Capítulo 14. - Último momento de paz.

Depois da ligação de Henry, Fury resolveu se materializar na reunião. Enquanto Natasha informava tudo que aconteceu na ausência dele, eu e Steve fomos discutir os termos de Henry. Ele queria que eu me encontrasse com ele no final da tarde seguinte, onde seguiríamos para Los Angeles, no centro da Mikado. 

Bucky preferiu não se meter no momento, já que, segundo ele, não queria intervir em absolutamente nada que decidíssemos. Eu sabia que para ele, estava sendo mais difícil de lidar do que para Steve, afinal, chegamos a terminar duas vezes por causa de Henry. 

Quando a reunião terminou, eu estava esgotada, mas minha cabeça não descansava. A primeira coisa que fiz foi pedir para minha mãe ir com Dylan para qualquer lugar seguro, como combinamos de fazer. Ela afirmou que faria isso pela manhã. Depois, fui direto até o meu pai. 

Encontrei ele no laboratório do QG. Alguns Agentes estavam por lá, mas assim que repararam em mim, eles saíram de perto. Eu sentia os olhares curiosos e até acusadores em cima de mim. Mas não liguei. Eu fui direto até ele. 

Bruce largou a caneta eletrônica na qual ele escrevia no painel e me abraçou, tão apertado que eu quase sufoquei. Mas, sinceramente, eu não liguei, muito menos, reclamei. 

O abraço era reconfortante e eu sentia que precisava dessa lembrança para fazer tudo que eu faria a seguir. O cheiro dele invadiu meu nariz quando eu senti um carinho no cabelo e um beijo na testa. Me afastei o suficiente para o encarar nos olhos. 

-Amor, você não é obrigada a fazer nada. Você sabe, certo? 

-E você sabe que eu não vou deixar ninguém se meter com a minha família, certo? 

Bruce suspirou, percorrendo as mãos pelos meus braços até chegar nas minhas mãos, onde ele fez um leve carinho. 

-Maddison, sabe o que é pior? Que eu matei o pai deles. Que eu matei o menino. Que provavelmente, a mãe deles morreu de câncer de tanta tristeza. O rapaz tem razão. Me diz que se fosse você no lugar dele, não faria o mesmo? 

Pensei por segundos, enquanto encarava nossas mãos unidas. Soltei o ar e assenti. 

-Sim, eu iria atrás da pessoa. Mas eu não sei se conseguiria matar esse ser. Afinal, ele deve ter uma família que também vai sofrer se eu o matar. Entende? Além disso… O Henry pode até estar certo nesse ponto de vista, Pai. Mas ele criou uma organização de tráfico de drogas e espionagem ilegal. Não é só a "vingança" dele que está em jogo. É o crime que ele comete também. 

Bruce fez uma careta, como se só tivesse pensado nisso naquele exato segundo. Eu também não tinha pensado nisso. Foi Steve quem me fez ver esse ângulo quando Rhodes perguntou porquê não podíamos, simplesmente, enforcar o cara ou botar o Hulk para terminar de exterminar a família. 

Bucky e Natasha eram totalmente a favor disso, o que gerou uma enorme confusão quando Steve bateu as mãos na mesa, pedindo silêncio. 

-Tá, tudo bem. Você me venceu. Até porquê, eu não estou afim de morrer mesmo, então… 

-Pois é, né, Benner? - Dei um soquinho no ombro dele, rindo. - O Senhor tem que ajudar minha mãe a cuidar do Dylan pelos próximos dias. 

Bruce assentiu, desligando todos os apetrechos que ele estava mexendo. Observei ele enquanto isso, sentando em um banquinho. 

-Você vai para casa? - Perguntei. 

-Tenho que ajudar o Tony, então, vou passar a noite aqui. Mas já liguei para a sua mãe. - Bruce gesticulou as mãos enquanto falava, esbarrando no teclado e quase o derrubando. - Ops! Enfim… Ela falou que já está com o Dylan. 

-Eu vou sentir tanta falta dele, pai. - Choraminguei, ciente que estava parecendo uma ridícula. 

Bruce franziu a testa e me encarou, confuso. 

-Falta de quem? 

-Do Dylan! 

-Ah… - Coçando a nuca, Bruce sorriu, meio nervoso. - Ele vai estar bem e em segurança com a sua mãe e a Sharon. 

-A Sharon vai com a minha mãe? 

-Aham. - Bruce concordou. - O Sam não deixou ela ir participar da missão. Você sabe… Gravidez… 

Assenti. Afinal, de manhã, quando falei com a Sharon, ela ainda era uma dúvida para a equipe, mas confesso que fiquei aliviada quando ele disse isso. 

