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Capítulo 10. - A Corrida das Motos.
O fim de semana demorou a chegar e, graça a Deus, não havia nenhum super vilão ou uma super organização tentando dominar Nova York ou o mundo, o que permitiu que Natasha e Sharon se animassem para sairmos, já que, por coincidência, teríamos o mesmo dia de folga.
Mesmo que eu não quisesse, cerca de sete horas da noite de sexta-feira, quando fomos liberados pelo próprio Capitão para voltarmos para casa, fui quase enfiada debaixo do chuveiro do dormitório para começar a me arrumar. Sem muita opção, aceitei.
Até tentei dar a desculpa de que eu não tinha roupa para sair, mas Sharon logo apareceu com uma calça jeans preta e uma blusinha preta que serviu, então, não tive opção a não ser, seguir elas até o estacionamento.
-E então? - Sharon perguntou, assim que saímos do elevador e encaramos o grande espaço cinza e lotado de carros. - Vamos como?
-Você está de carro? - Natasha questionou. - Podíamos ir todas de carro e, na volta, você dá uma carona para a gente.
-Mas e amanhã? - Perguntei. - A Sharon não vai ter tempo de trazer a gente para cá.
-Verdade. - Ela concordou, mordendo a ponta do dedão. - Escuta, você é estão de moto? - Concordamos. - Ótimo! Vão as duas de moto e nos encontramos lá em frente a Forever21, que tal?
-Ótima idéia! - Concordamos. Natasha me encarou, começando a caminhar comigo na direção das motos, enquanto Sharon ia na direção do carro dela. - Vai comer poeira hoje, Miller!
-Nem nos seus sonhos, Romanoff! - Retruquei, sorrindo.
Nos afastamos depois de darmos um soquinho na mão uma da outra. Achei minha moto minutos depois e puxei o capacete debaixo do banco, tirando o casaco xadrez da cintura e enfiando no corpo.
Um barulho de motor alto passou do meu lado e Natasha acenou um "tchauzinho". Revirei os olhos, subindo na minha moto e esquentando o motor por alguns segundos. Então, arranquei.
Alcancei Natasha na portaria da Shield, enquanto esperava o portão abrir. Abri a viseira e a encarei.
-A última a chegar paga o lanche?
-Deixa anotado que eu quero no Burguer King!
Revirei os olhos, rindo e abaixando a viseira sobre o meu rosto. O portão abriu e nós duas voamos pelas ruas, quase na mesma velocidade. Meu cabelo Batia com força nas minhas costas e meus dedos seguravam o guidão da moto com força, acelerando um pouco mais nas retas.
Natasha era boa nas curvas e era sobre isso que ela tinha vantagem, mas nós duas éramos boas cortando os carros, então, eu não ficava muito atrás. Eu só precisava de uma curva estreita e para tentar ultrapassar ela.
E foi o que eu consegui quando um carro impediu que ela fizesse uma curva aberta. Aproveitei isso e acelerei, deixando Natasha alguns vinte metros para trás.
Em pouco tempo, eu entrava pelo estacionamento do shopping, com o motor da moto roncando em resposta ao motor da moto de Natasha que vinha logo atrás. Ziguezagueei entre os carros estacionados e achei uma vaga livre, parando com a moto e observando que Natasha apenas achou uma vaga alguns metros depois.
Tirei o capacete e observei ela fazer o mesmo, me encarando, séria, mas com um leve sorriso nas lábios vermelhos. Acenei com dois dedos.
-Eu quero no Mcdonalds!
A resposta foi apenas um dedo do meio e eu comecei a rir. Caminhei lentamente até ela, que ajeitava os quase cachos com o retrovisor.
-Se aquele carro não tivesse me fechado...
-Aposta é aposta, Natasha!
-Pirralha!
Soltei uma risada, ao mesmo tempo que vimos o carro de Sharon aparecer no estacionamento. Ela parou em uma vaga quase ao nosso lado. Esperamos.
