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Capítulo 11. - Aeroporto de Nova York.







O contato do sorvete gelado com a minha lingua quente me provocou um arrepio de prazer enquanto eu observava os "Novatos" levando uma surra de Natasha Romanoff e Bucky Barnes.

Sharon estava ao meu lado, nós duas estávamos sentadas em uma mesa de pingpong que apareceu na sala de treinamentos sem ninguém fazer idéia de como. Dividíamos o pote de sorvete sem pressa nenhuma.

-Uuuh! Essa doeu! - Sharon exclamou. - Um soco de direita da Natasha direto no queixo...

-Deve ter perdido um dente. - Concordei, vendo um cara que tinha o dobro do tamanho dela, se curvar de dor.

Havia cerca de vinte dias que o casamento de Tony ocorreu. Sharon e eu não tínhamos tido oportunidade de conversarmos depois disso e eu mesma achei melhor, já que ela tinha ido em uma missão com Fury para o exterior, investigar o tal namorado de Natasha.

Com exceção de uma multa por alta velocidade e uma por balbúrdia em uma festa, o cara era tão limpo quanto eu. É claro que eu e Sharon não tínhamos desistido, mas agora, começamos a questionar a veracidade das nossas convicções. Achamos melhor não falarmos para ninguém sobre isso, afinal, podíamos estar erradas. Acontece, né?

Observei Bucky pegar uma garota que eu não fazia idéia do nome pelas pernas e a jogar no chão, prendendo o braço dela para cima. Suspirei.

-Se eu estivesse alí, era só começar a fazer cócegas na barriga dele, que ele solta. - Confidenciei para Sharon, rindo. - E o Steve tem uma certa fraqueza nas pernas. É só acertar o joelho dele.

-Vou me lembrar disso. Muito obrigada. - Sharon suspirou. - Aliás, se você precisar... O ponto fraco do Sam é o suvaco. É só fazer cócegas que ele para tudo!

-Guardarei a informação. - Sorri, piscando. - Valeu!

Um estrondo. Natasha derrubou mais um armário no chão.

-Sabe... Você não me falou nada sobre sua noite de comemoração...

Sorri, me lembrando dela. Voltamos a repetir apenas mais uma vez, já que eles só tiveram um único dia livre e Steve já estava há cerca de seis, fora, viajando.

-Foi legal.

-Só legal?

Sharon parecia decepcionada, então, sorri e puxei o pote de sorvete da mão dela. Dei de ombros.

-Aham. O que você esperava?

-Não teve um único beijo triplo ou uma dupla penetração?! Nada?!

-Sharon! - Briguei, tampando a boca dela, ciente que Bucky conseguiria nos escutar. - Fala baixo!

-Me conta!

Senti meu rosto ficando vermelho e desisti, sabendo que Sharon não pararia de me apurrinhar até que eu contasse. Exatamente, como eu tive que fazer com Natasha, Yelena e Wanda.

-Bem... Não teve dupla penetração.

-Ah... - Sharon pareceu drcepcionada. - Por quê?

-Porque eu não curto anal! Ou ao menos, ainda não fiquei com vontade, eu acho...  - Franzi a testa. - Espera... Você curte?

-Nunca fiz. Mas sei lá. Também nunca pensei sobre isso. - Sharon deu de ombros. - Agora me conta o resto!

-Tá, calma... Bem, tivemos beijo triplo e foi.. Bem intenso. E diferente de tudo que já fiz.

-Mas foi bom?

Bucky derrubou um cara no chão e trocou um olhar comigo. Ele sorriu, pervertido, enquanto lambia os lábios e voltava a olhar para o próximo adversário.

Meu pescoço esquentou. Eu sabia que ninguém tinha percebido o flerte, mas mesmo assim, fiquei com vergonha.

-Foi maravilhoso! A gente repetiu na manhã seguinte, mas menos... Quer dizer, foi mais tipo "Fizemos amor de manhã para compensar o sexo selvagem da noite anterior!"

