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25

Capítulo 25. - O Lago dos Cisnes e das Lágrimas.

Esperei até o horário de almoço chegar, já que seria o horário mais vazio da Shield, e caminhei até meu armário, pegando a caixa com as minhas sapatilhas. As tirei de lá e as examinei. Estavam perfeitas, embora levemente empoeiradas. Passei um lenço umedecido em cima da seda delas e as guardei de volta, enfiando a caixa dentro de uma mochila vazia. 

Pelo que eu sabia, o QG dos Vingadores ia estar vazio já que todos tinham ido para a Lituânia, então, eu conseguiria paz e um lugar silencioso por lá.

É claro que eu tive que lidar com os olhares acusadores, curiosos e até penalizados enquanto eu passava pelos corredores da Shield, mas mantive minha cabeça de pé e o queixo erguido, sem manter ccontato visual, andando no mesmo ritmo.

Ninguém tinha nada a ver com a tragédia pessoal que minha vida era. E além disso, agora que a raiva tinha passado, eu estava me sentindo mais magoada do que irritada, na verdade. Não só com a situação do "meu pai", mas com a minha vida no geral.

Tinha muita coisa que não era justa e eu sabia que a vida não era também, no geral, para ninguém. Mas nada me impedia de, mesmo assim, ficar revoltada.

Cheguei na base e  confesso que fiquei parada na porta de entrada por algum tempo enquanto eu tentava controlar minha respiração. Eu estava agitada, como se tivesse corrido uma maratona. E só aí eu me dei conta de que talvez, eu tenha corrido mesmo.

Uma fina camada de suor se formava na minha testa e eu a tirei com as costas da mão, enquanto ouvia o silêncio quebrado apenas pelo motor do Ar-Condicionado.

Quando me acalmei, caminhei, sem pressa, até a cozinha, pegando uma garrafa de água gelada e um saco de batatinhas chips dentro do armário. Depois, caminhei até a sala de treinamentos.

Primeiro, fiquei quase meia hora enrolando com o saquinho de batatas, enquanto eu pensava no meu problema.

Eu estava triste e magoada com a minha mãe e, sinceramente, ainda não queria ver ela. Ao menos, não tão cedo. Afinal, nós duas estávamos de cabeça quente e eu sabia que íamos brigar feio caso isso acontecesse e eu não queria brigar com ela, até porquê, eu a entendia.

Mas eu acho que quem teve menos culpa nessa história toda foi Bruce. Ele também foi "enganado", ele também não sabia que tinha uma filha. Eu deveria ter conversado com ele, mas eu estava surtando no dia anterior.

Apenas peguei meu celular e fiquei um tempão com a aba do grupo dos Vingadores aberta. Depois, decidi mandar a mensagem de qualquer forma. Abri a conversa particular com Bruce e escrevi:

"Oi. Eu tô mais calma. Não se preocupa, não estou com raiva de você! Na verdade, quando você voltar da Lituânia, eu quero conversar com você, está bem? Onde e quando quiser.

M. "

Voltei a me encarar no espelho e observar minha postura. Minha musculatura estava tensa e eu lembrei das aulas de yoga que Bucky me deu, então, apenas estiquei e contraí a musculatura até sentir a resistência começar a ceder e, com isso, relaxar um pouco.

Quando isso aconteceu, abri a mochila e encaixei as sapatilhas nos pés. Testei elas durante algum tempo, subindo e descendo, as arrastando pelo chão, curvando e esticando os pés para testar a ponta e verificar a envergadura delas.

Levantei do chão, onde eu tinha sentado para amarrar a fita novamente e mais firme, pegando meu celular. Havia uma música específica do balet que definia como eu me sentia por dentro: Era furiosa, intensa, os movimentos eram rápidos e exagerados, beirando a raiva, a revolta.

A melodia principal de "O Lago dos Cisnes" ecoou pela sala e por um momento, eu apenas fiquei parada, deixando que meus sentimentos se ajustassem à intensidade da música e, depois de um grave intenso, meu corpo praticamente começou a se mover sozinho.

