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|| DEZ - O CORAÇÃO DO BEN - JAMES

O caminho até o hospital está sendo silencioso. Desde que acordou, ela está assim. Calada demais. Quase encolhida em si mesma. E isso me preocupou. Geralmente até dormindo essa mulher está sorrindo. Mesmo com a vida difícil que teve, seus sorrisos nunca foram menos que resplandecentes. Se meu palpite estiver correto, seu humor em decadência é por causa do meu irmão. Quando fui jantar com Daren, para comemorar sua chegada na cidade. Eu a vi ir jantar com Dimi e levar roupas para dormir lá. Era a primeira vez que ela se permitiu dormir longe de casa. As coisas pareciam estar indo bem. No entanto acredito que a atitude dele dias atrás, tenha balançado um pouco sua certeza de dar um passo além com ele.

Com os olhos ainda na estrada, estendo minha mão em direção a sua que está úmida. Ela deita a cabeça contra a janela e aperta minha mão na sua.

- Está nervosa amor. Suas mãos estão úmidas.

- Acho que sempre vou ficar. - suspira baixinho. - Eu só quero ele em meus braços.

- Estar ansiosa é normal. Toda mulher prestes a segurar o bebê nos braços fica nervosa. Mas não deixa isso te dominar. Falta tão pouquinho e isso pode fazer mal para você e o pequeno Ben.

- Eu sei. - sorri de lado. - Tem certeza de que não vai te atrasar no seu trabalho?

- Tenho horas na casa. Posso chegar duas horas mais tarde.

- Obrigada. E sobre Dimi...- toma um fôlego profundo.

- Sim...

- Adoro um macho alfa. Mas o que ele fez com seu amor por duas vezes, foi errado. - faço uma careta diante da palavra "amor" que escorregou com tanta facilidade de seus finos lábios pintados com um batom roxo escuro.

- Ele não é meu amor! - digo secamente. O coração batendo acelerado quase saindo soeu peito. É assim que estou desde que o maldito apareceu na minha porta dias atrás. A beira de uma taquicardia mas não demonstro.

Sinto que no momento que disse "sim" a sua proposta de reatar nossa amizade. Que ando por uma corda bamba e entrei por um caminho sem volta. Um do qual não sei se quero voltar. Oh Deus! Balanço negativamente minha cabeça, não querendo pensar nisso. Não agora.

- Você o ama.

- As vezes só amor não basta! - digo com toda a minha força uma verdade que ficou nítida para mim no dia que o vi sair do meu apartamento para viver a vida que a mãe dele queria.

Ele não teve forças para lutar por nós. Aceitou muito facilmente que quem ele era poderia ser enterrado por um casamento arranjado. Naquela época o amor dele não foi forte o suficiente. Estilhaçando a confiança que depositava nele como um vidro frágil.

Agora, ele está de volta. Tentando fazer as coisas certas. E as vezes me acho um idiota por ter lhe dado essa chance.

Ela fica quieta. Parecendo estar remoendo minha palavras silenciosamente.

- Tem razão mas acredito que ele vai reconquistar sua confiança.

- Está do lado de quem? - tento brincar.

- Você já sabe! Do amor! - leva as mãos ao peito, suspirando dramaticamente.

- A questão entre você e Dimi. - volto novamente no assunto. - Não vou me meter. Como fiz desde o início. Ambos são adultos, sabem fazer suas próprias escolhas e o que é o melhor para vocês. Só pense que há o Ben. Fora isso, tem total liberdade de fazer o que quiser com sua vida. Mas não o machuque ou a si mesma.

- Não vou machuca - lo! - diz suavemente.

- E se ele te machucar, me fale. Que me resolvo com ele.

- Eu sei que vai.

Estaciono em uma vaga quase no fim do estacionamento do hospital. Na recepção a ficha de minha amiga é preenchido e logo fomos direcionados para uma sala de espera. Lá encontramos mulheres em seus mais variados estágios de gravidez e algumas com acompanhantes. Maridos, namorado ou um amigo. Ofereço um lugar vago para ela que se senta respirando profundamente. Não demora muito e Rose entra uma conversa animada sobre enxovais de bebês e sou esquecido.

