Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

29.2




Capítulo 29 - Parte 2. - A Festa à Fantasia.





O silêncio que se seguiu, assim que a teia foi iluminada, foi mortal. Tony ajoelhou no chão, olhando para Happy, o Tigrão, enquanto Pepper parecia chocada demais para esboçar alguma reação decente além de encarar Tony com o cenho franzido, como se não tivesse entendido o que estava acontecendo.

E eu pensando que não existia ninguém mais lerdo que eu...

-Happy, você tem aquele anel? - Tony perguntou, esticando a mão em um pedido.

-Você está brincando! - Happy exclamou, feliz. - Eu carrego isso no meu bolso desde 2008!

O salão inteiro explodiu em risadas, enquanto Pepper o encarava, surpresa. Chad puxou um coro de "Aceita! Aceita! Aceita!". Logo, todo mundo no salão gritava para Pepper aceitar enquanto Tony segurava o anel em sua mão, ainda ajoelhado no chão.

-Ai, Meu Deus! Você está falando sério, Tony?! - Pepper exclamou, surpresa, quando finalmente entendeu que não era uma pegadinha ou uma encenação.

-É claro que eu tô! Não vesti meu melhor Armani para fingir um pedido, não acha?

Pepper exclamou um sonoro "Sim!" E uma música do Nickelback foi ouvida quando ele enfiou o anel no dedo dela. Virei para Bruce com lágrimas nos olhos, fazendo ele me olhar, confuso.

-Ué? Você está chorando?

-Eu sempre choro com finais felizes, Bruce. - Expliquei, tentando conter as lágrimas.

-Ela chorou assistindo Ursinho Pooh, não foi, Nat?

Virei para trás e encarei Steve e Natasha, que se aproximaram de nós de braços dados, sorrindo.

-Ah, verdade! Pareciam que tinha matado alguém!

-Ah, me deixa, caramba! - Exclamei, irritada.

Isso fez Bruce rir e encarar Steve, me abraçando pelos ombros. Em um primeiro momento, meu instinto foi ficar parada, mas quando percebi que ele fez isso tão naturalmente que nem mesmo notou, abracei Bruce de volta, pela cintura, mesmo ainda meio desconfortável.

-Escuta aqui, Capitão... Se ficar irritando minha filha, não vou deixar você namorar ela, hein!

-Isso, se ela me escolher! - Steve ergueu as sombrancelhas, rindo. - Ela ainda tem outro cara para decidir!

-Steve... - Exclamei, sem graça.

-Bem, acho melhor eu ir cumprimentar os noivos! - Natasha me salvou. - Vamos com a gente, Bruce? Maddi, a Wanda e a Sharon estão no sofá vermelho e pediram para te chamar. Não tem erro!

-Eu vou lá... - Bruce avisou, me soltando.

-Claro! Vai lá!

Observei o trio composto por um Vampiro, uma Cleópatra e um Falcão ir em direção de Tony, que já estava bebendo para comemorar a novidade. Mas antes de chegarem lá, Natasha virou para mim e sussurrou, sem som:

-Fica com os dois!

Revirei os olhos e saí dalí. Mas não devo ter andado nem mesmo vinte passos antes de esbarrar em alguém e quase cair. Encarei a pessoa que eu quase derrubei e percebi que era Celeste.

Respirei fundo e tentei contornar ela, mas Celeste apenas segurou meu braço. Me virei para ela, segurando a mão dela e apertando. Nos encaramos.

-Me solta. Agora.

-Eu só quero falar contigo, Fiona.

Puxei meu braço e me afastei dela alguns passos.

-O que é agora, Celeste? Não cansa de sentir inveja de mim o tempo todo, não?

Celeste revirou aqueles olhos irritantemente azuis e jogou o cabelo preto para trás dos ombros, rindo.

-Ah, se você acha que o problema é ter inveja, meu amor, você está muito enganada! Eu só queria te avisar que eu soube que, muito provavelmente, na próxima escolha, eu vou entrar para a equipe!

Controlei a vontade de gemer de frustração e dei de ombros.

-E o que eu tenho a ver com isso, sua Maluca?

-Ainda dá tempo para você pedir para sair dos Vingadores, Maddison Miller!

-Eu não faria isso nem se fosse o Papa mandando, Meu Bem! - Cheguei uns três passos para frente e sorri. - Mas se você me irritar demais, Celeste Star Coulson, eu posso acabar contando para o meu padrinho que, por um grande acaso do destino, é um dos melhores amigos do seu tio. Minha mãe também! Aliás, eu posso contar para o próprio Phill Coulson, afinal, eu cresci com ele frequentando a minha casa desde que eu era pequena. Acho que ele não vai gostar...

