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|| TRINTA E TRÊS - É SEU MATHIAS - MILEY

Eu estava muito ansioso para entrar em cada loja disponível no lugar. O shopping onde estamos é o maior da cidade, tendo dezenas de franquias de lojas disponíveis e esperando por nós com seus funcionários sorridentes e simpáticos para gastarmos nelas. Mathias caminha ao meu lado com as mãos nos bolsos, os ombros curvados e olhos que ficam muitas vezes fitando seus sapatos novos que ganhou dias atrás, que parecem mais interessantes que o lugar em si. Sei que não está tão a vontade mas a emoção que vi em seus olhos assim que parei meu carro na frente do shopping pôde ser sentida por mim em minha pele.

Ele quer se entregar a essa simples experiência de ir fazer compras mas tem medo.

Primeiro quero comprar um celular para ele. Hoje tive que avisar sobre o dinheiro para seu almoço por Jordan. Quero ter uma ligação direta com meu garoto e também fazer com que não seja o único adolescente da escola que não tenha um celular. Um dispositivo que antes era artigo de luxo para poucos, hoje é um item de necessidade. Por isso, paro em frente a loja que vende todo e qualquer tipo de aparelho eletrônico.

Sem dizer uma palavra sequer, me acompanha. Meu celular vibra em meu bolso quando começamos a circular pelo estabelecimento que tem um clima fresco por causa do ar condicionado, um funcionário de semblante simpático pergunta se vamos precisar de ajuda e aceno que não, deixando - o olhar as opções disponíveis por ele mesmo.

- E aí amor? Já compraram alguma coisa? O que foi? Ele ficou feliz? 

Sorrio sentindo sua empolgação daqui. Quando lhe contei o que faria hoje, ele quis vir muito comigo mas depois decidiu que temos que ter esse tempo só nosso. Para criar um laço, um relacionamento e uma afinidade. Acho que nunca vou ter a chance de ser chamado de pai por ele mas me conformo em seu ser amigo. Seu guardião.

- Calma amor, nesse momento vamos escolher um celular. - ele dá um gritinho do outro lado.

- Grava a reação dele? Quero muito ver. - aceno levemente mesmo que não possa ver. - O que foi Dimi? Estou sim falando com ele! - uma pausa e posso ouvir resmungos do outro lado.- Não me faça socar sua garganta cara! - diz em um grunhido.

- Hum...o que está acontecendo?

- Ciúmes de irmão! - sua alegria surge novamente. - Não se esqueça de gravar tudo bem?

- Eu vou! - o procuro pela loja e encontro - o diante de uma prateleira. Nela há tantos celulares que você quase pode se perder no meio deles. - Tenho que ir. E James?

- Sim.

- Eu te amo!

- Eu te amo mais meu loiro lindo!

Guardo meu celular em meu bolso. Me aproximo devagar me colocando ao seu lado. Só consigo ver o perfil de seu rosto no entanto ainda enxergo a ansiedade em casa traço dele. Engole em seco, fechando as mãos magras em punhos.

- Então, qual você escolhe?

- Como?

- Todos são muito lindos. - aponto para os aparelhos. Eles são de variados tamanhos e cores.

Se vira totalmente para mim. Seus olhos escuros quase ocupam todo o seu rosto. As bochechas estão ficando escarlate.

- São muito caros. - dá de ombros.

- Mas são de qualidade. - replico calmamente. Volta a encarar os sapatos.

- Posso ter fofos e vídeos do meu irmão nele não é? - seguro um sorriso com sua pergunta. Ele está quase cedendo. Passo a mão por meus cabelos.

- Eles realmente tem ótima memória. Poderá ter fotos minhas também. - faço charme. Ele engasga negando freneticamente.

- Por que teria fotos de você no meu celular? - estou vencendo. Ele já começou a se acostumar com a ideia de ter um celular.

- Porque sou incrível? Irresistível? Charmoso? - ele faz careta e fica fofo.

Ele as vezes age de forma tão adulta que esqueço que ele é somente uma criança. Uma que teve a infância destruída pelo pai, o coração transformado em pedra pela dor mas que tinha o amor do irmão como guia para não cair totalmente no caos sem esperança.

- Só para cara! Bem que James diz que é convencido!

- Calúnia! - grito bem alto e fingindo estar completamente ofendido. Os clientes e funcionários riem ao ver a cena.

- E fotos do Bob? Aquele ali adora uma foto.

- Aquela besta em forma de cão que amo com todo o meu ser, adora se aparecer.

- Sim.

- Então? Qual vai levar?

Volta a atenção a prateleira. E após alguns segundos aponta para um de modelo bem simples na cor cinza.

