09
Capítulo 09 - Reconciliação.
Eu não precisei olhar uma segunda vez sobre o ombro para saber que Steve e Bucky decidiram ignorar os casais também e se jogaram no mar, atrás de mim. Primeiro, eles tiveram a decência de me deixar curtir as ondinhas leves e calmas, enquanto eu flutuava encarando o céu acima da minha cabeça, onde uma lua redonda e completamente alta brilhava.
Depois, eles se aproximaram com cautela, como se esperassem que eu começasse a rir da cara deles por terem me seguido até a água. Eles continuaram calados por algum tempo, apenas nadando perto de mim, enquanto eu tentava organizar meus pensamentos.
Eu não sabia por onde começar a pedir desculpas e me retratar com eles. Só sair beijando e anunciar que estávamos de volta não era uma boa idéia. Eles foram super pacientes, carinhosos e me deram apoio, sendo que podiam, muito bem, terem ficado com raiva e nem quererem mais voltar.
Agitei minha mão na água, respingando água na cara de Steve, o que fez Bucky rir da cara dele. Como "vingança", joguei água na cara de Bucky também, e em segundos, nós três estávamos jogando água um no outro e rindo como três crianças.
Esses eram os heróis maduros e com um filho que éramos.
-Está bem! Chega! Parem! - Pedi, empurrando Bucky para baixo d'água, para me livrar dele. - Eu preciso conversar com vocês!
-Vamos, então? - Steve perguntou, vendo Bucky emergir d'água.
-Se a Maddison não tentar me matar afogado…
-Fresco! - Revirei os olhos e comecei a nadar na direção da praia.
Eu sabia que eles tinham me seguido mais de longe para ficarem cochichando. Quando saí da água, percebi que não havia mais ninguém na praia e que a fogueira havia apagado sozinha.
Sentei na areia mesmo sentindo ela grudar e pinicar a minha pele. Os dois demoraram um pouco a sair da água, enquanto conversavam. Eu esperei com toda a paciência do mundo que o bonitões lembrassem de mim, mesmo que minha vontade fosse de gritar: "Hey, eu tô querendo voltar com vocês dois! Vamos agilizar o processo, por favor?!".
Eu confesso que só faltei babar quando os dois saíram de dentro d'água, pingando. A luz da lua batendo na pele molhada deles me fez ter vontade de trilhar o mesmo caminho que ela, mas com a língua, bem devagar, em cada um deles.
Esfreguei meu rosto, sentindo a pele das minhas bochechas quentes. Eu estava ovulando. Só tinha essa explicação para a vontade que eu estava de sentir o corpo dos dois no meu.
Isso e a saudade imensa que eu tinha deles, já que tinha dez dias que eu não beijava Steve e quinze que eu, nem sequer, abraçava Bucky.
Observei, passo por passo, os dois caminharem na minha direção. Steve parecia prestes a ter um AVC de segurar o riso, enquanto Bucky ficou emburrado, se jogando na areia ao meu lado.
-Para de rir, cara! Eu tô falando que eu senti um peixe mordendo a minha bunda!
Tentei segurar a gargalhada, mas quando Steve iniciou aquela gargalhada alta e intensa dele, eu não consegui. Bucky me encarou, sério.
-Quer parar de rir?!
-Um peixe mordeu sua bunda?!
-Mordeu!
-Mordeu nada! - Steve riu, alto, sentando do meu outro lado. - Deixa de frescura!
Bucky revirou os olhos e pegou o celular dentro do bolso do short, ligando a lanterna e me entregando.
-Vê se não mordeu, Maddi?
Peguei a lanterna e observei Bucky virar de costas, abaixando um pouco do short. Minhas risadas aumentaram quando eu vi uma marca vermelha, ficando arroxeada, bem pequeninha.
-Guarda essa bunda, cara! Que mania de ficar pelado! - Steve reclamou.
-Tem uma mordida ou não tem?!
-Pior que tem mesmo!
