Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

16

Capítulo 06. - O fim dos problemas. 




Quando Henry chegou na Mansão, eu estava tomando um banho no chuveiro maravilhosamente espetacular do banheiro do "meu" quarto. Eu podia não querer Henry, mas acho que entendia por qual motivo Natasha ficou tanto tempo com ele. Os luxos daquele lugar eram...

Surreais.

Ele bateu na porta do meu quarto, avisando que já tinha chegado e que ia mandar preparar o jantar. Como eu avisei que desceria em poucos minutos, ele saiu do corredor. Desliguei o registro e enxuguei o corpo rapidamente, mandando um "Okay" para Fury.

Enquanto Henry esteve fora, liguei para ele e para Natasha avisando o que eu ia fazer e, sinceramente, era um plano bom demais para eles recusarem. Tinha tudo para dar certo, contanto que Henry não tivesse nenhuma dúvida quanto à veracidade dos meus sentimentos ou do porquê eu estava lá.

Não exagerei na maquiagem, mas botei um batom vermelho, extremamente chamativo. Eu me lembrava que Natasha já tinha dito para mim que, muitas vezes, tudo que uma mulher precisava, era de um batom vermelho.

No meu caso, eu precisava de uma pulseira, um óculos, um anel e uma cinta liga.

Corri para o quarto, enfiando uma das facas que ganhei de presente de Bucky no nosso segundo aniversário de namoro, dentro da cinta liga. Era fina e extremamente afiada, do jeito que eu precisava, caso algo desse errado.

Vesti um vestido larguinho, vermelho, pondo um shortinho bem fino por baixo. E um top por baixo do vestido. Eu não pretendia ficar com ele por muito tempo.

Encarei o escudo, escondido debaixo do lençol da cama. Ele brilhava contra a luz do quarto. Eu o peguei, pensando que precisava que aquilo desse certo para que conseguíssemos resgatar Steve.

Larguei ele de novo, depois de inspirar o cheiro do lustrador que Steve usava. Mal tinha doze horas que eu vi ele e Bucky pela última vez e meu peito já doía de saudade dos dois. E mais ainda de Dylan.

Quando comecei a ficar tão nervosa que fiquei com vontade de vomitar, levantei da cama e me encarei no espelho. Eu estava linda. E completamente segura. Ia dar certo, sim.

Devagar e sem fazer barulho algum, desci as escadas da Mansão, refazendo o caminho até a copa que o homem quase careca fez antes. Antes que eu chegasse lá, porém, ouvi vozes e identifiquei Henry e o cara cujo nome, eu não fazia idéia.

E pelo rumo da conversa, eles estavam mesmo falando sobre mim. Acionei a pulseira, vendo a tela em 3D de um mini computador sobre a minha mão. Acionei o gravador com alguns comandos, enquanto eu parava no corredor, tentando me concentrar em ouvir a conversa.

-O Senhor está mesmo certo disso, Senhor Brown?

-Você mesmo disse que não achou absolutamente nada que incriminasse a Maddison, Abraao! - Henry exclamou, bufando. - A não ser, que esteja mentindo...

-Não mentiria para o senhor! - Abraao pareceu bastante ofendido. - Eu só acho estranho como essa menina, de repente, caiu de amores por você.

Houve uma pausa, enquanto barulho de vidro era ouvido na cozinha.

-Entendo a sua preocupação, querido. Entendo de verdade... Mas acredite quando digo que o sentimento é verdadeiro. Antes, a Maddison era só um meio para chegar ao pai dela. Mas depois de um tempo... Essa menina se tornou tudo que eu quero.

Meu coração saltou no peito e eu tive que controlar a ânsia de vômito ao ouvir aquelas palavras. Ele não parecia estar fingindo e, sinceramente, ele era louco o suficiente para eu acreditar nele.