Celeste perdeu toda a cor do rosto e me fuzilou com o olhar. Dei mais uma risada, enfiando as mãos nos bolsos do short, enquanto erguia meu queixo.

-É incrível, né? Como eu nunca mereci nada por mérito meu, mas a Alecrim Dourado Star nunca teve influência do tio!

-Avisa a Angel que isso vai ter volta!

-Isso foi mesmo uma ameaça, Celeste?

-Um aviso!

-Ótimo, também vou te dar um aviso. - Cheguei bem perto dela e falei com o tom de voz mais firme que eu consegui. - Você pode até ter seu nome nomeado para ser uma Agente Filiada. Mas não esquece que é o meu namorado quem faz a escolha e permite que você seja promovida ou volte para sua antiga função. Então, se você quer ser alguém como eu ou sua prima estamos sendo... - Nos encaramos nos olhos e eu sorri, diabólicamente. - Eu sugiro que me trate direitinho. E que não tente fazer nada contra a Angel. Estamos entendidas, minha flor?

Celeste me fuzilou com os olhos e não respondeu. Apenas virou de costas e saiu a passos largos, sumindo entre as pessoas. Soltei o ar que nem mesmo percebi estar prendendo e deixei meus músculos tensos relaxarem.

Uma garçonete passou ao meu lado e eu me estiquei para pegar a bebida, ao mesmo tempo que eu via Sharon chegando perto de mim, de mãos dadas com Wanda.

-Hey, chegamos muito tarde para o barraco? - Sharon perguntou, olhando na direção de onde Celeste tinha sumido.

-Não teve barraco. - Dei de ombros, virando minha bebida e sorrindo. - Acho que estou evoluindo espiritualmente!

-Eu já volto! - Wanda exclamou, de repente. - Tenho que impedir que o Pietro faça besteira!

Observamos Wanda ir até um canto, onde Pietro estava conversando com algumas mulheres semi-peladas. Ela o pegou pela orelha e eu e Sharon seguramos a risada quando ela veio o arrastando pelo saguão.

-Para, Wanda! Que coisa ridícula! Eu só estava conversando!

-É, eu sei bem onde essa conversa vai parar e a resposta é não!

-Eu sou doze minutos mais velho e você não é minha mã... Ah, Oi, Gatinha!

Pietro veio até mim, me dando um beijo estalado na bochecha. Sorri para ele, o abraçando de volta quando ele me abraçou.

-Eu só estou esperando o dia que o Pietro vai apanhar do Capitão!

-Ele que tome conta! - Pietro retrucou. - Se ele bobear, eu pego!

Soltei uma risada, enquanto Natasha vinha para o nosso lado e acenava para trás de mim.

-Ah... Oi, Steve!

Pietro me largou tão rápido que eu quase caí. Isso fez a gente gargalhar da cara dele, que ficou irritado e saiu correndo de perto de nós. Não sem antes me dar outro beijinho, dessa vez, na mão.

-Ele tem um penhasco por você! - Wanda me informou.

-É uma ótima opção se a Maddi Não se decidir, sabem?

-Eu não vou me decidir. - Puxei a bebida da mão de Natasha e bebi de um gole só, fazendo ela me dar um tapa, indignada. - Ai, Nat, sua egoísta! Enfim... Eu tô deixando isso com eles!

-Como assim?! - Wanda e Sharon perguntaram, juntas e surpresas.

Dei de ombros, olhando ao redor. Como não vi nenhum deles por perto, falei o mais baixo que deu devido à música alta.

-Eu pedi um tempo para a gente, só que eu vou enrolar eles ao máximo até que um deles desista!

-Meu Deus, Maddi! - Natasha soltou uma risada, me encarando, incrédula. - Isso é maldade!

-Eu quero os dois! - Simplifiquei, sem vergonha nenhuma. Devia ser o álcool. - E eu já falei... Não posso decidir entre um ou outro. Então, eles que decidam!

-Isso vai dar merda! - Wanda constatou.

-Alguém vai sair muito magoado dessa história! - Sharon concordou. - E eu acho que vai ser você!

-Isso porque ela está sendo burra e não sugere logo um trisal!

-Pelo amor de Deus, mulher! Não! - Reclamei, olhando para os lados.

Uma outra garçonete passou ao meu lado e eu cheguei a esticar a mão e tentar pegar a bebida, mas Natasha e Sharon arrancaram ela da minha mão e Wanda desapareceu com o líquido da taça.

-Hey! Eu quero beber!

-A última vez que você bebeu assim, você fez um striptease! - Natasha argumentou. - Não mesmo!

Senti minhas bochechas esquentarem pela lembrança vergonhosa e cruzei os braços, suspirando, completamente frustrada. Natasha me arrastou pelo braço junto com as meninas e fomos para o tal sofá vermelho.

