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|| DEZENOVE - SUA MÃO NA MINHA - MILEY


- Você parecia chateado quando cheguei. - murmuro dirigindo.

- Eu estava e ainda estou.

- Posso te beijar um pouco mais para tirar sua tensão. - lhe dou uma piscadela. Ele ri baixinho. - É só pedir.

- Eu sei, não seja bobo! Eu tive uma discussão com Dimi! - olha pela janela.

- Eu juro que não fiz nada! - me apresso em me defender. Há um segundo de silêncio, então ele se engasga com a própria gargalhada.

- Eu sei que não fez homem! - suspira. - Não sei se te contei, mas ele e ela estavam investindo em algo. Ou era o que eu pensava. Eu não sou contra eles terem um relacionamento, só praticamente ordenei que ele não a ferisse.

- Ele fez? - digo em voz baixa.

Ele pode ser o irmão do James, mas se ele machucar aquele mulher de espírito alegre, eu vou socar aquela cara dele sem pensar duas vezes. Desde que a conheci ela me deu um único aviso para não machucar seu amigo, que era como um irmão para ela. O qual levei muito bom a sério e fiquei feliz por ele sempre ter pessoas em sua vida, que sempre vão se preocupar com ele. Ela sempre se mostrou aberta comigo, nunca me julgando pelo que fiz e sempre disposta a conversar. No passado eu evitava fazer tantas amizades. Era como se ao ser amigo de alguém, eu tivesse que me abrir por completo. O que se mostrava impossível. Não há possibilidade de ser amigo de alguém, não sendo você. Tive a sorte de ter Jenah e Madson em minha vida, pois eles realmente não quiseram sair dela quando eu estava no meu pior momento. Com James foi diferente, eu praticamente o expulsei da minha mente.

No fundo, eu acredito que elas sabiam quem eu era até mais que eu. Eu me repremi tanto que chegou um momento que não sabia mais quem eu era. E ter sua identidade manchada assim é horrível. É como perder uma parte de si mesmo.

- Infelizmente sim. - sua voz baixa corta minha linha de pensamento.

- Eu vou enfiar meu punho na cara dele na próxima vez que vê - lo! - rosno as palavras.

- Como fez com Paul anos antes? - provoca sutilmente. Aceno muito cheio de orgulho do meu ato, o peito estufado. O homem era intragável naquela época e mereceu por fazer minha amiga sofrer.

- Vocês se socaram até sangrarem.- diz com exasperacao colorindo suas palavras.- E poderiam ter sido presos!

- Mas não fomos. - lhe dou um sorriso de lado. - Ainda vou socar seu irmão ok?

- Não precisa!

- Sei que é seu irmão mas...- seu aperto na minha coxa me para. Pigarreio e tento pensar em outras coisas para não ficar excitado. Deus, seu simples toque me aquece de maneira intensa.

- Rose vai se encarregar disso, acredite. A greve de silêncio dela leva qualquer um para seus joelhos.

- Já levou um gelo dela? - tento não rir. Uma coisa que ele odeia mais que tudo é silêncio. O homem ama as palavras e acredito que o som delas também.

- Sim e não foi legal! - faz beicinho. Não me aguento e gargalho a ponto de ficar sem ar.

- Oh Deus!

- Não tem graça homem!

- Daria tudo para ver isso!

- Claro! - solta sarcasticamente. - Como Bob está?

- Não comendo mais pedras, graças a porra! - estremeço ao me lembrar que teve que passar por uma cirurgia para a retirada do objeto.

O cão quase me matou do coração naquele dia. Confesso que me esqueci da situação de Bob assim que encontrei Mathias na recepção. Quase o peguei no colo para obriga - lo a me dizer o que caralho estava acontecendo com ele. Toda a sua postura e olhos tristes gritam socorro. Mas como posso ajudar alguém que é esquivo a todo o momento?

- Miley...

- Desculpa, só estava pensando!

- Você o ama muito não é? - pisco uma vez e constato após pensar que ele fala sobre meu cão arteiro. Decido não mencionar o menino.

- Com todo o meu ser. - digo a verdade. - Quando o peguei em um abrigo, era apenas uma minúscula bolinha marrom. Não pensei que cresceria tanto. Pensei em devolve - lo.

- Você não iria fazer isso! - me repreende.

- Pensei, admito. Você sabe como odeio e tenho um pouco de medo de cães grandes. E realmente fiquei surpreso de ter um cão de raças grandes misturadas em casa. Ele é quase um urso!

- Um urso muito carinhoso.

- É! - concordo silenciosamente.

