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|| QUINZE - ALMOÇANDO COM RACHEL - MILEY

Tomo um pouco mais de minha cerveja, o líquido amargo mas gelado no ponto certo hidratando minha garganta. Um pano de prato acerta meu rosto seguido de um avental com muitas flores. Olho para a pessoa que tem alguns genes iguais ao meus. Ela ri jogando a cabeça para trás, os cabelos em um tom mel que lhe passam pelos ombros caem em ondas. Os olhos da mesma cor que os meus, quase se fecham tamanha a intensidade de sua risada. Me viro lentamente para ela, fazendo minha melhor cara de bravo.

- Para que isso?

- Você vai ajudar com o almoço!

- Por que? - me finjo de desentendido.

- Você convidou seu namorado para almoçar conosco. Seria interessante ele saber de seus dotes culinários.

- Primeiro, ele ainda. - pontuo com o dedo indicador erguido. - Veja bem essa palavra maravilhosa. Ainda não é meu namorado. E segundo, meus dotes culinários ainda estão no começo. Não acredito que seja uma boa ideia.

- Claro que sim!

- Claro que não!

- Deus homem!

- Intoxicação alimentar mata sabia? - revirando os olhos. Vira em direção ao fogão.

- Não vai se livrar dessa! Vamos lá, coloque o avental, a touca e lave as mãos as secando bem!

- Tô me sentindo em um reality show sabia? - murmuro com um beicinho. Ainda assim, coloco o avental seguido da touca personalizada com flores também e vou até a pia e faço o que pediu. Com as molhadas, pego o pano de prata que me acertou minutos atrás e seco - as.

- Você sabe cozinhar!

- Hum...o que vou fazer?

- Cortar os tomates para a salada.

- Eles são nojentos!

- E fazem uma boa salada! - joga de volta.

Abro a porta da geladeira, me enfiando dentro dela. Pego além dos tomates, tudo o que será necessário para fazer uma ótima salada. Sei que se não fizer, vou ter que ficar abrindo - a e fechando - a sempre que precisar de algo. Levo tudo para a pia e lavo - os. Drake está no quintal com minha pequena e Bob, que trouxe a pedido dela. O cão que adora uma farra pareceu ficar feliz de sair de casa por um tempo.

- Está nervoso? - paro no caminho para pegar uma faca e a tábua de madeira.

- Não...- a olho brevemente. - Você está? - como se para responder minha pergunta, deixa cair a tampa da panela.

- Merda!

- Oh, tudo bem! - me aproximo dela e seguro seus ombros a virando para mim. - Não precisa ficar assim. Vocês se falaram na minha casa e até conversaram. E antes disso tem aquela vez no hospital se lembra?

- Como não precisa? Vou conhecer de verdade o homem da sua vida! Nós só falamos coisas sem importância naquele dia ou nos vimos brevemente naquele hospital anos antes. Hoje eu realmente quero conhece - lo. Como seu "ainda não namorado"! - aperta a ponta do nariz. - E se fizer algo errado? Tipo colocar sal demais na comida? - dou uma risadinha. Ela me belisca o braço com força. Pulo para longe do seu alcance.

- Jesus Cristo mulher! Suas unhas são mortais!

- Está rindo de mim!

- Não! - engasgo tentando não rir do seu beicinho. Idêntico ao meu.

- Está!

- Estou! - quase caio quando me desmancho de tanto rir. - Oh Deus! É muito engraçado!

- Quero causar uma boa impressão. - paro de rir na hora quando vejo lágrimas. Muitas delas molhando seu perfeito e bonito rosto.

- Shiuuu! Não chora, olha eu estava brincando. - coloco minhas mãos em suas bochechas úmidas.

- Desculpa, são os hormônios!

- Oh, eu vejo! São horríveis! - beijo sua testa. - Mas não precisa se preocupar, James já te ama!

- Não pode saber!

- Bem, eu te amo! E ele vai te amar! - seu lábio inferior treme um pouco.

