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|| TRINTA E OITO - SEU SORRISO - JAMES/MILEY


JAMES

- Oi amor, como você está hoje? - digo animado mesmo não recebendo nada como resposta. Me sento na poltrona ao lado da cama e envolvo seus dedos nos meus. - Hoje é um dia muito especial pois está fazendo trinta anos. E são pés de galinhas que vejo em seus olhos? - limpo uma lágrima sorrateira que insiste em habitar meus olhos, enquanto toco a área mencionada notando que não há nada ali. - Hoje nosso bebê nos mostrou seu primeiro dentinho, acho que era seu presente de aniversário mas você não estava lá.

Silêncio. Só recebo isso em troca.

Hoje fazem exatamente dois meses que ele está assim. Não há regressão em seu quadro clínico mas são poucas mas muito significativas suas melhoras, como por exemplo o fato dele não precisar mais de aparelhos para respirar e não necessitar estar em uma UTI, onde as visitas eram escassas e restritas. Ele foi movido para um quarto duas semanas depois do atentado e somente após exames que confirmaram a veracidade da sua melhora.

Pedi um período de licença para que pudesse lidar somente com sua estadia no hospital que acredito seria por pouco tempo. Essa sendo minha maior esperança. Julie voltou de sua viagem no terceiro dia após tudo acontecer e tive receio que ela tivesse uma recaída tamanha a tristeza e desespero que vi em seus olhos quando chegou. Desde então todos nós nos revezamos em ficar com ele. Quando tenho que ir para casa tomar um banho e trocar de roupa, sempre há alguém disponível para estar com ele, que sempre odiou ficar sozinho. Sua irmã só pode visita - lo uma semana depois, quando já estava em casa e como ela mesmo disse "se sentindo mais humana!". Tive que sair do quarto para não desabar com ela quando o viu tantos tubos saindo dele. Mas ainda ouvi ela chorar e dizer em uma voz cheia de dor que queria muito apresenta - lo para seu sobrinho recém nascido.

- Sabia que Rose conheceu alguém? - dou uma risadinha antecipando em pensamentos sua reação se estivesse acordado. Ele faria uma careta, encheria o peito amplo de ar e diria que iria conversar com o carinha para que tratasse ela bem, se não se veria com seus punhos. - Ela e meu irmão realmente vão ser somente amigos. Depois que conheceu Kelly, o pediatra gostoso do hospital, nunca a vi sorrir tanto. Sério ela tem muita sorte, além de ser um médico, ele é gato. Eu sei, você é mais! No entanto não sou cego sabe?

- Isso é tortura carinho! - me viro, encontrando - o recostado na porta. Ele hoje está usando roupas informais, o que indica não estar trabalhando.

- Não, não é! Só estou atualizando - o das novidades daqui.

- Certo, e dizer que acha outro cara gostoso vai acorda - lo em um instante sabe? - me pisca um olho.

- Você é quem está dizendo isso! Não sei de nada! - o chamo e logo ele está ao meu lado. Um pouco de seriedade toma suas feições.

- Como ele está? - indica com o queixo o loiro deitado diante de nós. O rosto agora com uma sombra de barba clara, daqui há alguns dias terá que faze - la novamente. Algo que eu mesmo faço com a autorização do médico. É mais um momento só nosso.

- Nada ainda. As vezes acho que nunca vou ver seus olhos brilhando de felicidade novamente sabe?

- Ele vai acordar carinho. - um sorriso enorme toma seu rosto. - Se não, eu vou me casar com você no lugar dele.

- Ridículo!

Ele não demora muito e diz que tem que ir. Mesmo com o caso de Mary resolvido, ele intercala sua estadia entre Portland e Nova York, a cidade onde mora. Depois de recolherem todas as provas necessárias juntamente com meu depoimento que dei, ela foi indiciada por tentativa de homicídio. Ficou alguns dias na prisão mas por não estar em um estado mental estável o suficiente, foi encaminhada para um instituto psiquiátrico no qual está até hoje. De acordo com o que ouvi de Daren, ela não fala e não interage com ninguém, ficando presa em sua própria cabeça caótica. Depois de se despedir, ainda converso um pouco mais com ele. Acaricio seus dedos longos e pálidos.

