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Capítulo 23. - Piquenique.
-Preto ou vermelho?
Perguntei, desesperada, enquanto tentava escolher entre duas blusas na frente do espelho. Ouvi Natasha bufando através do telefone, levemente irritada, enquanto perguntava:
-É sério que você atrapalhou o meu cochilo da tarde para eu escolher cor de roupa para você?!
-Me ajuda, Nat! - Pedi, desesperada. - Eu não consigo escolher entre as duas blusas. O preto está simples demais e o vermelho, sexy demais!
Silêncio.
-Qual a cor da calcinha e do sutiã?
-Natasha! - Arregalei os olhos, espalmando a mão no meu rosto.
-Você não quer ajuda? Então... Qual a cor?
Revirei os olhos, sentando na cama e dando de ombros.
-Preta.
-De renda?
-É... - Admiti, sentindo minha cara esquentar de vergonha.
-Então, vai com a vermelha!
-Tá, valeu! Você é um anjo! Tchau! Bom cochilo!
Bufei, desligando o telefone e encarando as duas blusas. O horário marcado com Steve já estava chegando e eu sabia que ele ia me levar em algum lugar, mas eu não sabia onde, o que piorava a indecisão.
Afinal, eu não queria ir arrumada e parecer que pus muita expectativa no emcontro, mas também não queria ir desarrumada e fazer parecer que não teve importância alguma.
Por fim, fui até o armário e passei mais alguns cabides de roupas, até parar em uma blusinha de alcinha azul claro com um decote discreto. A vesti e parei na frente do espelho, avaliando minha roupa.
Estava bom. Corri para o outro lado do quarto e peguei meu celular, notando que tinham duas mensagens nele. Uma era de Wanda e eu a abri primeiro.
"Se prepara que ele está lindo e com um bom humor maravilhoso! Saiu daqui cantarolando e tudo!"
Sorri, digitando qualquer coisa de volta para ela. Depois, abri a segunda. Era do número desconhecido.
"Tô com saudade"
Respirei fundo e digitei de volta:
"Por que não diz quem você é?".
Cerca de segundos depois, recebi mais uma mensagem e a abri enquanto eu subia minha saia pelas pernas e enfiava uma sandália qualquer.
"Por que ainda não bloqueou meu número?"
Rolei os olhos.
"Por que não parou de mandar mensagem?"
A barrinha de "Digitando" apareceu e eu esperei.
"Porque não consigo".
Bufei.
"Que conveniente!"
Ele digitou de novo.
"Acho que você não está tão incomodada assim, Boneca. Você não bloqueou até agora!"
-É, mas eu posso ignorar! - Resmunguei em voz alta e deixei ele falando sozinho, jogando o aparelho celular na cama. - Idiota!
Meu telefone tocou e por um minuto, achei que podia ser o Steve, então nem mesmo olhei quando eu atendi, o pegando, e saí falando:
-Eu já estou descendo, Steve! Calma aí!
-Não é o Steve.
Meu coração pulou e minha voz ficou presa. Bucky suspirou.
-Desculpa estar te ligando, mas o Steve esqueceu o celular comigo mais cedo antes de eu vir para a casa da Mary e eu sei que ele vai te encontrar agora. Você pode avisar a ele que não perdeu?
Engoli a irritação pela informação desnecessária e murmurei um "Hum-Hum!" em concordância. Meu pé bateu contra o chão, com ritmo.
-Era só isso, Barnes?
-Era, ué.
-Ótimo. Boa noite!
Desliguei o telefone na cara dele. E sentei na cama, irritada. Eu não conseguia entender qual era o problema dele. Foi ele quem se afastou e nem olhar para mim olhava mais...
Mais um idiota!
Mais um idiota?
Ou...?
Franzi a testa encarando o celular. E se não fosse mais um idiota e, sim, o mesmo idiota? Quer dizer... O cara das mensagens disse que estava com saudades, mas todo dia eu estava na Shield, frequentando os mesmos lugares.
A única pessoa que tinha se afastado de mim, era Bucky. E depois que eu e Steve começamos a ficar. Poderia ser ciúmes? Poderia. Mas de mim ou dele?
O mais lógico seria do melhor amigo. Ou até mesmo que Bucky fosse gay. Mas ele não parecia gay... Só que para sentir ciúme de mim, ele teria que gostar de mim. Certo?
Não, não era isso.
