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Capítulo 13.

Terça-feira, 19 de novembro de 2019

04 dias para a final da Libertadores da América

Era estranho saber que estava sendo filmada. Visando a segunda instância do julgamento, tinha chamado a Ludmilla e o Jorge Jesus para um ensaio do que seria falado. Montei um tribunal de meia tigela na minha sala e começamos, Julie e a equipe de filmagem da FlaTV, acompanhavam e filmavam tudo.

–Não, espera. – Ludmilla falou depois do meu discurso. – Você vai falar isso tudo e depois vai sentar? E que horas eu falo? – Fez uma careta sem entender.

–Vou apresentar sua defesa, a mesma que apresentei da outra vez. – Falei com calma. – No final vou acrescentar que vocês irão testemunhar. Você vai entrar primeiro, o juiz vai falar que pode entrar, você vai sentar e eu vou fazer minhas perguntas. "Você em algum momento atacou o árbitro com gestos ou palavras de baixo calão?" – Olhei pra ela.

–Em momento nenhum. – Respondeu como ensaiamos.

–"No momento da expulsão, você já estava a caminha da substituição. Isso está correto?"

–Sim. – Respondeu me encarando.

–As perguntas dele você pode ter certeza que serão as que já passamos. – Falei pra ela e para o Jorge Jesus. – E vocês vão responder exatamente o que combinamos, mais alguma pergunta?

–Eu tenho uma pergunta. – Ludmilla disse, olhei bem pra ela, se viesse com gracinha... – Cadê a estagiária? Ela não vai? – Perguntou com o semblante sério.

Eu respirei fundo e contei até três antes de responder.

–Já acabamos aqui Julie. – Avisei e Jorge Jesus se levantou.

–Te espero no treino. – Deu um aviso a Ludmilla, que continuou sentada.

–Vem cá, Bru. – Julie me chamou, fuzilei a Ludmilla com o olhar enquanto passei. – O que você acha? – Perguntou me mostrando um pouco do vídeo.

–Inclusive, te achei bem fotogênica, já pensou em tirar fotos? – Alexandre, o câmera me perguntou, soltei uma risada.

–Não, me deixa ficar só na minha área mesmo. – Falei brincando.

–Quando quiser se aventurar me chama, vai ser um prazer te fotografar. – Ele disse sorrindo, Julie balançou as sobrancelhas discretamente na minha direção, eu sorri também.

–Pode deixar. – Falei pra ele. – A gente se vê no julgamento. – Falei quando eles estavam saindo. – O que você ainda está fazendo aqui? – Perguntei pra Ludmilla.

–Queria falar com você a sós.

–Hum? – Perguntei desconfiada.

–Uns amigos vão lá pra casa mais tarde, Arrasca pediu pra chamar sua amiga, a doidinha. – Ela disse, eu ri.

–A Emily? O Arrasca? Porque ele mesmo não fala com ela? – Perguntei sentando de frente a ele.

–Pô, fazer o que se o cara é o mais tímido do time. – Respondeu me mostrando um sorrisinho de lado.

–Vou te passar o numero dela e você passa pra ele. – Falei pegando meu celular e enviando o contato da Emily na nossa pouca conversa do WhatsApp. – Vem cá, você não tem o que fazer não? Festinha particular em plena terça-feira?

–Mas cê tá brava, meu anjo? – Me olhou, claramente debochando. Revirei os olhos, fazendo-o rir. – Não é uma festinha particular com mulheres e tudo mais, é só um encontro de amigos. A maioria deles não é do Rio, mas conseguiram vir hoje.

–Aham. – Foi minha vez de debochar.

–Você vem... Né? – Mordeu o lábio inferior me encarando.

–Não ouvi você me convidando. – Levantei uma sobrancelha.

–Qualé, estou te convidando agora. – Abriu um sorriso, aposto que sabia que eu me derretia quando sorria. – Você disse que curte rap, uns caras vão fazer um som legal.

–Uns caras tipo quem? – Olhei bem pra ela.