Meu celular vibra com uma mensagem de confirmação de Mad. Perguntando seu eu vou sair com elas na sexta a noite. Confirmo sem um segundo pensamento. Tem tempo que não saímos para voltarmos para casa tropeçando em nossas próprias pernas. De acordo com Ketlyn, os homens vão ficar com as crianças. Por um instante tenho pena deles. Aquelas crianças são bolas de energia ambulantes. Não tem um botão de desligar.

Aos poucos a sala de espera vai ficando com menos gestantes. Que após as consultas deixam a sala radiantes de felicidade. Quando o nome dela é chamado, como costumo fazer desde que vim na sua primeira consulta. Entrelaço seus dedos finos mais uma vez nos meus. Olho em seus olhos castanhos escuros e passo a mesma mensagem de sempre: que vai dar tudo certo.

São as mesmas palavras de sempre, mas contém uma força maior que a anterior. Já vimos mulheres perto de ter seus filhos deixarem a sala não menos que arrasadas. Sonhos destruídos por que seu bebê não tem mais batimentos cardíacos.

Tento espantar esses pensamentos para longe de mim.

Uma enfermeira nos leva até a sala onde acontecerá a ultrassonografia. A médica que a atende desde a primeira consulta, a instrui a trocar de roupa. Substituindo o vestido florido longo por uma camisola do hospital. Me sento em uma cadeira ao lado da cama onde ela ficará. Recebo um sorriso simpático da médica e Rose sai do banheiro, se deitando na cama. Com tudo pronto, o exame tem início. O tempo todo minha mão está presa na sua e nossos olhos fixos na tela. Quando o som mais bonito do mundo preenche com intensidade o cômodo branco, deixo algumas lágrimas escaparem.

A emoção de ouvir seu pequeno mas muito forte coração batendo com força é tudo para mim. Mesmo sem ver sua carinha, já amo esse pequeno. Que assim como a mãe está lutando para vencer as dificuldades da vida. Uma criança que nem ao menos nasceu mas já é muito amado. Ah droga, dou um padrinho babão.

O exame tem fim. Rose não consegue parar de sorrir. Com mais algumas recomendações, tendo seu peso verificado e sua pressão. Somos liberados. Olho as horas em meu relógio e vejo que ainda tenho um tempinho até que tenha que estar na construtora. De braços dado e com passos calmos, pergunto para ela.

- O que acha de tomar café fora?

- O de sempre não é? Nunca tomamos café em casa. Você é péssimo nisso.

- Não precisa esfregar na minha cara amor! - ela prende o fôlego de repente.

- Alerta de homem gostoso na área! - diz animada.

- Hum...

- Olha...- aponta para logo adiante de nós. Quase não consigo parar o sorriso que quer rasgar meu rosto. Parecendo sentir isso, ele passa as mãos pelos cabelos e sorri. O sorriso que é sua marca. - É, agora sei por que não consegue esquecer o infeliz. Sorrindo assim fica difícil.

- Fica quieta. - ele corta o restante da distância entre nós com passos calmos. O terno cinza feito sob medida para seu corpo másculo, de alguma forma faz com que seus cabelos se tornem ainda mais brilhantes. - O que está fazendo aqui? - pigarreio quando minha minha voz sai grossa demais.

- Fica tranquilo James. - me pisca um olho. Agora totalmente impertubável. - Não vim por você.

- Veio por quem então? - ergo uma sobrancelha. Seu olhar pousa no ventre muito inchado de minha amiga. .

- Acho que você perdeu seu lugar James. O novo amor da vida dele sou eu. - faz graça.

- Está enganada. - um braço seu que não vi estar atrás de suas costas, surge com um leãozinho de pelúcia. Ele o deixa na altura do rosto. - Vim pelo Ben! - balança o bichinho no ar. A juba amarela brilhando no Sol da manhã.

Ah meu coração!

- Oh que fofo! Ben vai amar mesmo.

- Claro que serei o tio favorito dele. - engasgo com o ar.

- Larga de ser intrometido Miley! Tem que saber se Rose vai aceitar. - tento mandar um sinal para ela. Que nem me dá bola.