Me despedi do meu pai e fui até o vestiário da Shield. Andei até o meu armário, pondo a senha do cadeado. Abri minha mochila, escutando o zíper fazer um barulho alto, enquanto eu tirava uma segunda roupa de dentro. 

Separei meu shampoo, condicionador, toalha… Enfim, meu kit de banho e caminhei até a cabine, tirando a roupa. Quando entrei debaixo da água, percebi que estava tensa demais para tomar um banho frio e aqueci a água em um nível que saísse fumaça. 

Isso me relaxou tanto que quase desabei quando fui enfiar a perna no meu short. Lutando contra o sono, percebi que não ia conseguir dirigir até em casa, então, peguei meu telefone e mandei mensagem para Steve e Bucky. 

Demorou um pouco para me responderem, mas ao menos, eles toparam me dar carona. 

Como não podíamos ser vistos juntos fora da Shield, já que qualquer um poderia nos ver, eu ainda tive que caminhar até o estacionamento no alto da rua, onde os dois entraram com uma van da Shield de vidro fumê. 

-Oi, Amor! - Steve exclamou, assim que entrei. Trocamos um beijinho ao mesmo tempo que pus o cinto de segurança. - Nossa, você está acabada, né? 

-Uau, Steve! Você sabe mesmo elogiar uma mulher, né? - Bucky riu, socando o braço de Steve, me encarando pelo espelho retrovisor. - Vai dormir, Amor? 

Concordei com a cabeça, deitando no banco de trás como deu. A última coisa que ouvi antes de pegar no sono foi a voz dos dois discutindo pela música que colocariam. 

Quando acordei, tive a impressão que se passaram muitos e muitos anos. Meu corpo estava pesado, mas menos rígido, e minha cabeça parecia ter ganho a possibilidade de raciocinar bem de novo. 

-Acordou, Meu Bem? 

-Eu acho que sim. Chegamos? - Me espreguicei, olhando para frente. - Que horas são? 

-Três e pouco da manhã. - Steve me informou, me observando pelo retrovisor, com a cabeça apoiada na mão. - Você tem certeza que está bem? 

-Eu tô ótima! - Exclamei, tentando abrir o cinto. - E vocês? 

-Não tô com o menor sono. - Bucky suspirou. - Na verdade, eu podia correr uma maratona agora. 

-O pior é que eu também. 

Concordei, ainda lutando contra o cinto. 

-É, agora eu também. 

Os dois continuaram me observando pelo espelho, enquanto eu começava a ficar com raiva de estar presa. Percebi que os dois queriam rir, mas se controlaram. Meus dedos começaram a puxar o cinto de qualquer maneira. 

Então, me enchi. 

Cruzando os braços e bufando, encarei os dois, que desviaram o olhar para os lados. Esfreguei meu rosto, pedindo paciência à Deus. 

-Será que dá para um dos dois engraçadinhos vir aqui, me soltar?! 

Bucky e Steve deixaram uma risada escapar, se entreolhando. Foi Bucky quem virou para mim, me analisando. 

-Nossa, Anjo… Ficou presa, foi? 

-Ha ha ha! Muito engraçado! Vem aqui! 

-Ah, não vou! - Bucky virou o corpo para frente, rindo. - Tô com preguiça! 

Steve chegou a curvar o corpo sobre o volante de tanto rir, ficando vermelho. Respirei fundo. 

- Steven Grant Rogers! Que vir aqui agora e me soltar dessa merda de cinto?! 

Os dois guincharam, rindo. O som foi tão ridículo que eu tive que segurar a gargalhada para manter a pose. 

-Steve! Bucky! É sério! Me solta daqui, caramba! 

-Vamos, Bucky! Vamos deixar a Maddi aí até o mês que vem! 

-Vamos! 

Respirei fundo, vendo os dois engraçadinhos fingindo sair da van depois de bater as mãos uma nas outras. 

-Se vocês me deixarem aqui e saírem por essa porta, vou ficar três meses sem fazer sexo! E vocês sabem que eu fico esse tempo todo, se precisar! 

Steve e Bucky se olharam, ponderando. 

-Ela tá falando sério? 

-Acho que sim… 

-É óbvio que eu tô! - Reclamei. - Que porra, hein?! 

-Tá, calma! Vamos soltar você! 

-É, amor! Já estamos indo! 

Finalmente, eles pularam para o banco de trás. Primeiro Steve, que não conseguiu abrir o cinto de forma nenhuma. E segundo, Bucky. Ele enfiou uma faca, que tirou da mochila, bem na entrada do cinto, dando um tapinha nela. A manivela soltou na hora. 

-Viu? Precisava disso tudo, mau-humorada? 

