✨▫️Brunna Gonçalves ▫️✨

Após me recuperar me vesti com o vestido que ela havia me dado na noite anterior.

- Vou falar para o meu motorista te levar.

- Não precisa, eu pego um táxi.

- Eu faço questão - Foi até o banheiro para se limpar, voltou já vestida, me acompanhou para fora do quarto, pegou o seu celular ligando para o seu motorista - Rener, leve a Brunna para a sua casa, ela já está descendo. - Desligou a ligação - Tem certeza que não quer ficar mais um pouco? Podemos abrir um vinho.

- Eu preciso ir para a casa, tenho muitas coisas para fazer.

- Ok, então isso significa que você não gostou do sexo que fizemos.

- O que? Não, não, não, não, não é claro que não, não não - Me aproximei dela nervosa, e ela riu.

- Eu já entendi, e só estava brincando, eu adorei cada detalhe do que aconteceu - Colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha, se aproximou do meu ouvido e disse - Você tem um belo corpo - Fechei os olhos.

- Eu preciso ir - Disse antes que tirasse toda a roupa e pedisse para ela fazer tudo outra vez. Estava a caminho da porta, ela puxou o meu braço fazendo eu ir de encontro com o seu corpo.

- Faltou o beijo - Segurou a minha nuca e afundou seus lábios nos meus em um beijo lento - Tenha uma boa noite, Brunna.

- O mesmo, Ludmilla. - Sai da sua e apertei o botão chamando o elevador, ainda podia sentir ela dentro de mim, parecia que ela ainda estava me penetrando, e até podia sentir a maciez da sua pele e as minhas unhas cravadas na suas costas.

- Brunna? - Abri meus olhos dando de cara com o meu namorado - Você não me disse que viria aqui hoje.

- A Ludmilla me convidou para jantar de última hora, não teve nada planejado.

- E aí? Aconteceu? Vocês transaram?

- Sim - desde ontem quando ele veio me falar aqueles absurdos não nos vimos mais.

- Pelo visto a conversa está boa, posso participar? - Daiane se fez presente - Ou o assunto é íntimo?

- Boa noite, Daiane - Me pronunciei - Estávamos apenas conversando sobre o frio que está fazendo hoje - Está frio mas no apartamento da Ludmilla parecia ferver.

- Sim, e saberia se não subisse pela escada - Gustavo comentou.

- Preciso me manter em forma, e você já está ficando com uma pancinha, desse jeito a sua noiva vai te trocar - Olhei para Gustavo assustada, ele disse que não estava mais com ela.

- Eu terminei com ela - Disse e isso me aliviou, então ele terminou com ela, agora eu serei a sua futura noiva.

- Espera ai, você morria de amor pela Yasmin, e agora terminou com ela assim do nada? E alias, vi vocês juntos ontem em um restaurante.

- Ela insistia em ficar comigo, mas aquele jantar foi definitivo. Vamos logo para a casa da Ludmilla. - Passou por mim esbarrando no meu ombro.

- Você tá cego? Não vê a Brunna aqui, otário - Entrou no apartamento da Ludmilla - Me desculpe por ele, é o que dizem, não escolhemos os amigos, na verdade eu digo, e agora se tornou ditado..

- Pode deixar, eu vou usar sempre.

- Até mais, Brunna. - Nos despedimos com um beijo na bochecha.

⚡▫️Ludmilla Oliveira ▫️⚡

- Ludmilla! Cheguei, cadê a comida dessa casa? - Daiane chegou gritando enquanto Gustavo a poucos segundos havia chegado calado, até calado demais.

- Sabia que já é tarde? - Perguntei enquanto despejava vinho na minha taça.

- Não são 5 da manhã ainda, temos muito tempo, é o horário que eu vou pra praia e sumir dia todo para o meu pai pensar que estava trabalhando - Coloquei vinho em mais duas taças.

- Seu pai sabe que você não vai trabalhar, ele não é tão burro assim - Dei a taça para eles - E Aliás, temos uma reunião importante chegando, você sabe que vai ter que participar - Me sentei na minha poltrona.

- Ja tenho ideia do que fazer, meu pai falou dessa reunião a tipo 1 ano. Não vai ter nada pra beliscar? Vou pedir pizza - Pegou o telefone - Deixa que a Ludmilla paga - Rimos.

- Por mim tudo bem - Dei de ombros.

- Eu pago dessa vez - Disse Gustavo.

- Gustavo, tá tudo bem, eu pago.

- Ludmilla, eu faço questão - Dei de ombros, Daiane fez o pedido e deixou o telefone de volta no lugar.

Fiquei bebendo o meu vinho e me lembrei da Brunna, o sexo que fizemos naquele quarto foi com certeza um dos melhores da minha vida, ela é tão sexy, é bonita e inteligente, ao contrário da Stella que é burra igual uma porta. A Brunna aos meus olhos é tão perfeita, ela é como uma daquelas garotas que qualquer um desejaria ter, ela me faz rir, e relaxar, e quando converso com ela é algo tão único, ela tem tanto a me dizer assim como tenho a dizer a ela, as nossas conversas se encaixam, é como se a gente se conectar-se.

- Entao quer dizer que o Gustavo está cheio da grana - Comentou Daiane.

- Não estou cheio da grana, apenas tenho algumas econômias apenas.

- Você é cheio de mistérios não é mesmo? - Tomou um gole do seu vinho enquanto olhava para ele.

- Daiane, eu não sei do que você está falando.

- Gustavo, você estava com um papo bastante digamos animado com a Brunna ali fora.

- Brunna? A minha Brunna? Quer dizer a Brunna lá da cafeteria - Daiane me olhou com uma sombrancelha arqueada.