-Caramba, hein, Natasha! Quase bateu em mim!
Nos entreolhamos e só naquela hora reconheci o carro que Natasha quase bateu. Começamos a rir quando Sharon deu um tapa na nuca de Natasha e fomos andando para o shopping, ainda rindo desse fato.
-Tá, já que me arrastaram para cá, vocês sabem o que vieram fazer? - Perguntei, quando chegamos ao terceiro andar.
-Como assim? - Sharon indagou.
-Sei lá... Vamos ficar passeando, fazendo compras, comendo...?
-Pensei em irmos fazer compras, que tal? - Natasha indagou, me dando o braço para andarmos juntas.
Eu sabia que ela não era muito de demonstrar carinho em público, mas confesso que normalmente, esse era o nosso jeito preferido de andar, o que possivelmente poderia explicar a implicância que algumas pessoas tinham comigo.
-Por mim, tudo bem, contanto que a gente passe em uma loja de maquiagem! - Sharon exclamou. - Meu delineador está no finzinho, foi horrível para passar ele hoje!
-Eu nunca consigo passar esse treco. - Reclamei. - Sempre sai torto ou manchado...
-Eu desisti de passar. - Natasha explicou. - Prefiro batom. E tão mais fácil!
Fomos conversando sobre esse assunto até uma loja de maquiagens. Afinal, não era porquê éramos Agentes da Shield e uma heroína-Vingadora que não podíamos ser femininas e gostar de maquiagem, né?
Na verdade, eu amava maquigem, só não levava jeito para fazer e sempre que tentava, ficava parecendo uma palhaça. A única coisa que eu conseguia era corretivo e pó com rímel e pronto. E foi isso que, na empolgação, acabei comprando mesmo sem que eu precisasse realmente.
Continuamos andando pelo shopping e conversando sobre assuntos que eu sabia que ninguém mais naquele corredor conversava. Afinal, não havia motivos para ninguém estar falando sobre o jeito como a nova arma de choque comprada pela Natasha estava com um leve defeito, mesmo assim, ela tinha conseguido eletrocutar um fugitivo na última quarta feira.
-Mas não tem como trocar? - Perguntei, curiosa.
-Não, o prazo da garantia já passou. Vou ver se o Tony acha o defeito e conserta para mim. - Natasha deu de ombros. - Mas ele nunca está na disponível, aí fica difícil, né?
-Por falar em Tony... - Sharon parou e nos obrigou a parar também. - Vocês perceberam que ele não aparece desde que aquela informação foi vazada?
-Não sei qual informação . - Declarei.
-A de que uma carga valiosa tinha sido roubada. - Natasha explicou. - Tem uns dois meses. Foi antes de você vir, sabe?
-Algumas más linguas sugeriram que pode ter sido ele. Sabe? Falando demais... - Sharon deu de ombros.
-Seria a cara dele, mas eu acho que não. - Natasha deu de ombros. - Ele nem sabia onde a carga estava.
Deixei elas discutindo essa questão e me concentrei na briga que estava acontecendo no grupo dos novatos por causa de alguém que não tinha dado a descarga e deixou um presente para o próximo que usasse o banheiro. Revirei os olhos.
Como aqueles nomes todos tinham sido escolhidos para trabalhar com os Vingadores? Tudo bem... Steve podia cortar alguns que não se adaptassem, mas ainda assim...
No final, alguém chegou à conclusão que tinha sido um cara chamado Jeff e eu tive que entrar no perfil dele para saber quem era essa criatura.
-Maddison!
Estremeci de susto erguendo o olhar, mas não tinha dado mais tempo: Eu entrei por dentro de uma porta de vidro de uma loja no do corredor e caí sentada na chão, com o nariz dolorido.
É óbvio que, ao invés de me ajudar, Natasha e Sharon começaram a rir como duas idiotas, o que fez o pessoal em volta rir também. Totalmente sem graça, catei minha maquiagem que tinha espalhado no chão e o celular e levantei, com a ajuda de um segurança que apareceu para verificar se estava tudo bem.
