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Capítulo 81 - Reconciliação?

⚡▫️Ludmilla Oliveira ▫️⚡


Daiane me levou para aquela tal balada famosa, disse que iria sair pegando todas as mulheres, mas até agora só está bebendo e observando tudo feito um segurança, três garotas já vieram falar com ela que deu fora em todas 

- Não disse que iria sair pegando geral? - Perguntei 

- A festa só está começando, acabamos de chegar, ainda não vi ninguém do meu tipo, apenas 

- Sei...- Acontece que ela é louca pela Fernanda
e não consegue ficar com ninguém - Daiane, você...- Parei de falar quando meus olhos pousaram naquela mulher que conheço muito bem, pisquei várias vezes sem acreditar naquilo, Brunna estava ali na minha frente, parece que alguém seguiu em frente bem rápido, antes mesmo de assinar o divórcio, pelo o que eu saiba ainda está casada comigo no papel - Olha quem está ali - Daiane olhou 

- Ludmilla, deixa ela, não vai arrumar confusão

- O que ela está fazendo aqui? Não nos divorciamos ainda e ela já está aqui em uma balada? Eu preciso tirar isso a limpo - Daiane tentou segurar meu braço mas não conseguiu - Fernanda, a Daiane me falou que você mentiu sobre tudo, nunca ficou fora de casa, então você é uma mentirosa.  

- Eu não sou mentirosa! Daiane, você ficou fora de casa sim! E até dormiu fora 

- Fernanda, eu já te expliquei o porquê

- Quer saber, não quero te ouvir, é isso mesmo não quero te ouvir - Ela saiu e Daiane foi atrás

- Isso foi bem errado - Brunna comentou, me sentei ao lado dela e pedi um dry martini - A Daiane não falou nada disso, você jogou uma contra outra 

- Acho que na posição que você está não tem que dizer o que é certo e errado - Ela revirou os olhos - E ainda é debochada 

- Vai falar o que? Que sou uma vagabunda? Muda o disco, que tal vadia? É uma palavra nova, vagabunda já me encheu - Falou magoada - Eu só quero ficar em paz, só quero tomar esse drink e esquecer de tudo

- De mim? 

- Não da pra esquecer, mas dá pra não lembrar por alguns minutos ou horas então eu gostaria de ficar sozinha 

- Não foi ruim o que eu fiz, elas vão acabar transando no carro depois da briga

- O Miguel disse que você deu um soco nele, não tinha esse direito

- Eu já queria isso a muito tempo. Você deve ter me traído com ele também

- Não te trai com ele 

- Mas me traiu, é isso o que importa

- Então é isso que importa pra você? A minha traição? E as nossas alegrias? E os nossos dias felizes? As nossas noites de amor? Nada agora conta? Só o meu erro? Quer saber, não vou ficar mais aqui, eu sabia que era um erro - Tentou sair mas segurei seu braço fazendo seu corpo chocar com o meu, olhei no fundo dos seus olhos e depois para a sua boca, me segurei ao máximo mas não consegui, a vontade de beijar a boca dela foi mais forte então beijei

Era um beijo tão bom e intenso, com tanta saudade e vontade, no meio de uma balada barulhenta com várias pessoas em volta mas parecia que só havia nós duas ali. Segurei sua mão e sai dali com ela, entramos no meu carro e segui para a casa dos meus pais que era mais perto da balada. Entramos aos beijos em casa, ela tirou a minha jaqueta que caiu no chão e a minha regata, peguei ela no colo e levei para o meu quarto, deixei ela deitada na cama enquanto meus lábios estavam colados nos dela, não conseguia me afastar, era como se algo me puxasse, e esse algo é mais forte que qualquer outra coisa 

- Senti tanto a sua falta, falta de cada detalhe de você - Passei a beijar seu corpo nu - Eu te amo - Falei olhando nos seus olhos - Eu amo tanto, tanto você - Coloquei uma mecha do seu cabelo para trás da orelha 

- Eu também - Ela estava chorando - Amo você - Me beijou, o gosto era salgado por conta das lágrimas, passei meu pênis pela sua intimidade antes de entrar bem devagar dentro dela, gemi junto com ela quando estava completa dentro dela - Eu senti tanto a sua falta - Falou olhando nos meus olhos enquanto eu entrava e saia de dentro dela devagar enquanto suas paredes internas esmagava eu pênis - Tanto, tanto - Cravou as unhas nas minhas costas
 
