|| TRINTA E UM - ALÔ? - JAMES
Distraidamente passeio com meus dedos por suas costas poderosas e um tanto pálidas. Os músculos perfeitos sobem e descem por causa de sua respiração constante. Olho através das janelas constatando que o amanhecer está chegando aos poucos para dominar o céu. Deixo um beijo demorado no centro de suas costas e decido me levantar. Devagar me ergo e vou para o banheiro. Não demoro muito lá e sigo para a cozinha, de onde um cheiro maravilhoso de café e bacon praticamente me seduz.
No corredor, encontro com Bob que enfia seu grande corpo entre minhas pernas, quase me derrubando no processo. Deixo um afago em sua cabeça seguido de um carinho atrás de suas orelhas. O cão ofega baixinho, lambendo minha mão animadamente.
Chego a uma parada brusca quando vejo quem está dominando a cozinha e não é Julie. A mãe do meu loiro delícia desliza pelao cômodo aberto como se tivesse feito isso milhares de vezes e aposto que fez, já que ela tem as chaves da casa. O que me faz suspirar aliviado por ter levado nossa transa selvagem para o quarto, não seria bonito minha sogra me pegar de bunda de fora.
Assim que me vê, salta no lugar. A música que cantarolava estacionando em seus lábios.
- Bom dia James! Me assustou.
A mim também, penso mas não digo. Sorrio ainda no mesmo lugar. Não a vejo tem quatro dias. Desde quando veio confortar o filho. Ela se desculpou, o que achei bonito de sua parte mas acredito que tenhamos de caminhar devagar para forjar um relacionamento de sogra e genro sólidos. E estou disposto a isso. Levar as coisas no tempo dela.
- Quer café? Julie me disse que ama.
- Claro! Esses bacons parecem estar uma delícia. - suas bochechas coram por sob a maquiagem perfeita. Ela desvia o olhar por um instante. Mas volta a me fitar e sorri.
- Faço da mesma forma que os outros. - dá de ombros.
- Se você diz. Posso pegar um pouco?
- Não, deixa que eu te sirvo. - bate palmas animada.
Rindo, puxo uma cadeira para me sentar. E como disse, me serve uma grande quantidade de café e um prato cheio com bacons. Eles estão tão cheirosos e crocantes constato ao espetar um com o garfo e vê - lo se partir no ato. Salivo, estou faminto. Miley me sugou ontem. Chegamos em casa depois de nos divertimos em uma casa noturna e o homem parecia insaciável. Mãos em todo lugar, língua arteira. E nossa, as paredes do corredor terão história para contar.
- Estão como você gosta?
- Maravilhoso. Eu não levo muito jeito para cozinhar sabe? Então eu aproveito toda e qualquer comida boa. - seus olhos tão parecidos com os dos filhos brilham de excitação.
- Quer mais? Ah, posso fazer ovos e panqueca se quiser.
- Não precisa. - olho para ela e não a vejo comendo. - Não vai comer?
- Eu não costumo comer pela manhã. Apenas um chá. - aponta para a xícara sobre a bancada. Ela pega o objeto e volta se sentar na cadeira a minha frente.
- Quando senti o cheiro, pensei que seria Julie. Ela é quem costuma cozinhar aqui. - digo suavemente. Ela apoia o rosto na palma de sua delicada mão. A admiração que toma seu rosto é real e indica o quanto ela realmente gosta de minha nova amiga.
- Eu a ensinei a cozinhar sabia? Desde muito cedo ela ia lá para casa. Meu bebê e ela sobre foram muito colados. O que eu interpretei da maneira que quis não é? - diz constrangida. Envolvo sua mão na minha.
- Não precisa ficar envergonhada Lilian. - acena.
- Os pais a criaram praticamente para ser uma dona de casa em todos os aspectos. Mas a mãe nunca teve a paciência de lhe ensinar por exemplo a cozinhar. Rachel não tinha paciência para aprender também. Então ensinei a Julie. Ela parece estar bem melhor agora. - suspira. - Ela me contou que foi na consulta com ela. Obrigada.