-E se não é mesmo um plano da equipe dela, o que eu duvido, já que a Celeste me manteve informado de tudo que aconteceu no último mês... Então, eu a quero. E tendo ela do meu lado, como minha rainha... Eu me sinto muito mais seguro para eliminar toda a família daquele desgraçado, um por um, como ele fez comigo. Opa!

Um barulho alto de vidro pôde ser ouvido. Logo a seguir, uma correria pela cozinha, enquanto Henry reclamava que podia "cuidar sozinho de um corte, muito obrigado!".

-Vá fazer algo de útil e verifique como o Rogers está! Agora!

Com o coração acelerado, me escondi dentro de uma sala vazia, ouvindo os passos de Abraao pelo corredor. Esperei até que ele tivesse se afastado e contei até dez, abrindo a porta, bem devagar. Olhei para a direção de onde ele sumiu, mas...

Abraao tinha, literalmente, desaparecido sem deixar rastros. Porém, como uma pequena olhada para o teto me fez perceber que Peter tinha acabado de entrar por uma porta, muito provavelmente, seguindo ele, eu relaxei e encaixei meu brinco após ligar ele.

Era um ponto eletrônico que estava conectado na mesma conta que a pulseira. Ou seja, se eu precisasse, conseguiria me comunicar com Tony facilmente.

Respirei fundo e repeti para mim mesma que eu conseguia fazer isso. Eu era filha da Martha Miller e do Bruce Benner. Estava no meu sangue. Eu era burra a maior parte das vezes, mas dessa vez, não. Eu não ia ser burra e inútil a vida toda.

Não se tratando da minha família.

Ergui a coluna e enfiei um sorriso no rosto, bagunçando um pouco o cabelo ondulado. Steve sempre dizia que isso me dava um ar sexy. Comecei a caminhar pelo corredor, fazendo barulho, de propósito, com os meus saltos, para que Henry ouvisse que eu estava chegando.

Parei na porta da copa, encostando meu corpo na porta, enquanto o observava, enrolando algum tipo de gaze na mão.

-Se machucou, Henry?

Ele ergueu os olhos da mão dele e subiu o olhar, devagar, pelo meu corpo. O jeito que os olhos dele transbordavam de desejo... Só me deu vontade de enfiar uma faca nele. Mesmo assim, usei as dicas de Natasha e apoiei o peso da perna na da frente, enquanto grudava os braços para frente, evidenciando meus seios e esfregando a mão no pescoço.

-Oi.

-Oi, Maddison.

-Se machucou? - Entrei na copa, apontando para a mão dele. - Deixa eu dar uma olhada?

Ele assentiu, esticando a mão. O corte tinha sido superficial, mas longo, de uma ponta a outra da mão. Ignorei a vontade de enfiar a faca e ampliar essa merda. Peguei a gaze e tampei de qualquer forma, sorrindo inocentemente.

-Prontinho.

-Senti sua falta, Maddison.

Engoli em seco e forcei um sorriso, saindo de perto dele, enquanto tentava controlar meu tremor. No meu ouvido, um chiado pôde ser escutado por mim e a voz de Tony me informou que ele estava atento a mim. Finalmente.

-Mesmo depois de tudo que eu fiz? - Forcei a voz a sair triste e baixa, fixando meu olhar no azulejo branco o suficiente, para meus olhos incomodarem. - Eu humilhei você, Henry... Achei que nunca mais iria querer me ver...

-Oh, meu docinho... - Henry caminhou até mim, parando atrás do meu corpo e esfregando as mãos geladas nos meus ombros. - Eu confesso que fiquei muito surpreso quando você me procurou porque... Achei que você nunca mais ia querer me ver.

Virei de frente para ele, negando.

-Eu estava confusa, Henry. Achei que tinha a obrigação moral de ficar com os pais do meu filho.

Henry pendeu a cabeça de lado, coçando o queixo, enquanto me dava a mão.

-Eu confesso que estou curioso para saber o que te fez mudar de idéia.