Para o meu desespero, assim que chegamos por lá, Steve, Tony, Bucky e Sam estavam conversando e todos os quatro olharam para mim quando sentei, sem nem mesmo disfarçar. Dei um rápido tchau para eles e virei para o lado, sentindo o olhar de dois deles queimarem em mim.

Durante algum tempo, me concentrei em ouvir Sharon contando sobre como já estava pesquisando preço de bercinho e, depois, em como Wanda tinha um jeito bom com decoração e que podia ajudar no quartinho do bebê.

Percebi que Sam ficou mais quieto e que a orelha dele estava virada para o nosso lado. Ele prestava atenção em cada parte da conversa, então, simplesmente interrompi as duas e comentei:

-Sabe? Eu acho que você deveria consultar primeiro ao Sam, sabe?

Sam virou para mim, tentando fazer sinal de "Não!", mas continuei falando.

-Ele estava me contando mais cedo sobre como estava animado para participar dessas coisinhas, sabe? Escolha de decoração, nome do bebê...

Sharon piscou, confusa e encarou Sam.

-Sério, Sam?

-Bem... - Ele levantou do sofá, abandonando a conversa com os caras e vindo até nós. - Para falar a verdade... Sim. Quer dizer, eu tô muito nervoso com a perspectiva de ser pai, mas acho que ajudar nessas coisinhas pode ajudar, né? E além disso, você não precisa decidir tudo sozinha. O Bebê também vai ter dois quartos, então... O trabalho vai ser em dobro!

Ela sorriu de um jeito fofo e se inclinou para Sam, surpreendentemente, o beijando na boca. Até a conversa de Bucky, Steve e Tony parou, enquanto Wanda arregalava os olhos e Natasha murmurava um "Viva o Halloween!".

-Obrigada por isso, Sam! - Sharon sorriu e se afastou de novo, mas dessa vez, dando a mão a ele, que ficou com uma cara de idiota.

Bucky e Steve sorriram, de braços cruzados e a cabeça afirmando, para Sam, o que fez ele dar um dedo do meio aos dois. Eles apenas começaram a rir.

Na verdade, eu me distraí logo em seguida tirando algumas fotos com Natasha e Wanda, então não sei muito bem como começou o assunto, mas sei que levei com um guardanapo na testa e encarei a direção de Steve, o fuzilando com os olhos.

Ele sorriu e perguntou, se inclinando para frente:

-Hey, você vai embora que horas? Eu estava pensando em te dar uma carona...

-Eu...

-Ah, acontece que eu já avisei aos pais dela que eu vou dar uma carona. - Bucky o interrompeu, fazendo todo mundo olhar para ele, inclusive, eu.

Steve encarou Bucky quando ele ergueu as sombrancelhas, cruzando os braços. Eu até ia perguntar quando foi que ele tinha dito isso para minha mãe e Bruce, mas Steve apenas indagou:

-Como é?

-Pois é... - Bucky me indicou com a cabeça. - Eu já ia falar com ela, até. Os pais dela vão daqui a pouco para casa e para ela ficar mais à vontade, ofereci carona.

-Bem, não precisava. - Steve retrucou. - Eu trouxe ela...

-Eu sei! - Bucky o interrompeu. - Nada mais justo que eu leve ela também! Afinal, que eu saiba, ela ainda não é sua namorada!

Fiquei sem fala. Na verdade, todo mundo do sofá. Até mesmo Tony preferia assistir a discussão do que falar algo e isso era raro de ver.

-Nem sua! Além disso, a Maddison está dando um tempo, caso você não se lembre!

-É, mas acredito eu que se você quebrou a regra, eu também posso!

-E quem disse que eu quebrei a regra?! - Steve cruzou os braços, batendo o pé contra o chão, vermelho e irritado.

Bucky apenas sorriu ironicamente, imitando a posição dele.

-Os chupões no pescoço dela ou as marcas de dedos nas pernas falam por si só, não precisam de explicação.

-UUUUUUUUUUUH! - Sam e Tony exclamaram juntos.

Eu encarei eles, com vontade de os matar.

Steve franziu os lábios. Bucky continuou sorrindo ironicamente.

-Eu vou levar ela para casa, Steve. A não ser que ela não queira.

-Ela não quer! Se ela quisesse, já tinha dito algo!

-Desculpe, mas eu acho que não ouvi a voz da Maddison!

-Gente...

-Idiota!

-Você quebra a regra e eu que sou o idiota?!

-A gente se ama...

-E você ouviu que ela me ama também! Aceita isso, seu imbecil!

-Você confundiu ela!