- Eu só estava dando boa noite a ela, não era como se a conhecesse e estava trocando assuntos, eu não tenho amizade com esse tipo de gente.

- Mas ali fora parecia ter, eae Ludmilla, você estava com ela aqui, parece que isso está ficando sério.

- Estamos nos vendo muito ultimamente.

- Vocês transaram? - Gustavo perguntou animado.

- E o que isso lhe interessa? - Daiane perguntou.

- É só uma pergunta.

- Gustavo, isso é íntimo - Daiane riu enquanto tomava um gole do vinho.

✨▫️Brunna Gonçalves ▫️✨

Não parei de pensar no sexo que fiz com a Ludmilla, ela foi tão carinhosa, ela me tratou tão bem antes e depois, ela é como um príncipe, até penso que posso acordar a qualquer momento, não tem como uma pessoa ser tão gentil, ainda mais eu que estou bem abaixo do padrão dela, não sou como a Stella que é rica, muito pelo contrário, pensei que pessoas ricas só eram gentis com outras pessoas ricas, mas Ludmilla está me provando o contrário. Assim que cheguei em casa meu celular tocou.

- Alo?

- Oi Brunna, sou eu a Ludmilla.

- Ludmilla? Oi... é tudo bem?

- Sim eu estou bem, quero saber se chegou bem em casa

- Acabei de chegar e a vinda até aqui foi tranquila.

- Você está bem?

- Sim, estou bem, obrigada por ligar.

- Daiane, já chega disso, vocês não vão se entender nunca? Desculpa Brunna, é a Daiane e o Gustavo.

- Eles não se dão bem não é mesmo?

- Não é como se eles fossem melhores amigos.

- Percebi um clima pesado entre eles.

- Daiane disse que cruzou com você no corredor. Brunna, posso lhe fazer uma pergunta?

- Claro

- Brunna, você conhece o meu amigo Gustavo de algum lugar - Meu coração passou a bater mais rápido - Brunna? Ainda está aí?

- Da cafeteria, ele toma café de canudinho - Ludmilla riu no meu ouvido, fechei os olhos e mordi os lábios enquanto ouvia aquela risada rouca.

- Sim esse mesmo, você já o viu antes da cafeteria? Antes de vê-lo na cafeteria? - Engoli seco, será que ela está desconfiando? - Brunna?

- Não, a única vez que o vi foi na cafeteria, eu não o conheço. Mas por quê?.

- Por nada, só uma coisa boba que se passou na minha cabeça. Agora eu tenho que separar as crianças que estão brigando, até mais Brunna, tenha uma boa noite.

- Boa noite, Ludmilla.

No dia seguinte pela manhã Ludmilla me ligou, ela queria confirmar que iria mesmo com ela no evento, eu confirmei, e após fui trabalhar, voltei para casa tomei banho e me vesti com o vestido que Ludmilla havia me dado e também o salto. Estava sentada no sofá ansiosa a espera da Ludmilla , não sei porque mas meu coração passou a bater mais rápido e as minhas mãos passaram a tremer, a campainha tocou e dei um pulo no sofá. Respirei fundo fui até a porta abrindo a mesma, e Ludmilla estava lá elegante como sempre.

- Você está belíssima.

- Obrigada, você também está.

- Não a sua altura - Me estendeu a mão - Vamos?

- Sim - Dei minha mão para ela, Ludmilla abriu a porta a porta pra mim, entrei e ela entrou logo depois - Para me impressionar de novo? - Ela riu.

- Olha só, você se lembra - Da última vez que ela dirigiu um carro havia dito que era para me impressionar, já estávamos a caminho quando ela se pronunciou - Eu apostei - Me olhou rapidamente. - Que você viria de preto, mas acabei errando, vesti o termo para combinar - Falou olhando para o meu vestido, seus olhos queimavam no meu corpo.

- Preto combina bem com vermelho.

- Preto combina com você, mas esse vermelho lhe caiu tão bem - Estacionou o carro em frente a uma enorme casa - Chegamos, o que está fazendo?

- Vou sair.

- Eu abro pra você - Tirou o cinto, abriu a porta e após abriu a porta pra mim. Colocou a minha mão em volta do seu braço, ela falou seu nome para a moça que estava na porta e entramos, havia várias pessoas ali, e todas estavam vestidas com elegância, champanhe era servido.

Estava olhando ao redor e acabei dando de cara com Gustavo, junto da Stella.

- Aque...aquele não é o seu amigo? - Comentei com Ludmilla.

- Sim ele disse que viria com a Stella, eles até fazem um casal bonito não acha? - Engoli seco, será que ela está jogando verde?.

- Por que diz isso? Já que você sai com ela.

- Não é como se eu tivesse ciúmes da Stella, nós temos um relacionamento aberto, aquilo de estarmos noivas é coisa da cabeça dela - Aquilo tudo estava me deixando um pouco tonta, primeiro ela diz isso que é estranho, e depois Gustavo com essa garota que me odeia e fez questão de me humilhar na primeira oportunidade que teve.

- Ludmilla, eu preciso ir ao banheiro

- Claro, eu te espero aqui - Passei por Gustavo e por Stella, e fiz questão de olhar irritada para os dois.

Fui ao banheiro passei água no rosto e na nuca, respirei fundo e sai do banheiro, estava indo para a festa quando Gustavo me segurou pelo braço e me levou de volta para o corredor onde havia o banheiro.

- Gustavo me solta, quantas vezes eu tenho que falar para você não me segurar assim?

- Que porra você está fazendo aqui? Isso daqui não tem nada haver com você, o que está fazendo aqui afinal?