Capítulo 86 - Voltaram?
✨▫️ Brunna Gonçalves ▫️✨
- Aceito voltar com você - Deixei o contrato cair no chão e pulei nos seus braços e nos beijamos no meio da sala - Eu te amo tanto - Falei em meio ao choro - Tanto
- Eu também amor, eu também - Ela também estava chorando
- Então a sua resposta é não? - Perguntou o diretor, desci do colo da Ludmilla
- Não, eu vou voltar com a minha esposa - Selei nossos lábios
- Ludmilla, é bom te ver - Os dois se cumprimentaram
- É bom te ver também. Depois a gente conversa mais, agora eu só quero um tempo com a minha mulher - Beijou minha testa - Vamos?
- Vamos
Sai com ela da empresa e seguimos até o meu apartamento, entramos aos beijos, ela me virou de costas e distribuiu beijos pelo meu ombro
- Ludmilla, agora eu preciso que você me diga com todas as letras - Me virei ficando de frente para ela novamente, abracei seu pescoço com os braços - Agora é de verdade? Por duas vezes pensei que era de verdade e não era
- Amore, eu vim pra cá atrás de você, tive muito tempo pra pensar em tudo, eu tenho certeza do que eu quero e o que eu quero é você
Voltamos a nos beijar com mais rapidez, tirei o seu blazer e sua camisa social, as mãos dela passava pelo meu corpo lentamente me fazendo ficar ainda mais molhada, puxou minha cintura indo de encontro a ela, senti seu pênis duro por cima da calça, seus beijos foram para o meu pescoço onde chupou e lambeu. Joguei minha cabeça pra trás enquanto ela chupava a minha orelha, foi andando pra frente e eu para trás até chegar no quarto. Me deitou na cama me despiu lentamente e passou a beijar meu corpo, segurei seu cabelo e puxei fazendo ela me beijar novamente, senti sua ereção por cima da minha intimidade nua, apertei meus lábios com força e gemi. Ludmilla massageava meus seios enquanto beijava meu maxilar
Coloquei a mão na sua calça ela entendeu o recado e tirou a calça, vi sua cueca branca com um enorme volume, toquei e senti que ela estava dura, voltamos a nos beijar enquanto eu massageava seu pênis. Tirou a cueca, olhei para seu pênis e mordi os lábios, ela desenrolou um preservativo no seu membro, voltou a me beijar e foi entrando devagar dentro de mim. Afundei as unhas na sua nuca assim que seu pênis me atingiu fundo, ela me olhou com aquela imensidão castanha e disse
- Eu amo você - Meu coração acelerou naquele momento
- Eu também te amo - Uni nossas testas e ela passou a me penetrar lentamente
Apertei os dedos no lençol enquanto gemia manhoso, apertei seu cabelo, voltei a beija-la enquanto ela não parava de me penetrar agora com mais rapidez, quando ela atingiu meu ponto mais sensível soltei seus lábios joguei a cabeça pra trás gemendo alto, ela aproveitou isso para lamber toda a extensão do meu pescoço até chegar na minha boca onde enfiou sua língua. Se abaixou para chupar meus seios, afundei as unhas e desci pelas suas costas, Ludmilla gemeu no meu ouvido e passou a me penetrar com mais rapidez me fazendo revirar os olhos
- Ludmilla...Isso, mais rápido - Fez o que eu pedi, cruzei as minhas pernas nas suas costas, mais algumas investidas e gozamos ao mesmo tempo, nos beijamos novamente
- Senti sua falta - Ela disse olhando nos meus olhos me fazendo sorrir de orelha a orelha
- Também senti, esses 3 meses aqui não conseguia parar de pensar no quanto eu queria ver seus olhos novamente - Ela beijou minha testa - Agora é de verdade?
- Agora é pra sempre
Voltei para o Estados Unidos e passei a noite fazendo amor com a Ludmilla, no dia seguinte acordei antes dela, fui até a cozinha para preparar o café da manhã. Daiane estava na cozinha e assim que me viu deixou o copo cair no chão
- Puta que pariu, você aqui. Isso que dizer que...
