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Capítulo 14. - O Resgate.

Eu não sei dizer em que momento da invasão algo deu errado. Talvez, tenha sido no momento em que, enquanto eu e Sharon procurávamos por Bucky, após entrarmos encondidas, ele tenha nos achado.

Ou melhor, O Soldado Invernal tenha nos achado.

Não tentamos lutar, até porquê, sabíamos que poderíamos e íamos perder e nosso objetivo era que ninguém saísse machucado. Ao mesmo tempo que era um alívio perceber que ele estava fisicamente bem, doeu no fundo da minha alma encarar os olhos dele e perceber que ele sequer me reconheceu.

Mesmo assim, continuei olhando nos olhos dele enquanto ele amarrava meus pulsos e avisava para alguém, que havia invasores no local.

A partir daí, a negociação de Yelena deu errado. Eles atacaram e um tiro atingiu um local que armazenava gasolina. Uma explosão no andar debaixo estremeceu tudo e meu coração apertou, conforme eu me desequilibrei e perdi o equilibrio.

-Sharon! Você está bem?!

-Tô! Minha Nossa...

Observamos ele sair correndo, nos deixando para trás. Então, nos entreolhamos.

-Perdeu seu ponto?

Confirmei, levantando do chão. Ela assentiu, como se tivesse percebido naquele minuto e esperamos por cerca de dois minutos, enquanto tiros eram trocados.

No fim, a Shield recuou e a gente ficou de isca. Eu não gostei dessa parte do plano, mas eu também não ia retrucar. Não quando eu estiquei minhas mãos bem abertas e separadas, o que fazia o laço nos meus pulsos estar totalmente frouxo.

Sharon percebeu isso assim que soltei uma das minhas mãos e desamarrei as dela.

-Como você fez isso?!

-Ele tem dificuldade para fazer nó e essa corda é uma merda. - Dei de ombros. - Ele nem percebeu. Agora, eu quero que você me escute, Sharon...

Ela me olhou nos olhos, querendo negar, mas eu segurei ela firme.

-Sozinhos, não vamos conseguir. Eu tenho no meu brinco, um dispositivo online de localização. Está conectado no meu computador. Eu quero que você me deixe para trás e fuja como se sua vida dependesse disso!

-Eu não vou deixar você aqui!

-Eles não querem você, Sharon. Eles me querem. Vai atrás dos Vingadores e pede ajuda! - Insisti, quase dando na cara dela.

-Você não pode estar falando sério...

Ela fez uma pausa, fazendo uma careta, levando as mãos à orelha. Então, ela me encarou, séria.

-Se você se machucar, eu vou matar você! Ouviu, né, sua vaca?!

-Ouvi! - Sorri, dando um abraço nela. - Pode dizer para o Steve que eu amo ele caso aconteça algo?

Ela ia responder algo, mas a porta do galpão abriu de novo e ouvi as botas de Bucky batendo no chão de metal. Empurrei ela, enquanto enfiava minhas mãos na corda de novo.

Sharon deu uma última olhada, mas como eu me joguei no chão e fingi um desmaio, ela saiu de perto. Dois minutos devem ter se passado até Bucky... Ou o Soldado Invernal, no caso... Ter aparecido na minha frente.

-Ah, que ótimo! - A voz dura e fria dele, reclamou. - Temos uma emergência, Senhor! A segunda garota fugiu e a primeira está desmaiada...

Abri um dos meus olhos o suficiente para ver a silhueta dele. Eu só precisava chegar perto o suficiente...

Mas o tiro saiu pela culatra quando, ao invés de vir até mim e me tirar do chão, ele obedeceu alguma ordem e apenas arrancou meu cinto de utilidades com a mesma facilidade que rasgava minhas calcinhas.

Então, se afastou a passos largos pedindo para alguém tomar conta de mim.

Assim que ele voltasse a ser ele, eu o mataria. Na verdade, eu estava planejando terminar com ele quando dois homens entraram pela porta e caminharam até mim, me "acordando".

-Hey... Oh, Bela Adormecida! Acorda! - Senti o solado de uma bota cutucar meu braço. - Anda, oh, Ruiva! A gente não tem o dia todo para a princesa ficar dormindo, não!

Ergui minha cabeça, fingindo acabar de acordar. Também fingi medo. Não tanto. Afinal, os dois estavam com armas enormes apontadas para mim quando nos encaramos.