Sharon riu, erguendo as sombrancelhas e concordando.

-Imagino... Você deve ter ficado toda doída, né? Dois supersoldados de uma vez...

-Botei o Steve para fazer massagem em mim e o Bucky para me dar colo. - Simplifiquei. - Compensou.

Eu só não mencionei que tipo de massagem ou colo.

Às vezes, eu me achava uma ninfomaníaca, mas... Aqueles dois homens acabavam com a minha sanidade. Quer dizer... Eles eram gostosos. E ainda me amavam. Eu não tinha como ter menos fogo.

Uma vez eu li em algum ligar que quanto mais próximo e unido um casal era, mais tesão e sexo tinha na relação. Particularmente, eu achava que tinham outros fatores envolvidos, mas... Parando pensar, talvez, se eu não tivesse uma amizade com os dois que me permitisse falar sobre qualquer coisa, desde algo bobo a assuntos sérios, acho que eu não sentiria tudo que sinto por eles... 

Percebi que estava divagando, então me concentrei em comer mais sorvete.

Antes do horário em que o treino dos novatos acabava, Pietro entrou correndo pela sala, acenou para mim, foi até Bucky e entregou alguma pasta para ele. Sharon me cutucou.

-Eu soube que a Wanda vai convencer o Pietro a chamar a Yelena para sair.

-Sério? - Arregalei os olhos, deixando ela pegar o sorvete. - Mas isso não é meio... Sei lá?

-Pensei nisso também. Mas a Wanda garantiu que o Clint contou para ela que o Pietro disse que estava afim da Yelena e não tinha coragem de falar porque ela tem esse jeito todo fechado e mandão...

-Miller!

Estremeci de susto e deixei a colher cair da minha mão, direto no meu colo. Minha calça ficou suja de sorvete e eu encarei Bucky, que me olhava com os braços cruzados.

-Desce dessa mesa!

Obedeci. Sharon me encarou, surpresa.

-Você obedece ele desde quando?

-Desde que o Steve deixou ele no comando. - Sussurrei, tentando limpar minha calça. - Mas não me importo... Em casa é ele quem me obedece. E obedece que nem um cachorrinho!

Sharon engoliu a vontade de rir enfiando sorvete na boca. Senti o cheiro dele antes de ouvir ele pigarrear, atrás de mim.

-Agente Miller, eu preciso ir pegar uma carga no aeroporto e pensei que você poderia vir, já que consultei seu relatório de missões e percebi que não havia quase nenhuma essa semana. - Bucky falou, sem hesitar, firme e seguro. Percebi os "alunos" me encarando. - Posso contar contigo ou tenho que chamar outro Agente?

-Não, eu vou. - Encarei ele e sorri. - Vamos quando?

-Só vou tomar banho e trocar de roupa. - Bucky se afastou um pouco.

Não consegui controlar minha língua e quando dei por mim, já tinha gritado:

-Eu posso ir junto, Sargento Barnes?

Ele parou, estático. Sharon se engasgou com o sorvete, rindo, e eu percebi os alunos arregalando os olhos e se entreolhando. Aqueles eram agentes novinhos, recém-chegados, então, obviamente não faziam idéia de que ele era meu namorado.

Quando Bucky virou para mim, ele estava completamente vermelho e levemente irritado.

-É óbvio que você pode ir junto na missão, Agente Miller...

-Eu estava me referindo ao banho.

-Maddison! Cala a boca!

Sharon perdeu todas as estribeiras e até Natasha, que estava mais afastada, começou a rir. Me aproximei dele e depositei os lábios na bochecha macia e recém raspada.

-Relaxa, amor. Eu tô só brincando! Vou vestir meu uniforme!

Ele assentiu, se virando para os alunos, enquanto eu me despedia de Natasha e Sharon. Ela tinha ido ajudar Nat com os Alunos e foi nesse momento, quando eles calaram a boca, que ouvi uma das meninas da frente falando:

-Eles São namorados?! Meu Deus... Não sei quem tem mais sorte! Os dois são, tipo, mega gostosos e lindos!

