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02.


Capítulo 02. - O Encontro no Barzinho.

Abri a porta do armário e guardei todo o volume de roupas que eu descartei, emboladas. Depois, fechei uma porta e fiquei só com a que tinha o espelho de corpo pendurado e me encarei.

Minha pele era pálida devido ao tempo que eu ficava enfurnada dentro do prédio da Shield, mas o blush nas minhas bochechas disfarçava essa palidez. Meu cabelos ( que um dia já foram castanhos e loiros) eram ruivos e desciam pelas costas em ondas relativamente largas.

Observei a minha roupa e cheguei à conclusão que eu não sabia me arrumar. Afinal, quem ia para um Barzinho, em um sexta feira, à noite, vestida com calça jeans rasgada, um tênis converse, uma blusa de alcinha e um sobretudo preto?! Eu parecia uma adolescente. Mas tinha sido a roupa mais diferente das de trabalho que arranjei.

Ignorei o celular tocando pela terceira vez e fui catar um cordão ou um brinco, qualquer  coisa que deixasse minha aparência mais madura. Por fim, como eu estava toda de preto, passei um batom vermelho sangue que combinou com o tom de ruivo acobreado do meu cabelo.

Peguei minha bolsa e conferi se o cartão de crédito estava por lá, e só então, retornei as ligações perdidas de Natasha Romanoff. Tocou três vezes antes que ela atendesse.

-Maddison! Onde você você está?

-Em casa. - Bati a porta da sala alto, para que ela escutasse. - Mais especificamente, saindo dela. Você tem certeza que eu preciso ir conhecer esse seu amigo?

Comecei a descer as escadas, ouvindo Natasha bufar alto.

-Maddison, escuta: É só conhecer! Você ajudou o Steve e vocês nunca nem se viram! Meu aniversário é uma ótima oportunidade, não acha?

-É, Nat. Mas ele é o Capitão América!

-E você, a garota que impediu que a Guerra Cívil acontecesse!

-Não vamos exagerar... - Resmunguei.

Natasha me ignorou e  continuou falando, em um tom de voz que deixava claro que ela não ia aceitar a desculpa de que "minha moto não está funcionando", como eu planejava fazer.

-Além disso, você não é nem obrigada a falar com ele se não gostar dele, Maddison. O Sam, o Clint e a Sharon estão aqui! Fica com eles se você preferir!

-Tá...- Bufei. - Me dá quarenta minutos e eu chego aí.

Nos despedimos e eu liguei o GPS no celular com o endereço que Natasha me passou. Ela tinha achado um Barzinho discreto no quinto dos infernos, mas já que era ela pedindo, eu ia fazer um esforço e vencer minha preguiça.

Minha moto era uma Yamaha Ninja em vermelho e assim que eu liguei o motor, saí voando da garagem e picotando entre os carros. Essa adrenalina causada pela velocidade de estar em cima de duas rodas era uma das sensações que eu mais amava na vida.

O vento batendo com força, o ronco do motor nos meus ouvidos, enquanto eu corria para onde eu queria... Minha moto, definitivamente, era a minha paixão. 

Cheguei mais cedo do que eu disse que chegaria, afinal, não era tão longe quanto eu imaginei. Só tive um pouco de problema para achar uma vaga, mas no final da rua, achei e saltei da moto. Arrumei meu cabelo de novo e subi a rua, indo em direção ao aglomerado de pessoas. Vasculhei com os olhos e achei Samuel Wilson, em pé, em frente a uma mesa, contando algum tipo de piada, já meio alto.

Cheguei, silenciosamente, por trás dele e puxei o copo da mão dele, comentando:

-Hey, já está bêbado, Passarinho?!

-Oh, sua abusada! Devolve! - Sam puxou o copo de volta e me abraçou enquanto bebia um gole.

-Até que enfim! - Natasha levantou da cadeira, onde tinha os pés apoiados no colo de Clint. - Eu achei que não ia vir mais... Bem, esses aqui, você conhece. Só faltam chegar dois.

Concordei com a cabeça, cumprimentando Clint, Bruce, Sharon, o namoradinho da Sharon que se chamava Smith, Sam e uma prima da Natasha, chamada Yelena. Essa era a que eu tinha menos intimidade.