Era incrível o quanto uma música sem letra conseguia traduzir a tempestade que eu estava sentindo por dentro naquele momento. A raiva da Celeste, estar magoada com a minha mãe, não conseguir entender o que eu sentia romanticamente... Tudo isso se lia nos movimentos precisos e certeiros que meu corpo fazia.

Nos giros furiosos, nas mãos agitadas, no corpo balançando com fúria, os pés que não paravam quietos, raivosos. A revolta que a Princesa sentia era tudo que eu precisava e naquele momento, eu nunca tinha executado esse ato com tanta perfeição. 

Enquanto eu girava, fechei meus olhos com força, sentindo lágrimas amargas de raiva pinicarem eles. Um certo incômodo me irritou e eu os abri, girando em cima da perna direita, até dar de cara com olhos azuis e desequilibrar da sapatilha com o susto, caindo no chão, com um estrondo enorme.

A música continuou.

Por um breve momento, nem eu, nem Bucky dissemos nada. Então, respirei fundo e me levantei do chão, ignorando a presença dele, me afastando mais ainda.

Me encarei no espelho e me concentrei em tentar refazer os passos, mas o olhar dele estava me incomodando. Então, me apoiei na barra de sustentação do espelho e o encarei pelo reflexo.

-Achei que tinha ido para a Lituânia.

-Não...

Revirei os olhos.

-Já sei, quer usar a sala, né? Vou liberar...

-Eu soube.

Nos encaramos. Bucky entrou na sala, tirando um boné dos cabelos e as luvas das mãos. Ele parecia ter acabado de chegar da rua, pela aparência, quando jogou essas coisas no chão e se agachou, sentando ao lado, com as costas na parede e as mãos sobre os joelhos erguidos.

-Quem não soube? - Perguntei, irritada. - A Shield inteira, você não é privilegiado!

Ele ficou em silêncio. Voltei a subir e descer nas sapatilhas só para não ficar sem fazer nada com ele alí. Eu já estava quase pensando em abandonar a sala quando ele comentou:

-É o Lago dos Cisnes? Você estava dançando tão bem! Não precisava ter parado...

-Você também não precisava ter parado de falar comigo!

Silêncio. Só percebi que as palavras saíram quando elas já estavam flutuando no ar, entre nós. Naquele momento, eu só queria um abraço de Steve. Queria ele dizendo que ia ficar tudo bem e que ele estava alí, comigo.

Mas ele não estava e Bucky apenas me encarou, com a boca levemente aberta, sem conseguir dizer nada. Fechei os olhos por segundos, decidindo que ia embora dalí.

Eu fui procurar paz e não era com Bucky que eu ia conseguir. Talvez, eu fosse dormir um pouco no quarto de Steve.

Caminhei até o meio da sala, sentando mais afastada dele, próximo aos aparelhos de musculação. Tirei as sapatilhas e estiquei os dedinhos por alguns minutos. Meus pés doíam mas eu estava satisfeita. Guardei as sapatilhas na caixa e bebi um longo gole de água.

-Maddison...

-Olha, eu entendo que você não goste de mim. - Encarei ele, me levantando do chão.

Bucky estava de pé, ao meu lado, com as mãos nos bolsos. Ele franziu a testa e deixou a cabeça cair para o lado, com uma expressão que me lembrou Steve.

Os dois eram muito parecidos e eu fiquei pensando em qual deles tinha pego o jeito do outro. Também me perguntei se eu havia pego algum jeito de Natasha ou Sharon e vice e versa...

-O que?

-Eu entendo que sua função era só dar força ao Steve e que a partir do momento em que ele e eu estamos juntos,  você não queria majs manter a amizade, mas... Você podia ter sido ao menos honesto! Para quê fingiu ser meu amigo? Se importar comigo?

Bucky fechou os olhos e passou as duas mãos pelo rosto, bufando. Joguei a mochila sobre as costas e esperei.