- Ludmilla e eu voltamos - Completei sua frase, ela veio até mim e me abraçou apertado
- Obrigada, obrigada, obrigada, não aguentava mais a Ludmilla choramingando no meu ouvido
- Nossa Daiane, pensei que você fosse minha amiga - Ludmilla apareceu na cozinha de cueca e com uma carinha fofa de sono, fui até ela beijei seus lábios e a abracei apertado, fechei meus olhos sentindo o cheiro de quem tanto senti a falta
- Eu sou sua amiga mas não tava aguentando mais, vem cá me dá um abraço - Me afastei para as duas se abraçarem
- Estou muito feliz - Disse Ludmilla. - Ela está de volta, minha esposa está de volta, agora verdadeiramente e sem nenhuma mentira, agora é pra sempre - Disse enquanto olhava pra mim - Vieni qui amore mio - Ludmilla me chamou e fui até ela - Questo qui simboleggia il nostro matrimonio, la nostra resa di corpo e anima l'uno all'altro. Ti amo, ti voglio per sempre, voglio augurarti fino a 90 anni. Sei tornata per essere mia moglie (Isso aqui simboliza nosso casamento, nossa entrega de corpo e alma um ao outro. Eu te amo, quero você para sempre, quero te desejar até 90 anos. Voce voltou para ser minha esposa) - Colocou o anel de volta no meu dedo, peguei o que estava na sua mão e coloquei no seu dedo
- O dia mais feliz da minha vida, hoje me caso novamente com você agora de coração limpo, sem mentiras sem enganações, vou me casar verdadeiramente, sem nenhum segredo. Você sabe tudo de mim agora, esse é o melhor dia da minha vida - Nos beijamos novamente e Daiane bateu palmas
- Isso merece uma comemoração, champanhe! - Daiane foi buscar o champanhe, enquanto isso trocava beijos e juras de amor com a agora minha esposa ou como ela prefere chamar "Donna". Daiane voltou com o Champanhe e nos serviu - Aqui se inicia um novo ciclo, hoje vocês duas se casam e agora é verdadeiramente - Tomamos um gole de champanhe
- Champanhe as 6 da manhã, pode isso, Donna? - Sorri e lhe dei um selinho
- Hoje pode, hoje deve - Ela me abraçou por trás e beijou meu ombro
- Sério, estou muito feliz por vocês, eu torci tanto pra voltarem. Brunna, quando eu soube da verdade quis matar você e o Gustavo, mas você me mostrou que estava realmente arrependida e que não faria de novo, você se apaixonou pela Ludmilla e a partir desse momento o plano acabou pra você, você a ama assim como ela te ama, felicidades pra vocês duas - Levantou a taça e tomou um gole
- Felicidades a você também Daiane, Ludmilla me contou que você e Fernanda voltaram
- Sim, nós voltamos e não poderíamos estar melhor, estamos planejando ter um filho
- Que maravilha, Day - Disse empolgada
- Vai ter que puxar a Fernanda porque se puxar você coitada da criança
- Vai se foder Ludmilla, vai - Ela gargalhou atrás de mim - Estraga prazeres
- Vamos tomar café - Disse Ludmilla
- Amor, eu preciso fazer uma coisa antes, vai tomando eu já me sento com vocês - Fui até a sala e liguei para Harry
- Harry, preciso que você venha até o apartamento da Ludmilla
- Eu? No apartamento da Ludmilla? Depois do que ela fez comigo? Não vou
- Harry, eu preciso conversar com você, venha por mim, por favor
- Você é uma chantagista, ok estou indo, mas por você, ela me tratou super mal da última vez tanto que me mandou embora
- Estou esperando você - Desliguei a ligação e fui até a cozinha
- E aí ela.....Oi, amore - Ludmilla falou assim que eu entrei
- E aí ela o quê, Ludmilla?
- Nada não, coisa boba - Cruzei os braços e olhei séria pra ela
- Me fala agora
- É coisa boba
- É coisa boba mas quero saber! - Fui mais firme, estava brava, ela não quer me contar, tem haver com mulher
- A minha vizinha, ela me chamou pra tomar café na casa dela um dia desses
- E você foi?