-O Bucky... - Abaixei a cabeça, respirando fundo, como se me doesse falar isso. - Ele me traiu. E o Steve... Ele sabia e acobertou. - Ergui meu olhar e o encarei. - E aí... Se eles não estavam se importando se tinham a obrigação moral de ficar com a mãe dos filhos dele... Por que eu tinha que reprimir meus sentimentos? Além disso...

Minha mão ergueu a dele e eu examinei a rosa desenhada no pulso dele, sorrindo.

-Eu sei que ao seu lado, vou ter o meu próprio lugar. Não o lugar que outras pessoas me deram.

Henry assentiu, encostando o quadril na bancada, enquanto fazia um leve carinho com o dedão na minha mão.

-Você pode ser tudo que você realmente é quando estiver comigo, Maddison. Uma mulher livre, independente, que toma as próprias decisões, que tem um homem ao seu lado que te ama e te valoriza, amigos...

Sorri. De verdade. Mas sorri de felicidade em saber que eu já era essa mulher muito antes que ele aparecesse. E eu nunca precisaria dele na minha vida para isso.

-Por que uma rosa? - Perguntei, afinal, eu estava curiosa de verdade.

-Não gosta, querida?

-Eu adoro rosas. Mas fiquei curiosa porque... Normalmente, homens não gostam de flores.

Henry assentiu, dando de ombros.

-A Rosa Mikado é uma rosa que não existe, a não ser em lendas japonesas. Nelas, o ato de ganhar uma rosa Mikado trás sorte, benevolência, garantia de êxito e prosperidade. Era a rosa favorita da minha mãe, mesmo que não existisse. A rosa imperial é a que mais se aproxima da descrição da rosa mikado.

Sorri, mesmo que estivesse com um enorme nó na garganta. Afinal, eu não conseguia imaginar como seria minha vida sem a minha mãe.

-Eu vi o que o Hulk fez com sua família... E eu sinto muito. De verdade.

Um silêncio desconfortável ficou no ar enquanto Henry me encarava nos olhos. Eu nem mesmo tremi, afinal, eu sentia muito, de verdade, por ele.

-Você é preciosa demais para mim, sabia? - Henry declarou de repente. - Olha para você... O homem é seu pai e mesmo assim, você consegue manter empatia por mim.

Queria retrucar e dizer que, na verdade, era porque eu era trouxa, não empática. Mas fiquei quieta.

-E é claro que, por causa disso, você vai entender quando eu disser que... Preciso... me vingar, certo? Era a minha família, Maddison. E o homem que descobriu ser seu pai recentemente... Foi ele quem acabou com ela.

Meu pulso estava acelerado e eu não confiava na minha própria voz. Não quando tive que agarrar a bancada de mármore para que ele não visse que eu estava tremendo de ódio, de uma forma bem semelhante a um pinscher.

-Eu entendo. E te apoio. Mas você tem que me prometer uma coisa, Henry.

-Qualquer coisa, meu amor. O que você quiser.

Henry me puxou pela cintura, unindo os nossos corpos. O cheiro de álcool nele me deu ânsia de vômito, mas engoli em seco e me forcei a pôr as mãos no pescoço dele. Sorrindo falsamente, suspirei, enterrando meu rosto no peito de Henry.

O cheiro dele era mesmo enjoado demais. Algo que me lembrou pinho com eucalipto. Além disso, as mãos ao redor do meu quadril me faziam querer quebrar elas. Não era gostoso como quando meus namorados me tocavam.

-Promete que não vai fazer ele sofrer? Por favor?

Henry puxou a base dos meus cabelos e me encarou, alternando o olhar entre minha boca e meus olhos. As pupilas dele estavam dilatadas, o que me assustou. Afinal, o desejo dele era evidente e eu não tinha nem como ponderar o quão doentio ele era.

Acho que se ele fingisse, eu teria como sentir menos nojo.

-Ele não vai sofrer, Docinho. Eu dou a minha palavra a você. E eu sou um homem de palavra.

Assenti, sorrindo. Quando percebi que Henry se inclinou para a minha frente, meu primeiro instinto foi recuar, o que fez ele me olhar torto e confuso.

