vão, o dilema de arriscar no tudo ou nada contra quatro Haidu de classe quatro e tentar salvar seus pais ou cumprir o seu dever como Cavaleiro Sagrado e decidir pelo que garantiria a sobrevivência do maior número de pessoas naquela cidade. Heiko estava indeciso, mas o Haidu estava bem decidido sobre o que queria fazer e após lançar uma última olhava para Heiko ele saltou, quanto ao rapaz, ele tomou a decisão esperada por aqueles que fizeram o seu juramento, o jovem cerrou os dentes com amargura e olhou para outro lugar.

O casal von Lenz percebeu tarde demais que tinham virado alvo, ao ver a besta em pleno ar o senhor von Lenz prontamente empurrou sua esposa para o lado na tentativa falha de tirá-la do alcance do ataque da criatura, eles gritaram e certamente lastimar devido a sua situação, até mesmo fecharam os olhos na esperança de que tudo acabasse rapidamente, mas a morte não chegou para eles. Por trás de suas pálpebras, os pais de Heiko vislumbraram um brilho e aos seus ouvidos chegou as palavras proferidas na linguagem sagrada, palavras ditas com a última voz que esperavam ouvir ali.

Sacré un viratis! – Entoou o seu salvador, sua voz soou tranquila como o crepitar do fogo na lareira.

Ao abrir os olhos o senhor von Lenz foi o primeiro a ver quem salvara sua vida. Do chão ele viu tal figura feminina de pé em sua frente, o braço ainda estava erguido e o Haidu foi reduzido a nada em um piscar de olhos. Ele jamais poderia imaginar que alguém que outrora rejeitou tinha vivido para se tornar tão poderosa que jamais se abalaria diante de uma criatura como aquela, alguém capaz de resumir a nada a existência de algo que ele julgava perigoso com apenas um golpe.

– É impressionante como até um ato altruísta vindo de vocês me deixa enjoada. – Comentou Frieda. O homem desviou o olhar.

A mulher foi para o lado do homem caído e com apenas uma mão ergueu sem dificuldade a parede que o esmagava.

– Não espere que eu vá te ajudar a se levantar daí. – Falou ela.

A senhora von Lenz se colocou de pé apressadamente e foi ajudar o marido a se arrastar para fora dali.

– Sumam de vista. – Essas foram as últimas palavras que ouviram de Frieda.

Enquanto o casal deixava o local, os Haidu restantes mediam a força da recém chegada, após verem seu companheiro ser expurgado com tanta facilidade decidiram prosseguir com mais cautela. Quanto a Frieda, lançou para seu irmão um olhar que buscava por ferimentos, mas o que encontrou foi uma aura assassina avassaladora. Heiko começou a entoar uma nova oração em voz baixa.

Asir ivy seun ocov nagi aveis, namu Baron, nano edul ni deiro dur tao klivon barove: – Proferiu ele. Segurava a espada na vertical, com a lâmina apontada para baixo, os dedos entrelaçados ao redor do cabo. – Mieruko! – Finalizou a primeira oração. Em tradução ele disse: Brisa fria sopra sobre águas invisíveis, ó Baron, me convide a adentrar em seu domínio nevado: Invernia.

Nesse momento, um círculo sagrado surgiu sob seus pés, ele começou pequeno, mas rapidamente se expandiu muito, Frieda nunca tinha ouvido falar de um círculo sagrado daquele tamanho e por estar dentro dele começou a se perguntar se deveria sair dali, mas estava curiosa demais. Além disso, não podia deixar o garoto sozinho, preferiu acreditar que ele não havia enlouquecido a ponto de invocar um poder que fosse afetá-la também. Nos primeiros segundos nada parecia mudar, os Haidu agiam com cautela, ainda não sabiam o que o humano diante deles tinha feito e sabiam que sair atacando era estupidez, era isso que diziam seus instintos.

De repente, o ambiente esfriou, estava tão frio que fumaça saia da boca e narinas de quem ali estava, mesmo Frieda foi afetada, mas não parecia estar fazendo mal algum, era como se o inverno tivesse chegado do nada. Enquanto os Haidu olhavam cuidadosamente ao redor, Heiko sumiu de vista após uma brisa soprar trazendo névoa densa ao local no qual ele estava e ele reapareceu sobre o telhado de uma casa, mais distante das criaturas, sua atitude os deixou confusos e ainda mais apreensivos, que ganho havia em recuar após lançar um ataque de efeito desconhecido? Ou melhor, ele tinha mesmo atacado? Heiko já tinha começado a entoar sua próxima oração, os Haidu tardaram a descobrir que a primeira servia apenas para potencializar o efeito da segundo, uma tática sorrateira que garantia ao Heiko uma vitória sem luta.

