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Capítulo 06- O Quebra Nozes e a Boneca.


Acompanhei Steve até a Torre dos Vingadores sem falar nada. De repente, uma vergonha absurda me bateu e eu só queria enfiar minha cabeça em um buraco por ter feito um papel tão ridículo e infantil na frente do Capitão América. Eu era uma idiota...

Ele não parecia estar chateado, na verdade, quando me guiou até uma sala de reunião no andar abaixo do Complexo. Pietro dormia em uma cadeira, a cabeça entre os braços, babando em cima de alguns papéis.

Quieta, observei Steve suspirar e murmurar um "Já volto!", indo até Pietro e o sacudindo igual a um xarope, até ele acordar.

-Minha Nossa, Capitão! Já acordei! - Pietro comentou, com os olhos fechados ainda. - Quanto estresse!

-Já terminou os relatórios que eu te pedi? - Steve perguntou, dando um peteleco na orelha dele.

Isso fez Pietro pular de susto e esfregar a orelha, xingando baixo.

-Hey, olha a boca!

-Já estão prontos! Toma! - Pietro entregou tudo nas mãos de Steve e me encarou. - Ah, oi, Gatinha!

-Oi.

Ele franziu a testa e alternou o olhar entre mim e Steve, que tinha ido até um armário no canto da sala, guardar aqueles papéis e pegar novos.

Eu sabia o que era aquilo que estava na mão dele: Provavelmente, uma advertência. Se não fosse uma suspensão. Eu já tinha recebido tantas na vida que nem sei como ainda não tinha sido expulsa da Shield. 

-Pietro, vai avisar para todo mundo que temos uma emergência nível 5 e que eu já vou? - Observei Steve pedir, assim que sentou na ponta da mesa, segurando uma caixa branca com uma cruz vermelha, indicando primeiros socorros. Ele me encarou. - Vem cá!

Andei até ele, sentindo meus joelhos tremerem. Eu nem ao menos sabia dizer porquê estava com tanta vergonha, já que era uma coisa recorrente essas brigas.

Pietro continuou parado, de braços cruzados, nos olhando. Observei Steve embebedar um pedaço de algodão no álcool e erguer os olhos para mim. Mas eles bateram em Pietro ao meu lado e ele fez uma careta.

-Maximoff!

-Ah, certo. Emergência nível 5, né?

-É...

-Certo.

-Pietro...

-Que?

-Vai!

Pietro não precisou ouvir duas vezes. Saiu correndo que nem um louco e Steve revirou os olhos, levantando da cadeira e parando na minha frente, enquanto murmurava um "Fofoqueiro!".

-Para que esse algodão?

Steve estreitou os olhos para mim, pegando meu queixo e erguendo, quando eu recuei. Ele encostou na minha testa e ardeu para cacete, então, eu recuei de novo, reclamando.

-Para isso, Princesa.

Revirei os olhos e até ia retrucar que eu sabia fazer um curativo sozinha, mas perdi a voz quando a mão dele desceu um pouco e se fixou na minha mandíbula, mantendo minha cabeça ereta.

Eu não percebi que havia escorrido um pouco de sangue pelo meu rosto até Steve o limpar. E ele fazia de uma forma tão concentrada e objetiva, que eu fiquei hipnotizada.

Steve Rogers era tão lindo...

Acho que ele percebeu a forma como eu estava o encarando e sorriu, de leve, ficando meio vermelho. Ele pegou outro algodão e cutucou meu corte.

-Por quê está me olhando assim, Maddison?

-Assim como?

Desviei o olhar para baixo, mas Steve voltou a puxar meu rosto para cima. Dizer que eu não respirava não era um exagero quando nos encaramos nos olhos.

-Olha, não adianta ficar chateada comigo, tá? Você sabe que eu vou precisar fazer isso...

Por uns segundos, eu não fazia idéia do que ele estava falando. Então, quando ele pegou um bandaid e colou na minha testa, apertando o corte, me lembrei da briga e senti mais vergonha ainda.

-Isso não é justo! - Reclamei, levantando da cadeira quando ele foi jogar o algodão  com sangue fora. - Foi ela quem começou!

-É, mas Você jogou suco nela. - Steve me encarou, meio sorrindo, meio sério. - Por quê você não me conta o que houve? Preciso escrever seu relatório de suspensão...

Cruzei os braços e revirei os olhos. Steve andou até a cadeira e puxou um papel, junto com uma caneta, me encarando.

-Maddison, por favor...

-Ela é quem implica comigo e eu que levo suspensão?!

