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Capítulo 09- A Festa de Casamento, Parte II.



Eu estava no andar debaixo da festa, no que Tony nomeou como "Sala de Reuniões Inútil Já Que Nunca Usamos Essa". Eu não consegui segurar as lágrimas muito tempo e, aqui, era o único lugar que eu não ia ter ninguém me irritando, perguntando o que tinha acontecido ou me olhando com pena.

A sala estava escura e silenciosa, embora a música alta ecoasse nas paredes, vibrando com as batidas. Eu não chegava a estar mais chateada. Mas estava preocupada. Era a primeira vez que Bucky pedia um tempo do namoro. E embora eu ainda tivesse mais um namorado (e um que nunca brigava comigo, me entendia e fazia de tudo para a gente não se desentender), eu não queria terminar com Bucky.

Fiquei repassando a conversa na minha mente mas eu não percebi nada de estranho que justificasse o ciúmes de Bucky. Talvez, ele já quisesse algum pretexto para terminar, por isso não estava aparecendo no meu apartamento naquela semana, nem de surpresa.

Enxuguei minhas lágrimas, rasgando um pedaço do lencinho que eu tinha levado para o casamento. Afinal, eu sabia que ia chorar. Só não sabia que seria assim e por esse motivo.

Talvez, ele estivesse meio ciumento porque conheceu outra pessoa? Eu já li em algum lugar que pessoas que traem tem mais tendência a ficar ciumentos porque acham que os parceiros vão trair também.

Mas será que ele estava me traindo?!

Pensar nisso me fez ter mais vontade de chorar e eu abracei minhas pernas, deixando as lágrimas rolarem. Droga...

Eu odiava amar ele. Era tão mais fácil com o Steve. Eu tinha tanta certeza do que ele sentia....

Ouvi a porta abrir e rapidamente, comecei a enxugar as lágrimas. Bruce sentou do meu lado, sem falar nada. Ficamos em silêncio por algum tempo.

-Eu devia ter trazido uma bebida?

-Devia. - Respondi, sem erguer o olhar para ele.

Bruce assentiu.

-Qual dos dois?

-Advinha?

-O Bucky.

-Isso! - Suspirei, encostando a cabeça no ombro dele.

Bruce me abraçou e ficou algum tempo em silêncio.

-Sabe... Eu não entendo, sinceramente, por qual motivo você gosta dele. Quer dizer... Ele te trata bem, eu sei. Mas só faz isso em particular e vocês vivem brigando! Por quê não terminam logo, Maddi?

Engoli em seco e dei de ombros.

-Acho que acabamos de fazer isso.

Bruce soltou o ar e me abraçou pelos ombros, mais forte. Voltei a chorar, mesmo sem querer.

-Eu vou ter que chamar o Hulk para socar a cara dele?

Neguei.

-Tá tudo bem, pai. Só não era para acontecer... Eu acho...

Bruce ficou em silêncio por algum tempo, até eu parar de chorar de novo.

-Escuta, filha... Eu sei que agora parece o fim do mundo, mas o término de um relacionamento, não é. Você é jovem. Ama outro cara também... Tem a vida toda pela frente, seu trabalho, seu afilhado... Só não deixa isso apagar seu brilho, tá, meu amor?

Assenti. Eu sabia disso. Mas naquele minuto, eu só queria ele.

-Obrigada. - Mesmo assim, agradeci.

Bruce estava apenas se esforçando para tentar me animar, mesmo que ele não entendesse muito bem. Afinal, para ele, meu namoro com o Bucky não era totalmente genuíno. Quer dizer, ele nunca falou isso, nem foi contra, mas eu entendia. Da mesma forma que entendia que minha mãe achava que eu só estava com Steve por conforto e por insistência dele.

Não era verdade. Nenhum dos dois entendia realmente como era amar duas pessoas. Desejar elas, sentir tesão, querer cuidar de dois caras que tinham idade para serem meus avôs e que batiam em bandido o dia todo, mas que me mimavam, me amavam, me acolhiam e se sujeitaram a me dividir porque eu pedi.

Eu não sabia por qual motivo eu os amava. Mas eu amava. Então, pensei que talvez, Bucky estivesse convencendo o Steve que o tal Henry deu em cima de mim e eu deixei. Ele faria isso?

Droga...

Ele chamou nosso namoro de droga.

Será que ele quis mesmo dizer aquilo?

Meu telefone tocou e eu confesso que por segundos, pensei em não atender. Ainda mais quando reconheci a foto do contato.