O restante do percurso é feito ao som da playlist que ele fez especialmente para mim. Demora um pouco para conseguirmos uma vaga, o estacionamento do lugar está abarrotado de pessoas em seus mais diversos trajes. A noite está um pouco fria, mas não é nada muito extremo. Mesmo assim estou usando uma calça jeans preta, coturnos pretos, uma camisa fina de manga longa azul e uma jaqueta preta. James não está muito diferente de mim. Só o que está usando diferente de mim, são seus All stars pretos.

Somos recebidos na porta pela dona que é uma senhora de meia idade, cabelos crespos avermelhados, pele perfeitamente maquiada, também usando roupas de frio. Ela nos cumprimenta alegremente, já nos encaminha para uma mesa livre. As falas, risadas e o calor dentro do estabelecimento me faz sorrir. Sempre que venho aqui com Helena e minha irmã, a música ambiente provém de caixas de som instaladas nós cantos estratégicos das paredes do lugar. Não é muito alto, nos permitindo conversar sem que tenhamos que gritar. Mas hoje noto que um pequeno palco foi instalado no canto esquerdo, lá uma pequena banda que se prepara para tocar ao vivo.

- Alguma ocasião especial? - me direciono para a garçonete que coloca diante de nós água gelada e pergunta o que vamos querer.

- Aniversário da pizzaria. Foi uma sugestão do filho de Helen.

- Amo música ao vivo. Me lembro do bar do George.

- Eu também.

Sorrimos para a mulher que deve ter nossa idade. Os cabelos ruivos estão presos em um coque apertado no alto da cabeça. Os olhos castanhos claros são gentis e simpáticos. James faz nosso pedido e ela nos deixa. Tomo um pouco da minha água, observando ao redor. Evito ficar olhando para meu acompanhante, pois vou parecer um louco.

- E Julieta, como está?

- Bem. - digo com o coração cheio de alegria. Pois minha amiga realmente está muito bem. Ela não tem falado com a família desde que chegou na minha casa vestindo seu conjunto de moletom favorito, uma mochila mas costas e folhas misturadas a terra nos cabelos. - Nunca a vi tão feliz como está agora!

- E o tratamento dela? - menciona o fato dela ter parado com seu tratamento. Em seus olhos há preocupação genuína.

- Ela vai retornar na semana que vem, vou com ela. - ele sorri largamente. O sorriso que é terno e me toca a alma.

- Se precisarem de qualquer coisa, qualquer coisa mesmo. É só dizer tudo bem? - de repente minha garganta se fecha.

Não deveria ficar impressionado por seu coração ser tão grande e cheio de bondade. Esse é o James que eu conheço. Que nunca deixa de sorrir. Que mesmo eu tendo fodido tudo entre nós anos atrás, ousou me dar uma chance. Uma nova chance de fazer tudo certo dessa vez. Que recebeu em sua casa uma completa estranha. Lhe dando o amor que logicamente não teve como deveria.

As pessoas ao nosso redor conversam, cantam juntamente com a banda que iniciou seu show e outros somente se deixam levar pela melodia lenta e suave. Enquanto estamos em nossa bolha.

- Eu disse algo errado? - pergunta nervosamente. Pigarreio.

- Não, fique tranquilo. É só que você é tão bom sabe? - digo com a voz crua e pesada de emoção. Ele fica visivelmente constrangido. O que é algo raro de acontecer com ele. Ele olha brevemente para as mãos sobre a mesa.

- Eu não sou tão bom Miley! - faz aspas com os dedos. Olhando agora para meu rosto. - Isso é ser humano. É isso.

Com o coração acelerado, mãos suadas e a mente a mil, estendo minha mão sobre a superfície quadrangular forrada com um tecido branco. Seus olhos agora tem uma ânsia que entendo muito bem. Em outra época, comigo sendo outra pessoa. Eu jamais teria feito isso. Eu sempre estava ocupado demais olhando ao redor, preocupado com o que os outros estariam pensando de mim, para perceber o tesouro que eu tinha em mãos. O qual perdi por minha causa.

Hoje não.

É tudo diferente. E quero fazer por merecer sua confiança. Nos beijamos sempre que podemos. Mas quero mais. Preciso de mais.

Com a coragem que venho cultivando há um tempo, entrelaço seus dedos aos meus. Não nos movemos. Apenas ficamos ali, sentindo o calor da pele um do outro. Calor esse do qual senti tanta falta. De início ele ficou tenso mas segundos depois relaxou. E me presenteou com um sorriso tão bonito e verdadeiro que senti em minha alma machucada.

Não satisfeito em tem somente seus dedos nos meus, envolvo sua mão na minha. Elas tem quase a mesma medida. No entanto a minha ainda engole a sua. Ele assim como eu respira em ofegos profundos.

- Estamos em público. - sente a necessidade de me lembrar. Eu quase sorrio disso mas apenas dou de ombros.

- Eu sei. - trago seu pulso em minha direção e deixo um beijo demorado nele. Ele parece estremecer em seu lugar, enquanto eu estou quente por dentro.