Sentei entre Sharon e Sam, e logo engatamos uma conversa paralela à piada ridícula que Sam estava contando. Pela décima vez, para falar a verdade.

O bar era comprido no comprimento e a iluminação era escassa. Ele era todo rústico, revestido em madeira escura e o som era de uma música que eu conhecia mas não sabia o nome. A batida era sexy e seca.

Não vou mentir. Eu adorava encontrar os amigos para festejar, botar o papo em dia... Mas confesso que eu era preguiçosa e, normalmente, o trabalho cansava tanto, que qualquer oportunidade, eu estava dormindo. Mas ver como Natasha estava feliz naquele momento, me deixou com o coração aquecido.

Eu não fazia idéia de quando ela ou o Sam e a Sharon se tornaram tão importantes para mim a ponto de eu ficar feliz com a felicidade deles, mas se tornaram. E eu sempre seria grata ao dia que salvei Natasha de um saco de batatas.

-Então, Maddison... - Sharon largou o namorado conversando com Bruce e virou para mim, sorrindo. - Pronta para conhecer o Capitão América e o Soldado Invernal?

Arregalei os olhos e neguei.

-Não mesmo! Mas espera... A Nat disse que o amigo dela queria me conhecer! Duvido que o Capitão queira me conhecer!

-Relaxa! - Sharon me deu um leve tapinha. - O Steve é legal.

-Não foi isso que eu disse... - Reclamei, cruzando os braços.

-Eu sei que não. - Sharon retrucou. - Realmente, não foi ele que quis te conhecer. É mais a Nat que acha que vocês dois tem que se conhecer, entende? Eu acho que vocês vão se dar bem.

Dei de ombros. Sharon chegou mais perto de mim.

-Se bem, que o amigo dele é uma gracinha. O nome é Bucky.

-Bucky?

-Aham.

-Isso não é nome de cachorro?

Sam cuspiu cerveja longe, rindo. Controlei a vontade de rir quando Sharon revirou os olhos e me encarou.

-Talvez. Mas seja discreta e não pergunte isso assim, Maddison! Pelo amor de Deus, coitado do rapaz!

-Está bem, mamãe! - Rolei os olhos.

Sharon ainda não tinha desistido do assunto. Para minha infelicidade.

-Como eu estava dizendo antes do sem educação cuspir em mim...

-Hey, eu ouvi isso!

Segurei a risada e me obriguei a prestar atenção nela.

-Ele é uma graça, mas é um cara meio difícil.

-Meio?!

-Wilson, se contenha! - Sharon reclamou. - Voltando, ele é caladão e na dele pode até dar a impressão de que vai te atacar a qualquer momento, mas é um amor e não faria mal a uma mosca!

Concordei com a cabeça. Beberiquei minha Coca Cola olhando ao redor. Então, percebi uma mesa ao nosso lado com umas seis garotas, talvez, um pouco mais novas que nós. Elas pareciam bem empolgadas com alguma coisa na porta. Virei meu corpo, ao mesmo tempo que Natasha soltou um som de comemoração e levantou, correndo até um homem.

Quer dizer, homem era eufemismo. O cara parecia um armário de tão grande. Também parecia meio deslocado enquanto Natasha o abraçava e eles conversavam.

-Esse é o Steve. - Sharon sussurrou perto de mim. - Mas eu não estou vendo o Bucky...

-Não deve ter vindo. - Clint comentou.

-Não duvido nada. - Bruce opinou. - Eu mesmo se pudesse, não estava aqui. É muito agitado para pessoas como nós.

Franzi a testa, sem entender. Mas antes que eu pudesse perguntar, Sam exclamou:

-E por quê estamos achando ruim?! Vamos comemorar que o insuportável não veio! Uhul!

A gente começou a rir e só parou quando Natasha parou ao nosso lado, segurando Steve Rogers pelo cotovelo, como se ao soltar, ele fosse fugir correndo.

-Hey, Cara! - Sam foi o primeiro a cumprimentar ele e senti que Steve relaxou um pouco ao ver o amigo. - Achei que tinha se perdido!

-Eu estava tentando convencer o Bucky a vir, mas não tive sucesso.

-Que notícia maravilhosa!