-Se ela te amasse tanto, não tinha uma segunda opção!

-Pessoal!

Tentei falar, mas não sei ao certo o que aconteceu. Só sei que Steve e Bucky levantaram do sofá e por um triz quase socaram a cara um do outro.

Me enfiei entre os dois, pulando a mesinha de centro e apenas por isso eles pararam. Os dois se encaravam com uma raiva que eu nunca tinha visto em nenhum deles. Mas o cheiro de álcool no hálito deles era inegável enquanto eu tentava manter Steve e Bucky longe um do outro.

Eles tinham bebido algo que tinha feito com que ficassem alterados. E eu mataria quem deu isso a eles, já que metade da festa já estava olhando para a gente, ansiosos por uma briga.

-Para os dois! Agora! - Mandei.

-Foi ele quem começou! - Steve acusou.

-Você foi atrás dela! - Bucky retrucou.

-Eu não vou falar nunca mais com nenhum dos dois! - Empurrei os dois para o lado, encarando um e outro. - E eu tô falando sério! Parem com isso! Agora! Parecem duas crianças! Eu não sou um brinquedinho para vocês ficarem disputando e eu estar em dúvida entre vocês porque eu amo os dois... - Encarei eles, enquanto eu falava, firme. - Não dá o direito de duelarem por mim como dois animais enjaulados!

Os dois calaram a boca, mas continuaram se fuzilando com os olhos. Virei para Steve e o encarei, apoiando a mão no peito dele.

-Stee, escuta... Ele tem razão e a gente combinou...

-Eu sei o que a gente combinou! Mas me irritou ele ter decidido te levar para casa sem te perguntar...!

-Ele só vai me levar se eu quiser. - Virei para Bucky. - Não é, Bucky?

-É claro que sim! Quem ele acha que eu sou? - Bucky cruzou os braços. - Um Homem das Cavernas que vai te arrastar pelos cabelos?!

-Ótimo! - Exclamei, cansada. - Agora, parem de palhaçada! Agora! Sentem as bundas naqueles sofás e vamos curtir a festa!

Os dois voltaram a se fuzilar com o olhar, mas foi preciso que eu só pigarreasse e eles foram se sentar, conversando como se aquela briga nunca tivesse existido.

De fato, depois que Bucky e Steve se acalmaram, cerca de uma hora inteira se passou até que Steve tivesse sumido tão rápido que só notei que ele não estava mais entre nós, quando Natasha se inclinou para mim e, sussurrou, no meu ouvido:

-Você está muito cansada, Maddi?

-Cansada?! Não! Por quê? - Perguntei, franzindo a testa.

Natasha sorriu para mim de novo e se inclinou para frente.

-Porque do jeito que o gostosão está te olhando... Alguém ainda vai ter a noite toda pela frente!

Ela apontou com a cabeça para algum ponto atrás de mim e percebi que Bucky estava me encarando no momento em que nossos olhos se cruzaram. Sorri de leve, vendo ele sorrir de volta.

Bucky levantou do sofá e, sem tirar os olhos de mim, caminhou entre as pessoas, até sumir na multidão. Fiquei parada no sofá, tentando entender o que aconteceu.

-VAI ATRÁS, MADDISON! - Sharon, Wanda e Natasha exclamaram, juntas, me dando um susto.

Pulei do sofá e fui empurrada para a direção que ele estava. O avistei logo depois, perto de uma porta, provavelmente, me procurando. Ele sorriu de novo quando me viu e esperou até que eu estivesse perto para voltar a andar para fora da festa. O segui.

Na verdade, me perdi de Bucky alguns metros depois, quando ele entrou em um corredor vazio da empresa. E eu cheguei a pensar em dar meia volta, mas antes que mexesse meus pés, uma mão tampou minha boca e a outra me agarrou pela cintura, me puxando para dentro de uma sala vazia.

-Meu Deus, Bucky! Tá louco?! - Dei um tapa nele. - Quer me matar do coração?

-Não é bem do coração que eu quero te matar, Anjinho... - Bucky sorriu, puxando meu corpo contra o dele, enquanto me olhava nos olhos, levemente irritado. - Mas acho que você já morreu hoje, certo?

Franzi a testa sem entender o que ele quis. Bucky passou os dedos pelo meu pescoço, onde as marcas das mordidas de Steve estavam voltando a aparecer sem a maquiagem.

-Você não precisava ter brigado com ele, Bucky!

-Eu sei... - Bucky revirou os olhos e se afastou, me soltando e indo sentar em cima uma mesa. - Mas eu bebi um treco que o Thor trouxe e... Meio que perdi a cabeça quando vi isso aí! Desculpa...

-Tá. - Dei de ombros. - Ele também não devia ter ido te provocar.