-Garanto que ela está levando uma também. - Steve deu de ombros e indicou a cadeira atrás de mim com a mão. - Agora, senta. Por favor.

Sentei, me jogando na cadeira, com força. Cruzei braços e pernas e desviei o olhar, balançando o pé, irritada. Steve suspirou.

-Olha, por mim eu não estava dando essa suspensão. Mas você, mais que ninguém, sabe que eu não posso abrir uma exceção...

Revirei os olhos.

-Tá.

Steve suspirou e esfregou o rosto.

-Maddison, se você tiver que ficar chateada, fica com a Celeste. Não comig...

Encarei ele.

-Celeste, é? Vocês são íntimos?

Steve negou, se ajeitando na cadeira.

-Não, é só que... Bem, esse é o nome dela, né?

-Tá.

Steve e eu ficamos em silêncio por alguns instantes, até ele se inclinar sobre a mesa e tocar meu braço. Nos encaramos. O olhar dele parecia suplicar por uma resposta, ao mesmo tempo que eu percebia um pedido de desculpas de quem não queria fazer isso.

Então, minhas resistências foram por água abaixo quando ele sussurrou:

-Eu juro que não ponho muitos dias de suspensão se você me contar o que aconteceu para eu poder escrever, Maddison.

-Escuta, Steve... - Suspirei, prendendo meus fios ruivos e me inclinando para frente.

Estávamos tão perto que eu via pequenas manchinhas verdes nos olhos azuis de Steve. Tive que lutar para não perder o raciocínio.

-Estou ouvindo.

-Bem, okay. Tudo começou assim...

Passei os próximos quinze minutos contando a Steve tudo que aconteceu e de onde vinha minha implicância com a Celeste, que vale ressaltar, ela mesma tinha começado. Ele foi anotando de tempos em tempos, mas às vezes, parava para me escutar.

Não pude deixar de reparar que, ocasionalmente, os olhos dele fugiam para a minha boca e, embora eu achasse desnecessário, não me incomodou. Steve não fazia meu tipo mas...

Ele era atraente demais.

-Então, tá. Considerando isso, vou te dar três dias de suspensão...

-Três?! Você ouviu o que eu disse, Steve?!

Ele me encarou e esticou o papel para eu assinar.

-Ouvi. Mas meu dever como líder da equipe era para eu te dar cinco dias. Eu diminuí!

-Grandes coisas! - Reclamei, assinando aquela bosta de papel.

-Você sabia que você está parecendo muito com uma menininha mimada, né?

Ele bateu com as folhas na mesa para ajeitar elas, levantando da cadeira. Revirei os olhos de novo e dei de ombros.

-E se eu for uma menininha mimada?

-Eu vou continuar gostando de você.

Ele sorriu de lado, piscando um olho. Senti minhas bochechas esquentarem e não respondi nada, enquanto ele ia até o armário e guardava os papéis.

-Escuta, você sabe como funciona a suspensão, né?

-Três dias de salário descontados, não posso exercer minhas atividades e tenho que passar pela avaliação quando eu voltar.

-Isso. - Ele parou na minha frente. - Não sei se é bem um consolo, mas... Você pode ficar pelo Complexo pelo tempo que precisar e pode usar a academia de treinos. Agora, eu tenho que ir.

Suspirei, irritada.

-É uma missão?

-É...

-Os Agentes vão também?

-Vão.

-Vaca! - Xinguei.

Ele ergueu as sombrancelhas, mas não disse nada. Só caminhou até mim e sorriu, parando na minha frente.

-Você fica linda quando está brava, sabia?

-Fico, é?

Desviei o olhar e  sorri. Típico de um cafajeste dizer isso...

Mas eu não podia esperar que Steve me desse um beijo na testa, concordando. Isso desestabilizou minhas estruturas e eu senti que fiquei da cor de uma beterraba.

-A gente se vê mais tarde?

-Pode s-ser. 

-Tchau, Maddison.

-Tchau...

Esperei até ele estar do lado de fora e só então, enterrei meu rosto nos braços, me jogando contra a mesa. A vergonha que eu estava sentindo naquele momento era irracional.

Obviamente, ele estava investindo em mim. E provavelmente, pelo papinho, fazia isso com todas. Quem sabe, não fez até com a Celeste?

E embora Steve não fizesse mesmo meu tipo, ele mexia comigo. Talvez, cheguei à conclusão, era o fato dele ser o Capitão América.