Depois da vergonha passar, comecei a ter uma séria crise de risos que piorou a crise das duas. Parecíamos três idiotas rindo, mas não me importei. Eram momentos como aqueles que eu guardava com carinho e tinha certeza que seriam os que eu precisaria lembrar quando tudo fosse escuridão.
Mas foi no fim do nosso encontro em um restaurante, depois de termos nos entupido de batatas fritas e refrigerantes, que percebemos que os rapazes da mesa ao lado que não paravam de nos encarar eram Steve, Bucky, Sam e Clint.
Fizemos sinal para eles e depois de alguns segundos discutindo, Sam e Clint foram os primeiros a levantar e se juntar a nós, enquanto Steve ficou convencendo Bucky, mas não adiantou muito. Ele apenas ergueu o copo de cerveja e continuou concentrado no sanduíche enorme dele, com os olhos fixos na televisão do restaurante que mostrava um jogo de beisebol.
Sharon trocou de lugar o que permitiu que Steve sentasse ao meu lado. Sorri para ele, assim que todos sentaram e se acomodaram.
-Então, pessoal... O que vieram fazer aqui? - Natasha questionou, sorrindo.
-É sexta, Nat! - Sam explicou. - E o Clint avisou que aqui tinha promoção na sexta feira... Aí, arrastamos o cabeludo mau humorado e o Capitão Velhinho...
-Sam! - Steve reclamou, ficando avermelhado e rindo. - De vez em quando a gente até curte sair, sabe? Não é sempre que dá, mas... Aqui estamos.
Assenti, oferecendo algumas batatas para Steve, que aceitou, assim que Sharon começou a implicar com Sam sobre o jeito que ele estava comendo e Clint e Natasha começaram a sussurrar, nos encarando. Ele me olhou de lado.
-Mas e você? O que veio fazer aqui?
-É sexta. - Fiz uma imitação de Sam que fez Steve rir e Sam revirar os olhos. - Acho que eu precisava relaxar. Sei lá. Seu amigo não quer vir?
Apontei com o dedo por cima dos ombros e encaramos Bucky, concentradíssimo no jogo.
-O Bucky gosta de ficar sozinho, de vez em quando...
-Ah... Ele é meio estranho às vezes, né?
Steve assentiu, enfiando mais algumas batatas para dentro da boca. Esperei ele mastigar quando percebi que ele ia falar algo importante.
-A gente estava discutindo sobre uma coisa interessante, na verdade.
-O que? - Sharon questionou.
-Tem uns dois agentes que pediram para sair da equipe e uns três ou quatro que, claramente, não servem para ser Filiados aos Vingadores.
-Inclusive, eu concordo totalmente! - Clint pontou, batendo com o dedo na mesa e fazendo coro a Steve. - Os caras não sabem nem mesmo levar uma correspondência sem abrir e olhar dentro! Como vamos confiar?
É, fazia sentido. Além do que, era uma falta de respeito abrir correspondência de outras pessoas. Comecei a comer as batatas distraidamente, observando Sam fazer sinal para o garçom e pedir mais batata e refrigerante.
-E você já sabe quem vai deixar?
-Só quatro agentes, na verdade. - Steve deu de ombros.
Antes que ele pudesse responder quem eram os quatro agentes para Natasha, peguei uma batata e, como ele estava distraído, senti ele pegando meu dedo em um movimento tão rápido que só raciocinei o que tinha acontecido quando senti a dentada forte no dedo.
Por um segundo, só um pequeno gritinho meu foi ouvido, então, risadas altas e agudas pela mesa. Balancei o dedo, sem saber se ria, se batia nele, se olhava para o meu dedo...
Percebi que Steve ficou hiper vermelho e tentou balbuciar alguns pedidos de desculpa, mas como no fim, nada aconteceu, a não ser um pequeno corte, comecei a rir e garanti que estava tudo bem.