-Viu?! Eu falei!
O ataque de risos foi pior ainda e eu precisei de cerca de vinte minutos para parar de imaginar um peixe agarrado na bunda de Bucky.
Deitei na areia e encarei o céu, enquanto tirava o cabelo loiro de dentro da minha boca, movido pelo vento. Os dois se entreolharam e me olharam a seguir. Suspirei.
-Precisamos conversar.
-A última vez que ouvi essa frase, você pediu um tempo. - Steve comentou, segurando meu joelho e correndo os dedos pela minha coxa. - É melhor que seja uma coisa boa ou a gente pode esperar pela manhã.
Meu corpo arrepiou com o toque dos dedos gelados de frio de Steve. Troquei um longo olhar com ele, onde um sorriso bobo me invadiu, sentindo ele subir mais a mão para perto do meu quadril.
-Sabem, vocês querem privacidade? Eu posso dar! - Bucky reclamou. - Se vão começar a se comer aqui, beleza, eu entro!
-Cala a boca! - Reclamei, sentando na areia. - Bem, como o que eu vou falar é difícil, porque… Vocês sabem, tenho dificuldade para me abrir… Eu preciso que fiquem quietos, está bem?
Os dois concordaram, sentando um ao lado do outro, de frente para mim. Estiquei minhas mãos em um pedido mudo e eles me deram as mãos deles, entrelaçando nossos dedos.
-Eu tenho pensado demais em tudo que aconteceu nesses últimos dias: Descobrirmos que meu pai está sendo seguido, termos que vir correndo para cá… Isso tudo me abalou. E eu até entendo que eu não tive culpa do Henry…
Respirei fundo, vendo os dois me olharem, intrigados.
-Quer dizer, eu entendo não. Eu sei que eu não tive culpa alguma nessa história porque eu nunca olhei para ele. Eu juro!
-A gente sabe, meu Bem. - Steve suspirou, beijando minha mão e sorrindo. - A gente confia em você.
Assenti, balançando a cabeça.
-Essa é outra questão que eu queria conversar com vocês. A confiança entre nós. Quer dizer…. Vocês confiam em mim mesmo após isso tudo que aconteceu?
Steve encarou Bucky. Ele, por sua vez, apertou mais minha mão, chamando a minha atenção, e perguntou:
-E você, Maddison? Confia na gente?
-Confio. - Suspirei. - Eu preciso que entendam que eu só não contei porque fiquei com medo da Natasha achar que eu estava… Vocês sabem… Querendo o namorado dela. E eu só não contei a vocês, porque eu achei que poderia lidar com isso sozinha, não porque eu não confio.
Bucky encarou Steve. Maa não dei chance a eles de falar nada. Continuei meu monólogo.
-Sobre eu ter te acusado de traição, Bucky…
-Esquece isso, Meu Anjo! Já passou!
-Não. Eu te devo um pedido de desculpas. Eu não devia ter perdido a cabeça daquela forma e eu sei que não vou me perdoar por isso, mas…
Bucky pousou a mão sobre a minha boca, sorrindo.
-Eu já falei para esquecer isso, Maddison! Eu tô bem!
-E você, Stee?
-Tô bem com tudo isso também.
Hesitei, respirando muito fundo.
-Vocês tem certeza absoluta disso? Que não estão chateados e que não querem mais temp…?
-NÃO!
Encarei os dois, que praticamente tinham gritado juntos. Eles começaram a rir, meio desesperados.
-Chega de mais tempo, Maddi!
-Pois é… Dez dias está ótimo!
-Eu nem queria esses dez dias, então já passou da hora!
-Exatamente!
Soltei uma risada engasgada, dando de ombros.
-Vocês tem certeza que não precisam de mais tempo? Eu posso esperar mais um pouco…
-Não precisamos!
Os dois berraram juntos, praticamente, de novo. O que me fez rir alto mais uma vez.