- Hum....- de repente não há mais lágrimas. E sim um sorriso gigante ocupando seu rosto. Pisco um par de vezes. - Corte os tomates! - volta cantarolando para o fogão. Sim, cantarolando. Como se a sessão drama não tivesse existido segundos atrás. Bufo.

- As mulheres são tão confusas! - corto um tomate ao meio.

- Eu ouvi isso irmão! Somos confusas mas vocês homens não vivem sem nós!

- Nisso você tem razão. - ela ri e eu acompanho.

Como previ, ela mandou que eu cortasse todos os ingredientes que compõe uma salada. Helena nesse meio tempo tentou me escalar para um abraço suado e pediu por um copo de suco com a mãe. Ela gritou pelo marido no topo dos seus pulmões e logo o homem de quase dois metros de puro músculo chegou com os olhos cheios de admiração fixados na esposa e pegou pelo suco para a enteada. No início ele não foi muito com minha cara, de acordo com ele eu era um cínico com espírito de debochado. Bem, ele estava completamente certo.

Batemos de frente a cada oportunidade que eu tinha. E com a carga de esconder meu romance com James que mesmo inconscientemente me cobrava por uma posição, eu realmente era insuportável. Só sendo tolerado por meus amigos e minha sobrinha. Só lhe dei um descanso no dia do casamento deles. E foi um dos dias mais felizes da minha vida. Onde vi que enfim minha irmã tinha encontrado o lugar seguro dela. No coração desse gigante de mãos brutas.

Tomo mais um gole da minha nova cerveja. Recebo um olhar de repreensão.

- O que é agora?

- Não acha que está animado demais? Você vai buscar James na casa dele?

- Não. - dou de ombros. - Ele preferiu vir sozinho.

- E por que não insistiu um pouco mais? Poderia traze - lo! Como seu encontro devia fazer!

- Eu não queria levar um soco! Acredite, a cada instante dessa semana eu insisti em pega - lo na casa dele.

- E?

- Ele ameaçou cortar meu pau fora!

- Linguagem Miley! - olha ao redor em busca da filha.

- Desculpa, mas é a verdade.

Como pediu, dei tempo para que James decidisse se viria ou não no almoço. Ele aceitou no domingo a noite. Então não esperei tanto tempo. O que foi um alívio para mim. Não tenho paciência para esperar por nada. Como havia dito para minha irmã, eu realmente insisti em pega - lo em casa. Ele como previ negou. Dizendo que era perfeitamente capaz de chegar na casa de minha irmã sozinho.

- E mamãe? - vacilo em meio ao questionamento. Dou de ombros.

- O que tem ela? - me lança um olhar exasperado.

- Te ligou? Sabe dela?

- Não para as duas perguntas. Se ela precisa de um tempo para pensar, ela terá. Mas não vou voltar atrás na minha decisão.

- Sei que não vai! Essa determinação que vejo em seus olhos e suas ações me fazem feliz. Você está lutando pelo que gosta.

- Estou e me sinto liberto sabe? É como se as amarras que me prendiam antes, estivessem fora.

- Sei como é! Viver como queremos.

A campainha toca, nos interrompendo. O assunto sobre minha mãe esquecido. Faço um sinal para a porta com o queixo. Rachel alisa seu avental como se estivesse se preparando para um desfile. Seguro uma risada. A passos calmos e confiantes, abre a porta. Vejo - os trocarem palavras em um tom baixo, o que me deixa curioso. Logo eles se abraçam.

- Drake e Helena! James chegou! - grita novamente quase estourando meus tímpanos. - Entre, entre! Você quer uma água, suco, vinho ou cerveja?

- Vou ficar com a água por enquanto! - diz facilmente. Seus olhos cruzam os meus, de braços cruzados lhe pisco um olho.

- Ei! Veio de carro?

- Ei! - seu sorriso é verdadeiro. Que toca - me profundamente. Aos poucos vejo que está se soltando comigo novamente. Rachel o arrasta para a sala. Falando a mil por hora. Mas nossa atenção fixa um no outro faz parecer que só há nós aqui.