- A Rose aqui já aceitou! - reviro meus olhos quando o loiro abusado ri. Ela arranca o bichinho de sua mão e leva ao peito. Fechando os olhos por um momento. - Obrigada Miley! De coração. - acena levemente.

- Estão com fome?

- Nós estamos. Iríamos a uma cafeteria que tem aqui por perto. Pois James é uma negação para cozinhar. - como se estivéssemos pensando em uma mesma coisa, uma imagem dele vestido como um bombeiro me assalta a mente.

Depois de quase queimar sua cozinha em seu apartamento, um dia ele satisfez minha fantasia de vê - lo vestido como um bombeiro. Me lembrar que usava seu capacete enquanto me fodia no chão da cozinha me causa um arrepio. Miley entrou tanto no personagem que literalmente colamos fogo na cozinha. Estávamos distraídos demais em explorar o corpo um do outro para ele perceber ou se lembrar que deixou um pizza no forno.

Nossa noite terminou com a gente recebendo alguns bombeiros em casa. Me lembro de sentir meu rosto arder quando os homens perceberam partes do uniforme pela sala mas não disseram nada.

Pisco algumas vezes tentando voltar ao presente.

- Acho que Miley está atrasado. - tento fazer com que não venha conosco. Estou tendo pensamentos pervertidos com ele. E logo vai ser difícil de esconder. Não vou dar munição para ele. Ele engole em seco mas não recua.

- Tenho todo o tempo do mundo.

- Não tem não!

- Deixa de graça James, esse gostoso está todo disposto a dar uma parte do tempo dele para nós reles mortais. - dá uma risadinha. Ela me deixa para envolver o braço dele com o seu. - Se você não quiser eu quero. Eu amo um chá pela manhã e brownies.

Sou deixado para trás com uma piscadela marota. O que me faz grunhir, o som vindo do fundo da minha garganta. Analiso o ambiente ao meu redor e não encontro nada para jogar na cabeça dele. Tomo respirações profundas e quando me vejo mais calmo, os sigo. Como ela havia dito, a cafeteria não fica tão longe do hospital. Então com dez minutos estamos em uma mesa que nos dá uma boa visão do lado de fora do estabelecimento e com nossos pedidos feitos. Foi difícil me concentrar em muitos momentos durante a conversa mas foi uma das melhores manhãs que tive. Não que o loiro com uma risada rica na minha frente deva saber.

[....]

Chego ao bar primeiro. São oito da noite, encontro uma mesa alta com quatro cadeiras igualmente altas em um metal escuro, do balcão feito de madeira escura e polida, recebo um aceno de George. O homem não mudou nada com os anos. Posso dizer que ele tem ficado ainda mais bonito. Um funcionário bem vestido, cheiroso e educado, vem até onde estou. Com um sorriso educado, digo que vou querer apenas água para esperar minhas amigas.

Olho para o pequeno palco onde todos os dias um cantor diferente se apresenta todas as noites. Sejam cantores profissionais ou não. Prova disso é que nas quartas, Marcel arrasa com aquela voz rouca, arrebatando corações por noite. Jenah não esconde a admiração pelo marido. E nem eu esconderia. O amor deles é tão bonito. É algo suave, limpo e mesmo assim intenso.

A primeira a chegar é sua irmã. A beleza de pele dourada, cabelos pretos como a noite e boca atrevida, vem saltitante até nossa mesa de sempre. Os saltos altos não a impedem de se jogar em meus braços e quase me enforcar no processo. Algumas pessoas sorriem ao nosso redor do seu entusiasmo. Aperto suas bochechas só para irrita - la, um tapa ardido é o que recebo. Quando a conheci após voltar a morar aqui, foi amor a primeira vista. A mulher esbelta é o ser mais transparente que conheço. Não há como não ama - la.

- Como está Rose e o pequeno Ben? - acena para o mesmo funcionário que esteve aqui dez minutos antes e ele lhe traz água também.

- Estou bem, obrigado Ketlyn! - ela bufa revirando os olhos escuros.

- Eu sei! Como minha mais nova amiga está?

