Vômitos Angustiados 12
Eu vivo na poesia,
nas palavras que formam o poema
que nasce do acaso,
e também do silêncio
ou do sofrimento que me permito todos os dias,
não como um castigo,
mas numa oportunidade
de acolhimento
desses sentimentos.
Eu uso da poesia como filtro
para meu olhar sob o universo
e as coisas que dele conheço
e com as quais interajo,
como as estrelas da madrugada
e as nuvens da manhã,
o canto dos pássaros
e de outras aves,
minha relação com os animais,
as interações entre as pessoas,
sejam as quais participo,
ou naquelas que observo.
Como me manifesto diante essas situações?
Dito isso,
escrevo meus versos,
leio outros
de tantos poetas
que me emprestam suas lupas
e me auxiliam
nessa compreensão do que vivo.
A poesia é meu norte,
quando minha bússola girava
em espiral
em busca de mim mesmo.
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