Bucky deu de ombros. Nos encaramos por um momento e percebi que ele estava levemente triste. Franzi a testa. Me aproximei dele, me encaixando entre suas pernas.

-O que foi, Bucky?

-Você já escolheu ele, né?

-Não. - Neguei, porque era verdade. - Eu não consigo escolher! Acho que vou morrer falando isso!

Bucky assentiu. Observei ele suspirar e me encarar.

-Um de nós dois vai ter que abrir mão, não é?

-Bucky...

-Tá, quer saber? Vocês fazem um casal lindo! Eu vou para casa...

Segurei a mão de Bucky quando ele pulou da mesa e tentou passar por mim, abrindo a porta. Chutei ela, a fechando, enquanto me pendurava no pescoço dele, o beijando. Bucky suspirou e me puxou contra ele, me beijando com intensidade.

Eu estava com saudades dele tanto quanto estava com saudades de Steve.

Nos separamos, devagar. E eu falei a primeira coisa que veio na minha cabeça naquele minuto.

-Me leva para casa?

Bucky me encarou, lambendo os lábios e descendo as mãos para a minha bunda, grudando meu quadril ao dele.

-Tem certeza?

-O Steve foi me buscar. Você pode me levar! Nada mais justo!

Bucky me deu mais um beijo e me puxou pela mão para fora da festa, mesmo que não tivéssemos nos despedido de ninguém.

Enquanto ele procurava a moto pelo estacionamento, peguei meu telefone para ligar para minha mãe e avisar que eu já estava indo para casa, quando percebi que ela tinha mandado uma mensagem avisando que, por ser mais perto, ela e Bruce tinham ido para o meu apartamento. Mordi a boca quando Bucky achou a moto.

-Hmm... Bucky?

-Fala!

Peguei o capacete e o encarei.

-Meus pais estão no meu apartamento.

-Uhum. Eu sei. E daí?

-E você não está pensando em sexo, está?

-Não!

-Ah...

Subi atrás dele na moto. Bucky acelerou e me encarou por cima do ombro.

-Na verdade, tô pensando em fazer amor!

-Bucky!

-Ah, qual é? - Ele riu. - Não sabe gemer baixo?

-Você não pode estar falando sério... - Comentei, morrendo de vergonha, mas completamente excitada.

-Eu não sou o Steve, Maddi! É claro que eu tô falando sério. - Ele riu, mais uma vez. - Além disso... Eu juro que é mais gostoso assim!

Antes que eu pudesse responder, ele avançou com a moto e eu fiquei quieta até chegarmos no meu prédio. Afinal, a mesma parte que me disse que eu estava traindo o Bucky com o Steve, mais cedo, também me dizia que eu estava traindo o Steve com o Bucky e eu tive que lutar muito mesmo, para vencer meu senso quando vi que ele ia arrancar com a moto depois de se despedir de mim com alguns beijos.

-Hey, espera! Você não vai subir?

-Eu estava brincando, Maddi! - Ele franziu a testa. - Você não quer fazer sexo com seus pais aí, quer?

Mordi a boca, tentando pensar racionalmente. Bucky deixou o queixo cair quando percebeu minha demora.

-Puta merda, mulher! Você está falando sério?!

-Foi você quem atiçou minha curiosidade dizendo que é mais gostoso! - Pausa. - Você vai subir ou vai me deixar com vontade?

Bucky respirou fundo e passou a mão pelos cabelos, ajeitando eles. Esperei, torcendo para ele dizer que sim, queria subir. Então, ele me encarou.

-Você faria isso com o Steve?

-Talvez. - Dei de ombros. - Mas ele é ele e você é você, Bucky. Tem coisas que eu só falo e faço com o Steve e tem coisas que eu só falo e faço com você!

-Tipo...? - Bucky estreitou os olhos.

-Tipo eu e o Steve cozinharmos juntos! É só com ele que eu faço! Além disso, você é o único que sabe da minha dança! Viu?

Ele suspirou de novo e assentiu, pulando da moto. Acho que eu nunca cheguei tão rápido no meu apartamento. O nervoso do que eu ia fazer, fazia com que eu estivesse beirando um ataque de risos depois que ele beijou meu pescoço.

-Shhh! Fica quieta! - Bucky reclamou, quando eu abri a porta.

Entramos na sala, onde ele tirou a parte de cima da fantasia de Capitão América e revelou o peitoral forte e cheio de cicatrizes. Steve também tinham várias, mas de alguma forma, eu sabia que elas eram diferentes: As de Steve eram marcas de herói. As de Bucky, de um torturado.

