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|| TRINTA E NOVE - BOAS VINDAS! - MILEY

Não escondo meu desagrado em vê - lo muito sorridente, vestindo roupas casuais, sorriso que fez muitas enfermeiras suspirarem felizes demais da vida e sua atitude de "Eu sou o cara!". Solto um grunhido quando balança no ar uma folha retangular branca.

Cruzo meus braços sentado na cama. Olho para trás dele e ainda tenho esperanças de que meu noivo passe pela porta sorrindo para mim e diga que isso é algum tipo de piada. Algum tipo de presente grego pelo meu aniversário que foi há alguns dias. Que não terei de ir embora com seu ex amigo colorido e que por algum motivo muito forte meus amigos não vieram me ver. Não tenho nada contra o cara aqui na minha frente.

Muito pelo contrário, James me contou como ajudou nas investigações sobre a vida de Mary. Que ela tinha a casa toda cheia com imagens, vídeos e peças de roupas minhas. Roupas essas que nunca vim a sentir falta, tamanha minha pouca atenção. Ela entrou na minha casa sem o meu consentimento sem ao menos eu saber. Quase coloquei meu almoço para fora quando disse que até o mesmo perfume que uso ela tinha no seu quarto. Enquanto eu ouvia o relato, eu me perguntava como uma pessoa poderia nos enganar ao nos mostrar uma fachada totalmente diferente.

Que muitas vezes, nós realmente não conhecemos as pessoas como elas são. É como assistir a uma peça de teatro achando estar vivenciando a vida real mas as cortinas caem e você vê que não passa de um ato. Um ato que ela representou de forma excelente. Quando discutimos e fiquei sabendo que ela me seguia, eu realmente não tinha noção da extensão de sua obsessão por mim. O que me deixa aterrorizado é que eu não fui o primeiro a quase ter a vida destruída por ela. Tiveram outros dois que também foram aterrorizados por ela. Deus, ela conseguiu se safar nas outras cidades e simplesmente pegou a identidade se outras pessoa, vivendo entre crianças principalmente como se não tivesse feito nada.

Aperto minhas mãos em punhos. Porcaria, não me lembro de nada. Até a tarde de ontem achava que o jogo que Hope iria participar ainda estava para acontecer. Mas aquela mulher conseguiu manchar de um vermelho sangue vivo e quase morte o melhor dia da vida da minha princesa de olhos bicolores. Para ficar tranquilo quanto ao seu estado, fiz uma vídeo chamada com ela. Que as vezes não conseguia segurar o celular corretamente e me deixava vendo sobre seus cabelos revoltos. Jenah teve que ajuda - la em muitos momentos. Uma das minhas meninas estava feliz e meu coração agradecia por isso.

- O que foi loiro abusado? Está sentindo dor?

- Não! - dou de ombros. - Onde está meu noivo?

- Em casa! - me olha nos olhos.

- Por que ele não veio me buscar? Afinal de contas, onde está o restante da minha família? - tento soar calmo, mas por dentro estou quase estourando.

- Eles estão ocupados! - joga simplesmente. Bufo tentando não agir como uma criança birrenta.

- Você quem vai me levar para casa?

- Sim! Não é incrível? - sarcasmo escorre por suas palavras.

- Posso ir para casa sozinho!

- É mesmo? Se carinho estivesse aqui, iria com ele. Tenho certeza! - sem me conter, jogo um travesseiro contra ele. Que o segura com rapidez e um estúpido sorriso em seus lábios.

- Vá se foder cara! - esfrego meu rosto. - Eu só queria ver meu noivo, não essa sua cara ridícula!

- Olha, seu noivo amava minha cara ridícula! - gargalha como se tivesse contado uma piada muito extraordinária.

- Que seja! - digo não querendo me lembrar o quão íntimos eles foram. James diz que ele continua sendo seu amigo, mas isso não impede o ciúme que escondo muito bem dele, me comer vivo por dentro. - Quero ir para casa!

- E nós vamos! Estou doido para ver sua nova fantasia!

- Como sabe dela?

- Carinho me contou!

Reviro meus olhos.

Não consigo segurar o sorriso no meu rosto. Me lembro muito vividamente o momento que a palavra "pai", deixou seus lábios nesse mesmo quarto de hospital. Foi como se uma parte muito importante minha fosse encaixada finalmente em seu lugar. Que eu enfim, compreendesse em toda a essência da palavra com três letras, que eu realmente achei meu lugar no mundo. O lugar de protetor, guardião, amigo e finalmente, pai.