Bucky arregalou os olhos. A menina ficou quase roxa de tão vermelha quando se deu conta do que disse. Eu controlei a vontade de rir e pisquei para ela, comentando:

-É porque você não viu meu segundo namorado. Ele é tão gostoso quanto esse aqui!

Dei um tapa na bunda de Bucky, o que fez ele pular.

-Miller, pela última vez! - Bucky me encarou, alarmado. - Vai se arrumar, garota!

Eu ainda estava tendo convulsões de tanto rir quando alcancei o corredor e entrei no elevador. E era claro que eu estava parecendo louca, mas não me importei. Bucky continuava com uma cara hiper fechada e fingindo que não me conhecia. Isso só me fez rir mais.

Claro que só até ouvir a voz séria de Fury atrás de mim.

-Espero que isso seja felicidade por voltar ao trabalho, Miller!

Meu sorriso diminuiu muito, mas eu concordei com a cabeça, me virando para ele.

-Eu estava ficando entediada em casa.

-Que bom! Você acatou minha opinião e vai levar a Miller no aeroporto?

Notei que ele falou com Bucky segundos depois, quando Bucky balançou a cabeça, fazendo os cabelos balançarem.

-Sim, Senhor. Só vamos trocar de roupa.

O elevador abriu e Fury saiu, não sem antes virar para mim e piscar com o olho.

-Aliás, pede para a sua mãe confirmar o almoço comigo e a May no domingo, Lea!

-É Maddison! - Reclamei. - Que coisa...

Bucky suspirou e esticou a mão para mim, assim que chegamos no corredor de acesso ao Complexo. Caminhei em silêncio enquanto eu conferia as mensagens no celular. Nada.

-Você acha que ele está bem?

-Ele quem? - Bucky franziu a testa e arregalou os olhos.

-O Steve! Quem você achou que eu estava falando?

-Eu estava pensando no filme que vi ontem, então achei que você estava falando do Harry Potter!

Soltei uma risada, revirando os olhos. Bucky me trouxe para mais perto e beijou minha testa, ainda caminhando comigo.

-Ele tá, sim, meu Anjo. Relaxa!

Suspirei, cansada.

-Eu tô com saudade dele...

-Eu sei. Mas daqui a pouco ele tá aí! Juro! Aí, eu deixo vocês uma semana juntos, tá?

Ri, negando com a cabeça.

-Não precisa, Bucky.

-Claro que precisa! Ou você acha que eu não preciso de um tempo de tanto olhar para essa cara feia?

Ergui uma sombrancelha e fiz ele parar de andar, jogando Bucky contra a parede. Sorri, me aproximando dos lábios dele depois que Bucky desceu o corpo o suficiente para isso.

-Você não reclamou da minha cara feia quando você estava embaixo de mim, Bucky Barnes.

-Eu estava ocupado demais com a minha boca, Boneca!

-Ah, mas quanta baixaria! - Ouvi a voz de Yelena ao meu lado. Nos separamos com o susto. Ela sorriu. - Ah, não! Continuem! Eu realmente quero saber como a Maddison senta na sua cara! É muito interessante!

-Sai daqui, Lena! - Bucky riu, empurrando Yelena. - Idiota!

Yelena acenou para mim e continuou a andar pelo corredor. Bucky suspirou, frustrado.

-A Missão.

-É, vamos!

Na verdade, se eu soubesse que a Missão era ficar no estacionamento do aeroporto, dentro de um carro apertado, durante uma hora e meia, talvez, eu não tivesse aceitado. Angel estava em perseguição de um suspeito e Wanda tinha sido mandada para acompanhar Clint em uma investigação. Eu deveria ter ido com algum deles.

Suspirei pelo que pareceu a milionésima vez, atraindo a atenção de Bucky para mim. Uma música leve tocava na rádio. Como eu não tinha nada para fazer e tínhamos que esperar o contato dele, fomos para o banco de trás e deitamos como deu, comigo por cima do corpo dele.