-Maddison, me escuta... Eu não fingi ser seu amigo!

-Fingiu, sim!

-Maddi... - Ele suspirou, negando com a cabeça. - Você não entenderia...

-Ótimo!

Passei por ele, indo em direção a porta, mas não andei nem dois passos. A mão dele segurou meu pulso e nos encaramos nos olhos. Sustentei o olhar dele.

-Me larga!

-Você e o Stee... - Ele afrouxou o aperto, mas não me largou. - Você e ele estão juntos mesmo? Tipo... É sério?

Engoli em seco e dei de ombros, puxando a mão. Percebi que eu tremia com a proximidade dele quase da mesma forma que eu tremia sempre que Steve estava perto.

-Ele está apaixonado por mim.

-E você está por ele?

-Sim...

Bucky me encarou depois de correr os olhos pela sala e esfregar a mão nos cabelos.

-Mas...?

Mordi a língua. Eu não queria explicar para ele que eu sentia que faltava algo. Eu não tinha como explicar quando nem eu sabia o que era.

-Por quê, Bucky? - Perguntei, desviando o assunto. - Por qual motivo você está agindo que nem um imbecil?

-Porque eu sou esse imbecil! - Bucky me largou e falou em um tom de voz tão cortante que eu preferia que ele tivesse gritado. - Eu não sou um Príncipe Encantado gentil como o Steve é! Eu não sou paciente, não sou compreensivo! Eu não sou...

A voz dele falhou. Eu tentei manter a respiração calma e fluída. Ele mudou de assunto.

-Vocês dois estão tendo algo sério?

-Ainda não. - Dei de ombros. - Mas ele foi bem honesto com os sentimentos dele, Bucky. Por quê?

Bucky se afastou e começou a andar para a direção da porta. Ele parecia prestes a desabar em lágrimas e eu teria sentido pena, se ele não tivesse sido tão babaca. Corri na frente e tranquei a porta atrás de mim, impedindo a passagem dele.

Bucky me encarou. Os olhos dele estavam vermelhos e marejados. Ele respirou fundo e falou, baixo.

-Sai da minha frente!

-Não! Você vai me explicar o que está acontecendo e vai me explicar agora!

-Ah, e agora você se importa com o que está acontecendo comigo?!

-Diferentemente de você, eu sou sua amiga! Então, sim, eu me importo!

Notei que estávamos aos berros um com o outro. Joguei minha mochila no chão e o encarei, apontando um dedo no peito dele e fazendo ele recuar meia sala.

-Você agiu igual a um babaca! Você se afastou e não me deixou se aproximar! Até o Steve perguntou o que aconteceu...!

-Ah, que meigo da parte dele! - Bucky debochou. - Afinal, ele sabe muito bem o que foi que aconteceu!

-E o que aconteceu?! - Retruquei, irritada com ele por ele estar irritado com o Steve. - Ficou irritadinho que seu melhor amigo agora tem uma companhia e está te trocando?

-Você não entende mesmo, né? - Bucky esfregou  o rosto e me encarou, beirando a raiva. - Você se acha tão esperta... Ou só está se fazendo de burra?!

-Mas qual a merda do seu problema, seu imbecil?! 

-Você! Você é o meu problema!

Franzi a testa e recuei quando Bucky avançou.  Por segundos, eu cheguei a achar que ele ia tentar me enforcar, já que ele esticou as duas mãos na minha direção. Recuei, ficando presa entre o espelho e ele.

Bucky segurou meu rosto e não hesitou um único segundo antes de se inclinar sobre mim e encostar os lábios nos meus. Eu não tive reação nenhuma.

Ele se separou de mim o suficiente para me olhar nos olhos, ainda segurando meu rosto. Os olhos dele tinham lágrimas quando ele sussurrou, encostando a testa na minha:

-Você é o meu problema porque eu estou apaixonado por você!

Meu ar falhou e eu mal raciocinei quando envolvi o pescoço dele em um abraço, o puxando para mim.