- Fui. - dou de ombros, fechando os olhos e mastigando essa delícia. - E irei novamente se ela quiser. Julie só precisa de apoio sabe? E se eu puder dar a ela, farei.
- Eu demorei tanto a ver que é um bom homem.
- Nunca é tarde! - brinco.
- Como estão as crianças? - meu rosto quase rasga com o sorriso que domina meu rosto. É impossível não sorrir ao me lembrar delas.
Do sorriso que ocupa o rosto de Mathias, toda vez que chegamos e o encontramos nos esperando na porta do abrigo. Do alívio em seu rosto quando nos sentamos com eles e falamos sobre tudo e as vezes nada. Somente o silêncio nos rodeando.
Sei que as crianças são mais do meu namorado do que minhas, pois sempre diz que não tenho que tomar compromisso algum com eles. O que descarto com um revirar de olhos e um soco em suas costelas para faze - lo ver a lógica das coisas. O conheço o suficiente para saber que não quer que eu pegue qualquer responsabilidade por obrigação só pelo fato de ser meu namorado. O que ele não sabe é que fui tão ou mais laçado que ele por esses meninos.
- Estão bem. Poderiam estar melhores fora daquele abrigo sabe? Mas não há notícias do pai em lugar algum. Miley não é nenhum parente de sangue para que possa ficar com eles. O que dificulta muito a situação.
- Meu filho realmente está decidido a adota - los não é?
- Acho que desde a primeira vez que trombou com Mathias. O garoto parecia gritar por ajuda até quando dizia não precisar de ninguém.
- Pobre garoto.
Meu celular que deixei sobre o sofá toca, interrompendo - nos.
- Só um minuto. - ela sorri e me levanto indo até o aparelho.
Meu coração bate descontrolado em meu peito ao olhar para o número e nome na tela. Desde que se fechou naquela fazenda após a morte de mamãe, ele não entra em contato a não ser por mensagem com meu irmão, para avisar que está vivo. Não temos uma relação ruim, é só o jeito dele. Que se tornou muito mais fechado depois que perdeu a esposa. Eu amo o homem e entendo que cada um lida com a perda de uma forma mas não significa que não sinto saudades dele.
- P -pai...- gaguejo, respiro profundamente tentando me acalmar. - Aconteceu alguma coisa? Você não ligou mais depois de... você sabe...
- Eu não sou de ligar muito, eu sei. - diz rigidamente. - Eu senti falta do meu pequeno.
- Não sou mais pequeno pai. - finjo brigar com ele. Que depois de muito tempo ri. O som quase me fazendo chorar.
- Eu sei que não. Não parece mas sinto falta dos meus filhos. Mesmo seu irmão não acreditando. - fico em silêncio. Digerindo suas palavras. Sei que são sinceras e me tocam a alma. Amo meu pai, montanha silenciosa que sempre foi mas nunca deixou de me apoiar.
- Eu sei pai. Quando vem nos visitar?
Seu silêncio preenche a linha. Ouço - o pigarrear talvez se preparando para me dar uma desculpa mas quase caio no chão da sala com suas próximas palavras.
- Na verdade, estou no aeroporto esperando um táxi.
- Está aqui? - lágrimas inundam meus olhos. Quase sufoco com elas e tento não parecer tão abalado. - E só avisa agora?
- Não precisa gritar filho. - diz de forma mansa. É seu normal, nunca o vi levantar a voz em nenhum momento na minha vida.
- Me espera! Eu vou te buscar.
- Buscar quem? - Miley diz com os olhos pequenos de sono. O rosto amassado do travesseiro e quase me esqueço do meu pai mediante sua beleza matinal. Ninguém deveria ser tão bonito assim logo de manhã.
- Seu sogro! - jogo livremente. Vejo quando as palavras são registradas por seu cérebro lento. Os olhos quase saltam do rosto, o coitado fica pálido.
- Está falando com quem filho?
- Seu genro!