-Algum problema, Baby?

-Não, é só...

Olhei ao redor. Eu pretendia ter posto o sonífero em pó antes que eu precisasse fazer essa merda. Mas o copo dele estava longe e quebrado e eu não tinha como colocar o sonífero direto na boca dele.

-Seus empregados...?

-Só tem o Abraao. Dispensei todo mundo. - Henry me puxou mais para perto. - Essa noite é só nossa.

Deixei ele distribuir beijos pelo meu pescoço, enquanto ele seguia em direção ao meu decote. Respirei fundo, de irritação. Natasha fazia sedução parecer tão fácil e prazeroso...

Ou eu era tão apaixonada que aquela boca não me fazia sentir absolutamente nada, a não ser, repulsa. Henry encarou o meu suspiro como um convite para subir a mão, apertando minha bunda. Bufei, bem devagar.

Então, arregalei os meus olhos quando percebi Peter andando no teto. Ele fez um sinal para mim, com o escudo de Steve na mão, apontando para a direção da porta, bem no momento em que Henry levantaria os olhos.

Fiz a primeira coisa que pensei e puxei Henry de encontro a minha boca, enquanto gesticulava para Peter sair. Enquanto eu o beijava, Peter conseguiu uma brecha para passar por nós e saiu. A cena parecia muito com um filme de terror do tipo que o possuído andava nas paredes.

Percebi que Henry me pegou no colo um pouco tarde demais, quando ele já enfiava a mão por dentro do meu vestido, chegando no short. Deitei um pouco mais para o lado, tampando a faca na minha coxa e sorri para ele, fazendo um tom de voz arrastado e ofegante.

-Henry...

-O que, meu amor?

-Desliga a luz. Por favor!

Ele me encarou, entediado, como se perguntasse se aquela era a hora, mas como eu não mudei de idéia, ele apenas bufou e caminhou até a parede, desligando o interruptor. Enquanto ele estava de costas, prendi a faca na lateral do meu vestido, entre minha bunda e a bancada, me ajeitando nela.

Henry tirou meus óculos, me puxando pelo queixo e me beijando de novo. Minhas mãos passearam pelo corpo de Henry, sentindo os músculos retesados dos braços e das costas. Envolvi a cintura dele com as pernas, deixando ele me beijar pelo pescoço de novo. Apoiei minhas mãos na bancada e gemi, fechando os olhos.

-Isso, gata... Geme para mim...

Gemi de novo, lutando para não fechar as pernas na mão dele. Henry estava ofegante e totalmente entregue enquanto esfregava a palma da mão contra a minha intimidade e me beijava.

O movimento foi rápido. De uma vez, minha mão fechou na faca do cabo e eu enfiei ela nas costas de Henry, com toda a força e ódio que eu tinha, o que fez ela ir até o cabo, fincando cerca de 14 centímetros para dentro dele.

Ele soltou um grito abafado e me empurrou para fora da bancada, por reflexo. Minha testa foi direto no chão, mas não fiquei parada. Pelo contrário, enquanto ele tentava tirar a faca das costas, eu me esgueirei, me escondendo atrás da bancada.

Como se tivesse sido combinado, um tiroteio começou ao longe e sirenes da Polícia soaram. Fiquei esperando um ataque por parte de Henry, mas...

Quando ouvi a porta da cozinha bater e levantei, mesmo vendo estrelinhas. Peguei o óculos e me livrei do vestido apertado. Corri para fora a tempo de ver Henry subindo em uma moto e saindo da garagem.

Subi em cima de outra e com uma facilidade impressionante até para mim, fiz ligação direta, arrancando com a moto. O portão estava arriando quando eu acelerei, deitando tanto a moto no chão que por um triz, não arranhei o joelho. Ao menos, eu passei.

Localizei ele, alguns metros na frente.

-Tony!

-Eu tô aqui, ruiva! Mas não posso te ajudar... O Capitão está com problemas e o garoto aranha também! Estou indo para a Mansão...