-Sam! - Steve riu, mesmo balançando a cabeça negativamente.

Natasha deixou que todos falassem com Steve, antes de o pegar pelos cotovelos e o arrastar para a cadeira vazia na minha frente.

-Agora... Tem alguém que você precisa conhecer, Stee! Essa é a Maddison Miller, a garota que arranjou o documento em tempo recorde! Lembra?

-Ah... Oi, Maddison! - Steve esticou a mão por cima da mesa, antes de sentar.

Tentei dar um sorriso ao apertar a mão forte e musculosa dele. Steve tinha olhos verdes azulados e eles pareciam meio tímidos. Achei fofo.

-Hey, não se esquece que te salvei do saco de batatas! - Brinquei, piscando. - Aliás, é um prazer conhecer o tão conhecido Capitão América!

-Eu vou deixar vocês conversando. Já volto. - Natasha piscou para mim e eu dei língua a ela. - Aproveitem suas companhias!

Neguei com a cabeça, percebendo que Steve me olhava. Encarei ele e o vi desviar os olhos. Aproveitei para dar uma boa olhada nele e percebi que era, mesmo, um homem muito bonito.

-Hey, já comentei com você que ela é minha vizinha? - Sam cutucou Steve por cima da mesa, atraindo a atenção do amigo.

-Umas mil vezes, na verdade!

-Ah... - Coçou a cabeça e riu. - Verdade, né? Enfim... Ela é filha da Martha Miller.

Steve arregalou os olhos e virou para mim.

-Mesmo? Então, você é afilhada do Fury?

-Quase isso. - Expliquei. - Não é oficial, mas sim. Temos uma relação muito boa, embora ela seja mais profissional do que pessoal. Maa cresci com ele frequentando minha casa. Não só ele, como os outros grandes nomes da Shield... Enfim...

-Ah, legal... Bem, o Fury é um cara meio estranho. Mas eu gosto dele.

-Eu também. - Sorri.

Ficamos em silêncio novamente. Steve segurou a garrafa de cerveja que o garçom trouxe para ele e ficou olhando ao redor, talvez, prestando atenção na conversa de Natasha e Bruce. Yelena estava implicando com Clint na beirada da mesa.

-Hey, aquela é a Yelena, não é? - Steve questionou para Sam, mas ele estava mais preocupado em implicar com o cabelo de Sharon, o soltando.

-É, sim. - Comentei, atraindo a atenção dele. - Nos conhecemos no ano passado. Mas ela ainda estava ruiva.

-Ah, deve ter sido por isso que não reconheci. - Steve suspirou e virou o corpo na minha direção. - Aliás, obrigado por aquela ajuda. Sem você, a gente ia estar muito ferrado!

Acenei com a mão e dei de ombros.

-Não foi nada, imagina! A Shield e os Vingadores precisaram de mim e calhou de eu estar lá.

-Mesmo assim, obrigado.

-Disponha, Capitão.

Ele sorriu e coçou a nuca.

-Maddison, não é?

-Isso mesmo. Com dois D's no "di".

Steve riu e concordou, se ajeitando na cadeira. Ele ainda parecia levemente deslocado.

-Okay, Maddison com dois d's... Me chama de Steve. Não precisa dessa formalidade.

Assenti. Ele apontou para a minha Coca cola.

-Não bebe?

-Bebo, mas tô pilotando hoje. - Informei.

-Você tem moto?

-Aham. Uma Yamaha Ninja 7000.

-Não acredito! - Steve riu. - Eu fiquei uns cinco minutos namorando a sua moto lá fora! É uma vermelha, não é? - Concordei com a cabeça. - Uau! Eu confesso que esse é um modelo que queria ter, mas acho que não combina muito comigo...

Dei de ombros.

-Você faz a moto ou a moto faz você?

-Touché! - Ele franziu os lábios e fez uma careta. Eu ri.

-Qual o modelo da sua?

-Harley Davidson Street 750.

Engasguei com o ar e tossi, tentando disfarçar meu espanto.

-Puta que pariu! Essa moto é linda!

-Hey, não xinga! - Sam me cutucou, rindo. - O Capitão certinho não gosta de palavrões!

Steve esfregou o rosto, apoiando a cabeça na mão, bufando.