- Com licença? - olho por sobre meu ombro e sorrio para o fisioterapeuta de meia idade, ombros largos e uma pequena barriga de cerveja, que acompanha ele. Deixando sua bolsa sobre o sofá que há dentro do quarto, se coloca ao meu lado. - Bom dia James, como ele está hoje? - suspiro beijando seus dedos.

- Quero acreditar que está melhor!

- Então ele está melhor! - diz animadamente.

- Vou ter que sair?

- Não me incomoda ser assistido. - dá de ombros. Aceno afirmativamente. Desde que ele começou a acompanha - lo, nunca tive a oportunidade de ver, pois aconteciam sempre quando estava em casa tomando um banho e comendo alguma coisa.

- Hoje é aniversário dele! - sinto a necessidade de lhe informar.

Já informei para todo o enfermeiro que entrou aqui e o seu médico. Eles precisam saber que ele ainda vive, que hoje ele completa mais um ano de vida. Que seu coração bate com firmeza e ele vai acordar para mim, sua família e amigos. 

- Sério?

- Hum...

- Então esse rapaz vai ganhar uma massagem extra.

Dou uma risadinha e me faço confortável para assistir. Após a fisioterapia, converso um pouco mais com meu noivo e vou até a lanchonete do hospital comprar uma água. No caminho encontro com Julie, nos abraçamos e ela diz que ficará com Miley até eu voltar. No meio do caminho paro quando um corpo que conheço muito bem me chama a atenção, me aproximo dele devagar tocando seu braço em seguida. Os olhos cinzentos me fitam intensamente. Mas há também preocupação neles.

- Vai me dizer o que está fazendo aqui?

- Meu parceiro.

- Aconteceu alguma coisa com Jimmy?

Soltando o ar com força de seus pulmões, segura meu cotovelo e me leva para um lugar menos agitado.

- Estávamos em uma loja de conveniência comprando um lanche mas tudo aconteceu muito rápido. Em um piscar de olhos eu tinha Jimmy sobre o assaltante mas o infeliz foi mais rápido. Disparou dois tiros contra o rosto dele.

- Meu Deus! - tapo minha boca, sentindo a água e parte do meu café da manhã tentando voltar por minha garganta. Olho para ele e vejo o quanto está tentando mostrar que está segurando fitme suas emoções, afinal eles são muito mais que parceiros, são amigos de verdade. O abraço com tudo de mim, mesmo que leve alguns segundos para ele retribuir o gesto, tentando lhe passar todo o conforto que posso para ele. - Ele vai ficar bem, você vai ver!

Sinto acenar rigidamente.

Volto com ele para a recepção e não demora muito, um médico de estatura baixa, cabelos escuros e olhos de igual cor, se dirige a ele. Informando que uma das balas passou raspando e a outra havia se alojado na bochecha destruindo alguns dentes no processo mas que Jimmy estava fora de risco. Abraço meu irmão um pouco mais com a certeza de que ele iria ficar bem e volto para o quarto do meu amor. Julie estava imersa em uma leitura em voz baixa para notar minha entrada de imediata. Mas logo beijo seu rosto e recebo um sorriso de presente.

No início da tarde, me despeço dele com o coração ficando completamente ao seu lado nessa cama. Chego em casa ouvindo imediatamente sua risadinha seguido de engasgos. No centro da sala, Matteo monta sobre a barriga do irmão, fazendo - o de cavalo não largando as orelhas de Bob que lambe uma vez ou outra seu rostinho. Seguro uma risadinha quando vejo sua careta, os olhos pequenos se enrugando com gesto. Mathias lhe faz cócegas rindo alto. Sem resistir, tiro meu celular do bolso e registro esse e outros momentos que ele vem perdendo.

- Oi meus amores! Posso me juntar a brincadeira? - Bob com todo o seu tamanho vem trotando em minha direção, soltando gemidos ao me cheirar e olhar em direção a porta. Na certa esperando seu dono aparecer. - Ele ainda não está aqui amor! - acaricio atrás de suas orelhas.