-É sério, Maddison, se você me fizer esperar mais um segundo para te beijar, eu vou te atacar! - Steve ameaçou, assim que meu ataque de risos passou.
-Hmmm… Mas se eu te beijar primeiro, eu vou estar desprezando o Bucky, não é? - Ergui uma sombrancelha, só para implicar.
-Bem…
-Bem, nada, Bucky! É só a ordem: Eu vim primeiro! Você, por último!
-Primeiro o rascunho, depois a perfeição, né?
Steve fuzilou Bucky com o olhar, mas eu apenas puxei ele pelo braço, na minha direção, fazendo Steve ter que se equilibrar sobre os braços, enquanto eu o mantinha perto de mim.
Meu corpo estremeceu ao sentir o calor do corpo dele e arrepiou com a respiração de Steve se misturando à minha. Minhas mãos subiram do pescoço para o rosto dele, enquanto Steve segurava minha cintura, me dando um rápido selinho.
Nossas bocas se juntaram a seguir, em um beijo demorado e completamente apaixonado. Meu coração explodiu no peito com o contato da língua dele na minha, enquanto eu o mantinha perto de mim, puxando Steve pela nuca e ele subia a mão pelas minhas costas. Os dedos dele puxaram meu cabelo para trás, me fazendo abrir mais a boca e sentir mais do gosto dos lábios salgados.
Um gemido de prazer saiu dos nossos lábios e se encontrou na ponta das nossas línguas e eu perdi a noção de tempo, espaço, lugar… Era tão certo. Tão bom.
Minhas mãos pararam no peito acelerado dele quando Steve distribuiu beijinhos pela meu pescoço, me fazendo ficar mole e rendida. Abri meus olhos, o empurrando de leve.
Bucky estava sentado na areia, olhando para o mar. Steve também percebeu isso e me soltou, chegando para o lado.
-Ah, até que enfim! - Bucky comentou, quando ajoelhei entre as duas pernas dele. - Confesso que voyerismo não é uma prática que eu goste muito…!
Interrompi ele o puxando pelo rosto, sentindo a barba rala pinicar as minhas mãos suadas e geladas. Bucky encostou a testa na minha, respirando superficialmente, enquanto esfregava a pontinha do nariz no meu. Nossos lábios tocaram um no outro.
Bucky me puxou para o colo dele com certa violência, apertando meu corpo contra o dele e puxando meu cabelo para trás. O ar escapou dos meus pulmões e eu senti meu corpo inteiro derreter quando Bucky acariciou minha língua com a dele, com uma certa violência.
Minhas mãos arranharam a nuca dele, e eu senti Bucky suspirar, perdendo a compostura. Embolei minhas pernas na cintura de Bucky, sentindo Steve se aproximar da gente e distribuir beijos pelo meu pescoço.
-Você está chorando?
Afastei meu rosto do pescoço de Bucky, e limpei meus olhos, negando.
-Caiu areia…
-Aham…
-Tá bom…
-Para os dois! Seus chatos!
Eles soltaram uma risada muda.
-Sabe o que eu acho que seria legal agora? - Bucky perguntou de repente.
-Banho de mar?
-Ir dormir?
Encarei Steve, erguendo uma sobrancelha. Bucky revirou os olhos e me ajeitou no colo dele, grudando mais nossos quadris. E só então reparei que estava só de calcinha e sutiã, dando graças a Deus de não ter ninguém na praia, vendo aquela cena.
-Sexo de reconciliação. Mas já que o Steve está cansado, eu e a Maddison fazemos primeiro e quando ele descansar, se interessar a ele ainda….
-Os pais da Maddison estão em casa, Bucky. E o Dylan…
-Tem um hotel há uns trinta minutos daqui.
O silêncio que se seguiu ao que eu falei foi quase mortal e eu senti meu pescoço esquentar violentamente. Para o meu desespero, os dois gostaram da idéia.
Cerca de uma hora depois, Steve estacionou o carro na garagem do Hotel e eu confesso que não estava nervosa, já que não seria minha primeira vez em um Hotel.