- Ai mãe, estou enfartando! - dramático, agarra o peito. Lilian ri alto do filho.
- Está namorando? É Daren, gosto daquele garoto. - respiro fundo e solto.
- Miley. - há um instante de silêncio e então ele ri baixinho.
- Então ele finalmente assumiu o que sente por você? Sua mãe tinha razão.
- Mamãe?
- Sim, ela dizia que foram feitos um para o outro. Mesmo que houvesse medo entre vocês. - massageio meu peito.
- Sinto falta dela.
- Eu também. Virá me buscar mesmo? Se não puder, chamo um táxi.
- Dimi...
- Ele não me atende filho! - quero dar um tiro no meu irmão. Mas me seguro.
- Esteja preparado pai, vai conhecer seu genro hoje mesmo.
- Eu não vou mesmo! Estou sentindo meu miocárdio fora do lugar James! - eu ri. Meu pai na certa está ouvindo seu drama e se põe a rir também. - Não é engraçado namorado meu!
- Pai, não se mova! Estou chegando aí. - desligo.
- Estou? Estamos, vou com você.
Ergo uma sobrancelha, me segurando para não rir.
- Seu miocárdio está melhor?
- Como nunca antes. Só vou colocar a prótese. - só agora percebo que está usando muletas. Vou até ele e beijo seus lábios.
- Você pode tomar café enquanto nos espera. Ainda vou em casa pegar Rose, quero apresentar Ben para meu pai.
- Vamos tomar café todos juntos. - teima como sempre.
- Eu ficaria feliz em fazer o café da manhã para vocês. - Lilian diz timidamente.
- Rose agora panquecas.
Vou para o quarto junto com Miley, visto as mesmas roupas que usei ontem. Dobrando a calça de moletom e camisa que peguei emprestado, sobre a poltrona. Sentado na beira da cama, vejo meu loiro massageando suavemente a área ao redor do seu toco. Me sento ao seu lado e beijo seu pescoço, ganhando um suspiro dele.
- O que foi? Está doendo?
- Estou sentindo a área um pouco inchada.
- Desde quando? Falou com seu médico? - fico preocupado.
A área em questão tem que ser mantido seco, hidratada e se aparecer qualquer coisa como inchaço ou irritação é bom ir ao médico. Pois há o risco de desenvolver algum tipo de infecção.
- Tenho consulta amanhã, mas não deve ser nada. - sorri. - Então, será que o Sr. Patterson vai gostar de mim?
- Quem nessa terra não gosta de você amor?
- Seu irmão! - diz com uma sobrancelha loura erguida.
- Exceção! Quer que eu enrole a faixa de compressão?
- Claro!
Abro a gaveta do criado mudo ao lado de sua cama e pego a faixa em questão. Essa é preta, diferente da bege que usava ontem. Devagar enrolo a faixa no lugar. Ele coloca sua prótese e termina de se arrumar. Ao sairmos no corredor, encontramos Julie seguindo em direção a cozinha. Ela após nos dar bom dia, se junta a minha sogra para cozinhar.
Tomo a direção e durante o percurso, peço para Miley ligar para Rose para avisar que vou passar em casa para pega - la juntamente com meu bebê que cresce a cada a dia mais. Quarenta minutos depois, estou estacionando em frente ao aeroporto. Há pessoas transitando por todo o lugar, filas de táxis e carros de aluguel tomando a frente do lugar.
Mas nunca foi esquecer como meu pai se parece e que sua altura o destacou na meio das pessoas. Mike Patterson é um homem de cabelos castanhos com alguns fios brancos espalhados pela cabeça, queixo largo e quadrado, nariz que combina com seu rosto e os olhos de Dimi. Cinzentos e capazes de ver sua alma de tão intensos. Ele olha para o celular que dei a ele anos atrás com ansiedade e tem aos pés, três malas de tamanho médio.
Salto do carro e vou em direção a ele.
- Pai!
Me jogo em seus braços, que estão abertos para me receber. Enterro meu rosto em seu peito e enquanto deixo algumas lágrimas teimosas descerem livremente por meu rosto, aspiro seu cheiro. Do qual senti tanta falta.