Nossas bocas se encontraram em um beijo explosivo e apressado. Um beijo que me deixou tonta. Nossas línguas embolaram tão rapidamente que era difícil acompanhar. Minhas mãos deslizaram pelos cabelos compridos e eu os puxei, fazendo Bucky morder meu lábio em resposta.

Só percebi que Empurrei o casaco dele para longe quando Bucky me soltou para tirar ele e a blusa, com pressa. Uma pressa irracional.

Eu fiquei ofegante quando as mãos dele invadiram minha blusa, puxando para cima, ao mesmo tempo que ele me puxava para si, beijando meu pescoço.

Me agarrei nele, fechando os olhos com força e sorrindo. Deixei ele tirar minha blusa e jogar em qualquer canto, me puxando para o colo dele, apertando minha bunda e minhas pernas. Eu estava tão rendida por ele quanto ficava por Steve.

Bucky andou até o meio da sala, comigo no colo, com a boca perdida no vale entre os meus seios, enquanto eu tentava não enlouquecer. Então, ele ajoelhou, me deitando no chão, embaixo dele e voltando a beijar minha boca. Minhas mãos pararam na calça dele, abrindo o zíper e o botão ao mesmo tempo que ele destruiu o fecho do meu sutiã, sem a menor paciência.

O corpo dele era perfeito. A junção do braço e do ombro tinha uma cicatriz estranha e ele travou quando percebeu que eu estava olhando para lá. Os dedos dele ficaram na minha cintura, imóveis, enquanto eu subia mão pelo peito dele. Sorri.

-É lindo!

-Não é...

-É, sim. - Insisti. - Vem cá antes que eu me arrependa, Bucky!

Ele obedeceu me beijando brevemente e descendo beijos molhados até alcançar meus seios. Alguns gemidos escaparam da minha boca quando as mãos dele invadiram minha calça, puxando ela e a calcinha para baixo.

Ele jogou as duas peças de roupa por cima dos ombros e mergulhou, praticamente, entre as minhas pernas, me fazendo levar um pequeno susto e soltar um gritinho.

Fechei os olhos sentindo a língua dele brincar comigo, com pressa.  Os dedos me invadiram e me estimularam e eu não consegui fazer outra coisa, se não, implorar para ele não parar.

Não levei muito tempo para atingir o orgasmo, arqueando o corpo e puxando o cabelo dele, com força. Meu corpo inteiro tremia e Bucky sorriu, levantando do chão para tirar a calça.

-Espera! - Pedi, encarando ele.

Bucky parou, com uma cara levemente desesperada, as mãos prestes a tirar a cueca.

-Pelo amor de Deus, Maddison! Deixa para se arrepender daqui a pouco...

-Não é isso! - Revirei os olhos e o encarei, entediada.

Arrependida eu já estava desde o beijei, mas nem por isso eu ia desistir. Não quando eu tinha me dado conta de que eu também estava apaixonada por ele da mesma forma que eu estava por Steve.

-Então...?

-Camisinha, oh, Cabeção!

-Ah... Certo. Fica aqui! Eu já volto!

Bucky vestiu a calça de novo e correu para fora da sala. Fiquei jogada no chão, encarando o teto. Eu não estava totalmente arrependida, na verdade. Afinal, o combinado com Steve tinha sido uma amizade colorida e ficarmos com quem a gente quisesse, sem a necessidade de falarmos um para o outro. E isso não mudou mesmo que ele tenha me contado que estava apaixonado.

-Você Ainda...?

Encarei Bucky e Assenti, surpresa com a velocidade com que ele retornou. Ele suspirou e voltou a me beijar desesperadamente quando caminhou até a minha frente.

Por alguns minutos, só nossas bocas se encontravam e minhas mãos se concentravam na intimidade dele, até que Bucky tivesse me puxado para o colo dele e caminhado comigo até o espelho. Por um momento, achei ele me prensaria entre o espelho e o corpo dele.

