Capítulo 11 - Ela dormiu aqui?
⚡▫️Ludmilla Oliveira ▫️⚡
Acordei às 7 da manhã tomei um longo banho, me vesti com um terno vinho e uma blusa social preta, nós pés um sapato social também preto. Sai do meu quarto vendo a mesa posta.
- Bom dia, Deusa - Harry puxou a cadeira para eu me sentar - A princesa não vai se levantar dos aposentos - Derramou café na minha xícara.
- Do que você está falando? - Peguei um pote que havia ovos com queijo e coloquei em uma torrada.
- Da princesa que está dormindo no quarto de hóspedes - Tomei um gole do meu café.
- Passa o presunto pra mim, Por obséquio - Me deu o presunto e coloquei na minha torrada - Ela dormiu aqui?
- Sim, mas antes falou que a culpa de você estar irritada com ela era minha- Mordi um pedaço da minha torrada - Vai querer yorgut?
- Não, mas vou querer um pedaço desse bolo - Cortou um pedaço do bolo e me serviu - Por que vocês começaram a brigar? - Gosto de perguntar as coisas para o Harry, ao contrário da Stella ele me conta a verdadeira história.
- Ela saiu do quarto e te procurou pelo apartamento inteiro, ela resolveu fazer isso do que apenas me perguntar - Revirou os olhos - E quando ela veio me perguntar falei que não sabia onde você estava, foi aí que ela ficou perturbada.
- Você não provocou?
- É ela que sempre começa, ela veio me ofender e eu dei o troco apenas - Comi um pedaço do bolo e fechei os olhos.
- Meu Deus. A bete nunca decepciona - Abri a boca para comer mais um pedaço mas ouvi um barulho.
- O que é isso? - Deixei o garfo em cima do prato.
- Ela deve ter acordado.
- Já deu minha hora - Limpei a boca rapidamente e me levantei da cadeira.
- Você tá fugindo dela...- Riu.
- Só estou atrasada.
- Você só entra daqui uma hora - Apertei o botão do elevador várias vezes, e quando a porta do quarto se abriu corri até a porta da sala e sai, pedindo o elevador do corredor mesmo.
Suspirei assim que as portas se fecharam e já estava descendo, as portas do elevador voltaram a se abrir e caminhei até o carro. o motorista seguiu para a cafeteria, e abriu a porta para mim assim que chegamos, entrei e procurei Brunna pelo olhar mas não consegui encontrar, me sentei na mesa de sempre e esperei alguém vir me atender. Brunna saiu da cozinha com uma bandeja na mão e serviu uma mesa.
- Senhorita - A chamei.
- Em que posso ajudar? - Ela perguntou educadamente.
- O de sempre, por favor. - Ela anotou e foi até o balcão e entregou o pedido para outra moça. Brunna parecia tão dedicada, é tão bom ver uma pessoa amar o que faz, ela deve amar esse trabalho, disso eu tenho certeza, seu sorriso é sempre aberto para os clientes, ela é sempre educada, ela é como uma relíquia.
- Aqui está - Colocou o meu pedido na mesa - Senhora, posso falar com você? - Tomei um gole do meu café que estava no copo descartável.
- Claro - Meu coração já acelerou. Ela quer falar comigo, o que será que ela quer me dizer?
- Ontem a Senhora estava usando uma jaqueta e gostei muito, e queria lhe dizer que vi uma loja não muito longe daqui que vende jaquetas muito bonitas. Como a Senhora gosta achei que gostaria de dar uma olhada nessa loja..- Se retirou e continuou atendendo as outras mesas, assim que acabei o meu café a chamei novamente.
- Senhorita, por favor.. - Ela veio até mim - A conta - Foi buscar a conta e voltou segundos depois
- Aqui está - Peguei a conta e não precisei ler, tirei o dinheiro da carteira e coloquei dentro.
- Senhorita, me falaste sobre uma loja de jaquetas?.
- Na verdade não é uma loja de jaquetas, é uma loja de Rock.
- Oh, bem melhor. Eu adoro Rock.
- Fica na avenida...
- Espere, não fale, me leve. Me leve até lá Senhorita, me mostre a jaqueta tão bonita que viu....
- Claro, com prazer - Sorriu - Eu largo aqui mais cedo, as 15:00.
- Perfeito. Eu venho aqui lhe buscar.
- Combinado - Sorriu mais uma vez pegou a conta e continuou trabalhando.
- Isso! - Comemorei - O que foi? - Perguntei ao senhor ao meu lado - Eu tô tentando isso a muito tempo, não julgue a minha comemoração - Me levantei e sai da cafeteria.
✨▫️Brunna Gonçalves ▫️✨
Por que estou tão nervosa? Não é um encontro?
Não é uma pessoa que eu gosto. Estou parecendo uma adolescente que vai ter um encontro com a paixonite da escola. Se ela estava tão louca para me levar para sair, que até veio aqui aqui insistir pela segunda vez, ela não iria perder essa oportunidade de me fazer apresentar a loja para ela. Gustavo insisti que tenho que ir mais rápido, mas contínuo indo devagar.
- O que deu em você? Está com pressa - Patrícia Perguntou enquanto eu tirava os copos das mesas com rapidez - Se deixar um copo desse cair vai sair do seu salário - Falou enquanto limpava uma mesa.
- Eu sei, já quebrei 3 só essa semana. Mas eu preciso sair daqui o mais rápido possível, já são 14:50.
- Tem algo para fazer nas suas horas de folga?
- Sim - Levei os copos até o balcão - Patrícia, eu preciso me trocar - Tirei o avental o colocando em cima do balcão.
Após me trocar e sair pela parte de trás da cafeteria, Ludmilla estava com o carro estacionado em frente a cafeteria. Ela saiu do carro e veio até mim.