Engoli em seco e olhei ao redor.

-Cadê minha amiga?!

-É isso que a gente quer saber, Princesa!

Engoli em seco mais uma vez, sentindo ranço ao ouvir aquele apelido na boca do cara mais alto. Tive ânsia com o som, mas disfarcei.

-Quem são vocês?

-Você é a Maddison Miller? Filha do Bruce Benner?

Cheguei a franzir a testa, estranhando o som da frase. Normalmente, eram sempre "Maddison, filha da Martha Miller". Havia ficado até estranho ouvir isso. Assenti, de leve. Não adiantaria em nada mentir.

-O que fizeram com o Bucky?

-Depois você vai ter tempo para o seu namoradinho, garota. - O Mais baixo reclamou. - Levanta! O chefe quer te ver!

Eu demorei um pouco mais do que o esperado por eles para levantar do chão, o que fez com que o mais baixo, e mais sem paciência também, me puxasse com certa violência. Fiquei em pé em segundos, enquanto eles indicavam com as armas para eu ir na frente.

-Vai andando devagar e não tenta nenhuma gracinha, hein? Você é bonita demais para morrer!

Rolei os olhos e fui andando, seguindo as instruções deles, até chegarmos no andar debaixo. Percebi que a explosão tinha sido controlada e que uma parede tinha sido destruída.

Mas não pude observar muito o ambiente, já que ele mandaram eu voltar a andar. Então, me guiaram para uma van preta. Meu coração acelerou quando percebi que era Bucky quem estava parado na porta, braços cruzados e uma expressão muito séria.

Steve ia me matar. E talvez, eu deixasse.

Além disso, minha mãe e Fury iam comer meu fígado cru. Isso se eu não fosse expulsa da Shield.

E acabasse não levando um soco do Hulk.

-Não achei a garota. Nem ninguém. - Bucky informou. - Ainda tem uns homens pela área.

-Okay. - O Mais alto abriu a porta de trás. - O Chefe quer que você leve ela até ele. Agora.

Ele não respondeu. Apenas me encarou. Tão frio e imóvel como uma pedra. Essa era minha oportunidade de desarmar ele....

-Entra aí!

Fui jogada na direção da van e não reclamei, me acomodando no banco de trás. Um vidro fumê separava os dois lados, mas haviam furos nos vidros, de forma que eu poderia tentar falar com Bucky.

Mas para a minha infelicidade, o mais baixo entrou junto. Respirei bem fundo e tentei manter a calma. Antes da porta fechar, o Soldado virou para mim.

-Poe isso.

Peguei a máscara preta e ergui uma sombrancelha. Afinal, seria impossível botar aquele treco com a corda nos meus pulsos, sem levantar suspeita.

-Poe isso. - Ele repetiu.

-Não consigo, gênio!

Ele estreitou os olhos para mim e eu juro que vi minha alma sair do corpo. Antes dele pegar o capuz e pôr na minha cabeça, notei um pequeno brilho, quase como um espelho refletido na luz, vindo de trás de uma carga.

Era o meu sinal com Natasha.

Ele enfiou o capuz na minha cabeça com uma certa violência e eu bufei, ouvindo ele ir para o banco da frente. Esperei ele se acomodar. Como minha boca era enorme e eu não tinha senso, falei a primeira coisa que me veio à mente, ao invés de uma ameaça, ou qualquer coisa.

-Não era assim que eu planejei estar sendo amarrada e vendada por você, mas tudo bem...

Eu senti, mais do que ouvi, o silêncio constrangedor enquanto ele arrancava com o carro. Eu queria um buraco para enfiar minha cabeça no chão.

Eu até tentei decorar o caminho, mas depois de tantas esquerdas, direitas, freadas e linhas retas, eu me perdi. E só aí eu comecei a ficar com medo.

Eu sentia meu coração batendo contra minha caixa torácica com força. Minhas mãos começaram a suar e a tremer e minha garganta ficou tão seca que eu mal conseguia respirar. Eu estava há muito tempo naquele banco de trás, sem ver absolutamente nada. Os dois iam em silêncio na frente.

-Hm... Vocês tem uma água?

-Você por acaso acha que está em um hotel?! - A voz irritada do baixinho soou alta. - Cala a boca e fica quieta.

-É que eu preciso ir no banheiro também. Já estamos chegando?