Bem diante de meus olhos, vejo a barreira que me mantinha sempre a uma distância segura dele. E acredito que dê seu coração ruir mediante o gesto tão simples, que foi beija - lo em público.

Agora entendo em sua totalidade, como o fiz chorar e sofrer quando o mantinha como um segredo sujo. Antes eu tinha uma ideia de como era. Agora eu tenho uma visão completa. Por isso eu solto as palavras que sussurrava em meus sonhos quando ficamos separados.

- Me perdoa James? Me perdoa por tudo que te fiz passar? - repetindo meu gesto anterior. Seus lábios carnudos, os quais são quentes e parecem me chamar em uma melodia hipnotizante, pousam com lentidão na pele do meu pulso.

- Eu te perdôo Miley! Você estava com medo, eu entendo. Você foi criado de uma forma. Não teve a liberdade de ser você mesmo enquanto sempre tive quem me apoiar. Muitos se machucaram nesse meio tempo. Mas o que importa é que você esteve disposto a mudar. Não só pelos outros mas por você mesmo.

Uma lágrima quente e sorrateira desce por minha bochecha. A limpo com a mão livre. Ele acompanha o gesto mas não diz nada.

- O pedido de vocês! - nosso momento é interrompido pela chegada de nossa pizza. O cheiro do queijo derretido faz minha boca se encher d'água e pelo rosto de James, o mesmo acontece com ele. Vagarosamente nossas mãos tomam distância. Eu não queria quebrar nosso contato tão cedo. Mas foi necessário.

Nossa bebidas também são colocadas sobre a mesa. Eu vou ficar com o suco, por estar dirigindo. Não vou arriscar beber e colocar em dúvida minha segurança e muito menos a dele. Do homem que amo.

Com uma última olhada, agrademos a moça que nos deixa com um sorriso completo e focamos nossa atenção na comida. Pelo tempo que comemos, não falamos. Não vejo necessidade alguma. E não ficou entre nós um silêncio tenso.

Satisfeitos, nos recostamos em nossas cadeiras. Observo com curiosidade alguns casais que se arriscam no centro do salão para dançar. A voz da vocalista é baixa e suave. Mas nada a impede de alcançar notas altas em alguns trechos das músicas que se propõe a cantar.

- Quer dançar? - digo baixinho.

- Você está me convidando para dançar? - finge horror. - Até onde sei, você é uma negação nisso.

- Não posso ter todas as qualidades em mim não é? - jogo um pouco dos meus cabelos para o lado. Isso arranca um revirar de olhos dele.

- Você se acha cara!

- É por que sou demais! - lhe dou uma piscadela.

- Vem, vamos dançar. Não vou ficar ouvindo você ditar suas qualidades. - aceita minha mão estendida. Mais uma vez seu calor me recebe.

Em minha mente eu sabia que não estávamos sozinhos, mas em meu ser eu nos imaginava em um salão vazio, com apenas um feixe de luz sobre nós. Com seu rosto há centímetros do meu, seu ar se misturando ao meu. A música nos embalava a seu ritmo, nunca sendo muito agitada.

Voltando a realidade, vejo que James morde severamente o lábio inferior. E percebo que não estamos nos movendo, apenas segurando um ao outro. As luzes ao nosso redor, estão baixas no centro do salão. Uma área que foi aberta especialmente para o evento de hoje. Seu perfume está entranhado em mim.

Eu não penso, só faço. Me inclino um pouco mais em sua direção, terminando a distância entre nós. Ele ofega supreso e tenta olhar ao redor, mas não lhe dou essa opção. Seguro seu rosto com uma mão e sua cintura com a outra. Essa última com força. Colando seu corpo completamente ao meu.

Pressiono meus lábios nos seus. De início é somente isso. Lábios nos lábios. Mas então sua língua quente e sorrateira passa por meu lábio inferior, me causando um calor absurdo. Há outros ao nosso redor, mas no momento eu não me importo. Aceito sua língua, assim como seu gosto misturado ao suco que optou por beber. Nos beijamos por tanto tempo que perdemos a nosso dele. Só nos separamos, quando aplausos do público após o fim da música, nos traz de volta.

Não ficamos muito distantes. James me observa atentamente. Procurando por sinal de vergonha ou hesitação de minha parte. Ele não verá nenhum dos dois.

- Você me beijou! - toca com os dedos os lábios.

- Eu venho te beijando tem tempo. - faço graça. Ele belisca meu abdômen. Solto um grunhido.

- Não seja ridículo! Eu sei disso. - pigarreia. - Mas foi em público.

- Eu errei em fazer isso? - ergo uma sobrancelha. Ele me envia adagas pelos olhos. E tenho certeza que se estivéssemos sozinhos, tinha levado um soco.

- Não é isso.