Ni klivon un Baron reva guil ada jiu uni serov, ulon xo taruk xu liet, surni riapon purdou eloria zei ivy ohlute? Aven ni gockij derf hajira un nano xu aven jiod peg kuo flav. – Heiko já concluía a oração ao chegar no telhado. – Imecula ni serov av gongtoin xeeima omole ni kuon vontei: – Continuou a orar. – Fwigan etolie! – Falou com serenidade e frieza, seu hálito também deixava um rastro de fumaça no ar. Em tradução ele disse: No domínio de Baron não há nada além do gelo, como é belo e letal, quem poderia fazer frente ao frio absoluto? Que a temperatura caia diante de mim e que fique sob meus pés, invoco o gelo para trazer submissão segundo a minha vontade: Reino Indolente.

O ataque foi rápido e sutil como o bote de uma serpente venenosa, em um momento os Haidu procuravam de onde viria o ataque e no outro estavam completamente paralisados em consequência do congelamento instantâneo. Mais uma vez a névoa cobriu a localização de Heiko e em um instante ele estava parado na frente de Frieda, e os Haidu? Eles se estilhaçaram, Heiko os golpeou somente uma vez e eles se desfizeram em estilhaços de gelo pelo ar. Como esperado do prodígio que até mesmo chamou atenção daquele que agora é o rei.

– Bom... – Começou ele. – Agora você sabe como o palácio foi tomado tão rapidamente e com poucas baixas. – Lá estava seu sorriso ensaiado e sua mão coçando a nuca.

– Sabe que não precisa mostrar essa expressão para mim, não sabe? – Inquiriu olhando fundo nos olhos dele.

Heiko ficou parado em silêncio, mas não por muito tempo.

– Terá que me desculpar. – Agora sua face transmitia um misto de frieza e perversidade. – Foi a força do hábito.

– Aquilo te deixou tão zangado assim? – Perguntou Frieda.

– Na verdade eu não gosto que me usem para entretenimento próprio. – Respondeu. – Aquilo me deixou um pouco irritado. – Falou com uma tranquilidade destoante quando comparada a cara que fazia.

– De todo modo... – Frieda estava prestes a falar que haviam mais inimigos, mas foi interrompida pois teve que saltar para longe de onde estava e evitar o ataque de uma criatura bípede.

– Aí está ele. – Falou Heiko ao aterrissar em outro lugar.

– Então você já sabia, foi por isso que não desfez o efeito da primeira oração? – A pergunta era retórica, o ponto é que o ambiente ainda estava frio, uma espécie de zona que servia para maximizar o efeito das demais orações entoadas por Heiko. – Quantos são?

– Pelas minhas contas restam seis. – Respondeu. – Pode usar fogo à vontade, você não será afetada por Mieruko e... – Ele fez uma pausa bem breve. – Na verdade, estamos em apenas dois, teremos que nos separar.

– Tem certeza? Esse Haidu certamente é de classe dois. – Falou.

– Vai ficar tudo bem se ele me enfrentar no um contra um, afinal eu sou forte. – Disse o Cavaleiro Sagrado, suas palavras não soaram prepotentes ou orgulhosas, era como se ele estivesse expondo um fato óbvio. Frieda não replicou, ainda não tinha lutado ao lado de Heiko o suficiente para compreender a extensão de seu poder e habilidade, mas sentia que seus olhos não estavam fitando alguém fraco.

O Haidu percebeu quando quatro dos seus aliados simplesmente desapareceram rápido demais, porém ele não estava presente para saber se haviam sido derrotados por os dois em conjunto ou se apenas um daqueles humanos os exterminou sozinho, o que ele sabia era que nenhum dos dois parecia desgastado e que certamente não demandou muito esforço para aniquilar quatro Haidu de classe quatro. Eles não eram fracos, contudo, para a criatura humanos sempre seriam humanos independente se eram um pouco mais fortes que o normal, se era contra um humano que estava lutando então certamente sairia vitorioso, um orgulho cegante e senso de superioridade prejudicial que era inerente a raça.

– Eu enfrentarei esse e você irá para o próximo, se outro surgir aqui e a luta deixar de ser um contra um eu recuarei e irei para junto de você. – Disse Heiko. – Acredito que já tenham mandado um pedido de ajuda para o posto mais próximo, nossa missão é segurá-los e garantir que o máximo de pessoas sobreviva. – Expôs. – Evite riscos desnecessários. – Falou com firmeza e seriedade. – Agora vá!

Frieda não contestou, lançou para Heiko uma última olhada antes de sair pulando de casa em casa, ela não poderia negar que estava preocupada e no fundo temia perder mais alguém, porém Heiko não era fraco ao ponto de perder para uma criatura como aquela e lhe disse que recuaria para junto dela se algo acontecesse. A mulher não sentiu nenhum temor quanto ao Haidu, é provável que não sentiria mesmo se ele fosse de classe um, quando comparado ao terror que sentiu frente as Irmãs infernais uma situação como aquela era um passeio em um bosque florido.


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Gostaram do capítulo?   O que será que vem por aí? Estaria Wanderfalke rumando para seus capitulos finais ou Frieda ainda viverá mais aventuras? 

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