Bucky me arrastou, pela mão, devagar, até o meu quarto. Encarei Bucky, mas ele apenas fez sinal para eu ficar quieta quando passamos pelo quarto de hóspedes. Ele fez outro sinal, indicando que estavam dormindo. Assenti, confiando na audição de super soldado dele.

Entrei no meu quarto e tranquei a porta, vendo Bucky ir até a cama, tirar os sapatos. Joguei a cartola longe e sacudi os pés para me livrar dos saltos, tirando o casaquinho também.

Sentei ao lado de Bucky e por um segundo, nenhum dos dois soube o que fazer. Afinal, eu e Steve já tínhamos feito amor várias vezes, mas eu e Bucky tínhamos transado somente uma vez. Duas se sexo oral contasse. E na verdade, nas duas vezes, embora tivesse sido muito bom, estávamos com raiva e, depois, pressa.

Então, tomei a iniciativa, percebendo que ele tinha travado e me joguei no colo dele, com uma perna de cada lado do quadril. O beijei até que ele estivesse relaxado o suficiente para correr as mãos pelo meu corpo, e o segurei pelo rosto, fazendo ele olhar para mim.

Steve tinha feito eu ser dele de tarde. E eu ia fazer Bucky ser meu naquela noite.

-Eu tô no comando hoje, está bem, Soldado?

-Estou às suas ordens, Meu Anjo!

-Ótimo. Deita aí!

Empurrei Bucky e vi ele cair para trás, com a cabeça no meu travesseiro. Mas também observei ele fazer uma careta e puxar a blusa de cima de Steve de debaixo do travesseiro. Fiquei vermelha.

-Bem, acho que ele vai querer isso!

-É, vai! - Joguei a blusa dele longe e, para disfarçar o clima, peguei as duas mãos de Bucky e pus nos meus seios. - Agora... Foco em mim, Soldado! E me mostra o que você sabe fazer!

Ele sorriu, sentando de novo e me beijando. Uma das mãos dele percorreu meios seios, enquanto a outra me puxava contra ele, até que Bucky puxou o fecho da frente da fantasia.

Observei ele lamber os lábios de novo quando a parte de cima do meu corpo ficou exposta. Então, ele ergueu o corpo da cama e me deitou nela, ficando por cima. Um gemido escapou de mim quando a língua dele pousou nos meus seios, mas mordi a boca e me controlei, mesmo que eu estivesse com muita vontade de gemer.

Enquanto ele brincava com a língua pelo meu colo, Bucky abriu o botão do meu short e eu ajudei ele a abaixar a peça, junto com a meia calça e a calcinha. Bucky embolou tudo e jogou em um canto, se ajoelhando entre meus joelhos e subindo beijos molhados pelas minhas coxas.

Eu estava ofegante quando ele chegou na virilha e apertou meus joelhos, atraindo minha atenção. Nos olhamos. O sorriso dele era de um depravado quando ele pôs um dedo na boca, pedindo silêncio.

Mordi minha boca, agarrando o travesseiro debaixo de mim quando a língua dele entrou em contato com a minha intimidade, de um jeito tão...

Ele sugava cada cantinho meu, passeando a língua pela minha intimidade. Fechei meus olhos, sentindo meu corpo entrar em combustão. Os dedos dele me invadiram, gelados e duros, enquanto a mão verdadeira estava na minha bunda, melhorando o ângulo dele.

Definitivamente, Bucky tinha algum problema com a minha bunda.

-Não para! - Pedi, baixo, segurando o cabelo dele e tentando não gemer.

Meu quadril mexia contra a boca dele, buscando mais contato. Bucky enfiou um terceiro dedo e eu soltei um gemido, tentando abafar com a mão.

Talvez o pré-requisito para ser bom de cama fosse ter mais de cem anos porquê aqueles dois, iam me matar antes que eu pudesse raciocinar.

Meu corpo tremeu quando o orgasmo veio, me deixando fraca, mas ainda assim, insatisfeita.

Quando Bucky levantou para pegar a carteira que ele tinha deixado cair sem nem perceber, esperei ele se aproximar e puxei a calça e a cueca dele. Ele estava completamente excitado.

Desci beijos molhados pelo torso dele até alcançar onde eu queria, o sugando e brincando com ele. Bucky gemia, baixo, enquanto segurava meu cabelo e ditava o ritmo. O som era incrivelmente sexy. Quando ele estava quase chegando lá, parei, o que fez ele me encarar, frustrado.

-Maddi...

-Eu tô no comando, lembra? - Sorri, ajeitando meu cabelo e chegando para o lado. - Senta aqui, Soldado.

-Adoro esse som na sua boca, sabia? - Bucky sentou, me puxando para perto dele, depois de enfiar a camisinha.