- Oh filho! - acaricia meu rosto. Há lágrimas não derramadas em seus olhos. - Você continua pequeno eu vejo.
- Fala o homem que tem dois metros de altura. - bufamos. - Vem aqui amor, não tenha medo. - provoco meu namorado que se aproxima devagar de onde estamos.
Meu pai me deixa ir e então estão ambos frente a frente.
- Não estou com medo. - murmura ainda sustentando o olhar do meu pai. Que lhe estende a mão para trocarem um aperto. - Prazer em conhece - lo, Sr. Patterson.
- O prazer é meu. Mas sem isso de Sr., me sinto um velho.
- Você é velho! - rimos.
- Sessenta anos não é nada! Para onde vamos?
- Se concordar, vamos para minha casa. Minha mãe está fazendo um café da manhã para nós. - Miley diz já pegando as duas malas e levando - as para o porta malas.
- Eu gostaria de comer um bom bacon. - envolvo sua cintura e caminhamos para o carro. Miley volta para buscar a última mala que não deixei meu pai pegar mas para de repente. Vasculha ao redor.
- O que foi amor? - ele suspira passando a mão pelos cabelos loiros e curtos. Nos quais adoro enfiar meus dedos.
- Acho que...nada.
- Tem certeza? - a lembrança dele dizendo que sua ex enfermeira o seguiu me acerta com força. Agora sou eu quem procuro uma mulher baixinha e de cabelos castanhos na multidão mas não a vejo.
- O que está acontecendo?
- Nada pai.
- Não é nada mesmo.
Meu namorado decide ir no banco de trás, assim eu fico mais perto do meu pai e seguimos todo o caminho até chegar a minha casa conversando sobre os anos que passou na fazenda de sua família. Na qual, meu irmão e eu passamos tantas férias e feriados.
Minha ex barriguda nos espera já na calçada com milhões de bolsas. Todas praticamente de Ben, aprendemos de um jeito não muito legal que ele realmente precisa de tudo enquanto vai sair.
- E aí linda? Como você está? - nem espera ela responder, que ri jogando a cabeça para trás. - Vem cá com o seu tio lindo! Senti saudades de seu sorriso sem dentes sabia?
- Ele também sentiu sua falta loiro lindo. - ele beija seu rosto. Nos aproximamos e vejo - a ficar tímida. Fofa essa mulher.
- Oi amor. Esse é meu pai em carne e osso mulher. Finalmente. - meu pai ri baixinho.
- Você é a famosa Rose imagino. Prazer em conhece - la.
- O prazer é meu Sr. - faz careta.
- Nada de Sr. E esse bebê lindo?
- Meu filho, quer pega - lo?
- Eu cheguei primeiro! - nossas gargalhadas enchem o ar.
- Não seja possessivo amor.
Com um beicinho, que faço questão de desfazer com um beijo, ele entrega meu afilhado para meu pai. Que o pega com um olhar admirado no rosto cansado. O menino está com os olhinhos azuis abertos e atentos a cada movimento do avô postiço. Escuto um fungar ao meu lado e abraço minha amiga que já certa pensa a mesma coisa. Ela pode não ter uma família de sangue que lute por ela e o filho, mas ela tem a mim e meus amigos que se tornaram seus também.
Não demoramos muito a chegar na casa de Miley, havia muitos carros parados na frente do lugar e mesmo enquanto estava dirigindo consegui lançar um olhar interrogativo para ele que parecia tão ou mãos perdido que eu. Mal começamos a andar na direção da casa e a porta da frente se abre revelando três pequenos furações vindo em nossa direção. Luke após gritar um oi tio bem alto se pendurou em Rose que tia feliz da vida, enchendo ele de beijos. Helena tente escalar o tio de todo jeito. Que ri e a pega jogando - a no ar, arrancando um grito misturado a uma risada aguda dela.
- Miley não jogue minha neta no ar desse jeito! - a voz veio de dentro da casa.
