Capítulo 47 - Você ficou com ela?
✨▫️Brunna Gonçalves ▫️✨
Austin ainda estava ali na minha frente me impedindo de sair mesmo dizendo que queria que ele abrisse a porta.
- Vamos! Abra logo essa porta! Abra agora - Exigi com a voz mais alta, estava com medo do que poderia acontecer.
- Eu vou abrir, mas pra isso eu quero um beijo, um beijo bem gostoso dessa sua boca gostosa de latina, a Ludmilla deve adorar quando você chupa o pau dela com esses lábios grossos, mas por agora eu só quero um beijo. A Ludmilla não vai desconfiar de nada, está lendo o jornal e tomando Merlot, ela sai de órbita enquanto faz isso, nunca reparou? Vai falar que não acha sexy me ver com essa roupa de piloto, já saí com várias mulheres que me fez usar isso fora do horário de trabalho - As palavras dele estava fazendo o meu estômago embrulhar - Vem cá - Ele se aproximou foi quando dei um joelhada no meio das pernas dele e sai correndo dali, assim que vi a Ludmilla no meu campo de visão foi um alívio, ela estava concentrada lendo o jornal. Me sentei ao lado dela bem devagar para não atrapalhar ela, assim que Ludmilla terminou de ler me tirou dos meus pensamentos.
- Bru? - Olhei para ela que tirou o óculos e colocou em cima do jornal - Está no mundo da lua? Pensando em que? - Só conseguia pensar em "Será que conto para ela, eles são tão amigos, será que vai acreditar em mim?"
- Nada demais, só parei no tempo por alguns segundos.
- Sra. Oliveira. - Austin se fez presente - Pousamos.
- Obrigada, Austin. O que houve com a sua perna?
- É apenas uma câimbra - Me olhou com raiva.
- Engraçado, quando estou com isso não consigo nem andar - Se levantou - Vamos, Amor - Estendeu a mão para mim que peguei e me levantei - Antes de ir precisa usar isso aqui - Tirou uma venda do bolso - É para ser uma surpresa - Se colocou atrás de mim para tapar meus olhos, a última coisa que vi foi o semblante de raiva do Austin.
Ludmilla foi me guiando até o lugar que não fazia ideia de onde seria, após sair do táxi ainda olhos de fechados andei alguns minutos, dava para ver que tinha bastante subida na nossa caminhada, mas ainda não faço ideia de onde é.
- Nós chegamos - Ludmilla falou perto do meu ouvido com aquela voz rouca deliciosa. Tirou o pano dos meus olhos me dando uma vista linda de...- Roma - Era uma casa que ficava no alto dando uma belíssima visão ainda mais agora em que o sol está se pondo - Não chegamos em uma hora boa - Me abraçou por trás e beijou meu ombro - Você tinha que ver essa vista de manhã, vai ser a coisa mais linda que verá em toda a sua vida.
- Você acha que essa não é uma hora boa? Olha só essa vista Ludmilla, é tudo tão lindo - Meus olhos estavam lacrimejando.
- Ei, o que foi? Está chorando? - Ficou de frente pra mim e limpou minhas lágrimas.
- É que é tudo tão lindo, eu gostei tanto que não tem como se emocionar. Obrigada por me proporcionar isso, eu adorei.
- Eu que devo lhe agradecer por me fazer finalmente sentir paz, você é a minha paz, meu ponto de calmaria. Eu amo você, e a sua felicidade é a minha felicidade. Vem comigo, vou te mostrar a casa - Me levou para conhecer o resto da casa - E aqui é a cozinha.
- É linda, os móveis são pretos.
- Eu tenho uma adoração por pretos, quis que a cozinha tivesse móveis pretos, o arquiteto até quis me fazer mudar de ideia mas ninguém me faz mudar de ideia, quando eu colocou algo na cabeça ninguém tira. Venho pra cá quando quero me livrar de tudo, de trabalho e problemas, aqui é o meu local de paz, sento na varanda observo o sol se por enquanto tomo um bom expresso romano que irei te mostrar, é o melhor do mundo, você vai experimentar aqui. Ninguém sabe que eu tenho essa casa além de agora você, nem a Daiane que é a a minha amiga mais íntima e nem os meus pais, aqui é o lugar onde eu me escondo também deles - Rimos.
- Se esconderia de mim?
- Depende, você vai continuar gostando de chá? - Assenti e ela fez um semblante de nojo - Então sim.
- Ludmilla!
- Tô brincando, não irei me esconder de você - Veio até mim beijou meu pescoço e lábios - Por que me esconderia? Você é a melhor companhia que poderia ter.
- Aqui é seu esconderijo, só você sabe então por que me mostrou?.
- Por que você quero compartilhar tudo da minha vida com você, você é especial, quero mostrar todas as outras coisas especial pra mim a você, quero que você saiba tudo da minha vida, eu também tenho uma caverna na Turquia - Abri a boca chocada e ela riu - É, uma caverna mesmo.
- Como que?...Pensei que só os animais viviam em cavernas.
- Não Amor, existe cavernas na Turquia, mas não é pra dormir no chão com uma fogueira fazendo iluminar o lugar, é como se fosse uma casa, tem cama, banheira, sauna, cozinha.
- Sauna? - Abri a boca outra vez.
- Sim, tem tudo isso e é bem grande, vou te levar pra conhecer, você vai adorar, quero te levar pra muitos lugares, você vai conhecer o mundo, quero te proporcionar isso.
- Não precisa fazer isso, não precisa gastar dinheiro comigo - Antes eu queria me favorecer com esse namoro com a Ludmilla, mas agora dinheiro não me importa mais, não quero que ela se sinta obrigada a fazer essas coisas comigo, não penso da mesma forma que antes, me apaixonei por ela.