- Como ele está? Vai mesmo me levar amanhã? - vejo - o se sentar, com o irmão mordendo sua bochecha.

- Está melhor! Eu prometi não foi? - acena levemente. Para não sobrecarrega - lo com o clima do hospital, levo - o para ver o pai apenas alguns dias da semana. Deixo - o a vontade para conversar com o pai.

- Sim. Eu comprei um presente para ele.

- Sério? - me sento no sofá, parecendo me notar somente agora, Matteo me oferece seu melhor sorriso, o dentinho se destacando em sua gengiva rosada. Abrindo os bracinhos, se joga para mim, que o pego enchendo - o de beijos. O som de seu riso sendo como um bálsamo para mim. - Posso saber o que é?

- Uma fantasia!

- Hum....- ele geme tapando o rosto. - O que?

- Só por favor, nada de arranca - la com os dentes!

- Eu não faria isso! - finjo horror. Me lançando um olhar entediado, gargalho. - Tem razão, faria. É de que?

- Soldado invernal!

Tenho puxar na minha mente se a roupa é muito apertada e se for já tenho planos para ela. Uma almofada acerta meu rosto, o bebê em meus braços ri alto. Lanço um olhar atravessado para o garoto diante de mim.

- Nada disso Sr. Patterson!

- Estraga prazeres! E a sua?

- Lanterna Verde!

- Vocês vão ficar lindos! Vocês almoçaram?

- Vó Lilian fez o almoço!

- Ela está por aqui?

- E já estou saindo. A comida está no forno e pré aquecida. Vou ver meu menino. - se despede de nós rapidamente.

- Como consegue? - murmura após alguns minutos de silêncio e entrega um ursinho de pelúcia para o irmão que o aperta contra o rosto.

- Eu não sei. - digo a verdade. Não sei como estou me aguentando esses meses todos. Acredito que seja a chama de esperança que insiste em queimar no centro do meu peito. - Eu só sei que em breve ele voltará para nós.

- Sinto falta dele!

- Eu também.

Passo o restante da tarde com eles na sala. Perto das seis, Rose bate na porta com seu sorriso largo e marcante no rosto fino, carregando um Ben agitado que logo agitou suas mãozinhas na minha direção, e diversas sacolas nos braços, dizendo que hoje seria nossa noite do pijama. Mathias ficou com os bebês enquanto arrumavamos as coisas de comer e beber. Jenah me ligou dizendo ter ido visitar Miley junto com Madson e que estava tudo bem.

No fim da noite, colocamos diversos colchões no centro da sala e muitos travesseiros, nos deitamos com os bebês no meio de nós, o cansaço de um dia todo cobrando seu preço. Me deixo levar pelo sono que seria tranquilo se ele estivesse aqui e aquela mesma chama de esperança ainda que minúscula arde em mim, me fazendo crer que essa fase teria fim.

MILEY

Sinto meus olhos um pouco pesados, mesmo através de minhas pálpebras, seu que o lugar onde estou está iluminado. Aos poucos sinto minha pele aquecida e meu corpo antes leve como uma pena, se fazer presente devagar. Tento me mover mas não consigo de imediato e minha garganta está incrivelmente seca, se tornando difícil engolir ainda que um pouco de saliva. Merda, estou com sede. Resmungo após uma falha tentativa de mover, o sentimento de leveza que antes dominava meu corpo, agora se converte em questão de segundos, em um sólido sentimento de prisão. Pareço estar preso dentro de mim mesmo e as memórias são como fragmentos de vidros, se espalhando em minha mente confusa.

- Hum...- pisco uma vez e sinto um toque muito sutil e distante em minha mão.

Um sopro de ar quente afaga meu rosto e então um gritinho agudo que bem conheço se infiltra através da névoa de confusão que envolve minha mente.

- Hum...

- Oh meu Deus! Loiro delícia, você acordou! - mais uma vez sinto um aperto mais forte em minha mão. A sua está quente e um pouco úmida. Me esforço um pouco mais para abrir meus olhos e encontro os verde intensos, agora molhados por lágrimas. Vejo - a abanar o rosto com a mão livre. - Ah meu coração! Tem noção do susto que nos deu?