-Que foi?

-Demora para o seu contato chegar? Tô entediada. E com fome.

-Vamos comer assim que a carga chegar. - Bucky fez carinho na minha nuca, desembaraçando meus cabelos.

-Hm...

-E se a gente se pegasse?

-Você não cansa, não? - Perguntei rindo, enquanto erguia meu rosto para ele.

-Não... O que me diz? Quer dar uns pegas no banco de trás de um corola?

Ainda rindo, me joguei contra os lábios dele. Não demos uns pegas. Apenas ficamos em beijos leves e despreocupados por alguns minutos, até eu começar a sentir um sono absurdo. Aparentemente, ele também sentiu.

Afinal, algum tempo depois, quando acordei com algumas batidas no vidro do carro, ele estava roncando como um porco no abatedouro. Olhei ao redor.

-Steve!

Levantei de cima de Bucky, ouvindo ele dizer algo como "Quem é Steve?". Abri a porta do carro e me joguei contra ele, com força, embolando minhas pernas na cintura dele e o beijando. Steve correspondeu o beijo, me apoiando na porta do carro, puxando meu cabelo de leve.

Soltei Steve com uma mordida leve nos lábios dele e sorri, enterrando meu rosto no pescoço dele. O cheiro de Steve fez meu coração acelerar e meus olhos encherem de lágrimas. Ele reparou nisso, segundos depois, quando ouvi a voz de Sam implicando com Bucky

-Meu Bem? Você está chorando?

-Eu estava sentindo sua falta... - Admiti, o abraçando apertado, enquanto descia do colo dele. - Desculpa, não sei o que deu em mim...

-Tudo bem..- Steve me abraçou mais apertado. - Eu tô aqui agora, Maddi. Tá tudo bem.

Assenti, tentando engolir o choro. Ele estava bem e seguro. E eu não sei porque eu estava tão emocionada. Não tinha sido nem mesmo uma missão tão perigosa assim...

-É ótimo ver que a Maddison nem liga para o melhor amigo!

Soltei Steve e abracei Sam, apertado.

-Isso porque você é insignificante! - Bucky sorriu, ironicamente.

-Desculpa, eu achei que tinha falado com a minha ruiva favorita, não com o imbecil do grupo!

-Claro que não falou, Sam. Ou agora você tem falado sozinho?

-Vocês podem calar a boca? - Perguntei, irritada. - Bucky, vai comprar alguma coisa para eu comer? Por favor?

Ele revirou os olhos, mas concordou. Para a infelicidade dele, Sam foi atrás, falando algo sobre a cara amassada dele. Suspirei, puxando Steve para dentro do carro, onde íamos ter mais privacidade.

-Então, você era a carga tínhamos que buscar?

-Na verdade... - Steve me abraçou pelos ombros e me manteve firme, contra o peito dele. - Tá na minha mochila. Mas de certa forma, sim. Desculpa não ter atendido o telefone. O Bucky comentou que você estava sentindo minha falta e eu quis fazer uma surpresa.

-Eu amei! Obrigada! - Beijei o canto da boca dele e me aconcheguei contra o corpo de Steve, sentindo ele distribuir vários beijinhos pelos meus ombros, enquanto me abraçava por trás, apoiado na porta. - Eu senti falta disso...

-Eu também. - Steve beijou meu pescoço. - O Bucky não te deu atenção?

Dei de ombros.

-Deu. Mas sabe que se a gente fica muito tempo junto, a gente dá choque, né? E segundo ele, eu tô grudenta demais. Então...

Steve murmurou um "besta" e me apertou mais contra ele. Fiquei em um silêncio confortável com ele, apenas brincando com nossos dedos e vendo o tamanho da mão de Steve contra a minha. Era quase o dobro do tamanho dos meus dedos.

Eu sentia meu corpo todo ajustado e encostado ao dele. Eu sentia o calor de Steve contra mim. A respiração na minha orelha. O abraço firme na minha cintura.

Eu me sentia completa. Como se o mundo inteiro estivesse no eixo e nada de ruim pudesse acontecer. Ele era o meu porto seguro e, mesmo assim, eu me sentia à deriva no maior mar do mundo, navegando à toa com o melhor marinheiro do mundo. E eu não sentia medo.

-A palavra Mikado faz algum sentido para você?

Levei um pequeno susto ao sentir o hálito quente dele na minha orelha. A boca de Steve tinha cheiro de menta. Não era enjoado. Era bom. Deixei minha cabeça cair no ombro dele, cutucando uma pintinha na pele de Steve e negando.

Descobri que a pintinha era um cravinho e, mesmo fazendo careta quando espremi, ele ficou quieto, esperando eu terminar de tirar.

-Eu deveria conhecer?

-Não. Na verdade, é uma palavra japonesa para Imperador... Ai, Vida! Doeu...

-Desculpa. Hm, o que tem?

Ele esperou eu tirar um segundo cravinho perto do maxilar.

-É o nome de uma organização. Mas ainda é um mistério. Só sabemos que há uma alta concentração de pessoas investindo nisso.

-É no Japão?

-Aqui, em Nova York. - Steve me encarou, fazendo um carinho na minha barriga, por dentro da blusa. - Eu só fiquei curioso se o Fury tinha comentado algo contigo.

A mão dele subiu pela minha pele, me deixando arrepiada, enquanto ele traçava um caminho pelo vale dos meus seios, distraidamente. Suspirei.

-Mas se não comentou, tudo bem. Acho que nem é problema nosso, sabe? Acho que é da Narcóticos. Uma droga chamada Abbadon.

-É isso que tá na sua bolsa?

-Uhum. - Steve suspirou, descendo os dedos de novo pela minha pele. - Tenho que levar para o Fury. Foi uma burocracia enorme para conseguir cem gramas! Deus...

-Você parece cansado...

-Eu tô cansado. - Steve apoiou o queixo no meu ombro. - Mas ficar aqui tá sendo tão bom... Eu estava morrendo de saudade, Maddi. Só conseguia pensar em Voltar para casa e te encher de beijos, inteirinha...

Sorri, boba, sentindo meu coração disparar. Mesmo assim, perguntei:

-Hey, Você acha que ainda vai estar apaixonado por mim daqui há alguns anos, amor?

-É claro que sim.

-E o que faria você desistir de mim?

Steve suspirou. Obviamente, ele percebeu que eu estava tendo uma crise de insegurança. Então, com toda a paciência do mundo, respondeu:

-Traição.

-Só isso?

-Aham. Eu aceito você com o Bucky porque entendo que foi algo especial assim como eu e você. Mas eu não aceitaria com outro cara.

-Ou outra mulher. - Comentei.

Ele assentiu.

-E você? O que faria com que você desistisse de mim?

-Hmm... Traição. Talvez, alguma mentira muuuuito grave, que não tivesse cabimento.

-Bom saber. - Steve murmurou. - O que você acha que faria o Bucky desistir?

Pensei por momento e comecei a rir.

-Uma tesoura para cortar aquele cabelo e um bom banho!

-Maddison! - Steve reclamou, mas começou a rir tanto quanto eu. - Deixa ele ouvir você falando isso!

-Ele não vai ouvir!

Suspirei e fiquei quieta.

-Mas amor, e se não tiver mais esse carinho? Quer dizer, eu ouvi dizer que quanto menos carinho, menos o casal se ama ou algo assim...

-Você está de tpm?

-Acho que sim. - Olhei ao redor, me irritando. - Mas cadê o Bucky com aquela porcaria de salgado, hein? Eu não comi nada hoje, tô morta de fome!

Steve riu e puxou alguns amendoins de dentro da mochila. Isso saciou minha fome por algum tempo e até minha chatice diminuiu, embora Steve tenha pedido para não nos separarmos porque ele tinha pego uma posição muito boa.