Quando o efeito "Steve Rogers" passou, percebi que eu ainda estava com tanta raiva que tremia. E talvez, ela tinha aumentado por causa da suspensão. Quer dizer, não era justo eu estar aqui todos os dias e, justo no dia da missão, eu ser provocada a ponto de perder a cabeça.

Depois, lembrei que Steve disse que Celeste era namorada do Bucky. Então, não era o Sam que estar saindo com ela... E só aí, minha ficha caiu. Se ela era namorada do Bucky e o Bucky sabia sobre a missão, ela sabia também e, muito possivelmente, foi me provocar de propósito.

Fiquei com mais ódio ainda e extremamente frustrada. Levantei da cadeira e caminhei a passos largos até o Complexo. Estava silencioso. Caminhei por ele sem achar ninguém, então, peguei meu celular e mandei uma mensagem para Natasha, que por sorte, ainda não tinha chegado no local da missão.

Com a resposta positiva dela, caminhei até o corredor de quartos, procurando pelo nome dela na plaquinha. Olhei para os dois lados antes de empurrar a porta e entrar. Se alguém me visse lá dentro, podia ser pior para mim, mas eu precisava relaxar ou ia acabar matando a Celeste.

Reconferi a mensagem e abri o canto inferior esquerdo do armário. Não era o ideal, mas ia servir por enquanto, já que eu não queria ir para casa.

Peguei a caixa de papelão e caminhei até a academia. Sentei no chão e abri a caixa, encarando as sapatilhas. Já estavam amaciadas e gastas, então não iam incomodar tanto, mesmo que o formato do meu pé fosse diferente do da Natasha.

Tirei minhas botas e suspendi as calças legging. Não eram ideais para isso também, mas tinham uma ótima elasticidade e eu só queria praticar um pouco, não fazer um show.

O balé fazia parte da minha vida desde que eu era pequena, mas pouquíssima gente sabia. Natasha e Minha mãe eram as únicas que, hoje em dia, sabiam que eu praticava de vez em quando.

Levantei do chão, testando o equílibrio nas sapatilhas e senti os dedos doerem em protesto ao tempo que eu não praticava, mas ignorei. Sempre ia doer e era essa dor que eu queria.

Prendi meu cabelo em um coque firme para não soltar e testei a sapatilha mais algumas vezes. Então, busquei no celular a música central de "O Quebra Nozes", que era meu espetáculo favorito, e me concentrei, sentindo a música entrar pelo meu ser, até reverberar pelo meu corpo e começar a refletir nos meus pés.

O resto do meu corpo inteiro se movia obedecendo aos comandos das sapatilhas, subindo e descendo, girando, pulando... Talvez, eu estivesse fazendo algo errado, mas eu não estava ligando muito. O objetivo era relaxar, não fazer um espetáculo.

Enquanto eu girava, andando pela sala e trocando o equílibrio dos pés, senti meu corpo ir relaxando da tensão e ser substituído apenas pela adrenalina que antecedesse um pulo perigoso ou um giro difícil.

Afinal, aquele era um dueto e eu o estava executando sozinha, quando imitei a boneca da caixinha de música. Primeiro, corri de lado e, depois, pulei girando. A lógica seria que eu continuasse girando quando caísse no chão, já na pontinha do pé, com uma perna dobrada e suspensa na frente do meu corpo.

Mas o que aconteceu, foi um pequeno tombo, já que não tinha um "Soldadinho de chumbo" para segurar a "Boneca" e me girar.

Xinguei, sentindo o impacto do tombo na minha bunda. Respirei fundo e levantei, tentando de novo, mesmo que eu soubesse que era quase impossível fazer aquilo sem encostar o calcanhar no chão.

O resultado foi mais um tombo doloroso.

-Você quer ajuda?

Estremeci de susto e acho que cheguei a gritar, enquanto me virava no chão e ficava de joelhos. Bucky Barnes estava parado na porta, mais especificamente, encostado nela com as mãos nos bolsos do casaco. Ele desviou o olhar, parecendo constrangido.

-Há quanto tempo está aí?!

-O suficiente. - Ele voltou a me encarar. - Você é boa!

-E agora você entende de balé? - Questionei, levantando do chão.

Ele entrou na sala e manteve uma distância, mas chegou mais perto do que estava. Deu de ombros.

-Eu treinei algumas garotas na Sala Vermelha, inclusive a Natasha. - Acho que ele percebeu minha expressão de incredulidade e sorriu de lado. - Olha, não sou nenhum pé de valsa, se é o que está pensando. Mas eu sei alguns passos e esse, definitivamente, está errado. É o Quebra nozes, não é? Cena da Caixinha de música...