Mas que eu travei e fiquei extremamente envergonhada quando o casal do carro ao lado também saiu e nos encarou, eu fiquei. Afinal, eu não esperava dar de cara com Yelena e Pietro aos beijos e amassos.
Bucky teve que fingir um ataque de tosse para não rir enquanto todos nós nos encarávamos, completamente constrangidos.
-Vejo que voltou com o cachorrinhos! - Pietro comentou.
-E que você tomou vergonha na cara, né? - Steve revirou os olhos.
Yelena estava mais vermelha que um tomate, mas tentou fingir costume e dar de ombros.
-Pois é… Enfim… Não vamos atrapalhar vocês! Até amanhã, Capitão!
-Até amanhã, Lena! - Bucky começou a rir. - Usem proteção e não façam nada que eu não faria!
-Vai a Merda, Barnes! - Yelena respondeu, irritada, arrastando Pietro para longe da gente.
Eu não aguentei a risada de constrangimento, enquanto Bucky ria alto e Steve revirava os olhos.
-Você tem que ficar provocando mesmo ela?
-É claro que sim! - Bucky deu de ombros, me puxando pela mão. - Agora, vamos logo que eu tô doido para molhar o biscoito!
-Nossa… - Steve revirou os olhos de novo. - Eu vou fingir que eu não ouvi essa…
Eu fiz a mesma coisa.
Dizer que entramos no quarto aos beijos e amassos seria mentir. Na verdade, a primeira coisa que fizemos foi tomar um banho e nos livrarmos do sal do mar, já que passamos em casa apenas para perguntar se minha mãe tinha certeza absoluta que poderíamos sair sem culpa na consciência de deixar o Dylan com ela. E também, é claro, para colocarmos roupas secas. Também fiz questão de pegar camisinhas e lubrificante, além de um aparelho de barbear e meu perfume.
Não era só Bucky que estava louco para começar isso. Eu também estava. E é claro que Steve também, mas eu o conhecia o suficiente para saber que ele não ia admitir para eu poder levar para o lado romântico a reconciliação.
Eu deixei eles tomarem banho na frente e só depois, eu fui. Demorei um pouco, afinal, eu estava me preparando, mesmo achando que eles iam acabar desistindo da idéia e até dormindo. Eram duas da manhã…
Fiz questão de vestir uma langerie branca, mesmo sabendo que muito provavelmente, se Bucky ainda estivesse acordado, ele não ligaria. Mas Steve, sim. E essa era uma das favoritas dele.
Para minha surpresa, os dois estavam deitados na cama, conversando enquanto encaravam o teto. Respirei fundo e meti a mão no interruptor da luz, apagando e deixando apenas uma luz avermelhada no teto.
-Até que enfim! - Steve exclamou, sentando na cama e me encarando. - Achei que tinha morrido afog… Minha Nossa!
-O que foi, Capitão? - Cruzei os braços e sorri, caminhando até a frente dele. - Gosta da vista?
-Eu amo a vista.
Encarei Bucky, que murmurou um "Vai em frente!" E sentei em cima das pernas de Steve, o empurrando para trás, fazendo o corpo dele cair no colchão. Minhas mãos percorreram todo o corpo forte, bem devagar, com as unhas, enquanto eu via Steve arfar.
Bucky levantou da cama, aparecendo atrás de mim, enquanto me beijava nas costas toda. O quadril de Steve se mexia sozinho contra o meu, me estimulando e me fazendo ficar mais excitada. Senti as duas mãos de Bucky subindo pela minha barriga, até chegar nos meus seios, os apertando por cima da renda branca.
Levantei de cima das pernas de Steve e fiz um sinal para Bucky sentar ao lado de Steve. Então, enquanto os dois me encaravam, completamente atentos a qualquer movimento meu, caminhei até o painel ao lado da cama e pus uma música baixa, mas bem sexy.