- Fui
- É o que! - Dei um passo pra frente e ela deu um pra trás - Conta essa história direito, Ludmilla!
- Calma, Brunna. - Disse Daiane.
- Calma nada! Ela saiu com outra mulher, como quer que eu tenha calma?! - Ela tomou um gole do champanhe e não disse mais nada - Minha conversa é com você! - Falei apontando o dedo pra ela - Vai, fala! - Essa vizinha mora no apartamento de frente para o nosso, sempre dá mole pra Ludmilla, ela não percebe, se faz de besta mas eu não, sou muito esperta, peguei o olhar dela em cima da minha esposa, ela se mudou poucos dias antes de eu ir embora, pediu para Ludmilla ajudar na mudança, mesmo eu dizendo não ela foi e ajudou, naquele dia nós tivemos uma briga, ela até foi dormi no sofá porque expulsei ela do quarto
- Ela me pediu açúcar, disse que queria preparar café, me chamou pra tomar café, eu aceitei, estava vindo um cheiro tão bom da sua casa
- Ela não tem dinheiro pra comprar açúcar não?
- Já era tarde, passava das 23:00
- Então ela veio aqui para te pedir açúcar as 23:00, quem toma café nesse horário?!
- Não sei, ela toma, eu tomei um pouco com ela enquanto a gente...- Me aproximei e ela se afastou
- Vamos continue, o que vocês fizeram as 23:00 na casa dela - Meu corpo começou a esquentar por conta da raiva que estava sentindo
- Será que você pode ir pra trás?
- Não! Eu não posso - Suas costas chocaram contra a parede - Fala logo o que vocês fizeram
- Conversamos só isso, apenas isso, foi a única coisa que aconteceu, eu ainda estava muito atordoada com a nossa separação, não tinha cabeça pra nada, só falava de você pra ela porque a única coisa que se passava na minha cabeça era você e o quanto sentia a sua falta
- Mandou bem, Oliveira - Disse Daiane.
- Eu acho bom só isso ter acontecido, se eu souber que algo a mais aconteceu você vai se ver comigo, e posso garantir não vai querer ver essa minha versão - Segurei seu rosto com força e puxei pra frente fazendo ficar perto do meu rosto - Fica longe dessa vadia, você está me ouvir? Está me ouvindo Ludmilla?! - Ela balançou a cabeça freneticamente e me olhou assustada
Me afastei dela e peguei uma maçã, as duas me olhavam estranho
- O que foi? Essa conversa me deu fome
A campainha tocou e Daiane foi atender
- Harry! - Fui até ele e o abracei apertado - Que bom que veio
- Prometi que vinha, não iria te deixar esperando igual uma idiota, e por falar em idiota - Olhou para Ludmilla de cima abaixo com uma sombrancelha levantada
- Está querendo me dizer alguma coisa, Sr Steve? E aliás o que faz aqui?
- Eu chamei, Amor. Harry, a Ludmilla tem algo a lhe pedir
- O que? - Fui até ela, fiquei nas pontas dos pés para falar baixo no seu ouvido
- Pedir desculpas
- Não tenho o porquê pedir desculpas, não fiz nada de errado
- Você demitiu ele sem motivos
- Teve sim, eu tive os meus motivos
- Peça desculpas, anda
- Che diavolo. (Que diabos). - Revirou os olhos
- Eu entendi o que você disse. Vamos
- Harry, Scusa per averti mandato via, vorrei che tornassi, mi fido molto di te
- Eu não entendi nada - Disse Harry
- Ela pediu desculpas por ter te mandado embora e gostaria que você voltasse a trabalhar aqui
- Vou pensar - Cruzou os braços e balançou o cabelo
- Volta, foi difícil convencer ela
- Eu volto, mas que fique claro que vai ter que se desculpar muito, isso ainda não me convenceu - Foi até Ludmilla e a abraçou - Eu volto, Deusa
- Menos Harry, menos. Amore mio, vamos para o quarto, preciso conversar com você
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