Nos abraçamos comigo ainda meio deitado e meio em pé, traçando cada linha de seu rosto com meu dedo indicador e sentindo com meus dedos a suavidade de seus cabelos escuros como a noite. Ele pode ter quinze anos, estando ultrapassando - nos em altura daqui há algum tempo. Mas para mim, sempre será o meu garoto. O mesmo menino que quase levitou por ter sua roupa de cama com os super heróis que tanto amo, que andou comigo fantasiado em pleno shopping, escolheu a aliança que meu homem usa de forma tão orgulhosa e que mesmo não precisando, ainda come de madrugada.

- Ele te contou também que vai tira - la de mim com os dentes? - lhe dou uma piscadela, voltando ao assunto anterior.

- Eu sei que sim! - o convencimento em sua voz me deixa puto.

- Como assim sabe que sim?

- Quem você acha que o ensinou a fazer isso? - jogo uma caneta agora contra seu rosto.

- Filho da puta!

Ele apenas ri, pegando minha bolsa que estava sobre a poltrona do quarto e a colocou no ombro esquerdo.

- Agora vamos, temos que ir!

Desço da cama e busco equilíbrio. É como se eu voltasse para anos atrás, quando comecei a andar pela primeira vez com a prótese depois de passar pela cadeira de rodas, muletas e enfim caminhar por si só com algo que vai facilitar e muito sua vida. Passei dois meses dormindo e deitado, então andar ainda é estranho para mim.

Daren faz menção de ir me ajudar mas com um só olhar, o faço ficar em seu lugar.

- Fique onde está! Eu consigo! - digo seriamente.

Depois que perdi uma parte de mim, passado a parte da revolta e não aceitação, eu lutei diariamente em busca da minha boca independência. Não queria receber ajuda de ninguém e não era por falta de gratidão ou algo do tipo, era que eu tinha capacidade para fazer. Mesmo caindo no meio do caminho, eu iria me levantar puto da vida mas iria tentar andar novamente. E consegui.

Dando de ombros, deixa o quarto primeiro que eu. Ainda olho para a cama por sobre meu ombro por alguns segundos a mais. E desejo não ter que estar em uma tão cedo.
Em seu carro, após eu colocar meu cinto de segurança, tomei a liberdade de logar o aparelho de som do carro. Recebi um resmungo em troca mas como vingança por ele ter vindo me buscar, coloco em uma rádio que sei que toca as músicas que mãos gosto.

- Eu odeio essas músicas! - murmura o ex amigo colorido do meu noivo. Prendo meu lábio inferior com meus dentes, tentando me impedir de sorrir de sua carranca.

- Folk. Eu gosto! - cruzo minhas mãos atrás de minha cabeça.

- Isso é algum tipo de vingança? - o olho de lado.

- Você acha?

- Deus, bem que Dimitri disse que você é abusado mesmo!

- O irmão dele me ama!

- Não tem jeito não é? - dou batidinhas em seu ombro. Agora sorrindo completamente pelo simples fato de estar tirando - o do sério. Ah, a vida é bela!

- Você só tem que aceitar cara! - gargalho. Ele acaba rindo balançando negativamente a cabeça.

- Vamos de Folk então!

Por um bom tempo, nós somente nos perdemos nas melodias suaves das músicas tocando no inteirior do carro. Presencie uma vez ou outra Daren murmurar uma canção ou outra e confesso que gostei de contamina - lo, como James costuma dizer, com minhas músicas.

O fim de tarde se aproximava e meu corpo já experimentava um pouco de cansaço. Meu médico mandou eu nunca mais voltar para o hospital e também me recomendou iniciar uma fisioterapia especialmente para meu caso. Tive um pulmão perfurado seguida de uma hemorragia. Morri mais vezes do que o recomendável e acordei de um coma que nem os médicos acreditavam que eu iria sair.

- Você está bem mesmo cara? - há seriedade envolta em cada palavra que deixa seus lábios.

Ainda olhando para frente, mãos agora em meu colo, aceno levemente.

- Estou!

- Você está levando muito bem o fato de ter levado um tiro meses atrás e quase ter morrido.

- Queria que estivesse surtando? - o observo mais atentamente.

- Não. Eu já vi casos que...