-Quem pode me dar cobertura? - Perguntei, prestando atenção no trânsito que começava a ficar mais intenso.

Henry esticou a mão para trás e tentou atirar em mim, mas costurei com a moto com tanta facilidade, que ele nem chegou perto.

Da mesma forma que o escudo era uma extensão de Steve, ou as asas do Sam, a moto era a minha extensão. Alcancei ele segundos depois, mas Henry ainda estava na minha frente. Eu sabia que podia arrancar com a moto e ia ultrapassar ele, mas aí, eu entraria por dentro dos carros.

-Eu tô chegando, Ruivinha! - Sam berrou no meu ouvido. - Eu já achei você!

-Sam, lembra daquela vez que a gente teve que perseguir um idiota?

-Aaaah, não! Eu não vou fazer isso!

-SAMUEL!

Sam reclamou, mas no fim, fechei meus olhos e deixei ele me guiar, igual quando perdi meus óculos há anos atrás no meio de uma perseguição. Eu tinha que confiar muito nesse idiota e, infelizmente, eu confiava.

-Maddison, abre os olhos! - Sam pediu. - Tem um cara atrás de você, vou eliminar ele agora!

Obedeci, ainda perseguindo Henry. Realmente, eu ouvi barulhos de tiros e explosões. Henry acelerou, o que me fez xingar ele.

-Hey, eu salvei a sua vida!

-Não, Sam. Não você! O outro filho da puta!

-Ah, tá... Espera... Outro?!

Revirei os olhos.

-Maddison, para! Você vai bater!

Minha cabeça raciocinou ao contrário. Eu acelerei. Henry passou entre dois caminhões no último segundo. Não ia dar tempo de parar. Então, sabendo que eu ia morrer de qualquer forma, reduzi a velocidade e fiquei em pé, virando a moto de lado. Agachei com ela, ao máximo, fechando meus olhos e me preparando para o impacto.

Não houve. Passei por debaixo das rodas dos dois caminhões, centímetros antes delas se juntarem. Eu tremia quando fiz força e ergui a moto, sentando de novo.

-Sua filha de uma puta! - Sam me xingou, o que me fez começar a rir.

-Se assustou, Samuel?!

-Vai tomar no seu c...!

-Sam, rota! Agora!

-Espera, porra! Eu tô me tremendo todo...

Continuei rindo da cara dele, concentrada em Henry. Sam levou alguns segundos, mas achou uma rota alternativa. Então, virei a moto para o lado, buzinando que nem uma maluca e gritando para as pessoas saírem da minha frente.

Acelerei o motor na cabeça da terceira curva, pedindo para Sam me pegar quando eu pulasse. Vi ele descendo do céu em um vôo rasante. Me coloquei de pé, equilibrando meu corpo na moto quando ela virou. Pulei de uma vez, fazendo Henry cair da moto. A explosão do impacto das duas deixou um rastro de calor e fogo, além de alguns carros batidos, enquanto Sam segurava nós dois, voando.

Percebi que Henry ainda estava com a faca fincada em suas costas quando Sam nos soltou no alto de um prédio, e caímos rolando.

Ele gemeu, arqueando a coluna e me xingando. Como eu perdi os óculos, não enxergava nada. Mas pelos vultos e sons, eu sabia que ele e Sam trocavam socos e chutes. Tateei, mas eu tinha perdido quando pulei da moto.

Ouvi alguns sons de tiros e sabia que Henry tinha atirado. Também sabia que Sam se protegeu com as asas. Uma das balas ricocheteou e atingiu minha coxa, de raspão. A dor me fez gritar, mas não seria meu primeiro tudo: Eu já tinha tido muito piores. Além disso, a adrenalina no meu corpo me impedia de sentir tanta dor assim.

Mesmo sem enxergar muito bem, peguei impulso, assim que percebi que Henry estava, praticamente, enforcando Sam, e pulei em cima dele, puxando a faca para fora.