- Boa tarde, Senhorita.
- Você veio.
- Claro que sim, por que não viria afinal. Vamos? - Abriu a porta para mim,aquele carro era lindo e parecia ser mais caro do que o meu antigo apartamento. Entrei no carro e coloquei o cinto, ela deu a volta e entrou no carro - Está segura? - Perguntou em relação ao cinto - Pareço até imprudente - Colocou o cinto também e deu partida no carro - Me indique o caminho.
- Vire a esquerda - Fez o que eu pedi - Apenas me cuido, sou muito jovem para morrer.
- Então acha que eu não sei dirigir? Ou ando muito rápido a ponto de acabar colocando sua vida em risco? - Me olhou brevemente, estava apreciando o banco macio do seu carro, ela deve ganhar muito dinheiro vendendo esses carros, são tão macios.
- A Senhora só anda com motorista, pensei que não soubesse dirigir - Ela riu - Vire a próxima direta.
- Senhorita, eu sou como um piloto de corrida. Dirijo muito bem, mas tenho que me deslocar a vários lugares, então tenho um motorista para isso, mas como eu sairei com uma bela moça resolvi mostrar as minhas habilidades - Me olhou brevemente novamente mas agora foi de cima a baixo - E você, Senhorita. Tem alguma habilidade além de servir muito bem?
- A senhora está me mostrando que dirigi bem, e então mostrarei outra coisa que faço bem.
- Garota, esperta. Então vou continuar tentando quero saber coisas de você, sem que me responda.
- Posso te dizer uma coisa.
- O que?
- Pare em frente aquela loja preta, nós chegamos.
- Me enganou - Ri nasalmente - Mas vai ter volta - Levantou o freio de mão e tirou o cinto. Ela deu a volta e abriu a porta para mim, estendeu a mão e peguei.
Entramos na loja e ela abriu a boca ao ver tudo aquilo.
- Essa loja é o máximo. Como eu não vim aqui antes?
- Eu vi e logo pensei em você - Droga Brunna! não era pra você ter dito isso, ela não pode pensar que você está tão afim dela, você precisa não estar afim.
- A é? Pensou logo em mim - Nossos olhares se encontaram, e ficamos sem ter o que dizer até que uma moça veio nos atender.
- Posso ajudar.
- Sim, quero ver as jaquetas.
- Tem preferência de modelo e cor?
- Couro preta.
- Me acompanhe - A moça foi na frente e fomos atrás.
- Senhorita, você vai me ajudar, hoje você vai comprar pra mim, a que você gostar mais eu levo.
A vendedora mostrou várias jaquetas e Ludmilla escolheu 5 para experimentar.
- Esse aqui você vai gostar, Senhorita - Falou dentro da cabine, eu estava sentada em uma cadeira em frente.
- Saia para que eu possa ver - Ela abriu a porta e era a melhor de todas, caiu super bem no seu corpo.
Ludmilla saiu da cabine e andou de um lado para o outro várias vezes o que me fez rir.
- Senhora, eu já vi, para de andar que vai acabar ficando tonta - Ela continuou andando.
- Estou testando.
- Testando?
- Testando a jaqueta, vai que estou andando e ela acabada rasgando.
- Mas isso só seria possível se a senhora estivesse vestindo nas pernas - Ela parou de andar.
- Então estou andando aqui igual a uma idiota todo esse tempo - Segurei meus lábios controlando o riso enquanto eu assentia com a cabeça.
- Mas se serve de consolo eu gostei mais dessa.
- Jura? - Disse enquanto olhava a jaqueta.
- Sim, essa caiu bem melhor.
- Então vai ser essa - Ela tirou a jaqueta e foi pagar,logo após saímos da loja e entramos no carro. - Mora no lugar de sempre?.
- Sim - Ela seguiu para a minha casa - Adorei a jaqueta, você tem um ótimo gosto.
- Obrigada - Fui breve.
- Se bem que eu gostei das outras 5, talvez eu venha buscar ou mande o Harry vir. - Harry? Um possível namorado?
- Namorado? - Não consigo controlar minha boca mesmo.
- O que? - Ela riu - Não. Não mesmo - Voltou a rir.
- Por que? - Digo enquanto me entregava aos risos também.
- Harry é o nome do meu mordomo - Já vi que ela realmente tem uma ótima condição financeira, ela tem até mordomo, o saldo da sua conta deve dar até susto nas pessoas - Eu gosto de mulher, Senhorita. Mas acho que você já percebeu isso.
- Sim, eu já percebi.
Depois de alguns minutos ela parou o carro em frente a minha casa.
- Senhorita, antes que vá preciso que me responda uma pergunta - Passou a me olhar - Por que foge de mim - Confesso que isso me deixou nervosa, ela me deixa nervosa, Gustavo falou que seria fácil mas pra mim está difícil, porque eu não sei o que acontece mas ela mexe comigo.
- Não fujo da senhora.
- Senhorita, sejamos franca aqui, só está eu e você aqui. Digas. Por que foge de mim?
- Senhora, eu não posso bater papo em horário de trabalho, custou muito para conquistar esse emprego, não posso deixa-lo escapar. Eu tenho que ir.
- Está fungindo outra vez - Tentei sair mas ela colocou a mão em cima da minha me impedindo - É só uma pergunta, Senhorita. Agora me diga, gostou do beijo? - Ela estava tão próxima de mim por conta de tentar me impedir de sair, poderia sentir o seu hálito de café, o que me dava mais vontade de beija-la
- Tenha um bom dia, Senhora Oliveira. - Abri a porta e sai, mas antes que fechasse a porta ela se pôs dentro da janela do carro para dizer.
- Fique claro que considerei isso como um sim...
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