–Xamã, Dfideliz, Tuê, Dex... – O interrompi.

–Já deu, me convenceu quando falou Xamã. – Falei, ela gargalhou. – É na sua casa? – Assentiu. – Horário?

–Você já pode ir comigo agora, pra ficarmos a sós, pra valer. – Falou me encarando.

–Seu sonho. – Falei debochando, ela soltou uma risada do tipo "sei."

–Já aconteceu e não mente Bru, você também me quer. – Falou toda segura de si, o pior é que ela tinha razão.

–Quem foi que te ensinou a flertar desse jeito? – Perguntei brincando.

–Aprendi com o tempo, mas era péssimo. – Ela riu parecendo nervosa.

–Pior do que a primeira mina que eu fiquei? Dúvido. – Soltei uma risada.

–Engraçado que você vive falando dessa mina, isso me faz pensar que não foi tão ruim assim. – Ergueu uma sobrancelha, me desafiando a dizer o contrário.

–Não foi tão ruim assim, foi péssimo. – Sorri. – A Júlia te achou parecido com ela, sabia? – Levantei uma das sobrancelhas, olhando pro corpo dela espalhado no sofá da minha sala. Pela primeira vez desde que o conheci, vi ela ficar vermelho, quase ri, mas me segurei.

–É mesmo? – Perguntou encabulado. –Você disse que a mina era feia. – Ela falou coçando a cabeça. – Eu sou bonita, pô...

–Não te acho parecido com ela. – Respondi. – Você não parece o tipo de mulher que não fala nem oi antes de beijar alguém. – Mordi o lábio olhando pra boca dela.

–Depende da situação. – Se arrumou no sofá, sentando de um jeito que ficava mais perto de mim. – Um beijo de surpresa, no calor do momento... Eu não acho que seja ruim. – Sorriu de lado, eu segurei a respiração, tentando não demonstrar mais do que já estava demonstrando. – Você também parece gostar da ideia. – Falou mais baixo.

Falando desse jeito, quem não gostaria? Eu tinha a sensação que me jogaria em cima dela a qualquer momento, mas não foi possível, já que bateram na minha porta. Levantei roda sem jeito pra atender e coloquei só a cabeça para o lado de fora, pra encontrar Layla segurando uma pilha de papel.

–Oi, terminei o que me pediu, será que posso sair mais cedo hoje? Tenho que concluir meu TCC ainda essa noite, a entrega é semana que vem. – Disse me estendendo a papelada. Segurei a porta com o pé pra pegar. – Tem alguém aí? – Perguntou querendo dar uma olhada, não deixei.

–Não, mas tem uma bagunça terrível. – Balancei a cabeça. – Você pode ir agora se quiser, mas esteja cedo aqui amanhã, é o último dia antes do julgamento, precisamos deixar algumas coisas prontas. – Avisei, ela sorriu.

–Pode deixar, obrigada. – Virou as costas e saiu andando, eu respirei fundo e entrei pra dentro da sala de novo.

–Tem uma bagunça terrível, é? – Ludmilla riu levantando do sofá. – Pareceu uma desculpa pra que ela não me visse.

–E foi mesmo, o que acha que ela ia pensar se te visse aqui? – Falei colocando a papelada na mesa.

–Vou te esperar mais tarde lá em casa, já que não quer ir agora comigo. – Falou parando na porta. – Te envio a localização. – Piscou.

Esperei ela sair pra poder pegar o celular e discar uma mensagem no grupo das meninas.

Caminhão de boi

Gente, a Ludmilla acabou de sair daqui

Pediu pra falar com vocês

Sobre uma festinha na casa dele mais tarde

Vamos?

E Emily, passei seu número pra ele pra ele passar pro Arrascaeta, aguarda que daqui a pouco o bofe te chama

Emily

MEU DEUS

TUDO PRA MIM

JÁ TO LÁ

Juliana

Hahaha, divirtam-se. Não posso sair hoje, já tenho outro compromisso.