A campainha soou três vezes, fazendo com que eu levasse um susto e levantasse correndo, pegando minha bolsa e o celular. Corri para a sala e ajeitei meu cabelo, conferindo meu bafo antes de abrir a porta e, como não tinha bafo, apenas sorri e abri a porta.
-Oi, Maddi!
Steve não esperou resposta. Ele apenas se inclinou sobre mim, beijando meus lábios e me pegando pela cintura, com força, enquanto me tirava do chão.
Senti meus joelhos virarem gelatina e comecei a rir, abraçada a ele, assim que meus pés tocaram o chão de novo. Nos encaramos nos olhos.
-Desculpa não ter avisado que estava chegando! Eu perdi meu celular...
-Perdeu não. - Murmurei, buscando a boca dele de volta. - Tá... com... o Bucky! - Informei, dando uns selinhos nele. - Ele me ligou há uns dez minutos avisando isso.
Steve franziu a testa e me encarou, enquanto eu ia para o lado de fora do apartamento, trancando a porta.
-Vocês estão bem? Eu nunca mais vi vocês dois conversando!
Dei de ombros, segurando a mão de Steve e sentindo as borboletas no meu estômago se agitando como loucas. Ele sorriu, encarando nossas mãos unidas e eu sorri de volta, sentindo o aperto firme dele, entrelaçando nossos dedos.
Ele era perfeito demais, e naquela blusa branca com a calça jeans, estava mais ainda. E eu não conseguia evitar me sentir nervosa perto dele.
Notei que Steve esperava uma resposta, então, pigarreei.
-Eu não quero falar sobre o Bucky agora.
-Por quê?
-Porque eu ainda não sei explicar o que aconteceu.
Steve assentiu, encarando os pés. Mesmo assim, ele falou:
-Achei que estávam sendo amigos...
-É, eu também. - Soltei um longo suspiro.
Ele me encarou, meio de lado, sorrindo sem graça, enquanto coçava a nuca com a mão livre.
-Você gosta muito dele, né?
-Eu gostava quando ele não estava sendo idiota. Mas eu já disse, não quero falar sobre isso, Stee!
Ele assentiu. Saímos do prédio, na direção da moto dele. Antes que eu pudesse pôr o capacete, ele me encarou, impedindo que eu o enfiasse na cabeça.
-Desculpa, eu não devia ter ficado perguntando...
Interrompi ele com um beijo demorado e sorri, ao soltar ele, de leve.
-Tá tudo bem, Capitão América!
-Para de me chamar assim, caramba!
Eu ri e enfiei o capacete, subindo na moto a seguir. Steve levou alguns tempo para arrancar, já que tinha se atrapalhado com as chaves e não achava a certa.
Quando ele começou a correr pelas ruas, me agarrei em Steve e aproveitei para ficar perto dele. Ele era cheiroso demais e o perfume dele fazia meu estômago dar uns pulinhos gostosos.
De vez em quando, a mão de Steve pousava sobre a minha, quando a moto parava, e ele só a soltava quando o semáforo abria. Era um gesto simples, mas de alguma forma, servia para eu ficar toda bobinha por ele.
Mais do que eu já estava...
-Escuta... - Steve berrou por cima do barulho da moto para eu ouvir. - Vou estacionar próximo ao Central Park, okay? A gente vai andando o resto do caminho!
-Está bem!
Concordei e só fomos jogando conversa fora do estacionamento até o Central Park. Assim que começamos a pisar no gramado, entrelacei minha mão à dele de novo e observei o céu, em tons de laranja e rosa.
Caminhamos em um confortável silêncio até a beirada do lago e, depois que Steve tirou uma toalha de dentro da mochila dele, deitamos na grama, só encarando o céu e a paisagem verde se misturando na cidade, por longos minutos.
Não era incômodo. Era gostoso até.
-É bonito, né? - Steve questionou, deitado ao meu lado com as mãos embaixo da cabeça. - Ele não existia na minha época.
-O que?
-O Parque.
-Jura? - Virei para ele, o encarando.
-Juro! Pelo que fiquei sabendo, o Central Park foi inaugurado em maio de mil novecentos e sessenta e três. Eu sou de bem antes disso...
-De quando?
-Ah, não! - Steve riu. - Não vou assustar você com a minha idade, Maddison! Nem vem...
-É um senhor idoso, então! - Debochei. - Precisa da sua dentadura, Senhor idoso?