-Eu não sei com o que eu to mais impressionado, sabem? - Sam comentou, cerca de dez minutos depois, quando o assunto já tinha acabado. - Quer dizer, eu não sei é o Steve já estar comendo a Maddison ou ela garantir que está tudo bem!
Pronto, isso foi o gatilho para Sharon voltar a rir tanto que esbarrou no garfo e fez batata frita voar na cara de Clint, o que fez Natasha ter uma séria crise de risos e Steve e Sam começarem a discutir sobre o comentário. Eu mesma estava rindo como uma hiena, já que mesmo inconveniente, Sam era um palhaço e era impossível não rir com ele!
Mas confesso que, apesar de estar me divertindo, me senti meio mal, com a consciência culpada mesmo que eu não tivesse culpa alguma, quando percebi que Bucky não estava mais na mesa que os homens estavam anteriormente.
Steve seguiu meu olhar e franziu a testa.
-Ué, ele foi embora?
-Parece que sim... - Sussurrei. - Não era melhor a gente ter convidado ele para ficar aqui com a gente?
-Ele disse que não queria. - Steve explicou. - O Bucky não gosta de barulho e agitação.
Olhei ao redor. Barulho e agitação era o que reinava naquela mesa. De novo, senti um pouco de pena. Mas procurei deixar isso para lá, mesmo notando que Steve começou a mandar mensagem para Bucky, por baixo da mesa.
-Ele deve estar bem, Steve. - Comentei, tentando acalmar ele.
-Eu sei... É só que ele era minha carona. Droga.
Dei um pequeno sorriso e cutuquei o músculo proeminente do braço dele. Steve e eu nos encaramos por alguns segundos, antes que eu lembrasse que tinha sido eu a chamar ele. Pigarreei e ajeitei a postura na cadeira.
-Olha, se você não se importar, eu podia te dar uma carona. Não seria incômodo nenhum!
-Ah, não... - Steve deu de ombros. - Moro do outro lado da cidade... E tá tarde, já passou da meia noite.
-E se eu te desse carona até a Shield? - Questionei, insistindo. - Você tem um quarto oficial lá, eu tenho o dormitório...
Steve ponderou e deu de ombros.
-Tem certeza que não fica ruim para você?
-Absoluta! - Expliquei, pondo meu cabelo para trás da orelha e sorrindo. - Eu tenho que estar por lá amanhã mesmo!
Steve concordou. Minutos depois, cada um pagou sua própria comanda e caminhamos todos juntos até o estacionamento, onde nos despedimos. Sharo entrou no próprio carro, Natasha na moto, levando Clint e Sam me encarou malicioso, quando percebeu que eu joguei meu capacete para Steve.
-Vocês vão juntos, é?
-O Bucky era minha carona. - Steve explicou. - De qualquer forma, vamos para a Shield.
-Hmmm... - Sam olhou ao redor, franzindo a testa, confuso. - Que horas o Cabeludo foi embora que eu não vi?
-Um pouco depois que vocês sentaram na mesa. - Expliquei, pegando outro capacete. - Vai para casa?
-Aham. - Ele nos encarou e sorriu, pondo a mão no ombro de Steve e dando um soquinho nele. - Juízo os dois, hein! E vê se não façam nada que eu não faria!
-Samuel! - Reclamamos juntos.
Isso fez ele erguer as duas mãos e sorrir, usando dois dedos para apontar para os olhos e, em seguida, para Steve, indicando que estava de olho nele. Esperamos até que ele tivesse desaparecido pelo estacionamento.
-Eu juro que, às vezes, entendo a vontade que o Bucky tem de matar ele!
Dei uma risada e enfiei o capacete na cabeça.
-Ele é legal, só é inconveniente!
-Pois é... - Steve me encarou. - Então... Primeiro as damas!
Neguei e joguei a chave da moto para ele.
-Me mostra o que você sabe fazer, Capitão!