De costas ainda, levei as mãos ao meu sutiã e o joguei no chão, ouvindo Steve suspirar. Então, devagar, abaixei minha calcinha e deixei ela cair pelas minhas pernas.
Ignorei a voz interior em mim que me dizia que eu estava sendo uma grande safada e caminhei até os dois, usando minhas mãos para puxar as duas cuecas, juntas, depois de me ajoelhar na frente deles.
-Prometem que não vão ficar pensando besteira de mim, depois de hoje?
-Você faz essa pergunta todas as vezes que a gente transa juntos. - Bucky reclamou.
-Nunca vamos pensar besteira de você, Princesa. Lembra quando a gente começou com isso?
Assenti, levando minhas mãos aos dois membros endurecidos. Eu tinha pego um pouco de lubrificante de forma que minhas mãos escorregaram com facilidade ao redor deles, o que fez os dois gemerem juntos.
-Sem regras. Sem julgamentos. Sem vergonha posterior… - Comentei, pegando o membro de Steve e lambendo a glande inchada, enquanto observava ele cair na cama, se apoiando nos cotovelos. - Mas vocês sabem… Eu ainda fico meio… Sei lá…
-Se você puder ficar meio sei lá com a sua boca mais perto de mim, eu agradeço. - Bucky me puxou pelo cabelo e me posicionou perto da intimidade dele.
Neguei com a cabeça, revirando os olhos. O peguei, mas assim como fiz com Steve, apenas o lambi, sem colocar na minha boca.
-Sabe qual eu acho que é o problema dela, Bucky? - Steve sentou na cama, me puxanso pela mão e me fazendo sentar no colo dele.
O membro de Steve tocou a minha entrada e eu precisei de muita força de vontade para não deslizar por ele.
-Ela está pensando demais, não está?
-Está!
Steve levantou da cama, me fazendo embolar minhas pernas em volta da cintura dele, enquanto a boca dele estava perdida nos meus seios. Bucky apareceu atrás de mim, ajudando Steve a me equilibrar no colo, chupando meu pescoço, me fazendo inclinar a cabeça para trás.
Acho que eles tinham razão. Eu estava pensando demais. Mas naquele momento, dividida entre os dois, eu não queria saber o que eles poderiam estar pensando sobre mim. Eu apenas os queria.
-Eu preciso deitar… - Avisei, sentindo minhas pernas começarem a escorregar pelo quadril de Steve.
Ele me pousou no chão, enquanto Bucky me empurrava para a cama, me deitando nela. Eu agarrei o travesseiro debaixo da minha cabeça, sentindo Bucky descer beijos pelo meu corpo, sugando e mordendo alternadamente.
Ele equilibrou minhas duas pernas nos ombros dele, murmurando coisas que me fizeram incendiar até a boca dele chegar onde eu queria, me lambendo, devagar, como se saboreasse cada gota de mim.
Enquanto isso, Steve deitou ao meu lado, levando minha mão à intimidade dele, ao mesmo tempo que me estimulava, circulando meu clitóris com o dedo, bem lentamente. Nos beijamos intensamente até eu sentir falta de ar.
Os dedos gelados de Bucky me penetraram, devagar. Tão devagar quanto Steve lambia meus seios, ofegando. O quadril dele começou a ir de encontro à minha mão e eu sabia que ele não ia aguentar muito mais tempo. Intensifiquei os movimentos na minha mão conforme Bucky aumentava os dele na minha intimidade.
Steve gozou na minha mão com gemidos abafados contra meu peito. Em seguida, eu me desfiz nas mãos se vibranium de Bucky, mas antes que ele pudesse voltar a me beijar intimamente, e ele ia, Steve levantou da cama e o empurrou.
-Hey, chega para lá que é a minha vez!
-Eu ainda não terminei, Steve! - Bucky reclamou, indignado, levantando do chão.
-Problema seu! Eu, hein…
-Será que dá para os dois pararem de brigar por mim? - Reclamei, controlando a vontade de rir. - Tem Maddison para os dois!