- Então? - piscando uma vez, dá uma risadinha.

- Táxi!

Meu cunhado entra com Helena no colo. De repente ela ficou muito tímida.

- Drake e Helena, esse é James...- nos busca querendo a informação.

- Amigos! - se adianta. - Somos amigos.

- Ainda, não se esqueça! - revira os olhos e me ignora.

- Sou Drake marido de Rachel, essa mulher linda com mãos mágicas. E essa é Helena, a razão dos nossos sorrisos. - acaricia os cabelos da minha pequena. - Diz oi para o James!

- Oi tio James! Você ajudou meu tio quando ele estava doente não é? - se lembra do dia que discuti anos de falsa imagem com minha mãe.

- Eu mesmo. Você está ainda mais linda do que da última vez que nos vemos.

- Eu sei! - diz orgulhosas, seu pequeno peito estufado. Rimos. - Meu tio diz que sou perfeita!

- Claro que é! - aperta a ponta do seu nariz, o gesto a fazendo fugir.

- Sente - se no sofá, Miley vai pegar sua água. Me diz, por que sua amiga não veio?

Sou claramente despachado, pego sua água e volto pegando - o no meio da explicação sobre a ausência de Rose. De acordo com ele, ela havia ido almoçar na casa de Madson, minha ruiva furacão. Luke é apaixonado por ela e em alguns domingos do mês, ela marca presença na casa deles.

Ajudo minha irmã a colocar a mesa no jardim. O tempo firme está propício para isso. Bob após cheirar James e lhe dar uma lambida de presente, se enfiou em alguns buracos no jardim. Os mesmos terei de cobrir depois. As maravilhas de ter um cão que pensa ser uma toupeira em alguns instantes. Não sei como, mas ele consegue se enfiar literalmente dentro de um. Saindo deles com terra até dentro de seu focinho.

Em volta da mesa, a conversa não para. Não é muito diferente de como acontece quando estamos só nós três. Mas te - lo comigo aqui, participando de algo tão íntimo é outro passo, pequeno, mas importante para mim. Quero que ele saiba que sempre terá lugar na sua vida para mim. Que o homem dominado pelo medo de antes não existe mais. Que pode confiar em mim.

Confiança, o único presente que preciso dele.

Na cozinha, eu lavo a louça e meu cunhado as seca. Nossos movimentos são quase automáticos. Estamos quase ombro a ombro, com ele me ultrapassando em altura um pouco.

- Ele é um bom homem!

- É. Perdi muito tempo de minha vida tentando provar algo para uma pessoa que só queria me consertar.

- Acontece.

- Hum...

- Eu fingi ter dinheiro por um tempo para a família da minha namorada na época, deixar que tivéssemos um relacionamento. - paro de esfregar um prato. Olho para ele pasmo.

- Você, todo decidido mentindo assim? Quer amaciar meu ego cara? Não precisa!

- Nunca! - mostra os dentes. - Mas realmente eu fiz isso. Foi bom por um tempo. Até o momento que minha namorada pediu para dizer que meus pais estavam mortos. Assim eu não passaria a vergonha de apresenta - los. Eles eram operários. Simples trabalhadores, que ganhavam seu dinheiro honestamente.

- O que você fez? - digo baixinho.

- Terminei com ela. Eu podia mentir sobre mim. Mas nunca sobre meus pais. Eles estavam muito vivos e era muito grato por isso. Hoje são aposentados e tem muito orgulho de mim. Todos nós erramos nessa vida. Alguns mais que os outros, mas se estamos dispostos a mudar. Merecemos essa chance. Mesmo que não fique com ele no fim, vai mostrar que mudou. E é capaz de amar sem restrições.

O pensamento de não ter uma vida com ele me acerta em cheio. Mas escondo murmurando um "tudo bem!". Vou ganhar sua confiança novamente, só para ser o motivo de seus sorrisos, ouvir sua voz firme e decidida e beijar seus lábios que me enlouquecem.

Com a cozinha organizada, voltamos para o jardim. Helena está no colo de James brincando com uma boneca e Rachel distraidamente alisa a barriga com um pequeno volume. Bob está distante, meio deitado meio sentado em um banco de terra revirada.

- Você sabe, que terá de tapar esses buracos? Não sabe?

- Nem me lembre. - me sento ao lado dele, que ergue os olhos escuros e sorri. - Então, como fomos? Passamos no teste?

- Miley, que pergunta! - sou agredido por minha irmã. - Ele amou não é?

- Adorei tudo.

Conversamos um pouco mais e logo a tarde chegava. Helena dormia em meus braços com sua boquinha meio aberta, um dente da frente faltando. Os cabelos loiros apontando para todas as direções. Rachel e Drake estavam na cozinha e James acariciava a grande cabeça de Bob que estava estranhamente quieto.

- Amei o almoço.

- Só o almoço? - fingi estar ofendido.

- Helena, Drake e Rachel foram maravilhosos.

- Não acha que está faltando alguém aí?

- Claro que não! Você acha?

- Deus homem! Tão cínico as vezes. - ele gargalha baixinho.

- Mas você me ama! - joga automaticamente.

- Sim, eu te amo! - ele se cala.

- O que vamos fazer no nosso próximo encontro? - muda de assunto.

- Já exigindo um novo encontro? Você queria ir mais devagar!

- E eu quero!

- Uma pizzaria seria uma boa. Com beijos de sobremesa.

- Só a pizza tudo bem? - soca meu ombro. Bob grunhe se arrumando aos seus pés.

[....]

- O que está acontecendo garoto? - esfrego atrás de suas orelhas. Não há reação alguma de sua parte.

A preocupação me domina por completo. Ele não está agindo como ele mesmo desde onde a tarde. Deixei minha irmã com um abraço apertado e uma promessa de levar James para almoços futuros. Depois de muito implorar consegui arrancar alguns beijos dele, os quais aproveitei como um sedento em meio ao deserto, o entreguei são e salvo em sua casa. Conversamos por mensagens até que dormi com um sorriso estúpido em meu rosto.

Na manhã seguinte, após fazer alguns exercícios e lavar meu coto como aprendi. Peguei sua coleira pronto para leva - lo para uma caminhada antes de ir trabalhar. Não consegui sair com ele da porta para a calçada. Ele estava com os olhos caídos, arfando bruscamente e se arrastando atrás de mim. Voltei e me sentei no chão da sala com ele ao meu lado, me observando com um desamparo tocante.

Tentei fazer com que comesse um pouco da sua ração preferida, água e até petiscos fora de hora. Nada.

Sentindo o desespero me tomar quando ele grunhiu com o que parecia ser desconforto, disquei rapidamente para a clínica veterinária que costumo leva - lo. Quem me atendeu foi a recepcionista do lugar. Seu humor iluminado não me contagiou, e quando percebeu o quão desesperado estava, me colocou para falar diretamente com Erick. Descrevi como Bob estava agindo e ele mandou que o levasse para a clínica.

Mal estacionei o carro como deveria, já pulando para fora dele e indo sem demora para o banco traseiro. O cão que me prendeu com um único olhar no abrigo onde estava desde que nasceu e que pensei que não cresceria tanto, me olha com dor em seus olhos. Tento não tremer enquanto o pego quase tombando para trás com seu peso. Pegar peso usando uma prótese é uma porcaria.

Meio cambaleante, me dirijo até a entrada do local. As portas se abrem e um casal com a mulher segurando um porquinho com laços em seus braços sai. O sorriso em seu rosto diz que deu tudo certo lá dentro e que seu bichinho está são e salvo. Aproveito a deixa e educadamente, o homem segura as portas duplas para que eu possa entrar. Digo um "obrigado" entre fôlegos e entro.

- Ei, estou aqui...- a recepcionista me se ergue com um sorriso terno.

- Você deve ser o Miley. Erick está esperando na sala da avaliação.

- Aqui, deixe - me leva - lo! - um homem que é um pouco mais baixo que eu surge estendendo os braços para mim. Por um segundo, penso em não lhe dar Bob mas é seu gemido de dor que me arranca do lado possessivo e então o coloco em seus braços.

- Por favor! Cuide bem dele, ele está com dor! - digo baixinho e passo os mãos por meus cabelos.

- Nós cuidaremos dele. - seus olhos claros pousam no meu amigo. - Não é amigão?

Fico aqui mesmo e aproveito para fazer sua ficha. Pego um copo de água no bebedouro que fica perto de um vaso de plantas quase do meu tamanho e me recosto perto das janelas que me dão uma vista do lado de fora do estabelecimento. Nada mudou lá fora, as pessoas continuam suas vidas enquanto oro pela do meu cãozinho. Meus olhos ardem mas me seguro. Sei que ele será bem tratado aqui.

Quase uma hora depois, estou andando de um lado para o outro. Erick caminha até mim com passos calmos e semblante sério. Deus, como queria ter o controle desse homem. Após apertarmos nossas mãos, ele me leva até sua sala.

- Sente - se! Quer um café ou água?

- Não, obrigado! - puxo o ar com força. - O que ele tem? - ele cruza os dedos longos e bem cuidados sobre a mesa.

- Fizemos os exames necessários e vimos pela radiografia que ele engoliu algo. Do tamanho de uma bola de gude. Mas como você descreveu que ele não vomitou, comeu e está letárgico, está alojado no intestino dele. Ele vai ter que passar por uma cirurgia.

- Ele corre riscos? - pergunto com meu coração em minha garganta.

- Toda cirurgia envolve riscos. Ele já foi tratado por nós antes. Pode confiar que faremos o possível para ajuda - lo!

- Ele ficará por quanto tempo aqui após a cirurgia. No máximo vinte e quatro horas, é a previsão. Depois ele pode se recuperar em casa.

- Eu vou ficar na recepção até o término da cirurgia. Posso?

- Claro! - diz com calma.

Volto para a recepção, me sento em uma das cadeiras de plástico azul e fecho meus olhos por um instante.

- Mathias, o que está fazendo aqui? - ergo meus olhos e quase paro de respirar quando vejo o garoto que não sai da minha cabeça. E muito menos o hematoma que tomava seu rosto. Sem ele posso ver que é bonito mas os olhos são tão tristes. Me coloco de pé sem nem ao menos me dar conta.

- Hum....

- Você não faltou aula não é? Sabe que Erick concordou em te deixar ajudar aqui se continuasse estudando.

- Eu sei. Não tivemos aula hoje. - dá de ombros e o vejo estremecer.

- Você trabalha aqui? - me intrometi sem me sentir culpado. Ele parece ter quinze anos e já trabalha?

- Eu vou começar pelos banheiros Marcy! - me ignora prontamente. Seguro seu braço impedindo - o de fugir de mim. Sei que tem algo errado com esse garoto. - Está maluco cara?

- Sr. Sunders? - indaga a mulher assustada.

- Você está melhor? Naquele dia...- pânico puro se alastra por seu rosto. Ele nega freneticamente.

- Estou, agora me deixa ir!

- Só se pegar meu número! - engole em seco. Não o deixo ir ainda. Algo na maneira como ele se esquiva ou estremece ao menor toque não está certo e que não seja o que estou pensando. Pois se não vou atrás de quem fez aquilo com o rosto dele.

- O que você quer comigo cara? - murmura fracamente.

- Te ajudar! - ele ri com escárnio agora. Se livrando do meu aperto, se aproxima de Marcy que envolve seus ombros magros.

- Não preciso da sua ajuda! Com licença! - desaparece no outro corredor. A postura ereta.

- O que acabou de acontecer aqui?

- Nem eu sei Marcy! Me desculpa por qualquer coisa.

Me sento novamente. Meus pensamentos divididos entre meu melhor amigo em cirugia e o garoto que grita ajuda através de seus olhos escuros atormentados e não se deixa ajudar. Passo as mãos por meus cabelos.

- Foda - se!
























25/06/20

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