Capítulo 30 - Assalto mal pensado
✨▫️Brunna Gonçalves ▫️✨
- O Jaguar XE é o sedã esportivo mais avançado, eficiente e refinado já produzido pela Jaguar - Olhou para Ludmilla que olhava atentamente o que ele falava enquanto bebia o seu champanhe - O All Surface Progress Control (ASPC) da Jaguar é um controle de cruzeiro de baixa velocidade que ajuda a manter uma velocidade constante em situações de baixa tração. Os sofisticados sistemas de suspensão dianteira e traseira do XE ampliam sua capacidade dinâmica. A Suspensão Esportiva passiva tem molas mais rígidas e um ajuste exclusivo da assistência da direção, contribuindo para a condução ágil do XE. Por favor Srta, entre - Abriu a porta e entrei,e sentei no banco macio e foi como sentar nas nuvens, tão leve e confortável, coloquei a mão no volante sentindo o couro macio - Personalize as características de direção de acordo com suas preferências. O sistema opcional Configurable Dynamics permite que você ajuste o peso da direção, o mapeamento da transmissão e a resposta do acelerador - Seja acelerando numa rodovia, fazendo curvas sinuosas ou rodando dentro da cidade, o Adaptive Dynamics é um opcional que modifica as respostas do XE para corresponder às condições e ao seu estilo de direção. Os amortecedores são ajustados constantemente pelo sistema para oferecer o melhor equilíbrio entre estabilidade e conforto em todos os momentos - É realmente muito confortável, esse carro é como um sonho, e o vermelho impactante da sua cor é tão lindo - Escolha o melhor estilo de condução para você com o JaguarDrive Control, que oferece os modos Conforto, ECO, Dinâmico e Chuva/Gelo/Neve. A Direção com Assistência Elétrica (EPAS) oferece controle, feedback e respostas excepcionais, com precisão em alta velocidade e assistência ampla durante manobras lentas - Sai do carro fechando a porta devagar e o carro avisou que a porta estava fechada, me assustei e dei um pulo para trás.
- Calma, Senhorita - Ludmilla falou enquanto ria e me abraçou - É apenas o sistema inteligente, mas pode desligar se quiser, ele avisa tudo, quando o motor está ruim, quando precisa trocar o óleo, quando está acabando o combustível, ele localiza um possível acidente em uma rodovia te levando para uma outra que leva para o mesmo caminho e não tem problema nela, avisa quando vai chover, avisa as ruas mais perigosas quando estiver chovendo ou nevando, e também avisa quando a porta estiver fechada corretamente. Sei disso porque esse aqui - Foi até o carro olhou admirada e passou a mão - É o meu filho, desenhei ele quando tinha 10 anos e era uma criança sonhadora, sonhava com carros e tenho até hoje uma miniatura dele no meu quarto, e quando fiz 18 anos desenhei toda parte interior dele, já que com 10 anos eu havia desenhado só a parte exterior, e mais outros desenhei mas esse aqui foi o meu primeiro filho, nunca irei me esquecer do dia em que estava sentada em baixo de uma árvore, da árvore de sempre que fazia minhas ideias fluírem.
- Você desenhou ele todo?
- Sim, com 18 anos, a ideia do carro surgiu com 10.
- 10 anos? Você era uma criança.
- Uma criança que ia para a escola afim de desenhar carros, meu pai foi chamado tantas vezes a escola - Ela riu e eu também - Lembro até hoje do que a professora falava "Mi dici se tua figlia ha qualche problema?" Que é "Sua filha tem algum problema?" E com 18 já estava na faculdade, e não perdi a mania de desenhar carros, e acabei terminando esse carro desenhando toda a parte de dentro, meu pai colocou nele as tecnologias mais avançadas, vendeu muito na época e ainda vende, estava na Itália, meu pai havia terminado o carro quando eu fiz 19 anos, era dia 27 de julho quando ele me ligou e disse "Estou orgulhosa de você filha" Foi o melhor presente de aniversário que eu poderia ganhar. Desculpe Brunna, eu sempre me emociono quando me lembro disso - Limpou a lágrima que caiu.