Emily

Aham, você vai é nhanhar com a Andressa que eu sei

Júlia

Que isso gente KAKAKAKKA

Mas já estava sabendo da festa 🤭

Tô dentro 😏

Como assim você já estava sabendo?

Júlia eu sou sua melhor amiga Júlia

Não sei mais quais bocas tu anda beijando

O que tá rolando contigo Júlia 💔

Júlia

Ela faz o drama dela 🤣🤣

Pela primeira vez em muito tempo, não iríamos juntas pra festa, então cheguei em casa sozinha por volta das cinco da tarde, dei uma arrumada na casa porque essa era a parte ruim de sair da casa da mamãe e fui comer alguma coisa. Já perto das noves meu celular vibrou com uma mensagem da Ludmilla com a localização, só então comecei a me arrumar.

A pior parte era a parte de me arrumar, eu passava mais de horas tirando e colocando todas as roupas possíveis, até que decidi usar uma calça jogger com uma blusinha porque combinava com qualquer ambiente, como o dia estava quente não peguei uma blusa de frio, catei as chaves da casa e do carro e sai enviando uma mensagem das meninas. Quando dei partida no carro, vi uma mensagem da Júlia avisando que já estavam lá.

A casa dela não era tão longe da minha, demorei uns 15 minutos no trânsito. Imaginei que fosse ter um porteiro ou algo assim, mas não tinha ninguém, mandei uma mensagem pra ela avisando que tinha chegado e ela saiu pela porta de entrada, abrindo o portão. Estacionei o carro e desci pegando a bolsa e o celular no banco do carona.

–Achei que não viesse. – Ela disse sorrindo enquanto subia as escadas. – Você sempre aparece com elas.

–Elas moram um pouco longe de mim. – Contei parando em sua frente. – Ué, achei que ainda estivesse cedo. – Olhei bem pra ela, parece que tinha acertado no look mais tranquilinho porque ela usava um short com uma camisa preta, muito bonita.

–É cedo. – Sorriu e me abraçou como cumprimento. – Mas você foi a última, já está todo mundo aqui. – Disse me guiando para dentro de casa com a mão na base da minha coluna. Não tinha ninguém dentro da casa, a galera inteira estava na área da churrasqueira, um espaço imenso com uma mesa gigante e com uma piscina maior ainda. Era tudo bem iluminado e o papo parecia bem animado. Me guiou pra rodinha onde as garotas estavam.

–Finalmente, rapariga, já ia te ligar. – Emily disse quando me viu.

–Porque tá aqui ao invés de tá lá com o uruguaio? – Tirei onda.

–Tô esperando a onda do gin bater pra eu começar as loucuras. – Ela disse girando a taça de gin na mão, Ludmilla riu.

–Fiquem a vontade. – Disse olhando para as meninas. – Venho te buscar daqui a pouco. – Falou pra mim.

–Ui, o que foi isso? – Hanna disse me encarando com um sorriso, eu dei de ombros.

–Porque vocês ainda não se pegaram? – Júlia quis saber.

–Nem vem com papo de que ela é sua cliente, você tem que pegar ela cliente mesmo, tudo que é proibido fica duas vezes mais gostoso. – Emily disse passando a língua exageradamente nos lábios, eu ri.

–Vou analisar melhor o mercado primeiro. – Falei olhando ao redor, o primeiro olhar que encontrei foi o do Xamã. Perto dele a maioria dos caras estavam de costas e sem camisa, ele era um desses, a diferença é que estava olhando pra mim. Segurei seu olhar por um tempo, depois desviei. – Porra, mercado tá bom viu. – Me abanei, as meninas riram.

–Várias opções. Pra você né querida? Porque eu já escolhi o meu e vai ser hoje. Anotem, não passa de hoje. – Emily disse apontando pro chão.

–Você fala isso e tá aí parada. – Falei pra ela. – Fica vacilando, fica.

–Olha quem fala, uma gata daquelas te dando corda e tu aí, morta, parece que você tá morta a 84 anos, minha filha. – Emily disse.