-É? - Pulei por cima dele de novo, encaixando nossas intimidades. Ele apertou minhas pernas, com força, para não gemer. - E se eu fizer assim, Soldado? Você gosta também?

Me segurei nos ombros dele e comecei a rebolar em cima da ereção, sentindo Bucky deslizar para dentro de mim. As mãos dele foram parar no meu quadril, enquanto Bucky tentava ficar quieto.

Eu mesma abafava meus gemidos involuntários contra o pescoço dele, tentando fazer da forma mais... Digamos, suportável, para eu não perder o controle e acordar o prédio inteiro.

Eu sentia que se eu continuasse naquele ritmo, eu chegaria lá de novo em pouco tempo. E acho que ele também, já que Bucky me tirou de cima dele, pedindo para eu deitar de costas.

Não raciocinei muito bem quando obedeci. Apenas deitei e agarrei meu travesseiro, sentindo Bucky percorrer minhas costas com a boca e os dedos, me deixando arrepiada. Um tapinha foi instalado na minha bunda, com certa força, e eu soltei um pequeno grito, de surpresa.

-Shhh! Pelo amor de Deus, garota! Eu não quero morrer socado pelo Hulk!

-Devia ter pensado nisso antes... Droga, homem!

Ele riu abrindo minhas pernas com o joelho e entrando dentro de mim de novo, enquanto me abraçava pela cintura com um dos braços. Assim, ele tinha muito mais liberdade, o que me enlouqueceu a ponto de eu ter que enfiar o rosto no travesseiro para abafar os sons que saiam da minha boca a cada investida do quadril dele.

Eu tinha certeza que estaria toda mordida no dia seguinte e cheia de dedos, mas eu não me importava. Na verdade, naquele minuto, eu não me importava nem com os meus gemidos, o que fez Bucky parar, imóvel, puxando meu cabelo para trás.

-Se gemer alto, eu não vou ter dar o que você quer, Miller.

-Bucky, por favor... !

Ele voltou a investir, com força. Meu corpo subia e descia pela cama, acompanhando o dele. Não precisou de muito mais para que eu derretesse de prazer, abafando os sons contra meu travesseiro. Bucky se desfez logo a seguir, com algumas estocadas mais rápidas e caiu por cima de mim, quieto, enquanto tentávamos normalizar a respiração.

-Você está bem?

-Tô ótima! - Murmurei, sorrindo. - Mas você está me esmigalhando!

-Ah...

Ele rolou para o lado, rindo. Me virei para ele, esperando Bucky se livrar da camisinha e jogar ela na minha lata de lixo. Nos cobri logo depois, deitando sobre o peito dele quando Bucky me abraçou.

-Eu sei que não se diz, mas... - Ele comentou, levando os dedos à minha nuca e fazendo carinho. - Isso foi tão...!

-Gostoso?

-É! - Ele riu.

Ergui meu olhar para ele. Bucky tinha os olhos brilhando quando me encarou. Ele me olhava com tanta ternura e carinho... Eu me sentia especial também quando estava com ele. Suspirei e apoiei a cabeça no peito suado e agitado.

-Hey, o que foi?

-Eu amo você. - Dei de ombros. - Só isso! E eu estava com saudade...

-Eu também estava. - Bucky depositou um beijo na minha cabeça e me fez olhar para ele. - Eu queria que tivesse um jeito de não ter que desistir de você, Maddi.

Ergui meu corpo e o encarei, tentando não chorar.

-Então... É você que vai desistir de mim?

-Teoricamente, ele está certo. Quem chegou por último, fui eu.

Sentei na cama, enrolando o lençol contra o meu corpo e encarando ele, com raiva.

-Quer dizer que isso não significou nada e que foi outro sexo de despedida?!

-Maddison, fala baixo! Eu não disse isso!

-Responde! - Me irritei, batendo nele. Bucky pulou de susto.

-É claro que significou, mulher! - Bucky ajoelhou, sem se preocupar em se tampar com o lençol, e segurou meu rosto. - Meu Deus, cada vez que eu estou contigo, Maddison, eu te entrego meu coração! Para de achar que eu te amo menos! Eu te amo!

-Então por que não quer lutar para ficar comigo?! - As primeiras lágrimas caíram do meu rosto. - Por que com o Steve é mais fácil de entender o que ele sente do que com você?! Por quê ele parece fazer mais questão de mim do que você?! O Steve não fica dizendo depois de todo sexo que acha que você é o melhor para mim!

Bucky soltou meu rosto, olhando para os lados.

-É por isso que eu acho que ele é melhor para você!

-Qual parte você e ele não entenderam de "Não existe um melhor para mim"?!

Nos encaramos, ofegantes.

-Você tem que fazer uma escolha, Maddison! Não dá para ficar enrolando nós dois o tempo todo!