Realmente, estava extremamente confortável alí. E pela segunda vez, no mesmo dia, eu acabei dormindo, sem perceber.

Foi um barulho repetitivo contra a janela que fez com que Steve acordasse e acabasse me chamando, já que Sam estava batendo freneticamente no vidro. Eu ainda estava tonta quando levantei do colo dele e e olhei ao redor.

-Cadê o Bucky, Steve?!

-Como assim "Cadê o Bucky?", cara?! - Steve coçou os olhos tirando algumas remelas deles. - Ele estava com você!

-O que aconteceu, Sam?

-Ele não veio para cá?! - Sam parecia estar beirando o desespero, quando, Enfim, deu passagem para a gente sair do carro. - Ou sei lá... Não ligou para vocês?!

-Samuel, quer falar o que houve?! - Steve sacudiu Sam pelos ombros.

-Sam, por favor...

Ele assentiu e esfregou o rosto, ajeitando a jaqueta para começar a falar.

-A gente estava na lanchonete, comprando uns sanduíches, sabe? E a gente demorou porque o Bucky preferiu ficar esperando o do Steve ficar pronto do que comprar um sabor diferente do que ele gosta. Eu falei que ele estava sendo dramático e que você nem ia ligar, mas...

-Sam, adianta! - Eu e Steve gritamos juntos.

Eu começava a ver a linha fina de suor que se formava na testa de Steve e eu mesma sentia minhas mãos suando frio em resposta ao nervosismo.

-Certo! Enfim, a gente estava esperando o sanduíche quando ele resolveu ir no banheiro e pediu para eu pegar os lanches.

-E...?

-E até agora, ele não voltou.

-Isso faz muito tempo? - Perguntei, tentando não me desesperar. - Você tentou ligar para ele? Tentou ver as câmaras do aeroporto?

Sam assentiu, abraçando o próprio corpo.

-Eu já liguei. Nem mesmo toca! E eu já conferi a câmera. Há duas horas atrás ele entrou dentro do banheiro e ficou durante um tempo, mas aí, o aeroporto teve um apagão de luz de cerca de dois minutos e quando voltou, ele não...

-Você disse duas horas?! - Minha ficha caiu.

-Onde você esteve em duas horas?!

-Eu estava... - Sam esfregou o rosto e parecia à beira das lágrimas. - Eu estava jogando... Não percebi o tempo passando. Pode perguntar para o Pietro! Ele era o meu mutual no jogo!

Olhei para Steve, que parecia prestes a desabar e começar um colapso naquele minuto. Sam finalmente, deixou o desespero se abater e esfregando os dedos no cabelo, suspirou.

-Foi minha culpa! Eu devia ter ido com ele ou, sei lá... Não ter passado duas horas...

-Não foi sua culpa, Sam. - Steve deu um tapinha no braço de Sam e o puxou para um abraço. - A gente vai achar ele! Não se preocupa!

E foi nesse minuto que um barulho agudo foi ouvido e quase no mesmo segundo, Sam caiu no chão, gemendo de dor.

A perna dele estava banhada em sangue e eu não não me lembrava de ter me jogado no chão, mas de alguma forma, eu parei embaixo do carro, só para perceber que, no impacto, minha arma voou longe.




🦋 Ooie, Pessoal! 🦋

Tudo bem com vocês? Então... O Ménage finalmente aconteceu, né? Mas, todavia, entretanto, porém, foi o último capítulo calmo! 🤦🏻‍♀️ A partir de agora vamos ter tiro, porrada e bomba! Portanto, peguem os coletes e os capacetes, afinal, nunca se sabe quando vou mirar na cabeça, né? 🤭😂🤷🏻‍♀️🤡

Aliás, Vocês viram que atingimos 25k de visualizações?! Meu Deus... Eu tô TÃO BOBINHA! Vocês são os melhores leitores do mundo todo! 🥳💕🦋💫

Bem, espero que tenham curtido o capítulo de hoje e que não queiram me matar tanto assim KKKKKK

Até o próximo!

Beijos! 💋💋


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