Eles ignoraram. Então, comecei a cantarolar uma música infantil sobre uma fazenda que eu cantava para Joseph.

-Quer calar a boca?!

-Ou eu me concentro em outra coisa, ou vou me mijar nas calças! - Dei de ombros.

-Se fizer isso, eu te mato! Essa van é novinha, hein!

-Então, eu vou cantarolar.

Voltei a cantarolar a música da fazendinha. Bucky bufou algumas vezes. Continuei cantarolando.

Minutos depois, a van parou. Ergui minha cabeça.

-Por quê paramos?!

-Ela está me irritando! - A voz de Bucky respondeu. - Leva ela no banheiro e compra uma água.

-Você trabalha para mim, Soldado!

-Eu não vou dar um passo se ela não calar a boca!

Controlei a vontade de rir. Eu sabia que ele odiava essa música. Sempre que eu cantava para Joseph, ele fazia uma careta de desespero. Isso queria dizer que, em algum lugar lá dentro, o Bucky estava vivo.

Houve um momento de tensão, e então, o cara saltou da van e veio até mim. Fui obrigada a segurar um casaco na frente das minhas mãos e fingir que não estava amarrada.

Percebi, assim que tirei o capuz, que estava em um postinho, na estrada. Fui até o banheiro e demorei um pouco na tarefa de fazer xixi para fingir que a corda atrapalhou. Depois, caminhei até a loja de conveniências com o homem e ele deixou eu escolher batatinhas e uma água grande.

Eu quase engasguei quando percebi que estava na Pensilvânia. Eu esperava, de verdade, que o pessoal tivesse me localizado e estivesse atrás de mim ou Bucky era um homem morto.

Em algum momento do resto da viagem, acabei dormindo de cansaço, apesar de estar em pânico por dentro. Quando acordei, o sol estrava pelos furinhos do gorro que tampava minha cabeça.

-Chegamos.

Ergui meu rosto, mesmo sem ver Bucky. Eu ouvia o barulho de vozes agitadas e outros que não consegui identificar.

-Chegamos, garota. Sai da van.

-Não consigo sair sozinha. - Suspirei, sentando no banco. - Posso tirar a máscara?

-Não.

Ouvi ele subindo na van e me puxando pelas mãos para levantar. Ele saiu de novo e me segurou pela cintura, enquanto eu pulava da van. No meio do movimento, abracei ele. Senti que ele estava prestes a me empurrar quando sussurrei:

-Sputnik.

Ele paralisou. Fiquei quieta, com medo de alguém ter ouvido. Com medo de não ter adiantado absolutamente nada e ele me empurrar. Senti as mãos dele apertando minha cintura com bastante força por alguns segundos. Então, afrouxaram.

-Anda.

O tom de voz era frio. Completamente igual à segundos antes. Por alguns segundos, achei que não tinha mesmo adiantado e que eu tinha feito a maior burrada da minha vida.

Então, o dedo dele fez um leve e discreto carinho na base da minha coluna, enquanto ele me guiava pelo local em que estávamos.

Soltei todo o ar dos meus pulmões, reconhecendo aquele toque, sentindo meu coração disparar e uma vontade imensa de chorar.

Andei por quase dez minutos, em silêncio. Todas as vezes que ele falava grosso comigo, o dedão dele acariciava minhas costas, descrevendo um círculo meio oval. O tipo de movimento que Bucky gostava de fazer sobre a minha pele.

-Entra aí.

Ele puxou meu capuz e eu encarei o que parecia ser uma cela. Encarei ele. Os olhos eram gentis e claramente me pediam desculpas. Assenti, como se dissesse que estava tudo bem.

Entrei e encarei ele, enquanto ele fechava a porta. Murmurei um "Foge!" E recebi um "Não!" Como resposta. Engoli em seco.

Então, ele bateu a porta. Fiquei completamente sozinha no que parecia um quarto sem janelas nas paredes. Havia um pequeno colchonete no canto. No lado oposto, uma porta que descobri ser um banheiro bem fedido.

Sem opção, andei até o colchonete, encarando o teto quando deitei. Havia um pequeno buraco na parede laranja e eu sabia que era uma câmera.

Eu perdi a noção do tempo enquanto estive alí. Meu brinco acabou a bateria logo após e eu xinguei, jogando ele com raiva na privada. Talvez, eu tenha ficado três dias trancada naquele quarto, recebendo água e comida de tempos em tempos. Talvez mais. Não sei.