Steve soltou uma risada e eu acompanhei, o observando, atentamente.
-Eu não sou idoso! Eu sou um homem fora do meu tempo! É diferente... Mas biologicamente falando, devo ter trinta e alguma coisa...
-Sei...- Deitei sobre o peito dele e sussurrei- Idoso!
Steve franziu o nariz e começou a rir, me empurrando para o lado.
-Você é chata, Criança! Eu já falei isso?
Revirei os olhos e voltei a encarar o céu, resmungando um "Não me chama de criança!" E ouvindo de volta um "Não me chama de idoso!".
Ficamos mais alguns minutos em silêncio. Quando percebi que ele me encarava atentamente, o que estava me deixando nervosa e sem jeito, perguntei:
-Por que não gosta que eu te chame de Capitão, Steve? Você não implica com mais ninguém por causa disso... Só comigo.
Steve voltou a olhar para o céu. Agora, estava ficando bem mais laranja do que rosa. Mesmo assim, ainda era de tirar o fôlego. Ele atraiu minha atenção de novo, suspirando longamente.
-Eu não quero que você goste do Capitão América, Maddison. - Steve hesitou, mas me encarou. - Eu quero que você goste do Steve Rogers, sabe? Do cara sem o soro ou o heroísmo... Só do Steve.
Sorri, desviando o olhar pela vergonha sem motivo que fiquei.
-Eu gosto do Steve, Homem!
Ele deu uma risada muda, meio sem graça, e murmurou um "Será, Maddi?". Por algum motivo, o gesto me lembrou Bucky.
Bufei. Ele me encarou.
-Eu gosto de você, Steve. - Tornei a repetir. - E eu gosto muito!
-Como um amigo. - Steve assentiu, desviando o olhar. - Eu sei disso! Mas eu queria que fosse mais...
Ele sentou no gramado e pegou a mochila, me oferecendo um pacote de batatas chips com um gesto. Sentei e neguei. Ele deu de ombros, olhando algumas crianças próximas a nós. Os meninos jogavam futebol, e as meninas estavam sentadas no gramado, parecendo falar mal dos meninos.
Quando percebi que ele não diria nada, o chamei, segurando a mão dele.
-Steve...
-Eu não devia ter dito isso. Desculpa. - Steve murmurou, virando para mim. Ele enfiou algumas batatas na boca e deu de ombros. - Mas é verdade. Eu queria que você gostasse mais de mim.
Minhas mãos tremiam quando ele largou a batata de lado e esticou a mão, me fazendo sentar de frente para ele. O sol brilhava no cabelo dele, o deixando lindo. Aquele homem era um deus Grego e eu tinha certeza que poderia ser Apolo com tanta beleza!
-Me escuta... Eu sei que eu vou soar um pouco emocionado, Maddison. Mas eu preciso que você me escute, entende? Não precisa... Ou melhor, você não tem que dizer nada, já que eu apenas quero falar, okay? E aí, e você quiser sair correndo, tudo bem. Não vou impedir!
Steve pegou meu rosto entre as mãos e me encarou nos olhos, alternando o olhar entre minha boca e meus olhos com uma intensidade que me deu falta de ar. Minhas mãos estavam apoiadas nos joelhos dele e minhas unhas apertaram eles, de leve, quando Steve sorriu.
-Eu estou apaixonado por você.
Okay, eu sabia que ele ia falar isso, mas eu acho que não estava realmente esperando isso. Tentei dizer algo, mas Steve tampou minha boca com a mão e me deu o mesmo olhar de quando eu estava falando demais na hora errada, nas missões. Calei a boca e engoli em seco, deixando ele continuar.
-E eu sei que você não está apaixonada por mim e nem quer se apaixonar. Mas eu estou completamente apaixonado por cada gesto, cada olhar, cada carinho... Eu confesso que eu nem ia naquela festa de aniversário, mas... Eu nunca gostei tanto de conversar com alguém quanto eu gostei de conversar contigo. Nunca foi tão natural, sabe? E quando você foi para aquele hospital, quando eu te tirei daquela loja, desmaiada...
Eu estava sem reação, literalmente falando. Eu estava em choque. Completamente.