Penso no desespero da minha família. Esperando que eu acordasse durante todo esse tempo. Engulo em seco. Mas em seguida sorrio. Eu puxo o ar com força para meus pulmões. Abro e fecho minhas mãos bem diante dos meus olhos. Levo minha mão esquerda para meu peito, pousando - a sobre meu coração, o qual bate no seu ritmo. No meu ritmo. Na cadência que pertence somente a mim. A minha vida. Vida essa que uma mulher tentou tirar mas não conseguiu. Pois lutei. Briguei com a maldita morte por cada respiração minha.

- Sei que já viu muitos casos! Eu sei que deveria estar reagindo como muitos por aí. Mas Daren, estou vivo! Pela segunda vez a desgraçada da morte não me pegou. - fecho meus olhos e a imagem de todos os que amo passa em minha mente. Alimentando a esperança em mim de ter uma vida plena e feliz. Os problemas não irão desaparer como mágica. Estarão sempre lá. A forma como vou ou vamos lidar com eles é que me definirá ou nos definirá. - Acho que não me lembrar do momento que levei o tiro é uma benção! Assim como tenho pesadelos do acidente que sofri anos atrás. Eu teria desse momento. Não é legal você reviver em algumas noites o momento que sua vida quase foi levada. Imagine revivendo dois episódios. Sou forte mas nem tanto! - tento brincar para aliviar um pouco o clima.

Ele não diz nada por um tempo.

- Você é mais forte do que imagina Miley!

- É, eu sou!

- Só me prometa uma coisa? - olho para seu perfil de lado.

- Se estiver ao meu alcance!

- Faça meu amigo feliz!

- Eu prometo não errar tanto! - recebo um soco no ombro. - Mesmo sendo um cara irresistível, ainda sou propenso a cometer erros sabe? Mas vou fazer de tudo o que estiver em meu alcance para faze - lo ainda mais feliz.

- Perfeito!

Quase vinte minutos depois, estamos chegando na minha rua. Aceno para alguns vizinhos que estavam na frente de suas casas ou em seus quintais. Outros fazem questão de vir me abraçar e dizer que torceram pela minha recuperação. Olho para minha casa e estranho o fato de ver movimentação alguma nela.

- Estranho!

- O quê é estranho? - pega minha bolsa no banco do carona.

- Nada! - pego da sua mão e ando calmamente até às escadas que levam a varanda da minha casa.

- Obrigado por me trazer Daren, você foi perfeito! - bufo ouvindo - o me imitar e posso ouvir seus ruidosos passos atrás de mim.- De nada loiro abusado, isso foi pelo carinho! - mostro meu dedo do meio para ele por sobre meu ombro e rio praticamente sozinho.

Mal toco na maçaneta e ela se abre quase que imediatamente e juro por Deus, quase tenho um ataque cardíaco quando ouço um um grito quase conjunto com a palavra "Surpresa!", e observo com olhos arregalados todos de pé na minha sala. Há bolas de ar por toda ela nas cores prata e branca. Mas nem dá tempo de registrar muita coisa pois logo tenho minhas crianças correndo na minha direção e se pendurando em mim. Abraço - as, mato minhas saudades e as beijo. Agradecendo aos céus pela oportunidade de vivenciar isso. De receber o carinho daqueles que amo.

Completo.

É como me sinto. Lágrimas se acumulam em meus olhos e tento faze - las não cair. Em segundos estou rodeado pelas pessoas que mais amo no mundo. Recebendo tapinhas nas costas, abraços e sorrisos sinceros.

- Por um momento achei que tivesse perdido meu charme! - digo quando sou esquecido pelas crianças que muito rapidamente me trocaram por bolo e refrigerante.

Abraço de lado meu noivo que tem a mão sobre meu peito, algo que tem feito desde que acordei e beijo rapidamente seus lábios. Mathias está ao meu lado, olhos úmidos e beijo seus cabelos me demorando um pouco mais nesse gesto que ele me permitiu ter. Nessa abertura que me deu.

- Aprenda uma coisa loiro delícia, seu charme nunca vai te deixar! - pisco para a mãe do meu afilhado. Ben brinca animadamente no cercadinho no centro da sala.

- Não enche o ego desse cara não! Vai ficar insuportável!

- Você gosta cunhado, confessa!