-É. - Dei de ombros. - Mas não tenho nenhum Soldadinho de Chumbo, então...

-Eu posso te ajudar. Se quiser, claro.

-Só se não falar para ninguém que eu faço balé!

Ele fez uma careta, como se lamentasse o fato de não falar, mas assentiu, tirando o casaco e se posicionando próximo a mim.

-Vai da pirueta ou do Giro?

-Da pirueta. - Encarei ele. - Se me deixar cair, vou te bater!

Ele concordou, rindo, fraco.

Voltei a música e esperei o momento certo. Então, refiz os passos e dessa vez, quando eu girei, não caí, já que mãos fortes me ampararam.

Gentil, mas precisamente, Bucky rodou meu corpo com rapidez e segurança, enquanto a música soava. Quando os giros terminaram, eu estava levemente tonta, o que fez ele continuar me segurando, enquanto me analisava.

-Esqueceu de deixar a cabeça firme, né?

-Nem lembrei. - Sorri, sem graça.

Os olhos dele eram azuis claros e gentis, embora ele fosse meio carrancudo. Por alguns segundos, fiquei imaginando se todo cara dos anos quarenta eram assim, já que Steve e ele eram lindos.

-Você quer continuar dançando? - Ele questionou, se afastando. - Se quiser, eu posso sair...

Dei de ombros, voltando a sentar no chão, desamarrando as sapatilhas.

-Eu acho que já consegui relaxar o suficiente.

-Então, você pratica para relaxar?

-Sim. - Ergui o olhar para ele. - Aliás, desculpe ter batido na sua namorada. Mas eu e ela não temos um histórico bom.

-Eu sei. - Bucky sentou na minha frente. - Mas ela não é minha namorada. Saímos umas duas vezes e só.

-E ela falou de mim, por acaso? - Questionei, levemente irritada.

-Não, eu disse que sei porquê já vi vocês brigando outras vezes.

Enquanto ele dava de ombros, Franzi a testa. Eu não me lembrava de ver ele em lugar nenhum antes do elevador, mas deixei para lá. Não seria impossível isso acontecer.

-Obrigada pela ajuda. - Agradeci, esticando os dedinhos  do pé e limpando com a manga da blusa umas gotas de suor na minha testa. - Eu tenho um pouco de dificuldade com giros.

Ele assentiu, como se tivesse reparado. Enfiei as botas e o encarei.

-Não era para você estar em missão?

-Fui suspenso ontem. Até semana que vem, na verdade. - Bucky bufou. - O Steve sabe ser bem chato quando quer.

-Percebi. - Rolei os olhos. - Enfim, eu acho que vou tentar aproveitar o dormitório vazio e dormir um pouco.

-Tá.

Peguei a caixinha com a sapatilhas e o encarei.

-De novo, obrigada pela ajuda. E se puder não dizer nada...

-Não se preocupa. Não vou.

Já estava saindo da sala quando ouvi a voz dele me chamando de novo.

-Escuta, Yoga melhora o equílibrio. Se quiser, eu posso te ajudar a praticar de vez em quando.

-Você faz yoga? - Perguntei, incrédula.

O tamanho daquele homem era de alguém que lutava MMA ou Boxe, não balé ou Yoga. Ele deu de ombros.

-Ajuda a aliviar a tensão e... Bem, eu sou um pouco estressado. É quase uma necessidade para não assassinar ninguém, especialmente o seu amigo. Aquele imbecil, sabe?

Soltei um sorriso e concordei.

-É, acho que vou querer, sim. Eu te procuro, Barnes.

-Vou esperar, Miller.

Quando saí da sala, eu ainda sentia as mãos dele na minha cintura, da mesma forma que eu sentia o beijo na testa que o Steve me deu.




Ooie, Pessoal! ❤

Acho que deu para vocês perceberem porque eu estava louca para postar esse aqui, né? KKKKKKK O Steve e a Maddison são perfeitos e eu tô shippando eles tanto... 🥺🤭

Mas aí, vem o Bucky e tem uma ceninha dessas com a Maddison e eu fico shippando os dois sem saber com qual deles eu quero que ela fique! 🤷🏻‍♀️😂🙄🙄💖

Sou só eu ou vocês já tem o favorito de vocês?? 👀

Bem, agora, atualização, só na próxima segunda, mas acho que deixei vocês bem alimentados, né? Heheh

Até o próximo, viu? Beijos! 💋💋

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