- Me protege da vovó princesa?
- Sempre tio!
- Me conta o que está acontecendo? Seu tio está perdido. - a menina tapa a pequena boca, os olhos arregalados.
- Não posso!
- Mas não há segredos entre nós bebê!
- Pare de pressionar minha filha! - rimos. Mas paro ao ver Hope pulando de uma galocha para a outra. O calçado da vez é verde neon, com glitter. Sua roupa também é uma mistura de cores.
- Não ganho meu abraço princesa? - ela acena timidamente mas seus olhos bicolores estão fixos em meu pai que segura Ben. Abro meus braços, para os quais ela vai de bom grado. Me aproximo do homem que amo com minha vida e os apresento. - Esse é Mike meu pai e essa linda aqui é Hope! A filha do meu coração.
- Você é linda Hope! - diz tocando a ponta do seu pequeno nariz. - Seus olhos também.
- Meus pais também acham! - olha para o bebê. - Posso te ajudar a cuidar dele?
Rose se segura para não rir. É, ela está com ciúmes.
- Vamos entrar pessoal! Estou curioso para saber o motivo de todo mundo resolver vir me visitar! Sei que sou muito bonito e irresistível mas...
Entramos, Miley segura a sobrinha sobre o ombro esquerdo de cabeça para baixo.
- Você é uma delícia mesmo Miley! Mas não se sinta tanto! - a ruiva diz do sofá onde está com Jenah ao seu lado. Poe o grande cão da família está largado no chão da sala junto com Bob.
- Você me adora!
- Fazer o que não é? - seus olhos se fixam em meu pai. - Não vai apresentar sua versão grisalha amor?
Todos gargalham. O marido passa as mãos pelos cabelos escuros, já acostumado com o jeito da esposa. Apertados no outro sofá estão Marcel, Daren e Dante. Ketlyn rouba Ben dos braços do meu pai e se senta ao lado das mulheres no sofá. Com um enorme sorriso, muito orgulhoso por sinal, apresento meu pai para as pessoas que não o conheciam e o restante só o abraça matando a saudade.
Julie e Lilian correm pela cozinha levando talheres, pratos e copos para o jardim que fica atrás da casa. Ambas sorriem e rejeitam a ajuda que oferecemos.
Todos nos encaminhamos para o jardim. Os cães correm ao redor. As crianças se juntam a bagunça e nos ocuparmos das cadeiras. Aperto as mãos das responsáveis por isso agradecendo com um olhar. Meu namorado para quebrar o clima, bate no abdômen definido e diz bem alto.
- Então, quando vamos comer? Estou com fome. Muita fome! - nossos amigos se desmancham de rir. - Não precisava disso tudo. Um pouco de bacon para mim estava bom. - diz olhando para toda a sorte de comidas sobre a mesa.
- Você é um dos motivos dessa reunião. Rachel diz e acaricia a barriga já avantajada. Ela está de quase cinco meses de gestação mas parece que é mais que isso. O bebê dela realmente é grande.
- Sério? Estou curioso.
- Só espere filho! Tenha um pouquinho de paciência sim?
- Eu sou paciente mãe!
- Se ele diz não é Lilian? - dou risada.
Quando seu celular toca, todo mundo fica em silêncio. Até os cães e as crianças parecem de acordo com o momento. Ele pega o aparelho do bolso da frente de sua calça e franze o cenho ao ver o número na tela. Mas ainda assim atende.
- Alô?
Vejo com um misto de curiosidade e preocupação, quando muitas emoções passam por seu bonito rosto. Engolindo em seco, olha para cada um na mesa.
- Desculpa, mas poderia repetir? - ouve por um momento. - Ele fez o que? Como? - uma lágrima escorre por sua bochecha, me apresso em limpa - la. Minha mão é segurada firmemente contra seu rosto. Ouvindo por mais alguns segundos, finaliza a ligação. Sua respiração é rasa. - Eles são meus!
Olha eu aqui de novo.
16/07/20
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