Então, quando eu achei que ia começar a enlouquecer, a porta abriu e Bucky me encarou. Eu queria correr para o colo dele, mas me contentei em encarar ele.

-Vem comigo.

Levantei do colchão e o segui. Dessa vez, ninguém se preocupou em tampar meu rosto. Mas mesmo que eu quisesse, não teria decorado o caminho de tantas voltas que fizemos. Eu não fazia idéia de como Bucky não se perdeu.

Em uma certa altura, entramos em um elevador vazio. Eu estava em silêncio, observando o quanto ele parecia cansado, quando Bucky simplesmente fez o cotovelo esbarrar no painel de controle.

Tudo ficou escuro e o elevador parou. Antes que eu entrasse em pânico, senti ele me abraçando, com força.

-Sua maluca! Maddison... O que diabos você...?!

-Deixa a bronca para depois!

-Certo. Vou falar rápido, temos segundos antes que eles restaurem a energia. Eu consegui falar com o Steve. Eles receberam uma carta. Eu era sua moeda de troca antes de descobrirem que podem me controlar. Mas você é a moeda de troca do Bruce.

-Que?! Por que?!

-Não sei. Eu sei que o Bruce tem até quatro da tarde para aparecer. São meio dia. Ele não vem.

-Me diz que isso é um plano do Fury?

-Da sua mãe e dele. - Bucky concordou, com a testa encostada na minha. - Você vai falar com o cara que tá controlando isso aqui. Não irrita ele, Maddi. Por favor. Não vou estar lá para te proteger. Quatro horas os Vingadores chegam e eu vou te ajudar a sair de onde quer que você esteja, me ouviu?

-Ouvi!

-Eu te amo, sua Maluca!

Não pude aprofundar o beijo, afinal, Bucky se afastou e começou a fingir apertar vários vir botões do elevador, bem no momento em que a luz voltou.

Voltamos a andar em silêncio e foi inevitável pensar que Hollywood estava perdendo um ator digno de Oscar quando ele abriu a porta e me empurrou para dentro, me fazendo quase cair no chão de uma sala apertada, mas organizada.

Meus olhos se voltaram ao senhor na mesa. Ele era baixo e gordo, faltando bastante cabelo e com excesso de barba.

-Ah, Maddison Miller... É uma honra. Sente-se, querida. Ande.

Engoli em seco caminhei até a cadeira livre na frente da mesa dele. O homem pegou um pote de biscoitos e me esticou.

-Biscoitos?

-Hm... Não, obrigada.

-Tem certeza? São de flocos.

-Tenho, obrigada.

Ele deu de ombros e pegou um, enfiando na boca. Dei uma boa olhada para a sala dele, achando algo estranho. Era vazia e genérica demais. Não tinha nada pessoal por lá.

-Gostou da decoração?

-É... Bonita. - Me ajeitei na cadeira, sentindo minha barriga doer de fome em protesto ao cheiro do biscoito.

-Bem, chega de falarmos de biscoitos e decoração. Não foi para isso que eu chamei a senhorita aqui. Ainda é senhorita, certo?

Assenti. Ele também.

-Entendo. Maddison, eu tenho acompanhado sua vida por algum tempo. Não me leve a mal, mas você era uma menina notável no meio onde eu trabalho: Afilhada de Nicky Fury, filha de Martha Miller e Bruce Benner...

-Você sabia que ele era meu pai?

Ele assentiu, sorrindo, bastante empolgado.

-Notoriamente, Senhorita! Como eu disse, já havia um bom tempo que eu te acompanhava e estava de olho em suas atividades. Não foi difícil descobrir que você era filha dele. Afinal, eu sabia do caso da sua mãe com o seu pai e, mais ainda... Eu sabia que o homem que você pensava ser seu pai, era estéril.

Meu queixo caiu. O homem levantou e até eu ouvi o estalo que o joelho dele fez. Ele contornou a mesa e parou ao meu lado.

-Fora que sua inteligência é fora do comum. Com quantos anos foi aceita na universidade? Dezesseis?

-Catorze.

Corrigi, ao invés de dizer que, naquele momento, eu duvidava seriamente da minha inteligência. Eu era a pessoa mais burra e idiota do mundo.