- Eu quero fazer isso, quero viajar com você, te mostrar tudo que eu conheço e até não conhecer, quero que se divirta, se eu posso te proporcionar isso eu irei. Como esse lugar aqui que é importante pra mim assim como você - Meu estômago roncou.
- Droga, estraguei o romance - Ludmilla jogou a cabeça pra trás rindo.
- Bru, só você mesmo para me fazer rir tanto assim. Vamos comer alguma coisa - Passou a abrir os armários - Esqueci que não tinha nada aqui, tenho que fazer compras - Fomos até um mercado próximo da sua casa, estava na fila com a Ludmilla para pagar pelas comprar quando uma mulher se aproximou, ela era loira alta e tinha grandes seios.
- Tu qui? è molto tempo che non ci si vede. (Você aqui? muito tempo sem te ver) - Falou em Italiano e não entendi absolutamente nada.
- Giovanna, quanto è bello vederti(Giovanna, que bom te ver) - Elas se abraçaram, Ludmilla estava sorrindo como a mulher também, para que um decote tão grande assim? Ela praticamente está obrigando Ludmilla a olhar empinando os seios para cima.
- Cosa stai facendo negli Stati Uniti? (O que você está fazendo nos estados Unidos? ) - Essa fila não anda não? Para essas duas parar com esse papinho? Não estou gostando do sorrisinho que Ludmilla está dando.
- Lavoro, lavoro, lavoro e ancora lavoro, non ho tempo per niente, anche per venire qui ho bisogno di una pausa, il lavoro sta iniziando a farmi impazzire (Trabalho, trabalho, trabalho e mais trabalho, não tenho tempo para nada, até para vir aqui preciso de uma folga, o trabalho está começando a me enlouquecer). - Ela riu, riu tão alto, precisa rir tanto assim? E afinal do que elas estão falando? - Giovanna, questa sono Brunna, la mia ragazza. (Giovanna, esta é a Brunna, minha namorada). - O sorriso da mulher morreu na hora, o que Ludmilla disse para isso acontecer? - Bru, eu disse que você é minha namorada.
- Piacere di conoscerti, Brunna. (Prazer em conhecê-la, Brunna).
- Bru, ela disse que é bom te conhecer - Ela disse isso? A cara dela diz exatamente o contrário.
- Quando possiamo vederci? Non sto facendo niente oggi. Nel mio appartamento o nel tuo?(Quando podemos nos encontrar? Não estou fazendo nada hoje. No meu apartamento ou no seu?).
- Trascorrerò il mio intero viaggio qui con la mia ragazza, non funzionerà. (Vou passar a viagem inteira aqui com a minha namorada, não vai dar certo).
- Spero un altro giorno che non venga con te. Ci vediamo, Ludmilla. (Espero que outro dia ela não venha com você. Até mais, Ludmilla). - Susurrou o nome dela, ela susurrou o nome dela, vadia! A minha vontade é de arrancar todos os fios oxigenados do cabelo dela, ela deu em cima da Ludmilla, não posso entender nada de Itáliano, mas sei que ela deu em cima.
Não falei mais nada com a Ludmilla, ela até tentou falar comigo mas as minhas respostas sempre foram "Sim e não" Sendo o mais breve possível. Já estava dentro do carro com ela indo de volta para casa.
- Que bico é esse? - Ela perguntou tirando os olhos brevemente da estrada para me olhar.
- Nada.
- Che bugia. Como nada? Você não iria ficar com esse bico por nada, te conheço, me diz o que aconteceu, Amore.
- Nada Ludmilla, eu já disse.
- Primeiro que você nem me chama de Ludmilla a não ser que esteja brava comigo.
- É aquela vadia.
- Que vadia?
- A vadia daquela garota do mercado, não se faça de besta, acha que eu não sei que ela estava dando em cima de você na cara dura na minha frente! Não sou tonta, Ludmilla.
- Eu não disse isso e não neguei que ela deu em cima de mim.
- Então você assume né? Tem a cara de pau - Revirei os olhos.
- Não há motivo para estar brava comigo, eu não fiz nada.
- Não fez nada mesmo, não fez nada para impedir.
- Como eu posso impedir algo assim? - Falou calma, estou ficando com raiva disso, estou nervosa querendo matar um e ela falando com calma - Eu apresentei você como a minha namorada, e ela até me chamou para ir no apartamento dela.
- O que?! - Gritei dando um susto nela que deu um pulinho no banco.
- Calma, eu falei que não iria, falei que iria passar viagem toda com você, eu dei um fora nela, juro que dei - Olhei para ela - O que foi? É sério, não acredita em mim?.
- Acredito - Estava olhando nos meus olhos, sei que estava falando a verdade, eu via isso na sua imensidão castanha. - Você já ficou com ela?
- Sim, já fiquei com a Giovanna.
- Não acredito nisso!
- Amore, se você for ficar com raiva a cada vez que cruzar com uma mulher que eu já fiquei você vai ficar velha bem rápido, dizem que cara fechada deixa a pessoa velha mais rápido.
- Não estou vendo graça nisso.
- Amore, para com isso vai - Parou o carro se aproximou e beijou minha bochecha e pescoço - Você é a minha namorada, se eu quisesse ficar com ela por que então pedi você em namoro? Não seria melhor ficar solteira? Eu não quero ela, você é única, eu ainda não deixei claro? voglio solo te(Eu quero apenas você). - Me deu um selinho demorado - Vamos entrar, já perdi. as contas de quantas vezes o seu estômago roncou.
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