Mas a única coisa que Bucky fez foi me colocar no chão e me virar de costar. Escutei ele abrindo o pacote do preservativo e nos encaramos pelo espelho. Eu estava com falta de ar quando ele tirou meu cabelo dos ombros e, ainda me encarando pelo espelho, começou a distribuir beijos e mordidas pelo meu pescoço.

A única coisa que fiz foi encostar no corpo dele, sentindo a excitação dele nas minhas costas, enquanto liberava o acesso ao meu pescoço. As mãos de Bucky subiram pelos meus seios, os apertando. Um gemido escapou de mim.

Então, ele me puxou pelo cabelo e se posicionou, entrando devagar. Fui no céu e voltei quando ele saiu e entrou, mais uma vez, até começar a estocar, forte, rápido e fundo.

Ele era muito diferente de Steve. Era mais intenso, mais rápido, mais bruto. E os dois eram tão bons...

Quando minhas pernas começaram a ficar fracas, Bucky me segurou no colo, me beijando, e me apoiando no chão, embaixo dele. A cada vez que o corpo suado entrava em com contato com o meu, um gemido escapava da minha boca e minhas unhas fincavam a pele dele, o arranhando.

Bucky era bruto mas também era carinhoso. O jeito que ele me beijava, me abraçava, o jeito que me deu a mão e beijou minha testa enquanto eu embolava minhas pernas no quadril dele, buscando mais contato...

Ele gostava de mim. Gostava mesmo. E eu gostava dele. Mas... 

Bucky aumentou o ritmo, interrompendo meus pensamentos e intensificando as estocadas, fazendo meu corpo entrar em combustão. Os gemidos também aumentaram  no meio do silêncio.

Nem eu, nem ele levamos um tempo muito grande para chegarmos lá e caírmos, exautos e suados. Por alguns segundos, enquanto ele se jogava para o lado, eu me sentia completa.

Mas então, quando eu percebi o que eu fiz, com quem e onde, eu senti vergonha. Uma vergonha enorme. Na verdade, eu não fazia idéia do que pensar sobre isso tudo.

Eu gostei e não gostei. Eu me arrependia e não me arrependia. Eu queria mais e não queria.

Quando eu já respirava normalmente, senti ele colocar a cabeça no meu peito, hesitante. Como não demonstrei sinal de rejeição, ele me abraçou erguendo os olhos para mim.

-Você se arrependeu, não foi?

-Eu não sei... - Encarei ele. 

Bucky abaixou o olhar e soltou o ar.

-Eu não devia ter feito isso. Não devia ter te procurado mas é que eu estava preocupado contigo, Maddi. E o Steve...

-O que tem ele?  - Perguntei, correndo meus dedos pelos cabelos soltos e molhados dele.

-Ele quase não foi para a Lituânia, mas a equipe precisava dele, então... Ele pediu para eu ficar, caso você fosse aparecer. - Ele me contou, calmamente, sem sinal nenhum do homem que estava gritando antes disso tudo. - Eu sabia que você ia vir direto para cá e prometi para mim mesmo que ia evitar esse lugar, mas... Eu não consegui, Maddison, porque eu me importo com você. Mais do que eu deveria ou podia.

Nos olhamos nos olhos. Ele parecia ter mais coisa para falar, então aguardei, brincando com a barba do rosto dele.

-Eu te conheço há alguns meses, mas eu nunca tive coragem de ir falar contigo, Boneca.

Minha respiração travou e eu encarei ele, observando o sorriso triste de Bucky. Sentei, vendo ele sentar também. 

-Do que você me chamou?

-Era eu, Maddi. Quando o Steve pediu ajuda, eu... Eu não disse que eu já te conhecia e te observava. Mas depois, quando a gente brigou foi porquê ele percebeu que eu me apaixonei e... Você e ele estavam tão juntos, eu só... Foi idéia da Nat. Ela achou que isso podia ajudar.

Meu queixo caiu. Bucky suspirou.