-É Steve! - Eu podia jurar que ele revirou os olhos quando olhou para a chave. - Tem certeza, Maddy?
-Vá em frente!
Steve passou uma perna pela moto e sentou, se ajeitando para me dar espaço. Ele ligou o motor e o sentiu algumas vezes.
-Acho melhor você se segurar. - Steve avisou por cima do ombro. - Eu gosto de correr.
-Eu gosto também.
Ele assentiu enquanto eu abraçava a cintura dele. O homem tinha tantos músculos que poderia ser confundido com uma pedra. Além de ser cheiroso e quentinho...
Desviei o foco dos pensamentos assim que ele fez mais um barulho com o motor e se pôs em movimento. Steve corria como um doido pelas ruas, em direção a Shield, mas eu estava acostumada já que era mais ou menos naquela velocidade que eu pilotava.
O prédio da Shield apareceu para nós cerca de 15 minutos depois e ele entrou direto na garagem, estacionando em uma vaga no terceiro andar dele. Pulei da moto, sorrindo.
-Caramba! Temos que fazer isso mais vezes! - Exclamei, tirando o capacete.
-O que? Te dar carona?
Dei um peteleco na testa dele e neguei.
-Não, seu tonto! Correr dessa forma pelas ruas de madrugada! É incrível !
Steve soltou uma risada e concordou com a cabeça, me devolvendo as chaves da moto. Joguei a mochila por cima do meu ombro de novo e fomos caminhando e conversando sobre o fato dele querer manter apenas quatro Agentes, já que ele não pôde completar o raciocínio por causa da dentada no dedo.
-Bem, como eu ia dizendo naquela hora, eu acho que vou ficar apenas com quatro de vocês: Angel, Mary, Chad e você. O resto, não vale a pena, sinceramente.
-Tem certeza que quer ficar comigo, Steve? - Questionei assim que o elevador parou.
Ele engasgou com o ar e ficou vermelho, na hora. Comecei a rir e dei uma pequena cotovelada nele. Não fez nem cócegas, claro.
-Steve, deixa de ser pervertido! Eu só perguntei sobre o Projeto Agente Filiada A Shield!
-É, eu sei... - Ele riu, bem sem graça, enquanto coçava a nuca. - É só... Bem, enfim. Sim, tenho. - Ele sorriu e encostou na porta de entrada do meu dormitório. - Você é boa e focada, Maddy. Eu não tenho motivo para dispensar nem você, nem esses outros quatro. Mas o resto...
-Entendi. Bem, acho que agora eu vou dormir. Tudo bem?
-É claro!
Steve sorriu, ainda levemente avermelhado, o que fez com que, inevitavelmente eu o achasse tão fofo que tive que abraçar ele.
-Até amanhã, Steve! - Me soltei dele e o encarei.
Percebi que estava levemente nervosa quando me peguei torcendo os dedos. Steve continuou com o sorriso fofo quando se inclinou sobre mim e me beijou na testa, demorado.
-Sonhe comigo, Miller.
Engoli em seco, sem saber o que responder. Mas Steve não esperou uma resposta. Ele apenas virou as costas e saiu andando pelo corredor, me deixando com cara de idiota e um pânico irracional pelo que eu não sabia que, possivelmente, estava acontecendo comigo.
Ooie, Pessoal! 💕
Cheguei e cheguei trazendo novidades no cronograma da fanfic: Como eu retirei a publicação de uma fanfic, sobrou um dia livre e ficou melhor para mim postar nesse dia. Ou seja, anota aí para não esquecer que Voltage vai passar a ser postada todos os domingos ao invés de segundas-feiras! ❤💫
E esse capítulo foi um dos meus favoritos de escrever, já que foi um momento de descontração bem especial! ❤
Afinal, esse é o décimo capítulo e batemos 1k de visualizações! Gente, eu tô tão bobinha...
Continuem votando e comentando, por favor! Isso me anima demais e me inspira muito!
Até domingo que vem! 💋💕
Beijos! 💋💋
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