Recebo um revirar de olhos e um "vou beber uma cerveja" vendo - o sumir através da porta que leva ao quintal traseiro.

- Como se sente tendo trinta anos agora?

- Não sei do que está falando! - digo com minha melhor cara de sério. Rose dá uma risadinha. - Não te contei que parei de envelhecer com vinte anos?

Todos gargalham. Me sento no sofá e logo a festa surpresa segue seu ritmo. Minha mãe traz meu filho que tem o rosto coberto de glacê, James pega uma pequena toalha e tente limpa - lo mas ele resmunga como um velho ranzinza. Desistindo, resolve deixa - lo como está, pois depois irá tomar outro banho. Enquanto bebo um pouco do meu refrigerante, observo as crianças correndo pela casa com Poe no enlaço delas. Bob está aos meus pés desde que cheguei.

Minha irmã se aproxima com meu sobrinho nos braços e minha garganta se fecha. É a primeira vez que o vejo pessoalmente, está vestido com um macacão cinza e branco. Está bem acordado e ele tem os traços do pai. Só herdando da minha irmã o queixo que é de família. Passo Matteo para James mas meu garoto ciúme tenta vir para meu colo quando pego Noah. Ele agarra meu dedo e me olha atentamente.

- Oi carinha! Sou seu tio Miley! Desculpa não ter te visto antes! - Rachel engasga com as próprias lágrimas. Lhe pisco um olho.

- Você não podia meu irmão!

- Mas saiba que pode contar comigo para o que for! - e por incrível que parece o menino sorriu para mim. Não há um dente sequer nessa boquinha mas foi o sorriso mais bonito que vi até hoje.

Meu bebê começou a choramingar, por isso entreguei meu sobrinho para a mãe que juntamente com o pai, foi coloca - lo para dormir um pouco em meu quarto. Matteo volta para meu colo e enterra o rostinho em meu peito, com glacê e tudo. Beijo seus cabelos. Minha mãe e Julie estão ajudando a servir. Mas uma vez ou outra elas vem me abraçar.

Em determinado momento, Rose exige uma foto. Mike meu sogro que estava em uma conversa baixa com Dante, Carl, Marcel e Daren, se voluntaria a ser nosso fotógrafo. Minha ruiva vem arrastando o marido até o sofá, joga ele sentado ao meu lado e senta em seu colo, abraçando seu pescoço. Marcel faz o mesmo com Jenah que falava algo com Ketlyn. Mesmo com as bochechas escarlates, minha amiga beija o rosto do marido envolvendo seu pescoço com seus braços finos. Hope com um sorriso contagiante consegue se sentar sobre eles e o mesmo faz Luke que está com recheio de bolo até no nariz. Dou uma risadinha. Procuro por meu outro filho e o vejo no canto da sala.

- Está esperando o que filho? Só falta você! - meus amigos riem e o incentivam a se juntar a nós. Uma lágrima sorrateira desliza por meu rosto e não me incomodo em seca - la. Ela é feita de felicidade. Da mais pura. Mathias se senta ao meu lado e Bob que estava quieto até aquele momento, escolhe subir sobre ele com todo o seu peso.

- Sorriam!

Fazemos.

Meu sogro vem até nós e nos mostra como ficou a foto. E não tem jeito a gargalhada é geral. Todos saíram muito bem a não ser Mathias que ganhou um beijo surpresa de Bob, saindo na imagem com uma careta.

Em minha mente já imagino em qual moldura vou coloca - la. Na imagem há nós quatro. Antes jovens e muitas vezes impulsivos, confusos, machucados, tristes ou raivosos. Tivemos nossos momentos, muitas vezes tendo de amadurecer muito rápido ou quase perder o essencial para abrirmos nossos olhos para o que é importante. Agora somos mais. Somos mãe, pai, tio, amigo e acima de tudo, homens e mulheres que erraram mas que só querem ser felizes.

Minha história não é a mais bonita. Nunca fui um príncipe encantado, não sabia ser um. Mas não teve importância. Pois eu corri atrás do que eu queria. E não foi o amor do homem que tanto machuquei. Pois já o tinha. Sua confiança era o prêmio pelo qual percorri um longo caminho. Um caminho no qual encontrei muitas surpresas e pelo qual passaria de novo.

Pois é a vida. E vale a pena viver!



FIM!!!!

NÃO TÔ CONSEGUINDO LIDAR FROZEN'S!!!

28/07/20













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