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Capítulo 30.

Iai pessoal, já ouviram o novo álbum da Lud? Saiu ontem o quinto álbum de estúdio da Lud, que já está disponível em todas as plataformas digitais. Vão escutar que tá muito brabo! ❤️


Maratona - (1/5)

Terça-feira, 17 de Dezembro de 2019

Doha/Qatar

Fazia mais ou menos uma hora que eu estava acordada olhando pra cara da Ludmilla, não sei como ela ainda não tinha percebido, mas foi só pensar ela ele se mexeu e abriu os olhos.

-Tem alguma coisa na minha cara? - Perguntou ainda sonolenta, pegando uma almofada e escondendo o rosto. - Ahn? - Levantou a almofada e me encarou quando não respondi. - Que foi?

-Não consegui dormir direito. - Contei.

-O que rolou? - Sentou passando a mão no rosto.

-Ansiedade, eu acho. - Deitei no colo dela. - Achei que você fosse ficar ansioso também, mas dormiu como um anjo.

-Preciso descansar pra ir bem. - w disse sentando na cama. Estava fazendo um calor terrível por aqui, observei os seios nu dela subir e descer lentamente enquanto me olhava. - Você tá estranha. - Observou.

-Já disse, ansiedade. - Lhe mostrei um sorriso, ainda olhando pra ela.

-Então... Vamos pedir o café aqui ou vamos descer? - Perguntou levantando.

-Seus pais me mandaram mensagem agorinha, então acho melhor a gente descer. - Levantei também.

-Vou tomar um banho rapidinho.

Nos arrumamos rapidinho e descemos, encontramos a maioria da galera tomando café no restaurante do hotel e fomos direto pra fila.

-Você não parece nada bem. - Marília, mulher do Everton, que está na minha frente da fila, diz.

-Não dormi nada a noite. - Dei um pequeno sorriso. - Oi Guto, gracinha. - Estalei um beijo na bochecha do pequeno.

-Tá nervosa? Porque eu não consigo parar de pensar nesse jogo. - Ela continuou falando. - Se a gente tá assim, imagina eles que vão precisar jogar...

Divaguei. Dei uma olhada ao redor do restaurante, procurando pela família da Ludmilla ou até mesmo a minha que também estava aqui. Meus pais estavam de um lado do restaurante, todos eles estavam sentados e rindo, do outro lado do salão Silvana, Renato e Luane também estavam sentados e pareciam conversando animadamente.

-Tá me ouvindo? - Marília me chacoalhou.

-Desculpa, mas não ouvi nada. - Soltei uma risada.

-Pede um café sem açúcar pra você. - Ela riu dando tapinhas no meu ombro, mas depois disso ficou em silêncio.

-Vamos sentar com meus pais mesmo? - Ludmilla perguntou parando do meu lado antes de começarmos a andar.

-Sim, ainda não comemos com eles né? - Respondi já andando em direção a mesa dos Oliveira. - Bom dia. - Falei sentando de frente pra tia Sil, Ludmilla sentou ao meu lado, de frente pra Lulu.

-Estava quase indo lá pra ver se a Ludmilla tinha morrido. - A mãe dela falou rindo. - Mas não queria atrapalhar o soninho da beleza.

-Ain não vou atrapalhar o soninho da beleza do meu bebezão. - Luane falou imitando a voz da mãe e revirando os olhos, eu ri.

-Nesse caso vou ter que concordar com a sua mãe, nem eu tive coragem de acordar a princesa hoje. - Falei olhando pra Luane com um sorrisinho, ela me mostrou os dois dedos do meio, fazendo todos rirem na mesa.

A conversa fluiu tranquila como sempre, seu Renato e a Ludmilla estavam embrenhados numa conversa sobre o jogo de mais tarde, enquanto Luane e tia Sil falavam sobre o que queriam visitar caso o Flamengo fosse campeão e tivesse que ficar por aqui mais um dia. E eu só conseguia pensar que precisava muito falar o que estava guardando pra alguém.

Já faziam uns dias que não conseguia dormir direito, se eu não compartilhasse isso com alguém provavelmente surtaria. Até pensei em chamar a Selena pra conversar, mas ela, Thiago e Fabinho pareciam estar aproveitando e tão felizes juntos que não quis encher a cabeça dela com minhocas. Bom... Eu pelo menos ESPERAVA que fosse só minhocas da minha cabeça.

Peguei meu celular e digitei uma mensagem pra Dhiovanna, porque ela era a primeira que vinha na minha cabeça. Ok, tinha a Júlia  também, mas não sei porque, escolhi a Luane.

Brunna

Oi

Apertei enviar antes de desistir e observei com toda cautela o celular dela vibrar sobre a mesa, ela pegar, abrir a mensagem e me encarar como se dissesse "Que foi louca?"

Lulu

É sério??

Brunna

Acho que tô grávida

Ela tinha acabado de beber uma golada de coca quando leu a mensagem, por um instante achei que fosse morrer engasgada, até que cuspiu tudo. Em cima da Ludmilla.

-Caralho maluca, que porra foi essa?! - Ludmilla xingou levantando da mesa enxarcada, pingando coca cola.