Bucky riu, subindo por cima do meu corpo, enquanto me beijava, tão intensamente quanto Steve, que me puxou para a beirada da cama, beijando minhas pernas, até chegar à minha intimidade.
-Se eu fosse você, eu não dizia isso… - Bucky beijou meu pescoço, me fazendo suspirar mais ainda do que eu já estava. - Você não sabe o quanto eu estou com vontade de você…
-E você não sabe o quanto eu estava com vontade de você. E de você também, Steve!
Meus suspiros aumentaram consideravelmente enquanto eu me posicionava de uma forma que minha boca foi direto à intimidade de Bucky. Não demorou muito para que meu segundo orgasmo chegasse.
E incrivelmente, ao invés de me sentir cansada, eu só senti meu corpo pegar mais fogo ainda e arder em brasas por eles.
-Você é uma delícia! - Steve sussurrou, me dando um beijo molhado.
Ouvi o barulho laminado de uma camisinha sendo aberta, e senti Bucky espalhando um pouco de lubrificante em mim, então, o puxei para perto e eles entenderam o que eu queria.
Um beijo triplo foi iniciado por nós. Intenso, lento e molhado. Steve me largou segundos depois também para colocar a camisinha.
-Você quer nós dois? - Steve perguntou, o tom de voz rouco e baixo, me fazendo arrepiar, quando ele me puxou contra o corpo quente e macio dele. - Ou um de cada vez?
Encarei Bucky, que deu de ombros, beijando minha orelha, enquanto descia a mão para a minha bunda, a apertando.
-Os dois. - Decidi. - Eu quero os dois.
-Gulosa. - Bucky debochou, me dando uma mordida no ombro.
Com um movimento rápido, Steve deitou na cama, me puxando contra ele. Me deixei escorregar por toda a extensão dele, sentindo o prazer de ter esse homem me preenchendo, centímetro por centímetro. Meu quadril começou a ir de encontro ao dele, devagar, me fazendo experimentar um prazer tão intenso que eu poderia dizer que era a primeira vez que eu transava com ele.
Ou melhor, que fazíamos amor.
Minha boca percorreu toda a extensão do peitoral largo e suado, deixando pequenos chupões, enquanto eu ouvia Steve grunhir de prazer. O rosto dele estava levemente contorcido e naquela luz vermelha, era uma imagem tão sexy…
Deitei sobre o corpo dele, sentindo as mãos de Steve pararem no meu quadril, os meus seios, se espremendo contra o peito agitado dele, minha boca perdida no pescoço quente.
Gemi mais alto quando Bucky se equilibrou sobre a gente, esfregando o corpo sobre o meu. A mão verdadeira dele passou por toda a expansão da minha bunda, enquanto ele distribuía beijos pelo meu pescoço e ombros.
Parei de me mover sobre Steve, sentindo apenas Bucky esperar eu relaxar. Steve me beijou, tomando todo o meu fôlego, ao mesmo tempo que Bucky puxava minha nuca.
-Tem certeza que quer hoje, né? - Bucky sussurrou.
-Não é como se fosse minha primeira vez. - Reclamei. - Vai logo!
Steve voltou a me beijar, me puxando pela cintura, o que deu um ângulo melhor para Bucky escorregar para dentro de mim, aos poucos, enquanto eu me acostumava com a sensação de ter os dois homens que eu amava dentro de mim.
Quando o prazer de ter os dois dentro de mim começou a me enlouquecer, eu mesma comecei a me mover, tentando achar um alívio. Meus gemidos eram altos, embora levemente contidos. Os dois Também gemiam contra mim.
Fechei meus olhos e me entreguei a sensação de sentir os dois invadindo meu corpo, se movendo quase em conjunto. Estar espremida entre eles só fazia meu prazer aumentar cada vez mais e, enquanto Steve estocava fundo e rápido, Bucky ia mais devagar, talvez, para não me machucar.