- Bem, essa semana ouvimos o coração do Ben. A médica disse que está tudo bem com ele, se desenvolvendo como o esperado.

- Isso é maravilhoso.

- E as coisas em casa? Como estão? - pergunto.

Nossas noites sentados em um bar, bebendo e conversando é para nos distrairmos da tensão de uma semana cheia de trabalho e ocupação com nossa família. É um modo de externar também aquilo que nos aflige. Ela conta da gripe que se apossou de Dan, fazendo - o choramingar a cada espirro como uma menininha. E também falou que o filho anda distraído demais e que está preocupada. Aperto sua mão delicadamente.

- Todo homem é dramático doente, você sabe! - ela joga a cabeça para trás rindo alto. - E sobre Jordan, conversa com ele. Diálogo é sempre bom.

- Eu sei. Só não quero ser uma intrometida sabe?

- Não é! Você é mãe e está preocupada. Só o chame para conversar. O que Dan acha disso?

- Ele tem a mesma opinião que você. - aceno levemente.

Um tufo de cabelos ruivos em ondas é a primeira coisa que vejo. Logo suas mãos estão no ar gesticulando loucamente. Rimos e logo seu perfume chega dominando tudo. Enquanto Mad é tempestade, Jenah que vem logo atrás com seu sorriso bonito em lábios grossos, é calmaria. Ela se senta após abraçar a todos nós.

- Gente, Luke pintou minha cozinha! - a ruiva ofega, drama escorrendo por aqueles olhos verdes.

- Essa foi o que? A décima vez na semana? - KatKat pergunta lentamente. Jenah bufa escondendo seu sorriso ao beber um pouco da sua água.

- Décima primeira. Dessa vez ele usou cores quentes!

- O que você fez? - pergunto a beira de rachar de rir, já acostumado com as peripécias do menino. Ela dá de ombros.

- Primeiro eu sentei no chão e chorei. Ele teve a decência de me consolar. - a morena quase cai da cadeira ao rir. - E depois eu ri gente! Filho a gente não escolhe. - pisca um de seus olhos e ri escandalosamente.

- Você ama aquele pequeno furacão ruivo! - comento enquanto Jenah faz sinal para que pudéssemos enfim fazer nossos pedidos. Elas pedem vodka enquanto eu vou de cerveja. - E você Jenah! Algum problema no paraíso. Como vai seu idoso? - alfineto fazendo - a me olhar atravessado.

- Está tudo bem. - arregala os olhos castanhos. KatKat já tem um sorriso perverso nos lábios, na certa sabendo o que aconteceu. - Hope socou um coleguinha ontem na escola. Paul e eu fomos chamados para comparecer na direção da escola. Quando a diretora me disse o motivo de ter sido chamada, eu fiquei com tanta vergonha mas no meio da explicação, internamente me senti orgulhosa do meu bebê.

- Jenah Vougart, é você mesma mulher? Você odeia violência!

- Sim.

- O que esse garota fez com nossa princesa? - depois de respirar fundo, coloca alguns fios do cabelo longo atrás da orelha.

- Ele disse que meninas não servem para jogar futebol e que o esporte é para homens e a empurrou. - me sinto ultrajado. Esse garoto está sendo muito mau educado.

- Mas nossa princesa, tem punhos de aço. - Mad ergue as mãos em punhos e finge socar o ar. Ela está adorando isso.

- Ela socou a garganta do garoto e mesmo diante da diretora não pediu desculpas. - eu luto contra a gargalhada que quer subir por minha garganta.

Enquanto Jenah explica que conversou com a filha assim que chegou em casa, ensinando que não se resolge as coisas com violência mas que ela tem todo o direito de se defender verbalmente. De acordo com ela, Paul não tirava o sorriso do rosto. Nossas bebidas chegam, a cantora da noite sobe ao palco, as roupas se resumem a um jeans velhoo, camisa que lhe chegam ao cotovelo na cor azul e botas também surradas. Quando sua voz macia nos alcança, nos permitimos curtir a noite como planejado. Deixando todo o estresse de lado. E agradeço a Deus que a ruiva intrometida não quis saber de Miley, mas sei que ela não vai se segurar para sempre.

16/06/20










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