Talvez, quem não quisesse mais esse namoro fosse eu. Bruce tinha razão. Talvez, fosse muito mais fácil com o Steve porque eu nunca deveria ter insistido em ficar com Bucky. Steve me amava. Me valorizava. Não tinha vergonha nem receio de contar para o mundo que estava comigo. Não surtava por cada cara diferente que vinha falar comigo. Não gritava em cada discussão.

Existiam um milhão de motivos para isso não estar dando mais certo.

Se ele queria um tempo, então, ótimo. Eu ia dar um tempo permanentemente.

-Quer que eu saia? - Bruce perguntou quando peguei o telefone que tocou pela segunda vez.

Hesitei. Mas depois, assenti.

-Por favor...

-Tudo bem. Vou avisar a sua mãe que você está bem.

Agradeci e esperei. O telefone tocou pela terceira vez. Engoli em seco.

-Alô?

-Oi... - Bucky sussurrou. Percebi que ele ainda estava na festa pelo som.

-Oi.

Nada. Ele soltou o ar.

-Onde você está, Maddison?

-Te interessa?

Ouvi uma pequena confusão. Talvez, ele fosse desligar. Ouvi Steve mandando ele continuar falando.

-Olha, Barnes... Quer saber? Talvez você tenha razão. - Comecei a falar quando percebi que ele estava ouvindo. - Talvez isso seja mesmo uma droga de namoro. A gente briga o tempo todo, a gente grita um com o outro e você é mesmo ciumento! Sério! Você me sufoca! Talvez, esse ano todo tenha sido um erro, sabe? Não devíamos ter insistido nisso. Então, tudo bem. Não é o fim do mundo e eu não vou morrer por isso! Eu tenho o Stee. Eu amo ele, ele me ama. A gente se dá bem e eu não fico me perguntando o tempo todo se significo algo para ele ou não! Então... Você queria um tempo, certo? Agora quem não quer mais sou eu! Pode fazer o que quiser! Você está solteiro, está bem?

Silêncio. Percebi que tudo que eu disse era mentira no momento em que as palavras saíram. Por algum motivo, não desliguei o telefone. Nem ele.

-Você... Você acredita... - Bucky estava chorando. Ótimo. Isso era tudo que eu precisava para voltar a chorar. - Acredita mesmo nisso? Tipo... Você está falando sério? A gente... Terminou mesmo?

-Me dá essa merda desse telefone aqui! - Ouvi a voz de Steve. Ele estava irritado. - Maddison, para de palhaçada! Agora! Vocês dois estão irritados e magoados um com o outro e se tivessem me dado a chance de falar, eu ia dizer que sim, eu não fui com a cara do Henry e também não gostei da forma como ele te olhou na cara da Natasha, está bem? Agora, para de chorar os dois e de tentarem se ofender que isso não vai levar a lugar nenhum! Onde você está?!

Hesitei. Mas depois, falei.

-No andar debaixo.

-Ótimo. Eu tô indo para aí agora e acho muito bom vocês dois fazerem as pazes, pedirem desculpas e admitirem que nada do que falaram um para o outro é verdade! Me ouviram?

-Aham...

-Okay. Beijos.

Steve encerrou a ligação. Tentei enxugar as lágrimas e esperei por quase dez minutos inteiros. Eu estava nervosa. Talvez, eles não viessem. Talvez, Bucky tenha preferido terminar de vez.

Ou talvez, não.

Cerca de quinze minutos depois que encerramos a ligação, a porta abriu. Steve e Bucky entraram mas foi Steve quem falou:

-Oi. Eu já trouxe ele. Só vão sair daqui quando se resolverem, ouviu? Eu vou estar esperando! Vai lá! - Steve empurrou Bucky de uma forma que ele quase caiu.

Então, saiu de volta e eu ouvi a chave trancando. Eu e Bucky nos encaramos. Levantei do chão e espanei o vestido. Percebi que ele tinha umas flores na mão que, com certeza, pegou da decoração.

Por uns segundos, nem eu, nem ele, falamos nada. O silêncio era constrangedor.

-Eu não tô ouvindo ninguém pedir desculpas!

Sorri. Bucky também. Então, ele tomou coragem e caminhou até mim.

-Acho que começamos essa noite com o pé direito...

-Esquerdo, Bucky! Esquerdo!

Controlei a vontade de rir quando Bucky fuzilou a porta com o olhar. Ele bufou e pigarreou.

-Certo. Esquerdo. Bem, de qualquer forma... Você está linda!

-Obrigada... - Esperei.

Bucky esticou as flores.

-São para você.

-Obrigada. - Peguei elas e continuei esperando.