-Samuel! Cala a boca!

-Tudo bem, Don Juan! Vou deixar vocês conversando. Aliás, Natasha, você tinha razão! Eles se deram bem!

Natasha murmurou que sempre tinha razão e eu ri. Steve suspirou.

-Enfim... É, eu também achei ela linda! Foi amor à primeira vista.

-Sei bem como é. Eu me apaixonei pela minha, mas ainda tentei outros modelos antes. Por fim, o coração falou mais alto e eu decidi, de última hora, essa.

Continuamos conversando sobre as motos, e descobri que o amigo dele também era apaixonado por motos e tinha uma Harley Davidson XR1200 X.

Não sei quanto tempo ficamos conversando sobre aquele assunto, mas acabei levando um pequeno susto quando Natasha sentou ao meu lado, onde Sam deveria estar. Aparentemente, Steve também não tinha reparado nisso, pois também estremeceu o corpo, quando ouvimos ela dizer:

-Sabe, eu fico muito feliz que vocês doia tenham se dado bem.

-Ah, bem... - Percebi que Steve ficou levemente vermelho de novo e eu sorri, mordendo a boca. Ele era fofo. - Nós só estamos batendo um papo sobre motos, sabe?

-Ah, as motos! A grande paixão das nossas vidas!

Natasha também tinha uma moto linda e que tinha sido eu a levar ela para comprar. Uma Street 500 hd preta.

-É... - Concordei.

-Bem, como eu ia dizendo, fico feliz que vocês tenham se dado bem.

Franzi a testa e encarei Natasha. O tom de voz dela era o mesmo que ela usava quando queria instigar alguém a perguntar alguma coisa. Troquei um pequeno olhar com Steve e ele devia saber disso tanto quanto eu, porque perguntamos juntos:

-O que foi?!

-Achei que não iam perguntar! - Natasha riu e me abraçou pelos ombros. Deitei a cabeça no ombro dela, esperando. - Advinhem quem vai atingir o nível nove e ser transferida para a sessão dos Vingadores no mês que vem?

-A Sharon? - Questionei, sem raciocinar que ela já era alocada aos Vingadores há mais de um ano.

-Você, sua tonta!

-Eu?! - Levantei a cabeça do ombro dela de uma vez.

Natasha e Steve começaram a rir. Ela concordou.

-Você! Ouvi o Fury falando que já estava na hora de te alocar onde você merece! Ou seja, Você vai passar a trabalhar com a gente!

Meu queixo caiu.

É o que?! Você está brincando comigo, não é?

-Pior que ela não está. - Sharon apareceu sabe-se Deus lá de onde e sorriu, piscando. - Eu estava na reunião que nomeou novos nomes para a iniciativa Vingadores. O seu foi o primeiro a ser cogitado pela boa relação que você tem com a maior parte dos Vingadores e, claro, pelo seu desempenho.

-E o melhor... - Natasha me cutucou, talvez, para que eu saísse do meu estado de torpor. - Nem foi o Fury quem sugeriu, então ninguém pode dizer que o mérito não foi totalmente seu.

-Uau... - Steve me encarou e sorriu. - Meus parabéns, Maddison! Isso é incrível!

Concordei com a cabeça, sorrindo largamente. Realmente, isso tudo era incrível!





Oiie, Pessoal! ❤

Tudo bem com vocês? Bem, espero que sim! Começamos, oficialmente, essa nova história e eu estou muitíssimo empolgada com ela. Vocês devem ter reparado que começamos logo com dois capítulos, certo? Mas é porquê quem faz parte do meu grupo de leitores no Whatsapp já tinha visto o prólogo há algum tempo, quando criei a história, então, achei melhor postar logo dois!

Eu espero, verdadeiramente, que a história e a temática tenham agradado a vocês! ❤

Aliás, eu comentei lá nos avisos que ia avisar aqui os dias de postagem dessa história. Depois de pensar muito, cheguei à conclusão de que postarei capítulo novo todas as segundas feiras, okay?

Bem, então é isso!

Muito obrigada a você que chegou até aqui e que, especialmente, vai continuar lendo essa história! Vocês podem esperar muitas emoções!

Até lá!

Beijos 💋💋

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