-Eu achei que ia te perder, Maddison. Eu achei que ia te perder e achei que ia morrer de preocupação até você acordar. E eu Não posso continuar isso que a gente tem sem que você saiba como eu me sinto feliz só por estar do seu lado ou como eu conto as horas para ver você! E eu não estou pedindo para você gostar de mim assim, porque eu sei que você não gosta. E está tudo bem! Sabe por que?
Neguei. Steve riu, dando de ombros.
-Porque eu não disse isso esperando que você sinta a mesma coisa ou fique com pena, sei lá. Eu falei isso só porque eu estou apaixonado demais para não deixar você saber que foi capaz de despertar um sentimento único em mim e que, mesmo que amanhã ou depois, você me queira só como seu amigo, você saiba que alguém gostou de você de verdade. E que esse alguém, sou eu.
Eu tinha algumas lágrimas pelos olhos quando Steve sorriu, se inclinando para frente e tirando elas das minhas bochechas.
-Não chora, meu bem!
-Steve, eu... Não sei o que dizer!
-Não diz nada. - Steve pediu, segurando minha mão e a beijando. - Só não sai correndo e me beija.
Assenti, me jogando contra ele e o beijando da forma mais carinhosa que eu consegui. Ninguém nunca havia dito nada tão lindo e intenso para mim e saber que eu não conseguia corresponder tudo aquilo da forma que ele merecia me destruía por dentro. Porque na verdade, eu sentia a mesma coisa por ele. Cada palavrinha. Mas eu ainda sentia que faltava algo e por isso, não consegui responder nada.
Quando o beijo foi rompido, encarei Steve, ainda chorando. Ele não falou nada, apenas me beijou na testa e me abraçou, apertado, pelos ombros, deitando comigo de volta na toalha estendida no gramado.
Ficamos conversando sobre outras coisas durante cerca de meia hora, até o céu escurecer e as crianças irem embora.
-Acho que terça vou precisar viajar. - Steve anunciou, de repente. - A Nat volta amanhã, né?
-Aham... - Virei para ele e Franzi a testa. - Viajar para onde?
-Para a Lituânia. Carga roubada e provável base da Hydra. - Ele me explicou, depositando os lábios sobre minha testa e sorrindo. - Um passarinho me disse que eu posso levar você, sabia?
-Jura?! E você vai?
-Você quer ir?
-Quero!
-Então, vou levar você! - Steve riu, me puxando mais contra ele e me mantendo perto de si pela minha cintura. - Só pelo amor de Deus, não explode a gente!
-Está certo, Capitão!
Steve revirou os olhos e me encarou, entediado. Comecei a rir, só até ele começar a cutucar minha cintura e fazer eu me debater, implorando para ele parar.
Não adiantou. Steve subiu por cima do meu corpo, me prendendo embaixo dele e continuando a enfiar os dedos em toda a extensão da minha barriga, fazendo eu gritar, desesperada, até eu acertar um tapa nele, sem querer.
-Ai, Meu Deus! Me Desculpa!
Steve riu e se debruçou por cima de mim, esfregando o rosto onde minha mão tinha acertado. Segurei o rosto dele e sorri, o encarando nos olhos.
Eu queria o beijar.
Inteiro.
-Tudo bem, Princesa. - Steve se inclinou e murmurou na minha orelha. - Eu gosto de alguns tapas... Vindos de você, é claro!
Meu corpo arrepiou e eu mordi a boca, fechando meus olhos. Steve correu a mão livre discretamente pelo meu corpo, sem tirar a boca da minha orelha.
-A gente pode ir para o meu apartamento? A gente assiste um filme, se beija...
-E o que mais?
Perguntei, baixo, enquanto corria minhas mãos pelas costas dele.
-Você quer mais?
-Quero...
-Melhor eu mostrar, não acha, minha Linda?
Concordei, sorrindo de um jeito safado que eu sabia que ia provocar ele. Acho que Steve nunca chegou tão rápido ao apartamento dele.
Começamos a nos beijar no elevador mesmo e fomos agarrados na boca um do outro pelo corredor, até o apartamento de Steve, onde nos soltamos pela falta de ar e pelo fato de que ele tinha que pegar a chave.
Deixei ele abrir a fechadura, acariciando as costas largas e fortes. Quando Steve virou de frente para mim, me puxando contra ele e beijando meu pescoço de uma forma tão gostosa que eu quase caí, escutei alguém falar atrás de mim e levamos um pequeno susto, nos separando por impulso.
-Parece que hoje tem, não é, Carter?