- Esse não! - nego freneticamente. - Escolhe aquele. - aponto para o outro bem acima e de cor preta.

- É caro.

- Melhor ainda! - bato palmas. O garoto ri na certa me achando um louco. E sou louco sim, louco para fazer as pessoas que me importo feliz.

Depois de finalizar a compra, vamos para a loja de móveis. Lá Mathias se solta um pouco mais e escolhe os móveis de seu quarto, que são todos em cores escuras. Tentei clarear um pouco o ambiente onde passará a maior parte da vida mas ele usando seu direito de escolha firmemente, negou. Dizendo que gosta de cores escuras. Acetei quase não conseguindo conter minha alegria em mim mesmo. A hesitação que havia nele quando chegamos estando longe dele agora.

- Não podemos esquecer de comprar roupas de cama, toalhas, e outra coisa que você precisa.

- Tenho tudo isso no quarto que durmo.

No quarto que ele dorme.

Não o quarto dele.

Suspiro apertando levemente o ombro dele, me lembrando que tudo será em passos lentos. O primeiro passo é acomoda - los e fazer de minha casa mais do que um lugar para dormir ou viver. Mas um lugar deles e para eles. Olho para as horas em meu relógio de pulso e vejo que nesse instante, minha mãe deve estar levando meu bebê para casa. Hoje é o terceiro dia dele na creche que Rachel me indicou. Foi na mesma que minha princesa ficou.

Fiquei surpreso quando Lilian ligou me perguntando se poderia pega - lo na saída. No início neguei, ela voltou para minha vida. E sou muito feliz por isso, pois a amo com todo o meu ser. Mas ainda estou esperando o momento dela voltar atrás e decidir que não vale a pena tentar viver na vida que escolhi. Em uma vida que quem rege tudo é o amor. Seja ele em todas as suas formas e essências.

Mas como meu namorado sempre me diz. Todos merecem uma segunda chance. Eu busquei pela minha e vejo que minha mãe está correndo atrás da dela. E fico tão feliz mesmo ainda receoso. Mas dando - lhe um voto de confiança, liguei para a creche autorizando - a pega - lo.

- Não discuta comigo e vamos lá.

Ao entrarmos na loja, uma funcionária vem ao nosso encontro. Seu sorriso quase rasgando seu rosto bonito, maquiado em um ótimo conjunto com os cabelos castanhos encaracolados. Seus olhos verdes estão fixos em mim, nem ao menos se dando o trabalho de enxergar Mathias ao meu lado que lança - lhe olhares mortais.

- Em que posso ajuda - lo senhor? - me olha de cima a baixo. Ela nem ao menos esconde o quanto me acha lindo.

- Vamos dar uma olhada, se precisar vamos te chamar.

- Tem certeza? - parece decepcionada. Mathias grunhe ao meu lado. Dou uma risadinha com deu jeito protetor.

- Ele tem certeza! - a mulher pisca algumas vezes e só agora se dá conta de que tem um garoto junto comigo.

- Ok...- nos deixa. Nem ao menos espero que a mulher se vire desparecendo em um dos muitos corredores do lugar e gargalho alto. Falta até ar nos meus pulmões e quase caio por faltar força na perna.

- Ela estava dando em cima de você. - faz beicinho e dá vontade de apertar.

- Eu sei. - limpo as lágrimas de alegria que me desceram pelo rosto.

- Te protegi pelo James. - Murmura firmemente.

- Obrigado garoto! Agora vamos escolher suas roupas de cama.

Quase nos perdemos no corredor destinado somente para esses artigos para quartos. Há uma ala feminina e uma masculina. Mathias deixou sua postura ereta de lado e agora diante de mim há somente uma criança escolhendo o que quiser para seu quarto. Seus olhos brilham de alegria e contentamento ao passar a mão pelos lençóis, colchas e travesseiros. Eles são de diversos temas. Eu poderia pedir tudo isso para uma decoradora, como foi o caso de minha mãe depois que comprei minha casa, mas queria esse tempo com ele.

Ele para em um jogo de cama e banho da Liga da Justiça. Mas parece se dar conta que estou ao seu lado, ele recua e se fecha. E não entendo o motivo.

- Não gostou? - a música ambiente soa baixa e não atrapalha nosso diálogo.

- Não!

- Não precisa mentir! Eu vi que gostou. - digo suavemente.

- É de criança. Podem rir de mim. - diz entre dentes.

Evito xingar alto. Isso é obra do pai, não tem outra explicação. Ele destruiu com a confiança do menino juntamente com sua infância. Tento respirar calmamente e evito tentar sair em busca do bosta, que saiu da cidade.

