Vômitos Angustiados 11
Não me apego a pessoas,
coisas e/ou sentimentos,
pois todos são finitos.
Todos,
numa fração de segundos,
deixam de existir,
enquanto eu fico.
Não controlo a existência de ninguém,
nem seus sentimentos e ações,
também não posso exigir
que sintam ou ajam
de acordo com as minhas expectativas
e projeções;
não seria justo
e também não seria genuinamente eles.
Me guardo o direito de viver
sob essa premissa,
de que tudo que tem vida
pode deixar de tê-la
num piscar de olhos,
num estalar de dedos.
Na minha finitude,
sou eterno,
nas ações e palavras,
nos gestos
e também nas ausências que produzo.
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