Bucky hesitou. Por fim, ele soltou o ar.

-Me desculpa? Eu não devia ter gritado e eu não acho que nosso namoro seja uma droga. Eu amo namorar Você e eu amo você. Além disso... Você tem razão. Eu te sufoco mas...

Pus um dedo na boca dele e neguei.

-Você não me sufoca, Bucky. Eu... Pelo amor de Deus, você só tem implicância com o Chad e mesmo assim, nunca me proibiu de fazer nada com ele! Nunca! - Abaixei a cabeça, suspirando. -Eu falei isso para te irritar e te magoar.

-Tá, tudo bem. Enfim, eu prometo que vou tentar demonstrar mais carinho em público e...

-Não precisa! - Interrompi. - Me desculpa por falar disso... Eu sei o quanto você é inseguro e sei dos seus traumas e seus medos... Eu não devia ficar exigindo que você mude se eu gostei de você assim, sabe? - Encarei ele. - Eu gosto dos seus carinhos e não me importo com a falta deles em público. Não de verdade.

-Entendo... Mas eu realmente vou tentar não me importar com isso, tá? Eu sei que você gosta, então...

Assenti. Mais um pouco de silêncio constrangedor.

-Ainda estamos namorando?

Dei de ombros.

-Você ainda quer me namorar?

-Você quer, Anjo?

Mordi a boca, sorrindo.

-OS DOIS QUEREM! QUANTA FRESCURA!

-CALA A BOCA, STEVE! - Exclamamos juntos e eu comecei a rir.

Nos olhamos, rindo.

-Eu quero, Amor.

-Eu também.

-Que bom!

Bucky suspirou e caminhou os dois passos restantes, me puxando pela cintura e me fazendo bater contra o corpo dele. Fechei meus olhos, sentindo a testa de Bucky contra a minha, enquanto ele esfregava o nariz no meu.

-Eu amo você. Todinha!

-Eu amo você todinho também!

Ele sorriu, puxando minha nuca e me beijando. Era um beijo lento e apaixonado. Bucky me apertou com força contra ele, como se tivesse medo de me soltar e confesso que eu também tinha de soltar ele.

Ouvi a porta abrir e Steve caminhar até perto de nós, mas não parei o beijo até Bucky querer. Nos separamos com selinhos até romper o beijo totalmente e ele me soltar.

Encarei Steve. Ele sorriu para mim, depois, virou para Bucky.

-Eu posso...?

-Claro! - Bucky recuou dois passos para dar espaço para Steve. - Vai em frente!

Steve me encarou e eu me joguei nos braços dele, o beijando todinho, enquanto o abraçava.

-Eu te amo! Demais! Muito! Te amo! Te amo! - Pontuei casa frase com um beijo. - Você é incrível! E eu te amo mais que tudo!

-Nota-se que comigo ela não fez isso! - Bucky reclamou.

-É que ela me ama mais!

-Amo os dois. - Corrigi, rindo com eles. Puxei Bucky para o abraço, me pendurando no pescoço dos dois.

Eles me abraçaram de volta e ficamos em silêncio por algum tempo.

-Promete que vocês não vão me deixar?

-Nunca! - Steve me apertou um pouco mais. - Eu nunca vou sair de perto, a não ser que você não queira mais minha companhia!

- Eu preciso de ar!

-Tudo bem! - Respondi a Bucky. - Contanto que volte para mim...

-Não, eu preciso mesmo de ar!

Notei que estava apertando o pescoço dele e o larguei, o que fez Steve cair na gargalhada, enquanto Bucky esfregava o pescoço.

-Minha nossa... Quer me matar?

-Depende... - Dei de ombros. - Não era assim que eu planejava.

-Vocês estão resolvidos?

Assentimos, juntos. Steve assentiu também.

Eles se entreolharam e eu percebi que estavam fazendo aquele lance estranho de se comunicarem com o olhar de novo, mas era só para saber se estava tudo bem que fizessem uma coisa.

Bucky me abraçou pela cintura, por trás de mim, beijando meu pescoço, enquanto Steve se aproximou de mim e me beijou, com bastante urgência. Me agarrei em Steve, sendo segurada por Bucky. Às vezes, eles faziam isso e nossa... Eu ia no céu e voltava. Quando Steve me soltou, foi Bucky quem me beijou, enquanto Steve descia uma trilha de beijos pelo meu decote.

Eu sabia que não ia dar em nada, como sempre, mas isso não me impediu de ficar molhada quando Steve desceu os dedos pela minha barriga e Bucky apertou a minha bunda.

Soltei um gemido longo. E isso foi o estopim para eles me soltarem, como sempre.