-Aaaaah, sua puta desgraçada!

-Eu já disse que amo quando você me xinga?! - Chutei a barriga dele, olhando ao redor. - Sam?! Sam! Samuel! Não tem grac... Aaaaaaaaaah!

Gritei, vendo minha vida inteira passar diante dos meus olhos quando Henry se jogou contra mim, me levando junto com ele para a beirada do prédio. Por um triz, não caí.

Sam não foi me ajudar. E eu sabia que ia acabar alí. Henry sentou por cima do meu corpo, com a minha cabeça, praticamente pendurada para fora do prédio. Eu queria alcançar a faca, mas devia estar longe. Só minhas mãos não conseguiam impedir todo o aperto do meu pescoço. Eu comecei a engasgar, vendo luzinhas coloridas piscando na minha frente.

-Eu ia te deixar viver, sua vadia estúpida! Eu ia manter você no topo, como você merece! Mas o que foi que você fez?! Me apunhalou pelas costas... - Henry apertou mais meu pescoço, impedindo totalmente a passagem de ar.

Comecei a me debater, em desespero.

-Eu vou ter muito prazer em dizer que a filha do Bruce Benner não é inteligente. E que eu a matei com as minhas próprias mãos como o Hulk fez com a minha família!

Fechei meus olhos, cansada, mas senti o ar voltar aos meus pulmões desesperados, assim que dois tiros foram ouvidos. O corpo de Henry caiu para frente, mas...

Eu acabei despencando junto. Sinceramente, não me lembro de gritar. Não me lembro de fazer nada a não ser, sentir a gravidade me puxando para baixo.

E no momento em que achei que sentiria o impacto contra a calçada, eu senti contra um corpo macio. Doeu tudo, mas não tanto quanto se eu tivesse me esborrachado no chão. De alguma forma, eu estava viva e bem.

Abri meus olhos e encarei um rosto enorme, verde e raivoso. Mas os olhos me olhavam com ternura enquanto eu puxava ar para os pulmões, engasgando. Percebi que eu chorava e que estava mais doída do que pensei que fosse possível quando Hulk me pousou no chão.

-Ob...Obri...

-Maddison segura. Bruce amar Maddison. Não deixar nada acontecer.

Minhas lágrimas caíram em cascata e eu me joguei contra ele, apesar de estar fraca e doída. O Hulk ficou imóvel.

-Maddison amar Hulk!

Aos poucos, senti o corpo dele tremendo. E encolhendo. Quando Bruce apareceu, eu estava deitada no colo dele, abraçada ao corpo dele. Não liguei para o fato do meu pai estar semi-pelado, vestindo só a cueca com fator de expansão e encolhimento.

Ele me abraçou tão apertado que eu quase sufoquei de novo, enquanto chorava igual a um bebê. Sam pousou ao meu lado e percebi que Natasha estava com ele quando ela me abraçou, com força, pedindo um milhão de desculpas.

Então, Sam não havia respondido porque Natasha tinha pedido para ele pegar ela. E mais surpreendentemente ainda... Tinha sido Natasha quem atirou em Henry.

Bruce só me soltou quando os paramédicos chegaram para me examinar. E eu só fui liberada cerca de vinte minutos depois, quando foi constatado que, apesar do enforcamento e das várias lesões, além do tiro, eu estava muitíssimo bem.

-Maddison!

Ouvi um grito que fez meu coração disparar no peito e um sorriso instantâneo surgir no meu rosto. Sem nem pensar direito, saí correndo entre as pessoas que se aglomeravam para ver o corpo de Henry, espatifado no chão, e me joguei contra Bucky e Steve. Os dois conseguiram me pegar no colo, juntos, enquanto Steve me beijava. Bucky esperou ele terminar de me beijar e me beijou a seguir, me abraçando com força.

Os dois começaram a falar ao mesmo tempo, mas eu não entendia absolutamente nada. O zumbido em meus ouvidos ainda estava forte, então, só abracei eles de volta e fiquei quieta.