-Desculpa. É sério! Eu não queria ficar te apurrinhando, mas eu gostava de flertar contigo e... Bem, o Steve sabia das mensagens. Eu fui honesto com ele há algum tempo, entende?

-Não...

-Eu sei que ele é apaixonado por você. Ele sabe que eu sou apaixonado por você. Nós dois brigamos por sua causa, Maddison, até que chegamos à conclusão de que é você quem tem que decidir.

Assenti e o encarei. Bucky se esticou e pegou a cueca dele, a vestindo. Eu não sabia o que pensar. Mas Bucky não me encarou. Ele apenas continuou vestindo as roupas dele.

-Você tem que ver o jeito que você fica quando fala dele! É sério! - Bucky deu uma risada sem graça e catou a blusa, ainda de costas para mim. - O jeito que você sorriu quando me contou que vocês se beijaram... Eu confesso que fiquei louco de ciúmes e por isso, comecei a sair com a Mary. Mas foi mesmo infantilidade da minha parte e babaquice. Você tem razão.

Eu estava em choque. Tão em choque quanto quando Steve me contou que gostava de mim e disse que me esperaria. Bucky me encarou, já vestido.

-É por isso que isso foi um erro, Maddison. E não vai se repetir. Você e o Steve são perfeitos um para o outro e eu não vou atrapalhar. Eu queria poder continuar sendo seu amigo, mas não sei se é muito saudável. Então...

Observei ele caminhar até a minha frente e se ajoelhar no chão, segurando meu rosto entre as mãos.

-Eu te adoro, Maddi. É realmente uma pena que a gente não tenha dado certo e...

O rosto dele mudou da fisionomia decidida e ele começou a chorar.

-Eu queria que você tivesse me conhecido antes. Talvez, eu tivesse uma chance.

-Bucky...

Ele interrompeu, me beijando desesperadamente. Tentei o manter perto de mim por mais tempo, mas ele segurou meus pulsos e sorriu, tentando controlar as lágrimas, enquanto beijava minhas mãos.

-Obrigado por esse momento. Pelos beijos. Por tudo. Mas não vai mais acontecer. Eu sinto muito.

Assenti, abaixando a cabeça e abraçando meus joelhos. Bucky me deu mais um beijo na cabeça e saiu da sala, quase correndo.

Levei quase meia hora para parar de chorar e conseguir vestir minha roupa de volta, enfiando o sutiã rasgado na mochila junto com a sapatilha. Caminhei até a cozinha, pensando que eu era uma azarada.

Nunca me apaixonei. Quando acontece, são por dois ao mesmo tempo e com eles sendo melhores amigos.

-Sabe, aquilo foi melhor do que assistir pornô, sabia?

Levei um susto tão grande que minha primeira reação foi jogar a mochila e encarar Natasha, que arregalou os olhos e desviou rapidamente do objeto, me encarando, entediada.

-Cacete, hein, Maddison! Sou eu!

-Amiga... - Encarei ela e deixei mais algumas lágrimas rolarem.

Natasha não precisou que eu dissesse nada. Ela apenas me encarou e veio até mim, me abraçando, com força.

E eu apenas desabei.

Ooie, Gente! 💖

SURPRESAAAA! GOSTARAM DO HOT??

Hehehe, eu sei que vocês não estavam esperando nem por esse capítulo surpresa, nem pelo final que deve ter decepcionado algumas leitoras, mas lembrem-se que tudo é importante para esse trisal. Além disso, o Bucky é melhor amigo do Steve e, diferente de em Adore You, eles não se vêem como adversários, mas sim, amigos que se apaixonaram pela mesma garota. 🥺

Além disso, lembram que eu falei que vocês iam ter que ter paciência com a Maddi, certo? A bichinha está confusa e mais perdida que cego em tiroteio, além de estar se sentindo culpada e usada...

Enfim, gente... Espero que apesar do final, vocês tenham gostado do capítulo! E claro, se preparem porque vamos ter mais alguns hots até o final da fanfic! 🥵

Até quarta!

Beijos! 💋💋

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