Eu podia morrer de tanto prazer naquele momento e não era só por estar tendo uma dupla penetração ou por estar com os dois caras mais gostosos do mundo todo me amando daquela forma.
Era por estar com os dois únicos homens que eu amava e que me amavam de volta, na mesma, ou com mais intensidade que eu. Quer dizer, eu sempre entendi que eu não precisava de um homem para ser feliz e eu sabia que eu teria mil outros motivos para ser feliz caso eu não estivesse com eles.
Mas Bucky e Steve me transbordavam. Eles despertavam o meu melhor lado. Me deram meu maior presente e o maior sonho que eu tinha na vida, que era ser mãe, ter alguém para cuidar, amar e ensinar. Eles não eram só os homens cujo sexo era maravilhoso.
O que eu tinha com eles era inexplicável. Uma conexão que eu sabia que nunca mais teria com mais ninguém.
-Meu Deus… Eu te machuquei, amor?
Franzi minha testa, saindo dos meus pensamentos sem sentido, provocados pelo prazer.
-Não, Meu Bem. - Alternei o olhar entre Steve e Bucky. - Por quê?
-Você está chorando de novo. - Steve apontou.
Percebi que até ele tinha parado de estocar e suspirei, me jogando para o lado, deitando na cama. Bucky se livrou daquela camisinha, enquanto Steve me abraçava por um lado.
-É bobo…
-Eu te machuquei? - Bucky tornou a insistir, deitando do meu outro lado. - Pode falar…
-Não, Bucky. Eu estava curtindo!
-Então, por que essas lágrimas, Minha Princesa?
-Porque…
Respirei fundo. Os dois esperaram.
-Porque eu me senti tão feliz e completa em ter vocês aqui, comigo… Eu amo tanto, tanto, tanto vocês que chega a doer!
-Ah, meu amor!
Steve riu e me abraçou, me dando um beijo na testa, enquanto Bucky me abraçou por trás, também me beijando.
-Eu te amo muito, Meu amor!
-Eu sou muito boba, né? - Ergui meus olhos, olhando para os dois.
-Não mesmo… - Bucky apoiou a cabeça no meu ombro, fazendo um leve carinho no meu quadril. - Eu te amo também tanto que chega a doer!
-Ótimo! - Limpei as lágrimas e dei um tapinha na coxa de Steve, enquanto olhava para Bucky. - Vamos voltar a transar!
-Você ainda quer?! - Os dois indagaram juntos, surpresos.
-Eu disse que estava morrendo de vontade de vocês, eu não disse?! Deita, Steve! Agora!
Ele me obedeceu depois de um leve ataque de risos, enquanto Bucky se encarregou de pegar mais camisinha. Enquanto eu encaixava minha boca no membro dele, Bucky se encaixou na minha entrada, me fazendo erguer meu quadril e dar mais acesso a ele.
As estocadas mais fortes e rápidas, mais livres, devido à minha posição, faziam o membro de Bucky atingir um ponto sensível e eu precisei parar de brincar com Steve para não engasgar, sem ar.
O prazer veio forte e sem aviso, me fazendo desabar na cama ao mesmo tempo que eu sentia o membro de Bucky latejando contra a camisinha, e ouvia os grunhidos dele no meu ouvido.
Mesmo ficando cansada, eu ainda queria fazer Steve chegar lá, então tomei fôlego e voltei a sentar sobre o quadril dele, subindo e descendo, praticamente quicando enquanto Steve grunhia, apoiado na cabeceira da cama.
Chegamos ao orgasmo juntos e eu acabei me jogando para o lado, cansada demais.
-Ai, Maddison! Cuidado! - Bucky reclamou. - Se me machucar, a gente não pode transar assim tão cedo de novo!
-Desculpaa! - Pedi, rindo. - Quer um beijinho, Meu Soldadinho?
Apesar da luz vermelha, eu sabia que ele tinha ficado corado pelo jeito que suspirou e esfregou o rosto. Senti Steve se encaixar atrás de mim, me abraçando, enquanto descansava.