-É, hoje tem e se eu fosse você não interrompia! - Sharon e Sam passaram pela gente, saindo do apartamento dela. Ela acenou. - Tchau, Gente!
-Tchau!
-Não esqueçam a camisinha! - Sam berrou, sendo arrastado até o corredor do elevador.
Steve negou, vermelho até a raiz dos cabelos. Puxei ele para mim e o encarei, antes de o beijar de novo.
Pulei no colo de Steve, que me pegou como se eu fosse leve igual a uma pluma, caminhando para dentro do apartamento dele, fechando a porta com o pé.
A boca dele desceu pelo decote da minha blusa e ele me colocou no sofá, tirando o casaco e a blusa, depois que soltou a mochila em um canto qualquer.
Não tirei meu olhar do dele, enquanto eu puxava a minha blusa para fora do corpo.
Steve mordeu o lábio, me encarando tão intensamente... Eu podia ter ficado molhada só com o olhar, não teria nem precisado dos beijos.
Ele se ajoelhou na minha frente e puxou minhas sandálias, tirando meu short a seguir e subindo beijos molhados, quentes, pelas minhas coxas. Quando ele chegou perto da minha virilha, puxei a cabeça dele e fiz Steve me encarar.
Eu não conseguia dizer que estava apaixonada por ele, ainda. Mas eu podia demonstrar.
Levantei do sofá, parando em pé, na frente de Steve, uma perna de cada lado do seu corpo. Ele subiu as duas mãos pelas minhas pernas, enquanto eu tirava meu sutiã e jogava em cima dele. Steve sorriu. Um sorriso que não tinha nada de santo e que, percebi depois, era o meu favorito.
Me ajoelhei, montando em cima do quadril com volume elevado na cueca branca. Enquanto o beijava, me movimentei para frente e para trás, tentando acabar com um pouco da nossa tensão.
Ele gemia contra os meus lábios e eu, contra os dele. Steve me segurou firme pelas pernas e levantou do chão, de uma vez, me jogando no sofá.
Observei ele caminhar até a mochila, pegar um pacote e abrir. Ele me esticou a camisinha e me deu um beijo, rápido.
-Poe para mim, Princesa?
Assenti, puxando ele pelo quadril. Antes de colocar o preservativo, minhas mãos brincaram com a extensão e as coxas dele. Assim que ele estava pronto, Steve se ajoelhou no sofá, entre as minhas pernas, levando os dedos para dentro da única peça de roupa que tampava meu corpo.
-Tira isso, Maddison. - Ele ordenou, me encarando, enquanto a boca descia pelo meu decote, até alcançar meus seios. - Você não vai precisar disso!
Eu mal conseguia raciocinar, mas consegui mover o quadril e auxiliar ele a tirar minha calcinha. Lambendo os dedos, Steve os levou até minha intimidade, me invadindo devagar.
Me agarrei a ele, buscando contato e, para minha surpresa, Steve não negou. Ele mesmo me puxou pelo quadril, me invadindo forte e fundo. Soltei um grito de prazer, segurando o cabelo dele.
-Shhhh! - Steve passou os dedos pelos meus lábios. - Geme baixo, Princesa... Eu tenho vizinhos!
-Por favor... Só continua!
Ele sorriu, vendo que eu me contorcia embaixo dele.
Steve começou a movimentar o quadril, investindo lentamente contra mim. Claramente, ele queria me enlouquecer. E estava conseguindo.
Steve estocava forte, mas lentamente. Meu corpo inteiro tremia conforme o tempo foi passando e ele começava a estocar mais rápido.
Minhas mãos passearam pelo corpo macio, quente e suado. O peso dele contra o meu corpo não era incômodo, era prazeroso.
Mas assim que eu pude, Empurrei Steve e fiz ele sentar no sofá, sentando no colo dele e me encaixando, enquanto Steve unia nossas mãos e deixavam minha boca percorrer o pescoço e o peitoral dele, dando algumas mordidinhas.
Ele estava totalmente rendido por mim e eu amava isso.
Não que eu fosse uma mulher sexy ou que soubesse dominar no sexo. Não, eu não era.
Mas acho que todo sexo era diferente quando envolvia sentimento e havia muito sentimento de ambas as partes, mas especialmente, da de Steve.
A forma que ele me segurava, me abraçava, me beijava... Ele era meu e eu queria ser dele naquela noite. Completamente dele...