-Droga... - Reclamei. - Quando vocês vão perde a vergonha e fazer um ménage comigo, hein? Isso é sacanagem, caramba!

Um olhou para o outro e os dois começaram a rir. Mas fiquei sem resposta, afinal, Sam bateu na porta.

-Steve? Eles se mataram ou eu posso entrar?

Steve gritou um "Pode entrar!". Sam e Joseph caminharam até nós três e eu não hesitei em pegar meu afilhado no colo, enchendo ele de beijinhos. Para minha satisfação, Joseph, que estava meio acordado, meio dormindo, começou a sorrir.

-O que foi que aconteceu?

Nós três nos entreolhamos e, não sei como, mas chegamos em um consenso mudo de que não íamos falar sobre a briga. Ao menos, não por enquanto. Foi Bucky quem deu uma desculpa qualquer e começou a nos puxar para fora da sala.

Agradeci a Deus por ter posto maquiagem a prova d'água já que, embora eu tenha chorado que nem uma doida e sentisse meus olhos inchados, a maquiagem estava intacta.

-Eu aposto que foi Você quem começou a briga, né?

-Me deixa, Sam! - Bucky reclamou. - Eu não tô no clima!

-Foi por que dessa vez? Por que a Maddi Não te beijou do jeito certo?

-Samuel, vai procurar a Sharon e me deixa em paz!

-Ah, não... Implicar com você é bem melhor! Olha só essa carinha de Rotweiler raivoso!

-Eu vou socar a sua cara!

-Bucky, chega! - Steve se meteu entre os dois, apaziguando a briga. -Sam, para de provocar!

Olhei para os três e suspirei, ajeitando Joseph no meu colo.

-Hey, eu vou para perto da Sharon e da minha mãe, está bem?

Eles concordaram. Caminhei entre os convidados e sentei ao lado da minha mãe. Não Interrompi a conversa entre Sharon e Wanda, mas cumprimentei elas. Minha mãe me esticou uma taça com um líquido azul claro.

-Você está com cara de quem precisa beber.

-Preciso mesmo! - Concordei, pegando e bebendo depois de deitar Joseph no carrinho.

-A Briga foi muito feia?

Dei de ombros. Eu não queria falar o motivo.

-Acho que o Bruce vai me matar quando souber que a gente já fez as pazes. - Comentei.

-Não vou, não! - Bruce apareceu ao meu lado e pegou a cadeira que deveria ser de Sam. - Eu quero ver você bem, Maddi. Se para isso tiver que terminar com um deles ou os dois, vou te apoiar. Mas se quiser ficar... Também vou te apoiar.

Sorri, terminando com a taça.

-Obrigada! Vocês dois são os melhores pais do mundo! É sério!

-Mas vocês se resolveram de verdade, ou...? - Martha ajeitou meu cabelo que estava um pouco em pé.

-Acho que a gente precisava extravasar um com o outro um pouco. - Expliquei. - E acho que não vamos brigar tão cedo de novo! O Steve gritou com a gente, acredita?

Minha mãe soltou uma risada, enquanto Bruce murmurou um "Vou dar razão a ele!".

-Se ele perdeu a paciência, a briga foi mesmo feia.

Virei para trás e encarei Natasha que estava pendurada no braço de Henry. Algo nele me incomodou. Não nele em si. Eu não tinha nada contra o cara e nem achei que ele tinha me olhado estranho. Quer dizer, o Tony "dava em cima" de mim o tempo todo e eu achei ele parecido com o Tony. Devia ter sido só isso.

Mas algo na aparência dele. Deixei para lá.

-A gente terminou.

-Que?! Por quê?

-Você sabe... A gente estava conversando, se exaltou e terminamos. Mas já estamos bem!

-Aproveitando que você está bem, Maddison... Vamos no banheiro comigo? - Sharon questionou, de repente. - Você toma conta do Joseph para mim, Senhora Miller?

Minha mãe concordou e Sharon dispensou a companhia de Natasha com um aceno, mandando ela aproveitar o namorado. Natasha não fez objeções, mas pelo jeito que Sharon me encarou, eu sabia que tinha algo estranho.

-O que foi que aconteceu? - Perguntei assim que entramos no banheiro.

-Você viu as tatuagens dele?

-Do Henry? Vi... O que tem?

-Percebeu a do pulso? - Sharon sussurrou, fingindo lavar a mão para deixar o cabelo cair na frente do rosto para que a câmera não pegasse o que ela estava falando.

Com um estalo, percebi o que tinha me incomodado nele: Henry tampou o pulso as duas vezes que eu olhei para lá. Neguei, informando a ela isso.