Não há maneiras de responder, minha garganta seca não me permite.

Se inclinando em minha direção, sinto seu perfume, que me acalma, e seus lábios macios pousam de maneira leve em minha testa. Se demorando um pouco.

Engulo em seco.

- O q - que acon - teceu? - a voz que salta de meus lábios não me pertence de forma alguma. Essa que meus ouvidos registraram é grossa e parece carregada de cansaço. Um que sinto em todo o meu corpo. Olho para meu corpo, estou vestindo um tipo de bata verde clara e olhando ao redor claramente, vejo estar em um hospital.

- Não fala nada agora tudo bem? Já gritei por um médico! - seca as lágrimas que insistem em escorrer de forma teimosa por seu bonito e delicado rosto.

Tentando fazer - la parar de chorar, ainda sem saber o motivo, tento fazer uma gracinha.

- E - eu..ouvi! - faço careta e levo a mão livre ao pescoço pigarreando. - Me - eus tím -panos não...- engulo novamente. - Aguentam.

- Não seja ridículo loiro delícia! - me dá um tapa no ombro mas logo arregala os olhos sem mais lágrimas. - Ah desculpa, te bati!

- Então nosso paciente favorito acordou!

Um homem vestindo um jaleco branco, óculos e sorriso amigável entra com os olhos fixos em mim.

- Sim e já está aprontando!

- Sem gracinhas Sr. Sunders, nada se aprontar antes de fazer os exames para sabermos como anda essa cabeça!

- No meu pescoço! - dou de ombros.

- Miley! - olho ao redor.

- O que aconteceu?

Eles trocam olhares. Quase bufo.

- Primeiro os exames amor! - beija meu rosto. - Vou ligar para James.

Ao ouvir o seu nome, meu coração se agita velozmente em meu peito. Posso ouvi - lo em meus ouvidos tamanha a ansiedade em sentir nem se for apenas seus dedos nos meus e desfrutar de sua companhia. De repente sinto como se tivesse passado muito tempo em um lugar distante e a saudade que me sufoca o peito que sinto em relação a todos que amo, se traduz em forma de uma lágrima que escorre sem minha permissão.

- Está sentindo dor?

- Eu estou com sede e...- fecho meus olhos por um momento. - Saudades. Quero saber o que aconteceu para eu vir parar aqui! - digo com um pouco mais de força. O médico que agora verifica meus sinais vitais me observa preocupado.

- Primeiro vamos aos exames, depois sua amiga vai lhe explicar tudo ok?

Não queria ter que aceitar, mas acabo aceitando os seus termos. Madson me ajuda a beber um pouco de água, o que parece me revigorar em praticamente tudo. Mas ainda assim me senti cansado só de me sentar e hidratar minha garganta. Como acertado, dez minutos depois de acordar, fui levado para fazer alguns exames. Volto para o quarto conversando animadamente com uma das enfermeiras que disse estar me acompanhando desde que dei entrada no hospital. Me falou que sempre acreditou que eu iria sair do coma no qual fiquei por tantos meses. Enquanto ela falava, eu pensava no quanto perdi de Matteo, Mathias, meu noivo, meu sobrinho que na certa já nasceu. De tudo e todos.

Enquanto me acomodaram no quarto novamente, sem estar ligado aquelas máquinas, eu pensava no quanto podemos perder da vida em um piscar de olhos. Eu não me lembro de como fui parar no hospital, apenas me lembro de imitar dona engraçados para que meu filho pudesse dormir e após verificar Mathias, adormecer enroscado nos braços do homem que lutei para ter comigo.

- Foi para onde amor? - minha cabeça se vira tão rápido na direção da porta, que é incrível que não saiu do meu pescoço. James tem um sorriso tão bonito ocupando seu rosto que é impossível não retribuir com um de igual ou maior intensidade.

Levando a mão direita a boca, vejo quando os olhos castanhos capazes de me colocarem de joelhos se inundam de lágrimas.