- Eu quero você de volta - Beijei seus lábios - Você é minha mulher, quero que volte a ser a minha mulher - Estoquei com força dentro dela, Brunna gemeu arqueou as costas e mordeu os lábios,voltou a me olhar abraçou meu pescoço e me beijou intensamente

Uni nossas testas apoiei as mãos no colchão enquanto metia lentamente

- Eu te amo - Falei como um sussurro

- Eu também te amo - Gozamos conectadas ao mesmo tempo 

Sai de dentro da Brunna e abracei ela de costas, beijei sua nuca e suas costas

- Eu amo você - Falei a frase que sempre falava pra ela, a maior verdade que já tive na vida 

- Eu também amo você

  ✨▫️Brunna Gonçalves▫️✨

Acordei e sorri imensamente por conta da minha noite de amor com a Ludmilla , dormimos abraçadas como antes, foi tão bom. Ludmilla estava sentada na cama pensativa, abracei ela e beijei seu ombro 

- Me dá uma carona até a casa da Patrícia? Vou pegar minhas coisas e levar para o seu apartamento

- E quem te disse que vai voltar pra lá? 

- Você disse, ontem a noite

- Mudei de ideia, pode ir embora - Se levantou 

- Como é? 

- Pode ir embora, você não vai voltar para o meu apartamento - Foi um banho de água fria 

- Você está falando sério? - Perguntei com um fio de esperança que ainda restava em mim

- Quer que eu fale pela terceira vez? - Ela não precisou dizer mais nada, passei a me vestir enquanto chorava, sai do quarto dela e no corredor acabei cruzando com Silvana.

- O que aconteceu? - Estava chorando, não conseguia me controlar, as lágrimas caíram e caiam com muita rapidez - Calma - Me abraçou - Vem cá - Me levou até a cozinha e me sentei na mesa - Vou te dar um suco de maracujá - Me entregou um copo de suco 

- Eu pensei que iria voltar com a sua filha, estava errada, ela não me quer mais, nós transamos ontem e hoje ela me mandou embora. Eu me sinto tão suja...Parece que sou uma prostituta, ela transou comigo e depois me mandou embora

- A Ludmilla não deveria ter feito isso, você não merece isso, a minha vontade é de dar uns tapas na sua bunda e dizer que isso é errado. Eu vou conversar com ela

- Não, não fale com ela, não quero que vocês briguem 

- Ela precisa ouvir, isso foi errado, não deve te usar e jogar fora, você não é um trapo velho

   ⚡▫️Ludmilla Oliveira ▫️⚡

Passei pela cozinha e minha mãe estava ali 

- Oi mãe, tchau mãe 

- Nada disso mocinha, vem aqui agora 

- Mãe, eu tô atrasada, preciso ir trabalhar - Ela veio até mim e puxou minha orelha e me levou até a mesa onde me sentei 

- Que história é essa de prometer o que não vai cumprir? 

- A Brunna  já veio choramingar pra você - Recebi um tapa no ombro - Aí mãe, isso doeu

- Olha aqui pra mim - Olhei - Desde quando trata uma mulher como um trapo velho? 

- Ela me traiu 

- Isso não lhe dá o direto de fazer aquilo, prometer que vai voltar pra ela, iludir a pobre moça, da pra ver nos seus olhos o quanto ela está sofrendo 

- Ontem eu prometi que a gente iria voltar, mas eu parei pra pensar e vi que ela não merece uma segunda chance, não passa de uma mentirosa e que vai acabar me enganando de novo

- A tratou como uma garota de programa

- Claro que não, a gente transou, eu queria muito voltar com ela, mas parei pra pensar em tudo e não tem como voltar pra ela 

- Ela acha que você a tratou assim, te ensinei como tratar as mulheres. Docinho, não me dá esse desgosto

- Mãe, não foi a minha intenção 

- Não importa a intenção, importa é o que ela sentiu, se sentiu usada, concerte isso, eu te ensinei elegância, use ela 

- Ok, eu vou ir pedir desculpas pra ela 

Sai de casa e antes de ir para a empresa fui até a casa da Patrícia onde Brunna estava e quem me atendeu foi o Miguel, fechei meu punho com força. O que esse cara está fazendo aqui?

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