- Então....

- Eu não...- o silencio o olhando firmemente.

- Não faça isso! Não torne nosso beijo algo feio! - digo com o coração a mil.

- Não vou. Só preciso saber que está certo ao fazer isso.

- Estou, mesmo que fosse você a enfiar a língua na minha garganta. - ele ri jogando a cabeça para trás.

- Eu fiz. - se ergue na ponta dos pés e sussurra em meu ouvido. - E acredite, amei o beijo. - me arrepio ao sentir seu hálito quente em meu pescoço.

Faço de tudo para não ficar excitado em plena pizzaria. Voltamos para nossa mesa de mãos dadas. E nossa, espero fazer isso sempre daqui para frente.

Quando estamos conversando sobre alguns projetos, o celular dele vibra sobre a mesa, onde colocou assim que voltamos. Suas sobrancelhas castanhas se juntam.

- Algum problema?

- É Rose dizendo que Madson e Luke estão com ela. Ela e Mad estão em uma festa de pijama regado a muito sorvete enquanto as crianças dormem.

- Isso é bom não é? Assim ela não fica sozinha.

- Sim. - sorri.

O restante da noite, nós apenas curtimos w música. E eu estava muito feliz. Fomos ou últimos a deixar a pizzaria. Agradecemos a dona com um abraço e ela gentil nos elogiou como um lindo casal. Fomos para meu carro comigo muito orgulhoso de mim mesmo e com um James falando a mil por hora.

- Olha só o que temos aqui! A vergonha da sociedade. Viados asquerosos! - James pula ao meu lado.

- Acho melhor você calar a boca cara! - coloco - o atrás de mim. O homem diante de nós é um ruivo que parece uma montanha, seus braços são grossos e tatuados. Seus cabelos longos. O olhar de malícia dele em nós causa nojo. Eu sabia que nada seria um mar de flores para sempre, mas veio tão rápido que me atordoou por um momento.

- Vai fazer o que? - se aproxima de nós. Lhe dou um sorriso de canto. Pouco me importando que ele seja maior que eu alguns centímetros.

- Meu punho deve resolver as coisas entre nós não é, seu preconceituoso de merda! - digo no meu tom mais brincalhão que consigo. O que deixa ele vermelho de raiva.

- Miley, o que está fazendo? Vamos embora. Isso não vale o esforço. - diz bravamente.

- A donzela fala!

- Não se dirija a ele. - empurro seu peito com força, ele tropeça para trás surpreso pelo movimento.

- Miley!

- Eu vou te partir ao meio desgraçado!

- Estou esperando cara! - ergo os punhos pronto para rachar a sua cara. Sinto James segurando minha blusa. Mas me desenrosco dele rapidamente. - Fique longe James.

- O que?

Não respondo, partindo para cima do infeliz. Ninguém vai estragar minha noite, muito menos esse merda que só vomita pela boca. Lhe dou dois socos seguidos em seu rosto, ele grunhe e me lança um sobre minha sobrancelha que quase me apaga. Mas continuo firme. Ao fundo escuto meu homem gritar.

- Ei, ei! O que merda está acontecendo aqui? - um homem que não sei de onde saiu diz.

Nos separamos. O ruivo grandalhão corre desparecendo no beco próximo. James está diante de mim em segundos. Lágrimas escorrem por suas bochechas. Praguejo baixinho, limpando - as como posso com meus dedos. Ele afunda o rosto em meu peito por alguns segundos mas então está me empurrando.

- Você seu filho da puta! - sai pisando duro até meu carro. O homem que interrompeu a briga olha de um para o outro e vai embora.

- O que eu fiz porra?

- Viu o tamanho daquele homem seu louco?

- Vi! E?

- Ele poderia ter te matado!

- Mas não matou! Eu disse que sei me defender. - seguro seu braço. Meu carro está há alguns metros de distância de nós. Ergo seu queixo com meu dedo indicador. Deus olhos agora estão nos meus. - E não poderia deixar ele falar daquele jeito com meu namorado!

Ele ofega arregalando seus olhos.

- Quando foi o pedido que não me lembro? - diz se esquecendo por enquanto da briga.

- Foi na semana passada, não se lembra?

- Você está sagrando. - sussurra.

- É por você homem! - digo de forma teatral. Ele bufa apertando os olhos em minha direção.

- É sério Miley! Não está sentindo dor? - depois que ele diz, um latejar começa um pouco acima do meu olho.

- Bem, agora que disse. Acho que sim.

Negando com a cabeça lentamente, enfia a mão no meu bolso e pega minhas chaves.

- Vem, vou dirigindo.

- Para minha casa ou para a sua? - seguro sua cintura. Ele geme baixinho.

- Acho que na sua.




SERÁ QUE AGORA VAI BRASIL?

04/07/20





















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