-Sua maluca... - Bucky reclamou, me apertando contra ele.

-Quase matou a gente do coração, sabia?

-Ah, aliás...

Ergui meu olhar e encarei Steve, metendo um tapa na cara dele. Bucky começou a rir na hora enquanto Steve me olhava, chocado.

-Mas o que...?!

-Que ideia imbecil foi essa de se oferecer como isca?! Idiota! Eu quase morri de preocupação!

Encarei Bucky, o que fez ele parar de rir.

-E você! Eu devia matar você por permitir isso!

-Maddi...

-Amor, escuta..

-Não quero ouvir nenhum dos dois! Seus idiotas irresponsáveis e...

Fui interrompida por Steve, que segurou meu rosto entre as mãos dele e me beijou. Ao mesmo tempo, Bucky esfregou os dedos gelados no meu pescoço, me olhando intensamente.

-Desgraçado...

-Ele recebeu o que merecia. - Olhei por cima do meu ombro, abraçando Steve pela cintura e sentindo ele me abraçar pelos ombros.

Os dois acompanharam meu olhar. O pessoal da perícia terminou de tirar o que sobrou do corpo dele do asfalto. Meu estômago embrulhou e a única coisa que fiz foi inclinar meu corpo para frente, vomitando.

-Ah, não! - Steve exclamou, enquanto Bucky segurava meu cabelo para trás, fazendo um leve carinho nas minhas costas. - Ótimo, eu acho que vou...

Steve não completou. Ele também vomitou na calçada, o que me fez vomitar mais ainda, enquanto Bucky comentava algo como "Não vou segurar seu cabelo e fazer carinho em você!". Comecei a rir, o que quase me fez engasgar.

Mas depois de um tempo, o choque de o corpo espatifado no chão passou e assim que Bruce e Natasha saíram do interrogatório policial, eu fui chamada.

Eu sei que demorou cerca de quatro horas para que a polícia liberasse todo mundo e eu fosse para um hotel. Falei com a minha mãe e com Dylan por chamada de vídeo por horas, antes que, às quatro da manhã, Fury batesse na minha porta.

Atendi, ajeitando meu roupão. Nos encaramos.

-Oi. - Sorri, encostando na porta depois de fechar ela. - Como voc...?!

Fury me interrompeu com um abraço apertado e um beijo na cabeça. Suspirei contra o peito dele retribuindo o carinho.

-Acho bom gravar muito bem isso porque é a última vez que vou dizer, está bem? - Fury segurou meu rosto, devagar, me olhando nos olhos. - Eu te amo, tá?

Sorri, concordando.

-Eu sei disso. Mas relaxa, Pirata... O amor é recíproco!

Trocamos mais um abraço e Fury logo assumiu a pose "Diretor Durão Que Não Se Abala Por Absolutamente Nada", para me informar algo que mudaria todo meu rumo daqui para frente.








Oiie, Pessoal! <3 


Finalmente, depois de semanas de espera, eu cheguei com o capítulo que finaliza a saga "Henry Brown". E eu tenho que pedir desculpas pelo meu sumisso! No caso, eu ainda não tenho informações de quando eu ou voltar, mas como iniciei um curso online, minha mão deixou eu pegar o notebook e eu achei melhor postar algumas fanfics que eu já tenho prontas (Para quem não sabe, meu telefone parou de ligar e eu não tenho como ficar entrando pelo laptop pq meu irmão estuda por ele e ele é vestibulando). 


Então, ainda temos capítulo até o vinte, porém, essa semana, vamos ter mais um capítulo que vem na quarta feira! Aliás, sobre a segunda temporada... Eu vou precisar adiar! Infelizmente, ainda não sei por quanto tempo, mas eu juro que vai ter! Tenho até o capítulo sete escrito e eu AMO o plot dela! Por favor, me esperem! *dedinhos tímidos* 


Bem, até quarta feira! E me desculpem pelo imprevisto! 


Bjs  

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro