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|| TRÊS - ME DEIXA FALAR! - JAMES


Apoio meu queixo em uma de minhas mãos e a outra uso para folhear uma revista qualquer. Fingindo ler algo sobre peças de carros ao invés de estar babando um certo monumento só de cueca na minha cozinha. Os músculos tonificados e nada exagerados, ondulam conforme ele mexe com o bacon com maestria. O aroma do café recém saído do fogo flutuando no ar. Como é maravilhoso ter um amigo que cozinha maravilhosamente bem.

Me lembro de ter queimado nosso primeiro café da manhã juntos. Nunca vou me esquecer de sua expressão facial marcada pela incredulidade quando quase gritei aos quatro ventos em completo desespero que não sabia cozinhar direito. Pensei que após sua surpresa diante da revelação o levaria ao riso descontrolado mas foi diferente disso. Ele beijou meu rosto, mandou eu me sentar na mesa e que esperasse que ele fizesse o café para nós, depois disso sempre que ele estava na cidade, ele triava um tempo só nosso para que pudesse me dar aulas. Segundo ele, amigo seu tinha que estar preparado para colocar a mão na massa. Foi bom para ambos, assim nossa relação não se resume a sexo. Mas sim de um companheirismo puro e saudável.

Assim como eu tinha ou pensava ter com ele. Sem minha permissão, minha vaga até um dos muitos momentos que foram só nossos 

“A cozinha cheira a queimado, Miley com  seu corpo enorme e quase semi nu ainda abana com um pano de prato que queimei minutos antes, a fumaça escura que domina toda a cozinha. Se demorássemos mais um pouco acredito que os bombeiros seriam acionados, a ideia em si estranhamente me faz dar uma risadinha. Chamando a atenção do loiro muito gostoso diante de mim. Erguendo uma sobrancelha quase transparente, caminha com calma cortando o pouco espaço que há entre nós e se enfia entre minhas pernas. Olho para cima, por causa da sua diferença de altura sendo muito  evidente em relação a mim. Sem me conter, passeio meus dedos por todo seu abdômen rijo. Os músculos ficam tensos em antecipação.

- Posso saber o que é engraçado? Quase queimamos meu apartamento. – diz tentando ficar sério mas solta um gemido quando deixo uma mordida nada gentil na base de seu umbigo. Seguido de uma lambida com segundas intenções.

- Bem, não é engraçado, mas uma imagem sua vestindo um uniforme de bombeiro vindo todo salvador para cima de mim, é muito excitante. – lhe dou um olhar aquecido e mais uma mordida arranca um gemido rouco dele, que segura minha cabeça. Sua ereção se tornando dura a cada beijo depositado ali. Seu cheiro único invadindo minhas narinas quase me fazendo ir a loucura.

- Não sabia que tinha esses tipos de fantasias comigo. -  o homem grunhe quando enfio minha mão dentro de sua cueca, pouco me importando que quase morremos queimados minutos antes. O seguro em minhas mãos aplicando a pressão certa para quase coloca – lo de joelhos. -  Caralho!

- E não tinha. Mas quando a cozinha quase pegou fogo, pensei que teria de chamar os bombeiros. Minha mente criativa só me mostrou você vestindo um uniforme, me carregado sobre os ombros para uma cama mais próxima.

- Mas e o fogo homem? – o beijo por sobre sua cueca já úmida de pré gozo. Ele joga a cabeça para trás, grunhindo.

- Foda – se o fogo!”

Quase rosno de frustração quando minha excitação  tem outra cara, outro corpo e até outro cheiro. Suspiro baixinho e balanço minha cabeça para que as lembranças de uma história já  acabada tentam fixar morada permanente em mim. O que não pode acontecer. Isso só está acontecendo por que o vi ontem e é isso. Não posso deleta - lo de vez da minha vida ou mente. Ele será para mim apenas lembranças de um amor que não deu certo. O gesto atraí atenção do homem de olhar astuto diante de mim. A pergunta está na ponta de sua língua mas ele se contém como sempre e me dá meu espaço. Seu sorriso largo tomando todo o seu rosto, o tornando irresistível, até com a cara amassada de sono.

Com um certo floreio de quem está prestes a apresentar seu melhor trabalho e com cuidado deposita a frigideira sobre a bancada ao lado de nossos pratos que já tem os ovos mexidos. Me sirvo de um pouco de café, com ele fazendo o mesmo e juntos começamos a comer. Solto um gemido de apreciação, tão logo o sabor do bacon explode em minha boca. Sem perceber fechei meus olhos para apreciar melhor o gosto dessa delicia. Não é sempre que tenho tempo ou disposição para fazer um café para Rose e eu. Então comemos fora de casa. De repente acho estranho o súbito silencio e quando abro meus olhos, fico de cara com Daren me observando de perto. Os olhos cinza estão quase pretos. O desejo estampado em todo o seu rosto.

- O que? - digo após mastigar a comida.

- Se continuar gemendo assim, não sei se vou conseguir me segurar. – enfia uma boa quantidade de ovos na boca.

- O que está te impedindo? – brinco ao lhe dar uma piscadela marota. Ele quase se entala, grunhindo, me lança um olhar atravessado.

Dou uma risadinha.

- Não é o momento. Preciso de você bem alimentado para fazer tudo que tenho em mente. – sua voz grossa de excitação viaja através de mim, imagens de como essas mãos habilidosas podem fazer com meu corpo me assaltam a mente e sinto meu corpo aquecer imediatamente. Quase danço em minha cadeira em busca de uma posição confortável. Ele acompanha o movimento com olhos afiados e ri baixinho ao tomar um pouco do seu café. Com o desejo domado por um instante, sorrio.

Contemplando seus gestos, desejo do fundo do meu coração que déssemos certo. Que nossa amizade evoluísse para algo mais. Daren nunca me esconderia. Nunca teria vergonha de nós. Mas ao mesmo tempo me pergunto se esse meu desejo, não é baseado na vontade de esquecer um certo infeliz. E simplesmente não seria justo com nenhum dos dois 

- Senti saudades sabia? – digo sinceramente. Morar em cidades diferentes não é legal mas temos nossas vidas estabilizadas em lugares diferentes, então não há muito o que fazer para sanar isso. A não ser matar a saudade quando podemos.

- Eu também.

- Então, vai ficar quanto tempo?

- Sem previsão. Vou auxiliar na segurança da filha de um empresário. A garota vem sendo perseguida e recebendo mensagens com ameaças.

- Quantos anos ela tem?

- Dezessete. – raiva transtorna um pouco seus traços. Até eu sinto nesse momento, quem é o ser maligno que se diverte perseguindo e ameaçando  uma jovem? Quase uma criança.

- Já sabem quem é o infeliz que está fazendo isso?

- Estamos perto! O pai é um conhecido de Richard. Ele não confia na polícia daqui. – bufo me lembrando do inferno que minha amiga passou. Que quem deveria protege - la estava agindo juntamente com a família do monstro que machucou ela. Nunca a vi tão abalada como naquela época. Mas  estávamos  lá para ela. E no final deu tudo certo e o filho da puta está tendo sua estadia em um presidio de segurança máxima e sofrendo bastante pelo que ouvi dizer. – O que foi?

- Só lembrando do que aconteceu com minha amiga. – ele acena levemente.

- Infelizmente o sistema é corrupto. – concordo silenciosamente e voltamos a comer.

O silencio é confortável.
Como ele foi o responsável por cozinhar, ficou para mim a tarefa de lavar a louça. Ele pediu emprestado meu notebook para que pudesse enviar um e – mail para seu chefe. Como está acostumado a ficar aqui em casa, não liguei para o fato dele estar somente de cueca muito a vontade no meu sofá. Rose não está em casa, então não há nenhum problema. Estou secando um último prato quando tocam a campainha. Daren pula do sofá colocando o notebook de lado e corre para a porta.

- Daren seu maluco, você está quase nu homem!

- E o que é que tem?

- E se for minha vizinha? – seco minhas mãos no pano de prato. – A mulher é cardíaca! - pego minha bermuda que estava no outro sofá e olho abro a porta. E para meu assombro, sou eu quem quase tem um ataque cardíaco. Me seguro no batente da porta em busca de firmeza. Diversos sentimentos duelam dentro de mim.
Raiva, mágoa, saudade, paixão e amor... pisco uma vez tentando me orientar. Amor nunca. Ele morreu quando ele foi embora, para seguir o que a mãe dele queira. Fico com raiva de novo.  Me recupero do susto de vê – lo em minha casa depois de tantos anos e cruzo meus braços em frente ao meu corpo. Ergo uma sobrancelha em questionamento. E tento não reparar que o filho da puta não mudou nada.

- O que está fazendo aqui? – ele que tinha os olhos em meu peito nu pisca algumas vezes, parecendo perdido. Se endireita em toda a sua altura. A jaqueta de couro preta juntamente com a calça jeans clara com alguns rasgos nos joelhos e botas pretas, lhe dão um ar de bad boy. Tento também não reparar nisso. Oh Deus, eu sou uma vergonha.

- Eu quero falar com você! – sua voz falha e vejo - o engolir em seco. Não consegui me conter. Simplesmente começo a rir como se tivesse ouvido uma boa piada. Uma ótima por sinal. Depois de tudo ele vem até minha casa e praticamente exige falar comigo.

- É sério isso? – ironia escorre de minhas palavras. Ele recua um pouco como se tivesse sido atingido por um soco, mas não me abalo. Depois de tudo que eu aconteceu entre nós, ele aparece na minha porta como se nada tivesse acontecido.

- James...

- Acha que sou algum palhaço? – tento manter minha voz baixa. Meus vizinhos não precisam de um show logo pela manhã. – Não temos nada para conversar. – tento fechar a porta e ele impede com o pé. Quase se desiquilibrando no processo, quase corro para ajudar mas é seu olhar envergonhado que me para. Recuo um passo.

- Só me deixa falar James!

- Tudo certo ai carinho? – Daren se coloca ao meu lado. Miley grunhe feito um touro e me olha como se eu o tivesse traído. Os lábios rosados e cheios se apertam em uma linha fina e irritação. Recuo mediante a força de seu olhar. Engulo em seco e aponto meu dedo em direção a seu rosto, sendo tomado também por uma irritação sem igual. 

- Não faça isso! Não me olhe como se eu tivesse te traído Miley! Foi você quem me deixou! - cuspo as palavras, sentindo o amargor do abandono. Eu pensei que tinha resolvido essa questão na minha vida. Mas veja, não.

- Eu desisti James! Eu fui atrás de você naquele dia! Mas você nem ao menos me ouviu! - dou uma risada sem humor algum.

- E eu voltei quando soube do acidente! E para que? Para ser mandado embora novamente.

- Eu precisava de um tempo para digerir tudo, e não queria que ficasse comigo por pena. – há tanta vulnerabilidade em sua voz que me toca. Mas não demonstro.

- Pensei que me conhecesse melhor Miley! Sabia que eu te amava. – faço questão de colocar esse verbo tão poderoso que pode te curar ou te destruir dependendo de como é usado no tempo passado. Vejo a dor em seus olhos e acredito que ele pode ver o mesmo nos meus.

- Eu errei. - diz com força. - Sempre fui um babaca mas eu só preciso de uma chance! – estou negando antes mesmo dele terminar sua frase.

- E para que? Para ter meu coração fodido mais uma vez por você? Não, muito obrigado!

- James...

- Só vai embora Miley! – sinto meu rosto úmido e passando a mão por minhas bochechas, me dou conta de que estou chorando. São lágrimas de dor. Dor por algo que ambos perdemos. A chance de sermos felizes.

- Não vou até conversarmos direito!

- Estamos conversando!

- Não! Só estamos nos acusando. - estamos frente a frente.

- Eu posso ir carinho! - Daren diz completamente imperturbável. Percebo que ele está completamente vestido e pronto para ir. Com um olhar imploro para que ele fique aqui. Não sei como seria ficar sozinho com o cara que teve tanto poder sobre mim anos antes.

- Não!

- Sim! - o loiro grunhe dando um passo para cima dele. Entro na frente, tentando evitar que uma briga se inicie.

- Nosso tempo acabou Miley. - digo a muito custo. As coisas estão tão loucas dentro de mim. Vê - lo novamente em um prazo de menos de vinte e quatro horas e após tanto tempo e sentir por ele o que achava estar morto. É demais para mim. Demais para meu coração e mente.

Com as mãos na cintura estreita, olha para os sapatos por um minuto ou dois. Quando ergue o rosto e me fita quase caio para trás tamanha a vergonha e dor que há imerso neles. Soltando uma risada incrédula ele balança a cabeça negativamente, como se tivesse descoberto algo.

- Você não me quer por estar faltando uma parte de mim é isso? - agora recua sou eu, novamente. Com os pulmões quase sem ar.

- Você sabe que não! - quase grito.

- Olha, por que você não entra e vocês conversam enquanto tomam um chá talvez? – ambos olhamos para ele. – O que? Vocês precisam ficar calmos e chá ajuda. – Miley passa por mim sem me dar a chance de negar e vejo que manca um pouco.

- Tudo bem, você já pode ir embora! -  o abusado manda como se fosse dono do lugar. Bufo revirando meus olhos.

– Não fale assim com ele, Daren é meu amigo e não deixei você entrar.

- James, eu vou estar a um telefone de distância. – se aproxima de mim, segura meu rosto e beija minha testa. Sua boca fica bem perto de minha orelha, e baixinho diz só para que eu escute. – Resolva isso e se for para voltarem que assim seja. As pessoas mudam, quem  sabe ele não é uma dessas pessoas? É um ciclo que precisa ser fechado em sua vida.

Com um aceno sutil para Miley, nos deixa. Além de toda a mágoa que há entre nós, o silencio tenso se estica a níveis desconfortáveis.

- O que aquele cara te disse?

- Não é da sua conta! – sento no sofá e nem me incomodo em convidar para se sentar. Preciso de um acerta distancia dele. Assim posso me concentrar. – Estou ouvindo Miley!










14/06/20

Último da semana gente.

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