- Não tem problema, Ludmilla.
- Mas vamos ao que interessa, o que você achou do carro?
- Depois dessa história eu gostei ainda mais dele.
- É seu.
- O que? Eu não posso aceitar Ludmilla , um carro desses, vai custar tão caro pra você.
- Brunna, eu faço questão, é um presente meu a você, irei pagar por ele assim como acredite o meu pai também paga, mas considere como um presente. Por favor, é de coração, aceite.
- Tudo bem, eu aceito.
- Ótimo, você vai sair daqui com ele.
Quando Ludmilla já havia pagado o carro avista com um cartão de débito sai com o carro da concencionaria, enquanto Ludmilla voltou para a empresa. Parei o carro um pouco distante da concencionaria para não dar bandeira, o homem poderia acabar avisando a Ludmilla que ainda estava ali e não fui para a cafeteria como disse que iria. Liguei para o Gustavo.
- O que você quer, Brunna?
- Que voz é essa aí atrás? Parece voz de mulher.
- Para de pirar Brunna, e me fala logo o que você quer.
- Eu consegui, consegui o carro que você pediu, ele custa até mais que 500 mil, mas não chega a 600.
- Porra! isso caralho, conseguimos - Na verdade eu consegui - Está ótimo ele custar esse preço, assim eu falo para o cara que quer comprar que irei fazer um desconto e arredondar para 500 mil. Você me saiu melhor do que eu pensava, eu vou sair daqui agora e vou na casa do cara que vai me ajudar nisso, e vai sair do seu bolso, me deve mil dólares, isso não vai sair barato
- Mas e os 50 mil?
- Eu gastei, eu precisei.
- Mas Gustavo, não era pra gente juntar dinheiro?Eu iria mandar a minha metade para ajudar aos meus pais, eles iriam ficar tão felizes, é tanto dinheiro, era pra estar na nossa conta conjunta.
- Brunna, cala essa boca, vê se não me irrita, já estou ficando estressado. 50 mil essa merreca me rendeu apenas um jantar.
- Não tinha dito que foi para uma necessidade?
- Estava sedento por um bom jantar em um restaurante francês com um vinho branco delicioso, isso é sim uma necessidade. Estou terminado de me vestir, vá para a empresa da Ludmilla, fique na esquina, não estou muito longe e além do mais você sabe onde é. Já estou saindo - Desligou a ligação.
- Tchau pra você também, Gustavo. - Revirei os olhos e joguei o celular no banco.
Fui para onde Gustavo havia mandado estava na esquina da empresa de Ludmilla, senti vontade de ir lá dar um "oi" Estava sorrindo enquanto me lembrava dela e da história que ela havia acabado de me contar, foi quando a porta foi aberta violentamente.
- Sai do carro - Disse o homem. Tirei o cinto e sai do carro, ele me deu um soco, foi tão forte que cai no chão, estava de vestido e o meu joelho acabou ralando no chão.
Me levantei e andei até a empresa da Ludmilla, fui direto para o elevador, cheguei no andar do escritório dela.
- Em que posso ajudar, Srta? Não fui avisada da sua subida. - Ela atendeu ao telefone que tocou - Senhorita, estão me dizendo que invadiu a empresa e veio para esse andar. Por favor, queira sair ou os seguranças vão vir buscá-la, a sua subida não foi autorizada.
- Preciso falar com a Ludmilla.
- A Senhorita não pode, queira sair, eu chamo o elevador para você - Foi até o elevador e apertou o botão - Está vindo, aguarde um instante. Chegou, Srta...Por favor.
- Preciso falar com a Ludmilla já disse.
- Não pode - Corri até a sala da Ludmilla. - Srta, não pode entrar aí - Na porta estava escrito "Vice presidente: Ludmilla Oliveira".