-Bem, querida... Eu tenho uma proposta para te fazer, Maddison. Eu acompanhei todos os seus passos e eu posso afirmar que no seu lugar, eu também me sentiria imensamente frustrado.

Franzi a testa e neguei. Eu estava tão cansada...

-Desculpe... Do que o Senhor está falando?!

-De sempre viver nas sombras, querida. De ser reconhecida sempre como a "Filha da Martha Miller", a "Afilhada do Fury" ou a "Amiga da Viúva Negra". Agora, " A filha do Hulk" ou "A Namorada do Capitão América e do Soldado Invernal"... - Ele fez uma pausa e sorriu. - Você é ambiciosa. Gosto disso. Dois namorados... Uau! Eu confesso que apesar de ser incomum, eu imagino que combine com você.

Não respondi a provocação. Apenas me inclinei para frente.

-Você disse que tem uma proposta. Qual?

-Você pode ser grande, Senhorita. Por mérito seu, sem ser a sombra de ninguém. Nunca mais.

-E o que eu teria que fazer?

Ele sorriu, como se soubesse que eu estava caindo no papo dele.

-Trabalhar para mim. Você poderia ser uma das melhores espiãs já existentes. Eu sei que tem capacidade para isso, Miller. Aqui, comigo, eu te daria um cargo que você merece. Não o cargo que o seu próprio padrinho te sujeita. Você poderia estar sendo grande na Shield, não sendo quem cata o lixo dos Vingadores. Uma agente de verdade, como sua mãe foi.

Engoli em seco, me ajeitando na cadeira.

-É... Tentador, Senhor. Mas não estou muito certa quanto aos objetivos da sua... Ham... Organização.

-Livrar o mundo das amarras que o prende. Fazer com que as pessoas enxerguem que quanto mais medo elas têm, mais controladas elas ficarão. Eu quero um mundo onde as pessoas façam o que sentem vontade, não o que foram ensinadas para fazer ou o que acham que tem que ser feito em prol de um bem maior que não existe.

Fiquei em silêncio, absorvendo as palavras.

-Eu posso pensar?

-Eu vou te dar até as quatro da tarde para pensar, querida. Eu quero uma resposta concreta até lá. Mas tenha me mente que tudo que conquistar aqui, será mérito totalmente seu, diferente do que acontece na Shield.

Fui levada de volta para a minha cela por um rapaz que eu nunca vi na vida. Lá, acabei dormindo mais uma vez, enquanto refletia sobre as palavras ditas por aquele homem.

Acordei com um estrondo que fez com que uma sirene soasse alto. Talvez, aquele fosse o toque de emergência. Eu sei que eu entrei em pânico.

Afinal, o teto estava caindo aos poucos e eu não conseguia sair daquela sala. Comecei a gritar por socorro, mas ninguém me ouviu.

O teto cedeu com um barulho horroso e por segundos, eu achei que tinha morrido, até perceber que o barulho também tinha sido a porta abrindo e que alguém tinha me puxado contra si, me abraçando apertado.

Encarei Steve, que ergueu o escudo sobre nossas cabeças, nos protegendo do desabamento do teto.

-Meu Deus...

-Você está bem?!

-Aham...

Steve me encarou, sério. Eu engoli em seco me dando conta que nem do Soldado Invernal eu tive tanto medo quanto eu estava dele naquele momento.

-Eu vou bater em você. - Steve sussurrou. - Ou melhor, eu vou espancar você, Maddison, se tentar se matar de novo, você ouviu?! Eu quase morri de preocupação. Eu não achava você em lugar nenhum.

-Me desculpa....

-Você Não pensou nem um pouco em mim?! - Ele estava bastante magoado, então, nem mesmo tentei falar nada. - Não pensou em como eu ia sofrer e ficar se eu perdesse meu melhor amigo e o amor da minha vida?!

Encarei ele sob as luzes vermelhas. Minhas lágrimas começaram a rolar quando as de Steve começaram também.

-Eu vou te fazer uma única pergunta e eu quero que você seja sincera antes de sairmos por aquela porta. Você se importa mais com o Bucky do que comigo, não é?

Neguei, sem conseguir falar. Ainda estávamos abraçados um no outro de forma que eu enterrei meu rosto no peito dele, para Steve não me ver chorar.

-Porque, sinceramente, Maddison, pareceu. Você simplesmente ignorou tudo que eu conversei com você, tudo que te pedi... E veio para cá!