- Não chora noivo meu! - prendendo o lábio inferior entre os dentes, lhe pisco um olho.

- Não posso não chorar! Eu pensei...- se apoia na porta e só agora me dou conta de que não se aproximou de mim.

- Se não se deu conta ainda, não tenho minhas muletas aqui. Então por favor, chega mais perto?

Acenando fracamente ele permanece no lugar.

- Um passo atrás do outro amor, não é difícil! - rindo em meio as lágrimas que não param de cair, finalmente se coloca ao lado da minha cama. Estou meio sentado e meio deitado. Uma vitória que consegui após muito implorar para ficar assim. Passei muito tempo deitada.

Sem uma palavra sequer, envolve de início seus dedos aos meus. A diferença de cor de nossas peles, me mostrando mais uma vez o quão bonitos somos juntos. Com uma fungada, ele então junta nossas mãos por completo.

- Pensei que nunca sentiria isso de novo! - diz baixinho. Os olhos presos no gesto.

- Eu estou aqui.

- Agora posso sentir sua força em mim.

- E eu a sua! - tomo um pouco de fôlego. - Eu perdi muita coisa nesses meses todos que passaram não é?

- Nada que não possamos recuperar! - beija nossas mãos. - Tenho que te mostrar uma coisa!

Fico ansioso. Vejo com curiosidade quando pega seu celular, desbloqueia a tela e após alguns cliques, vira - o em direção ao meu rosto. Quase atravesso a tela do aparelho em questão só para tocar o rostinho dele. Deles. Mathias também sorri ao lado do irmão, como nunca o vi fazer antes.

- Matteo já tem seu primeiro dentinho e Mathias está cada vez melhor sabia?

- Eu quero vê - los logo! Vou demorar a sair daqui? - pergunto, pois após os exames não tive a oportunidade de conversar com meu médico.

- Em alguns dias, só para terem certeza de que está bem!

- Tudo bem! Só veio você?

- Está louco? - finge horror. - Você é muito lindo para não receber visitas amor!

- Eu sei! - sorrio largamente. - Devem estar loucos para me ver em toda a minha beleza. Quero saber também por que estou aqui. - observo seu sorriso vacilar. - E o mais importante: meu beijo!

- Miley você acabou de acordar! - me repreende. Reviro meus olhos.

- Estou com mal hálito? Só assim para me negar um beijo! - bato com o dedo indicador sobre meus lábios, pouco me importando se estou fazendo beicinho.

- Você não presta homem! Mas a questão é: você não se lembra de nada do que aconteceu com você. Será que ainda sabe beijar?

- Vou te provar que sei beijar ainda muito bem! - estou pronto para agarrar sua nuca e devorar sua boca quando a porta se abre.

- Oi loiro lindo!

- Seu timing é perfeito Rose! - bufo ao dizer as palavras recheadas de ironia.

Rindo baixinho, me abraça e beija meu rosto, apertando minhas bochechas com força e diz que estava com saudades. Volta para o lado do amigo e o abraça pela cintura. Sei que ela é a primeira de muitas visitas que terei hoje, me sinto cansado mas não deixo de sorrir a cada vez que um dos meus amigos ou familiares entra no quarto e me abraça. O sentimento de pertencer a um lugar é incrível. De ser amado é recompensador.

- Tem alguém que quer muito te ver também amor!

Beijo a palma de sua mão, ansioso para saber quem mais vem me ver.

A porta se abre e por ela passa um dos moradores fixos do meu imperfeito coração. Mathias tem os ombros curvados para dentro e olha para os pés.

- Oi filho! Pode chegar mais perto não mordo! - digo calmamente, mostrando para ele o lugar que ele ocupa na minha vida. Suas bochechas ficam vermelhas e dá vontade de apertar. Erguendo os olhos em minha direção, diz em voz baixa mas sinto - me abalar até a alma.

- Eu sei pai!


NÃO TÔ CONSEGUINDO NÃO CHORAR GENTE. PRÓXIMO CAPÍTULO É O ÚLTIMO E DEPOIS VEM O EPÍLOGO

28/07/20


















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