⚡▫️Ludmilla Oliveira ▫️⚡
- Daiane, carros populares - Estava discutindo com a Daiane sobre o projeto que fiz - Precisamos atingir outro patamar, já atingimos o patamar de carros luxuosos executivos, precisamos expandir, imagina nosso nome em todos os lugares, tanto os alto quanto os mais baixos, espalhados por toda a cidade. Um carro popular, mas não podemos perder a nossa tecnologia, por que o que querem hoje em dia? Tecnologia Daiane, um carro que possa fazer tudo por você, não querem ficar trocando macha e muito menos ficar com os braços no volante o tempo todo.
- Quer um carro altamente automático? Que você possa dormir a caminho do seu destino, essa pessoa é um puta preguiçoso - Rimos.
- Ok, talvez seja, mas é o que querem hoje em dia, é isso que está acontecendo no mercado, precisamos vamos dizer nos infiltrar no meio deles, fazer o nosso nome ali. E pensei também em...- A porta foi aberta violentamente - Mas o que é isso? - Brunna havia entrado desesperada.
- Srta. Oliveira, tentei impedir, mas ela veio correndo e não conseguir segurar. Já chamei os seguranças - Dois homens entraram correndo na sala - Leve ela - Eles seguraram Brunna.
- Senhora, prometo que isso não irá mais se repetir, ela é pequena e rapida, escapou fácil pela minha visão e braços, quando dei por mim ela já havia vindo para esse andar.
- Solte ela.
- Senhora, vamos a tirar daqui.
- Eu mandei você soltar, quem manda aqui, afinal? - Eles a soltaram.
- Senhora, imagino ser uma baderneira, que veio arrumar alguma confusão, não acho que possa ser uma jornalista, ela não tem cara, deve ser alguma que a senhorita talvez tenha aborrecido, já que jamais assumiria alguém assim como ela - Vi o semblante da Brunna se entristecer.
- Demitido.
- O que? - O homem visivelmente se assustou.
- Nem tudo é o que parece não acha? Porque quando eu contratei o chefe da segurança pensei que seria uma pessoa eficiente, eu poderia estar morta se essa garota tivesse uma arma na mão, teria alvejado a minha secretária, a mim e a Daiane também, e aí? Como eu fico? Morta? Eu pago quanto a você mesmo? 200 mil por ano? Para que afinal, para eu morrer, eu paguei pela minha morte então, e além disso menosprezou uma dama, nunca faça isso na sua vida. Agora vá direto assinar a sua demissão, e saiam da minha sala deixem apenas a Brunna. - Eles então saíram deixando apenas a Brunna na sala, foi quando percebi que ela havia sido machucada - Brunna, o que houve com o seu rosto? - Fui até ela toquei seu machucado fazendo ela recuar para trás.
- Eu fui roubada. Ludmilla, eu sinto muito - Disse enquanto chorava.
- Como assim roubada, mas o que houve? Sente-se, por gentileza - Se sentou na cadeira que fica de frente para a minha mesa, virei a cadeira fazendo agora ela ficar de frente para mim.
Fui até o frigobar peguei uma água e um copo para ela, coloquei a água no copo e dei para ela.
- Tome, se acalme e me conta tudo o que aconteceu.
- Como assim você foi roubada? Foi na cafeteria, ou aqui? O que fazia aqui? Não está no seu horário de trabalho.
- Por favor, Daiane. Deixe ela se acalmar antes de borbardiar a garota com perguntas.
- Me roubaram, roubaram o carro que você me deu, foi aqui na esquina, eu estava vindo até aqui lhe agradecer mais uma vez, não achei que foi o suficiente.
- Você foi roubada aqui? Na esquina daqui? O lugar mais seguro da cidade provavelmente em frente a joalheria que tem seguranças armados até os dentes? - Daiane perguntou outra vez - Brunna, vamos lá, nos conte essa história direito, desde o começo se for possível, confesso que estou muito confusa. Brunna. - Se aproximou - Me faça acreditar nessa história.
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