–Amiga, ela tá certa. – Júlia concordou. – Deve ter uma teia de aranha no meio das suas pernas.

–Você não fala comigo não, Júlia. – A fuzilei com o olhar.

–Não acredito que você vai ficar chateada comigo por causa disso. – Ela cruzou os braços me encarando.

–Estão discutindo ou é impressão minha? – A voz da Ludmilla falou atrás de mim, pulei com o susto que tive.

–Ai, quer me matar avisa. – Falei olhando pra ela, que riu da minha cara.

–Vem, vou te apresentar para os caras. – Falou apontando pro queixo pra rodinha, fui atrás dela. Chegando mais perto percebi alguns do flamengo além do Arrascaeta, o Vitinho claro, estava ali, Patty e Pablo Mari também. Hum... Pablo Mari. A teoria da Juliana sobre ser ele quem a Júlia estava pegando ficou mais forte. Graças as Deus eu os conhecia e eles foram os primeiros a me cumprimentar, o restante dos caras se levantou. Um por um se apresentaram também. Dfideliz, Matuê, Jovem Dex, Jé Santiago, só cara da elite do Trap brasileiro. Por último, mas não menos importante o Xamã. A Ludmilla tinha virado pra falar com alguém que tinha a chamado e encarei o cara a minha frente em silêncio.

–Você fala? – Perguntou com um sorriso.

–Não. – Fiz minha melhor cara de cínica, ele soltou uma risada divertida.

–Imaginei, uma mulher dessas tem que ter algum defeito. – Sorriu de lado.

–Vou deixar você pensando que só tenho esse. – Pisquei, me divertindo com a situação. – Brunna. – Me apresentei.

–Pô, vou nem falar nada desse bagulho de defeito, se não você sai correndo daqui. – Falou animado, me abraçando após eu me apresentar. – Você é a advogada? – Me perguntou.

–A própria. – Respondi.

–A galera tava falando de você agora a pouco. – Contou cruzando os braços. –Só coisas boas, claro.

–Bom saber, não confio muito em jogadores e jogadoras, eles costumam blefar. – Falei mais baixo, ele riu.

–Sem querer ser muito direto, mas já sendo: você tá solteira? – Perguntou me encarando. Antes de eu responder, a Ludmilla apareceu, colocando o braço no meu ombro.

–Atrapalho alguma coisa? – Perguntou olhando dele para mim, a maior cara de quem sabia que estava atrapalhando. – Pk tá te chamando. – Falou pro Xamã.

–Ei Xamã, bora rimar pô, a dupla eu e a Patty aqui. – Pk gritou de onde estava.

–Ai, adoro batalha de rima. – Comentei.

–Beleza, minha dupla é você. – Xamã piscou na minha direção, me arrastando junto com ele.

–Mas eu nunca fiz isso. – Falei desesperada.

–Tem maior cara de quem vai esculachar geral aqui. – Xamã falou quando paramos de frente ao Pk e a Patty.

–Tá me tirando? – Patty olhou pra mim rindo. – Na moral, se você rimar tão bem quanto joga futevôlei, tamo feito parceiro. – Ele e Pk fizeram um high five, mostrei o dedo do meio pra ele.

–Já que é assim... – Olhei pra ele. – Segura porque a mãe tá on.

A galera toda juntou numa rodinha como faziam nas batalhas e começamos a rimar, pra ser bem sincera foi meio bosta, Pk e Xamã já aposentados da batalha estavam travados, eu era péssima, mas a Patty foi o ápice, não conseguiu rimar uma vez sequer, por isso, Xamã e eu nos consagramos campeões.

–Falei que a gente ia esculachar eles. – Xamã falou sorrindo quando saímos da rodinha. – Prefere Brahma ou Skol? – Falou abrindo a caixa de isopor de cervejas.

–Não estou bebendo, vim dirigindo.

–A gata é prudente. – Ele falou desistindo da cerveja e parando pra me encarar. – Me fala aí, como conheceu essa galera? – Perguntou.

–Fui contratada pra cuidar do caso da Ludmilla. – Falei. – Agora trabalho pro flamengo.