- Mas você é uma criança Mathias! - dá de ombros. Uma ideia me vem a mente. Vou passar vergonha até o final dos meus dias, mas vale a pena. - Vamos fazer o seguinte?

- Hum...

- Você escolhe esse tema e compro uma fantasia para mim, vou usando até chegar em casa.

Ele ri olhando para mim como se me visse pela primeira vez. Tento ficar sério me preparando para a vergonha que vou passar mas não me importo. Ele concordou e não demorou para efetuarmos nossa compra e não pude deixar de sorrir pela alegria que ele tentava esconder por ter comprado algo que gosta. Estendo - lhe suas bolsas piscando - lhe um olho.

- É seu Mathias! - acenando levemente pega as sacolas e procura ao redor.

- O que está procurando?

- Uma loja onde vendem fantasias!

- Eu estava brincando garoto! - recuo dramaticamente. Ele ri alto, me prendendo no lugar com seu olhar. Ele pode não falar muito mas seu olhar é bem intenso.

- Mas eu não! - quase dança no lugar.

- Eu criei um monstro!

Não demorou muito e achamos uma loja para eu cumprir um trato que fiz no calor do momento. Quem nos recebe lá é um homem de estatura baixa, óculos de aros grossos, cabelos presos em um gel matador e sorriso largo no rosto. Sua camisa na cor azul, tem o desenho do martelo de Thor estampada nela. Mathias toma a iniciativa pela primeira vez doido para me ver passar vergonha.

Andamos pelos corredores comigo tentando decidir se seria o Homem de Ferro ou o Capitão América. Sempre tive uma queda pelos dois mas Mathias disse que gostava do Capitão América e concordei com ele após colocar a fantasia e ver como minha bunda ficou maravilhosa dentro da roupa apertada. Chris Evans que não toma cuidado, posso roubar o lugar dele.

Dou uma voltinha no lugar, expressando meu melhor olhar sedutor. Ouço um clique e finjo rosnar. Ele tem meu celular apontado para mim e tenta esconder sua risada.

- James disse que....- Seu rosto fica vermelho. Dou uma risadinha já advinhando o que meu namorado disse.

- O que meu amor disse?

- Na - Nada...

- Ah ele disse sim!

Bufando, se nega a me dizer qualquer coisa. Entregando - me meu celular. Me sento em um sofá estilizado com desenhos em quadrinhos que fica localizado perto dos trocadores tentando não sufocar com minha própria saliva.

"Você ficou muito gostoso nessa fantasia amor! Hoje a noite vou arranca - la no dente. Isso é uma promessa!" James

Ainda chiando feito um louco, tento escrever decentemente sem misturar as letras.

"Sabe, você acabou de traumatizar meu filho!"

Sua resposta não demora dois segundos para chegar.

"Meu Deus Miley! Como vou olhar para ele agora?" James

"Com os olhos!"

"Vá se foder!" James

- O senhor vai ficar com a fantasia?

- Sim. Vou sair com ela da loja pode ser? - o homem me olha estranhamente. Mas decide não disse nada.

- Hum...eu queria comprar uma para Matteo!

- Então vamos! - me coloco de pé. Ele quase dá pulinhos no lugar mas se contém.

Não demora muito para escolhermos uma fantasia versão bebê para Matteo do homem aranha. Aproveitando o embalo, compro uma para Ben do Lanterna Verde, para Luke do Homem de Ferro, Para Hope do Hulk pois ela ama e para Helena do Olaf. Deixamos o shopping abarrotado de bolsas e rindo como hienas. Coloco com sua ajuda tudo no porta malas. Ele entra já tentando mexer no celular novo e nem nota o mesmo que eu.

O arrepio que me sobe rapidamente pela espinha. O estacionamento está com poucas pessoas e elas não estão olhando para mim, mesmo fantasiado. Mas sei que estou sendo observado. E decido ir a uma delegacia ver se posso levantar uma ordem de restrição contra ela. Não sei se será possível pois nunca fez nada contra mim mas me seguir como fez não é normal. Entro no carro e dou partida.

No caminho para casa, vejo uma joalheria que praticamente me chama. Olho para minha roupa mas não me importo, quando informei para Mike que pediria seu filho em casamento dias atrás, eu não estava brincando. Era sério. Quero acordar todos os dias da minha vida ao lado dele, as vezes com ele rindo de minha cara quando me esqueço e levanto da cama como se ainda tivesse ambas as pernas e cair no chão. Com sua roça risada tornando meu dia melhor, sua voz me acalmando ou seu silêncio me confortando.

- Por que paramos? - ele nota onde parei e me olha sem entender.

- Preciso comprar um anel.

A ansiedade não me deixa postar aos poucos kkkkkk esse é o último gente. Juro, juradinho

17/07/20









16/07/20

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