A Luane começou na tossir, como se realmente estivesse engasgada, a mãe dela começou a bater nas costas, igual mãe de primeira viagem batendo nas costas do recém nascido pra ele arrotar.

-Ba-banheiro. - Gaguejou olhando pra mim, eu sai do transe levantando e indo atrás dela até o banheiro. Achei que ela fosse começar a perguntar sem parar assim que fechei a porta, mas a primeira coisa que fez foi abrir a torneira e enfiar a cara toda embaixo, tipo, que? Eu pare do lado dela e fiquei esperando. - Beleza, agora sim eu posso surtar. AAAAAAAAAAAAAAAAA! - Gritou, pulando e colocando a mão nos cabelos. - Como assim grávida?  Faz quanto tempo que você ta suspeitando e escondeu isso DE MIM? Eu quero te bater, mas você pode tá gravida de um sobrinho MEU!!! - Bateu o pé várias vezes, sapateando. Eu ri, de nervoso mesmo.

-Faz uns 15 dias, não contei porque não acreditei que podia estar, mas faz quinze dias, é muito tempo. - Mordi o lábio.

-15 dias e você não contou pra ninguém? - Perguntou, e respondi balançando a cabeça negativamente. - Beleza, vamos respirar e pensar no que fazer. - Disse respirando fundo algumas vezes. - Primeiro temos que comprar um teste, como já faz 15 dias, se você tiver grávida, o teste mesmo vai detectar. - Começou a andar de um lado pro outro. - Ainda é cedo, se a gente sair agora conseguimos comprar e fazer o teste antes do jogo começar.

-Tá, como saímos sem eles desconfiarem? - Perguntei tão nervosa e ansiosa que não sabia nem como estava conseguindo formular frases completas.

-Deixa isso comigo. - Ela disse agarrando meu braço e me arrastando banheiro a fora.

Beleza, Brunna. Primeiramente você precisa respirar e não surtar, conta até dez, talvez até cem, sei lá.

-Vamos dar uma saidinha, tá? - Luane falou quando chegamos na mesa. Os três que estão sentados viraram para nos encarar, a Ludmilla olhou pra mim e ergueu uma das sobrancelhas.

-Como assim vão dar uma saidinha? - Ela perguntou ainda me encarando.

-Você sabe, levantar e sair. - Luane respondeu por mim, soltando uma risadinha e pegando a carteira e o celular sobre a mesa.

-Vão pra onde? O jogo é as três. - Ela disse observando a situação desenrolar.

-Agora deu bom, não podemos sair? - Luane largou meu braço pra colocar as mãos na cintura, fazendo drama. Quando digo que a Globo tá perdendo essa atriz, não é brincadeira.

-Beleza, mas vão pra onde? - Ludmilla insistiu. - Tá tudo bem? - Perguntou, voltando a me encarar.

-Ai Ludmilla, vamos na farmácia comprar absorvente tá legal? Será que você pode lembrar que é jogadora de futebol e não investigadora da polícia?! - Minha cunhada disse com a voz exaltada, Ludmilla arregalou os olhos, assustada com o pequeno surto da irmã.

-Desculpa, não tá mais aqui quem falou. - Disse desviando o olhar do meu. Todos os três pareceram ficar um pouco desconfiados e acho que o fato de eu não conseguir nem abrir a minha boca, piorou a situação.

O negócio é que eu realmente ainda estava meio área e não conseguia pensar muito bem, por isso deixei que a Luane saísse me arrastando hotel a fora.

-Agora que a gente saiu... - Ela parou quando chegamos a esquina do hotel. - Como fazemos pra pedir um Uber? - Me olhou desesperada.

-Melhor ainda... Como vamos comprar um teste de gravidez se nenhuma de nós entende o minimo de árabe?! - Passamos uns dois minutos em silêncio, pensando na gravidade do problema.

-Calma, vamos ficar calmas, não criemos pânico. - Disse respirando fundo uma vez e soltando a respiração em seguida. - Vamos pensar no uber pri... HEEEEEY! - Ela gritou vendo o que parecia ser um táxi passar. - SOCORRO! TÁXI!!!

Pela graça de Deus o táxi parou e nós duas entramos, o motorista começou a falar e eu e Luane nos encaramos, como iríamos fazer pra nos comunicar? Foi quando lembrei daquela velha ferramenta do Google chamada "tradutor." Digitei rapidinho pedindo pra ele nos deixar na farmácia mais próxima e ele assentiu em silêncio.

-Você devia ter falado disso ainda no Brasil, era mais fácil comprar um teste por lá.

-Não vamos ficar discutindo disso agora. - Eu falei pra ela, tentando parar de roer minhas unhas.

-O que você vai fazer se der positivo? - Luane perguntou me encarando.

-Vou ser mãe? - Perguntei de maneira irônica.

-Nooooossa, não brinca! Sério? - Luane riu irônica também.

Fiquei o restante do caminho em silêncio, o que não demorou muito já que o táxista levou a sério o lance de nos deixar na farmácia mais próxima. Saltamos do carro depois de uma demora imensa pra conseguir pagar usando uma máquina em árabe.

-Beleza. - Luane suspirou agarrando meu braço. - Vamos nessa.

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