–Mas pô, tu não é flamenguista não né? – Perguntou pra mim.

–Tá me tirando? Rei do rio, bebê. – Falei piscando pra ele.

–Não é possível que você tenha um defeito desses. – Falou balançando a cabeça. – Rei do rio é o Fluminense pô, Fluzão na veia. – Ele disse, eu gargalhei.

–Fala sério, agora sim descobri um defeito seu. – Falei pra ele, rindo.

Ficamos conversando por horas, a galera começou a cantar, fomos pra perto deles, ele cantou também, a Emily enfim estava perto do Arrascaeta — sentada no colo dele pra ser mais exata — Júlia estava por ali, perto da Hanna e dos outros jogadores, dando uma de misteriosa e a Ludmilla, bem... Ela não parava de me lançar olhares, parecia incomodado com o que estava acontecendo entre mim e o Xamã.

Depois de um tempo eu e ele nos afastamos um pouco do grupinho pra conversar melhor, ele era divertido e parecia ser muito humilde.

–Mas vem cá, primeira coisa que te perguntei foi se você falava, assim... né por nada não, mas agora preciso saber se essa boca aí só fala, ou quem sabe ela beija também. – Perguntou com um sorriso, eu abri a boca pra responder, já estava pensando em como seria beijar o Xamã, quando a Ludmilla interrompeu. Mais uma vez. Definitivamente essa não era minha noite.

–Opa. – Falou chegando perto de onde estávamos sentados. – Bru, posso falar com você rapidinho? A sós, por favor. – Olhou pra mim, eu olhei pro Xamã.

–Vai lá. – Ele sorriu pra mim. Contra minha vontade me levantei, seguindo a minha casa a dentro. Passamos pela sala que dava para a piscina e então chegamos a cozinha.

–Qual foi, Ludmilla? – Perguntei suspirando quando ela parou, virou e me encarou.

–Nada. – Ela disse, respirando ofegante e passando a mão no cabelo, me deu as costas.

–É sério? – Perguntei irritada. – Então tá, vou voltar pra onde estava. – Falei dando as costas, pronta pra sair da cozinha, porém fui impedida.

Ela me puxou tão forte que acabei virando e batendo meu corpo no dela. A encarei, uma tensão começou a invadir o ambiente, ela devagar desviou o olhar dos meus olhos para a minha boca, voltando aos meus olhos em seguida. Mordi meus lábios sem saber se me afastava ou se ficava ali, tudo aquilo me avisava a maneira como iria acabar.

Ela soltou meu pulso, que ainda segurava depois do encontrão e deslizou a mão pela lateral do meu corpo, pousando suas mãos em minha cintura. Minha respiração começou a acelerar quando ela começou a me empurrar devagar até minhas costas baterem num metal gelado. Por um instante seus olhos escuros encaram os meus, ainda em silêncio e no instante seguinte, nossos lábios estavam colados.

Puta merda. Uma de suas mãos soltou minha cintura e agarrou meu cabelo, me puxando para mais perto ao mesmo tempo em que aprofundava o beijo. Sua língua e a minha se misturaram num delicioso jogo por espaço e poder.

Tudo o que conseguia pensar era: nunca fui beijada dessa forma, não tão intensamente. Quando penso que não há forma melhor de melhorar, ela morde devagar meu lábio inferior, me fazendo soltar um pequeno gemido. O ar faltou e quando o calor de seu corpo se afasta do meu é quando percebo o que realmente acabou de acontecer. Abro meus olhos devagar, vendo que ela já estava me encarando.

–Caramba. – Falou com a respiração ofegante. – Realmente. – Falou quase sem ar, balançando a cabeça. – Acho que melhorei. – Falou tão baixo que quase não consegui escutar em seguida, sem mais nem menos, saiu da cozinha me deixando sozinha.

Voltei a encostar no metal, que agora descobrir ser a geladeira, respirei fundo e soltei a respiração devagar algumas vezes. E então... Senti o impacto.

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