-Era uma rosa. Uma rosa bem parecida com as que a gente tem recebido.

Franzi a testa.

-Isso não quer dizer nada.

-Eu sei que não. -Sharon me encarou e deu um leve sorriso. - Mas eu precisava falar isso para alguém e eu sei que o Sam não ia levar isso a sério. A Yelena está bêbada demais e o Capitão estava bem irritado por causa de você e do Bucky. Pode não significar nada, mas... Por que ele tampou o pulso quando você olhou se ele é todo tatuado? Uma rosa no meio de um monte de tatuagem não significaria nada, ué.

Assenti, concordando.

-Tudo bem.

-Vai falar com o Fury, não vai?

-Como quem não quer nada? Sim, vou. - Encarei a parede e suspirei. - Mas hoje e amanhã, eu vou só curtir os meninos. Depois eu penso nisso, tá?

Sharon sorriu, me emprestando o batom vermelho que ela estava usando.

-Eu soube pelo Sam que alguém vai se dar bem amanhã.

Me virei para ela, mas antes que eu pudesse perguntar, Sharon negou.

-Não mesmo! Eu não vou estragar a surpresa, está bem? Mas, se eu fosse você... - Sharon passou por mim, sorrindo e piscando o olho. - Eu preparava bastante lubrificante, pomada de arnica e analgésico.

Franzi a testa sem entender porque pomada de arnica e analgésico, até que minha ficha caiu. Ela já tinha desaparecido do banheiro quando corri atrás dela, gritando:

-SHARON CARTER! VOLTA AQUI AGORA MESMO, SUA VACA!

Não adiantou nada. Sharon não disse um "A" sobre o assunto, ainda mais porquê quando saímos do banheiro, Bucky estava levando um puxão de orelha de Bruce, enquanto Steve, claramente, controlava a vontade de rir da cara de bunda que o amigo estava.

A festa durou por mais seis horas, entre discursos dos noivos, homenagens dos amigos e famílias e Tony usando um breve momento para falar da nova parceria da empresa.

Eu só saí de lá cerca de três da manhã, completamente bêbada e trocando os pés. Bucky levou Yelena para casa, enquanto Steve me colocava no carro e me levava para o meu apartamento. Eu ainda ouvi Steve jogando a chave que eu tinha dado a ele para Bucky, já que Bucky não tinha levado a dele.

-Ele foi onde? - Perguntei, embolando nas palavras quando Steve começou a dirigir.

-Levar a Yelena em casa. Daqui a pouco ele vai para o seu apartamento também. O que vocês beberam?

Dei de ombros, rindo.

-Tudo, ué?

-Tudo?! Meu Deus, Maddi... - Steve riu, negando com a cabeça.

-Te amo, sabia? - Perguntei do nada, enquanto eu observava o perfil dele. - Te amo tanto! Eu quero ter um filho com você um dia!

Steve começou a rir, ficando vermelho.

-Maddison... Meu Deus... E o Bucky, mulher?

-E um com o Bucky. Um casal. Que tal?

-Tá bem... É uma boa idéia...

-Steve? Você me ama?

-Muito! - Steve me encarou de lado. - Quer dormir um pouquinho?

-Quero! Mas eu quero beijar Você também. - Reclamei, suspirando e sentindo meus olhos pesarem. - Eu quero transar com você. A gente pode transar? Contra a parede, tá? Aí... - Bocejei. - Eu te compenso depois, tá bem? Do jeitinho que você gosta!

Ele mordeu a boca, claramente se controlando para não rir.

-Vamos, Maddi... Mas só se você dormir um pouquinho!

-Vamos transar agora?

Steve esfregou o rosto e negou.

-Em casa.

-Jura?

-Aham.

-Tá...

Encarei a janela do carro e suspirei, encostando a testa nela. A rua passava rápido demais. Eu me lembro de fechar os olhos apenas para descansar um pouco. E dormi direto.


Ooie, Gente! 💕

Cheguei com mais um capítulo para vocês! Eu sei, todo mundo querendo me matar de manhã, mas Vocês acharam mesmo que eu ia ter coragem de separar a Maddison e o Bucky? 🤭🤣🤣🤣🤷🏻‍♀️

Hm... E esse namorado da Natasha, hein? O que vocês acham? Que é exagero dos rapazes?? 👀

Aliás, no capítulo de domingo eu tenho uma SURPRESA muito esperada para vocês hehehehe

Espero que tenham gostado desses dois capítulos, viu? 💫🦋💖

Beijos! 💋💋

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