-Primeiro: Sem Soldadinho… Segundo: Beijinho eu até aceito… Mas preciso de um tempo para me recuperar!
-Não era esse beijinho! Tarado! - Dei um tapa nele.
-Ai!
Virei para Steve e percebi que meu cotovelo bateu no nariz dele. Comecei a rir de novo.
-Oh, meu Deus… Desculpa, amor! - Dei um beijinho nele e abracei os dois. -Nossa… Eu nem vou andar amanhã!
Bucky soltou uma gargalhada alta, enquanto Steve me encarava, confuso.
-Que?! Por quê?
-Porque a gente acabou com ela! - Bucky comentou, convencido.
Revirei os olhos e belisquei a barriga dele.
-Não, engraçadinho! Porque eu mal estou sentindo minhas pernas…
-Foi a força das estocad…?! Ai, Maddison! Caramba!
Enfiei um travesseiro na cara dele, fazendo Steve rir.
-Porque eu sentei de mal jeito, no final! Caramba… Que idiota!
Steve deu uma risada alta e concordou.
-Sabe que naquela hora que segurei você no colo, eu torci o pulso?
Soltei uma risada, concordando.
-É, eu percebi!
-Bem, nesse caso… Eu torci o pé quando o Steve me empurrou no chão.
-Eu não te empurrei no chão. Você caiu no chão! É diferente!
Bucky rolou os olhos, pegando o lençol do lado da cama e nos cobrindo com ele.
-Eu não sei vocês, mas eu tô esgotado…
-Eu te cansei, foi? - Perguntei, só para provocar.
-Pior que cansou mesmo, Boneca. - Bucky murmurou, tirando o cabelo do meu rosto. - Mas eu gosto de você assim, sabia? Cheia de fogo…
-Melhor a gente dar outro tempo, ent…!
-NÃO! - Os dois berraram e eu senti Steve me dando um tapa forte na bunda. - Se falar isso de novo, eu vou te bater tão forte que você vai precisar de cadeira de rodas, ouviu?
Soltei uma risada e concordei, finalmente, sentindo meu olhos começarem a fechar. Ficamos em silêncio durante vários minutos.
-Devíamos ir tomar banho… - Murmurei.
-Você quer ir tomar banho agora?! - Bucky reclamou.
-Vai sozinha…. Eu quero dormir.
-Grosso! - Reclamei com Steve, suspirando e me virando para Bucky. - E você? Também vai dormir?
Bucky me abraçou, me dando um beijo na testa e suspirando.
-Vamos daqui a pouco, tá?
-Tá…
Não fomos. Na verdade, os primeiros raios de sol entraram pela janela, mas eu não consegui observar mais. Steve também me abraçou e, apertada entre os dois, acabei dormindo um dos melhores sonos da minha vida.
Ooie, Pessoal! 🥰
Finalmente, trouxe o capítulo que vocês estavam esperando! 🥰 Acabei me empolgando e ficou com quase 5k palavras, mas acredito que vocês gostem de capítulos longos, principalmente, com hots, né? 🤭👀
Aliás... Eu tenho que confessar que amo muito esses três! 🥺👉🏻👈🏻❤
Ah, e caso vocês não tenham visto, falta pouquíssimo para atingirmos 50k! Portanto, vamos ter capítulo duplo de novo, ou hoje, mais tarde, ou no máximo, quinta! 🥳💖 O Textinho fica para o próximo, tá? 🥺🥺🥺
Até lá!
Bjs! 💋💋
Ps: não esqueça de deixar seu voto, ao menos! Isso já me incentiva muuuuito!
Ps²: Não sei se ficou confuso para vocês, mas sim, a Maddi fez anal e dupla penetração! Aliás, se alguém for fazer, não se esqueçam de que tem que mudar a camisinha quando sair de trás e for para a frente, como o Bucky fez! 👀 Sexo seguro é sexo responsável!
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