Sem muito aviso, Steve me levantou, comigo no colo dele, me prensando contra a parede ao lado da porta e investindo o quadril contra mim. Me agarrei na cintura dele com as duas pernas e o senti me invadir inteiro e de uma vez.
Não precisei muito mais para chegar onde eu queria, abafando meus gemidos altos na boca dele. Steve continuou investindo cada vez mais rápido quando percebeu que eu já tinha chegado lá, o que me proporcionou outro orgasmo intenso, a ponto do meu corpo inteiro tremer quase ao mesmo tempo que ele investiu o quadril mais devagar, gemendo mais longamente e forte.
Ele só me soltou quando percebeu que eu não ia cair no chão e me beijou, apaixonadamente por longos momentos.
Nos encaramos, sem dizermos uma única palavra, apenas trocando carinhos leves e sorrindo. Mesmo assim, ele me pegou no colo e me levou até a cama dele, me colocando lá e voltando a deitar por cima de mim.
Não paramos de nos beijar. E isso o animou em segundos. Senti ele cutucando minha entrada assim que ficou excitado novamente e, como eu não tinha nenhuma objeção a uma segunda rodada, entrelacei minhas pernas no quadril dele, fazendo com que ele me penetrasse e iniciasse uma segunda rodada.
Dessa vez, ele não tinha tanta pressa e ele me beijava mais longamente e com mais vontade. As mãos de Steve estavam concentradas em meus seios e antes que eu chegasse lá mais uma vez, Steve escorregou pela cama, distribuindo beijos pelo meu corpo.
Ele me encarou, sorrindo malicioso e lambendo os lábios. Se posicionou entre as minhas pernas, se inclinando sobre mim e deixando a língua escorregar pela minha intimidade molhada.
Minha pele arrepiou com a textura da barba dele. Eu gemi quando o senti no meu ponto mais sensível e minhas mãos pararam no cabelo dele.
-Não para! - Pedi, implorando, sem me importar com isso.
Arqueei meu corpo, rebolando contra a boca dele. Eu queria mais contato, mais prazer. Eu queria me derreter naquele momento.
Steve levou os dedos ao meu clítoris, o estimulando enquanto continuava me beijando. Fechei os olhos, com força, deixando gemidos escaparem pelos meus lábios. Eu estava quase lá.
Steve parou, abruptamente e me invadiu com o membro novamente, fazendo com que eu gritasse de prazer. Eu me derreti cerca alguns de segundos depois.
Quando terminamos, eu estava exausta, por mais que eu soubesse que ele não. Mas Steve não insistiu. Se livrou da camisinha e deitou ao meu lado, me abraçando por trás, em uma espécie de conchinha, só que mais confortável.
Não falamos nada e em apenas alguns minutos, eu dormi, sentindo os carinhos dele no meu cabelo.
Eu poderia ter dito que quando eu acordei, era a melhor manhã da minha vida. Afinal, foi assim que eu me senti quando abri os olhos.
Mas logo a seguir, senti que havia algo errado, então, o procurei.
Steve estava ao meu lado, na cama, mas falava ao telefone com a Sharon. E eu Não conseguia entender a conversa já que ele falava muito baixo e quase em código, mas pelo pouco que entendi, ele já tinha descoberto o que a Celeste sabia e, pelo visto, a Shield inteira junto naquela manhã.
Ooie, Meus Xuxuzinhos! 💕
Finalmente quarta feira chegou e eu estava muuuito ansiosa para trazer esee capítulo que é um amorzinho, justamente, porque os próximos vão ser tiro, porrada e bomba! 🤷🏻♀️😅
Ai, gente... Eu até entendo que vocês cadelem o Bucky, mas eu preciso confessar que eu só queria ter um Steve que se apaixonasse por mim sem exigir nada em troca 😭🥺❤
Eu amo demais esse homem, minha gente!
Mas agora... Foquem aqui: No próximo capítulo nós vamos descobrir o que estão escondendo da Maddison, como e porque. E isso vai fazer com que vocês amem o capítulo de domingo KKKKKK
Sim, tô deixando vocês curiosas de propósito. Enfim ...
Vejo vocês nos comentários e nos favoritos! Aliás, por falar nisso... MUITO OBRIGADA PELAS 5K VISUALIZAÇÕES! 🥳💕
Vocês são MUITO incríveis! 💖🥺
É isso... Beijos! ❤
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