Meti um tapão na cabeça de Bucky, o que fez Steve rir da cara dele. Mas logo, meti um na cabeça dele também. Steve perdeu o sorriso e me encarou, sério, ignorando o riso de Bucky. Então, os dois me deram um tapa na testa ao mesmo tempo e eu não aguentei mais segurar a risada. 

Quando percebi, nós três estávamos rindo, um da cara do outro. Eles pararam primeiro, se entreolhando e me olhando, confusos. 

-O que aconteceu, Princesa? 

-Por que você tá chorando? 

-É besteira… - Dei de ombros, puxando os dois contra mim. - Só me abraça, por favor. 

Eles me abraçaram, com força. Tentei segurar as lágrimas nos olhos, mas eu estava nervosa e com medo de dar algo errado e eu nunca mais ter momentos como aqueles. 

-Eu sei que eu digo isso todos os dias, mas… - Encarei eles, limpando minhas lágrimas e sorrindo. - Vocês dois são os amores da minha vida. 

-Você também é o meu, Amor! - Bucky pegou minha mão e a beijou,sorrindo.  

-E o meu. 

-Ótimo. - Sorri, erguendo as sombrancelhas, para eles. - Essa van… Os vidros são totalmente fumê? 

Eles concordaram com a cabeça, olhando ao redor. 

-E à prova de som, né? 

-Sim…

-Alguém tá afim de fazer amor no banco de trás de uma van antes que eu tenha que passar alguns dias fora? 

Os dois se entreolharam, como se estivessem se comunicando pelo olhar. Não deixei eles pensarem muito. Minhas mãos subiram pelas coxas dos dois, apertando, perto da virilha. 

-Vocês não querem subir e acordar o Dy, a minha mãe e a Alpine, querem? 

-Maddi… - Steve engoliu em seco, maa perdeu o raciocínio quando eu o puxei para beijar o pescoço dele. 

Enquanto eu e Steve nos beijamos, Bucky puxou as alças da minha blusa para baixo, expondo meus seios. Um arrepio percorreu minha coluna quando a lingua quente dele percorreu minha pele sensível e eu gemi, incapaz de raciocinar. 

Steve me puxou para o colo dele, atacando meus seios enquanto Bucky tirava a roupa com pressa. Quando ele ficou pelado, pulei do banco no chão da van e o peguei na minha mão, masturbando ele até o momento em que o pus na boca, sugando bem devagar, sentindo o gosto dele me invadir e um arrepio de prazer subir pelo meu colo quando os dedos de Steve prenderam a base do meu cabelo. 

Minha mão espalhava a lubrificação da excitação de Steve ao mesmo tempo que Bucky investia o quadril contra mim, me fazendo quase engasgar. 

Troquei a atenção para Steve quando Bucky começou a ficar ofegante demais, pulsando, excitado. Steve me prendeu pelos cabelos, ditando o ritmo que queria, gemendo da forma que ele sabia que me provocava. 

Quando eu mesma não aguentava mais de tensão, soltei ele e tirei minha roupa, rapidamente. 

-Se alguém pegar a gente… - Bucky comentou, me encarando, enquanto eu subia por cima das pernas dele. - A gente vai ser preso! 

-Não tem ninguém aqui, Bucky. - Reclamei, jogando meus cabelos ruivos para o lado. - Deixa de ser covarde! 

Bucky guiou o membro dele para a minha entrada, mesmo relutante. Senti ele me preenchendo centímetro por centímetro, soltando um gemido longo de prazer. 

Ele apertou minha cintura com força, deixando a cabeça cair para trás. Ataquei o pescoço dele, chupando a pele salgada pelo suor, enquanto sentia Steve se esfregar entre minhas nádegas, com calma. 

-Eu amo tanto vocês! Droga… - Reclamei, olhando por cima do ombro, assentindo para Steve. 

Ele me beijou, devagar, esperando eu relaxar o suficiente para começar a invadir, centímetro por centímetro. Antes que ele entrasse todo, eu já havia começado a mexer o quadril, buscando contato com os dois. 

Gemidos excitados escapavam da minha boca, enquanto Bucky e Steve investiam o quadril contra mim, me proporcionando um prazer tão intenso que, sinceramente? Eu poderia ter morrido naquele minuto e nem teria consciência disso. 

-Ai, Steve! O braço… - Bucky reclamou, esfregando a testa. 

-Ou você tira a cara daqui, ou vou te acertar! Eu não tenho muito angul… 

-Calem a boca! Meu Deus! 

Segurei Bucky pelo rosto com uma mão, apertando as bochechas dele. Nos encaramos. 

-Ou me fode decentemente, ou deixa só o Steve fazer! 

-Você não devia pedir isso… 

-Não foi ele que disse que se você batesse nele, ele ia te comer na frente de todo mundo? 

Bucky apertou meu quadril com mais força, me fazendo sorrir de uma maneira pervertida. Deitando no banco, Bucky me puxou com ele, puxando meu cabelo e me dando um tapa forte, na bunda. Soltei um gritinho, enquanto ele sussurrava: 

-Você tá ferrada, Maddison! 

E, minha nossa, eu estava ferrada mesmo! 

Apesar da posição estranha que conseguimos (Bucky por baixo de mim, Steve por cima, e eu presa no meio dos dois de uma forma que eu mal conseguia me mexer), eu não demorei nada a sentir o ápice do prazer várias vezes seguidas. Os dois demoraram muito, o que quase me enlouqueceu e me fez pedir para pararem quando eu não aguentava mais e estava suada, ofegante e exausta. 

Minhas pernas chegavam a estar trêmulas, minhas mãos geladas e meus pulmões completamente sem ar quando Bucky ejaculou, com um grunhido excitado. Steve investiu mais alguns minutos, com um pouco mais de liberdade, gozando a seguir. 

-Porra… - Comentei, tirando meus cabelos da frente do meu rosto. - Isso foi… 

-Achei que ia pedir arrego. - Bucky deu de ombros, beijando a curva do meu pescoço. 

-Eu também! 

-Eu preciso de uma cadeira de rodas! - Comecei a rir, o que fez eles rirem também. - É sério! Não tô sentindo minhas pernas… 

-É para aprender a parar de me provocar! - Bucky revirou os olhos, me dando um tapinha na bunda. - Espera… Você tá brincando ou não consegue se mexer mesmo? 

Dei de ombros, saindo de cima dele. Aceitei as roupas que Steve me estendeu e depositei os lábios nos lábios dele, em um beijinho carinhoso. 

-Eu não te machuquei, né? 

-Relaxa! Vocês não me machucaram… É só que… Depois de tanto orgasmo, eu não consigo nem raciocinar! 

-Isso enche meu ego num nível… - Bucky mordeu a boca, rindo. 

-Por quê? - Steve provocou. - Fui eu que fiz ela chegar lá! 

-Ah, não começem! Pelo amor de Deus! 

Os dois calaram a boca, bufando, irritados. Sinceramente, eu não fazia idéia de como consegui tomar outro banho e cair na cama antes de desmaiar de cansaço. 

No dia seguinte, acordei bem cedo e bem antes de todo mundo. E mesmo que Dylan estivesse dormindo, fiz questão de acordar ele e deitar no chão do quarto, brincando. Dylan já queria dar os primeiros passos, mas ainda não tinha muita firmeza nas pernas, de forma que sempre caía. 

Eu perdi a boca o de quanto tempo fiquei com ele, brincando com todos os brinquedos, fazendo cosquinha e trocando as fraldas. Mas sei que quando minha mãe acordou e Sharon bateu na porta, meu coração apertou e eu me tranquei no banheiro, fingindo trocar outra fralda. 

-Olha para a mamãe, Dy. - Pedi. 

Ele me encarou rapidamente, mas logo voltou a prestar atenção no brinquedo da mão dele. Segurei minha lágrimas, enquanto o beijava. 

-Eu te amo demais, meu amor! E eu juro que vou voltar para você, tá? Mas caso eu não volte… - Dylan esticou o brinquedo para mim, sorrindo. As lágrimas caíram em cascata. - Eu quero que você saiba que, embora você não estivesse nos meus planos, eu te amo e você foi a minha melhor escolha, tá? 

-Mama! 

Peguei ele no colo de cima da pia e o abracei com força. Foi o tempo de dar peito a ele uma última vez e Sharon e minha mãe levaram Dylan para um local seguro. 

Então, me recuperei da despedida e vesti meu uniforme. Tinha tantos meses que eu não vestia ele daquela forma, completa, que mal passou pela bunda e precisei da ajuda de Steve para fechar ele. Mas no fim, lá estava eu, pronta para enfrentar o maior desafio da minha vida. 

Oiie, Pessoal! 💕

Em primeiro lugar, antes de falar sobre o capítulo, peço perdão pela demora e aviso que nos últimos capítulos tenho falado uma informação errada 🤡

O número de capítulos dessa parte são 20, ao todo, de forma que faltam apenas seis capítulos para o final da primeira temporada, não dezesseis como informei anteriormente 🤡

Perdão pelo erro!

AGORA VOLTANDO AO CAPÍTULO 

Eu estava louca para fazer um hot no carro com esses dois desde aquela época da trend do tiktok KKKKKKKK

E agora, vamos ter alguns capítulos sem Bucky e Steve, mas com a Maddison fodona que amamos 💖😁💥

Espero que gostem! ❤

Até o próximo!

Bjs 💋💋