-Eu teria feito a mesma coisa se fosse você!

-Teria mesmo?!

-Achei vocês!

Minha mãe entrou pela porta destruída e correu para me abraçar. Depois de garantir a ela que estava bem, que não tinha acontecido nada, ela começou a me arrastar para fora do local. Steve não se despediu de mim, ele apenas saiu correndo para o outro lado e naquele momento, eu senti metade do meu coração sendo arrancado pelo peito.

Eu mal conseguia enxergar o caminho de tantas lágrimas. Mas de alguma forma, quando alguns agentes daquela organização apareceram, eu e minha mãe conseguimos lutar, juntas, os derrubando.

Natasha se juntou a nós um pouco depois, me dando cobertura para fugir daquele lugar.

Eu obedeci ao que elas pediram, esperando do lado de fora, sendo recebida por Chad e Angel, além de ouvir uma bronca de Fury

Quarenta minutos depois, quando o Hulk (que tinha sido induzido ao desespero ao ser pego) se acalmou e todos os Vingadores e agentes estavam bem, me soltei de Sharon e Sam e olhei ao redor. A estrutura estava incendiando de um lado.

-Cadê o Steve?! - Olhei ao redor.

-Como cadê o Steve?! - Tony me encarou. - Ele não estava com você?!

Eu ainda ouvi gritarem meu nome antes de, sem pensar, sair correndo de volta para o prédio. Continuei correndo apesar da fumaça que ardia meus olhos e meus pulmões. As lágrimas nos meus olhos secaram conforme a temperatura aumentou.

-Maddison!

Parei, tossindo, enquanto encarava Bucky, que também tossia.

-Eu preciso achar ele! - Berrei, em desespero, continuando a correr para dentro.

-Maddison, me espera!

Sinceramente, eu não esperei. Eu não podia deixar Steve morrer achando que eu não o amava. Eu não podia perder ele. Eu preferia morrer junto.

Achei Steve minutos depois, deitado no chão, semi inconsciente. Eu mal conseguia levantar ele do chão, conforme apoiei a cabeça dele no meu colo, ouvindo ele murmurar meu nome antes de tossir.

-Fica comigo, meu amor! - Pedi, tossindo. - Por favor, Stee... Eu te amo tanto! Não me deixa... Vem, vamos... Levantar!

Bucky apareceu no momento exato em que um pedaço de parede quase caiu em cima da gente, mas ele e o braço de metal, desviaram para longe.

-Me ajuda a segurar ele...

Assenti, tossindo e sentindo minha cabeça rodar e doer. Bucky fez um esforço grande, mas conseguiu pôr  Steve de pé e Juntos, caminhamos o mais rápido possível para fora. Porém, Steve era pesado demais e eu acabei arriando quando Steve desmaiou.

Eu ouvi a voz de Bucky. Não consegui saber o que ele estava dizendo, mas conseguia sentir os tapinhas dele na minha cara. Também, senti alguém me erguer do chão. Alguém muito grande e que me segurou firme contra o próprio peito enorme.

Eu desmaiei completamente.




Ooie, Gente! 💕

Cheguei mais cedo por motivos de: CHEGAMOS A MAIS DE TRINTA MIL VISUALIZAÇÕES! 🥳💖💥💫

Sério, gente... Vocês são os melhores leitores do mundo e eu amo o fato de, mesmo após o trisal estar junto, vocês terem abandonado! 🥺👉🏻👈🏻💕

Porém, sou obrigada a admitir que, a partir do próximo capítulo, MUITA coisa vai mudar. Alguns de vocês já tem uma noção do que é ou já até sabem, mas...

Não custa nada pedir para não abandonarem a história por mais que isso não agrade a vocês! Eu juro que o plot twist do vilão e os outros três menages ( 😇 ) valem MUITO a pena.

Ah, e claro, não custa nada pedir para vocês terem paciência com a Maddison, mas não se preocupem que isso é só lá para a terceira parte hehehe

Por enquanto, ainda temos mais 3 capítulos dessa parte aqui! Inclusive, um sai amanhã, normalmente!

Bem, espero que tenham gostado desse capítulo! Eu amei escrever ele, embora eu odeie minhas cenas de ação 🤡🤦🏻‍♀️

Até amanhã!

Bjs 💋💋

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