-Mas eu não quero escolher um!

-Então, você vai ser escolhida! - Bucky retrucou, ficando irritado. - Por quê você fica tão transtornada quando eu digo que vou deixar você e ele juntos se vocês, claramente, se dão melhor do que eu e você nos damos?! Nunca vi vocês dois brigando, no entanto, a gente...

Abracei meus joelhos, sabendo que ele tinha razão. Minhas brigas com o Steve não chegavam a ser brigas, eram apenas discussões e normalmente, a gente desistia de bater cabeça um com o outro e eu amava isso. Essa paz, esse sossego, essa conexão que a gente tinha.

Mas mesmo que as brigas com Bucky fossem mais intensas, eu também amava essa inquietação que ele me deixava, essa agitação. Eu amava que ele sabia me tirar da minha zona de conforto. E acho que eu nunca ia conseguir fazer ele entender isso.

Bucky pulou por cima de mim e catou a cueca do chão.

-Eu queria que tivesse um jeito de ficar com vocês dois!

Só percebi que confessei isso quando Bucky desistiu de colocar a calça e me encarou, surpreso e sério.

-Como assim?

-Eu quero vocês dois. - Encarei ele, enxugando minhas lágrimas. - Essa é a verdade. Eu não quero fazer uma escolha porque a minha escolha são vocês dois!

Ele franziu a testa e abandonou a calça no chão, vindo sentar ao meu lado.

-E se você escolhesse nós dois...?

-Vocês não precisariam decidir entre si! - Comentei, assentindo. - Mas eu sei que vocês não aceitariam isso nunca!

-Espera... - Bucky pousou o dedo sobre os meu lábios, raciocinando. - Maddison, você é um gênio!

-Sou?!

-É! E se nós formassemos um trisal?

-Espera, você não está levando a sério essa história, está?

Bucky me encarou, chegando mais perto de mim e enfiando os dedos entre meus cabelos. Meu coração disparou de nervoso.

-Para não perder você? Maddi, eu faria isso e muito mais! Eu prefiro ter só metade de você do que não te ter, meu Anjo!

-Você não me teria metade. Me teria completa. Mas aí, ele também me teria inteira!

-É! - Bucky sorriu, ainda brincando com meu cabelo. - E a gente pode se revesar, sei lá! Terça, quinta e sábado, eu. O resto dos dias ele, sei lá!

Comecei a rir, brincando com os dedos na coxa dele.

-É, mas o Stee nunca aceitaria isso! - Contra argumentei, tentando não me iludir.

-É um risco que a gente tem que correr. - Bucky deu de ombros. - Temos que sugerir isso a ele e se ele não aceitar...

-Você desiste de mim.

-É...

Me inclinei para frente, buscando a boca de Bucky e a beijando, devagar. Ele me manteve próximo a ele mesmo quando partiu o beijo.

-Você acha que ele vai aceitar? - Perguntei, insegura.

-Eu acho que de primeira, não. - Bucky deu de ombros. - Mas ele é louco por você, então, vamos explicar direitinho e... Torcer para o amor dele falar mais alto!

-E se eu dissesse algo como "Se não for assim, não quero nenhum dos dois"?

Bucky sorriu.

-Eu acho que ajuda! Ele está seguro demais que você vai escolher ele, sabia?

-Ele se acha, né? - Comentei, rolando os olhos e rindo.

Bucky deitou na cama, me puxando com ele e me dando um abraço apertado.

-É, na verdade, ele se acha um pouco, sim! É bom para o ego dele perceber que pode te perder se não levar em consideração seus sentimentos.

Ficamos em silêncio por vários minutos.

-Bucky, independentemente do que acontecer daqui para frente...

Nos encaramos nos olhos. Sorri.

-Eu sou grata por ter te conhecido e te amado, tá?

-Eu também, Minha Boneca! Eu te amo muito, tá? Agora, vamos dormir que eu tô morto e precisamos conversar com o Steve e não vai ser fácil!

Concordei. Realmente, não ia ser fácil mesmo!



Ooie, Pessoal! ❤

Como prometido, aqui está a segunda parte do capítulo e que encerra o Dia das Bruxas! 💕

Tivemos briguinha entre os machos, tivemos hot, e finalmente, uma parte do trisal concordando que o melhor a se fazer é eles virarem o trisal! Eu ouvi um amém, irmãos?! 😂🤷🏻‍♀️

Agora, o próximo capítulo é o último dessa primeira parte e, finalmente, a decisão se eles vão ficar juntos ou não. O que vocês acham?? 👀

Espero que tenham gostado desse capítulo! 💕

Até quarta feira!

Beijos 💋💋

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro