Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

11 | CONDENADA

ANOS ATRÁS

ALGUM TEMPO depois da morte de Colette, Annika Oakland estava sozinha no mundo e agora era forçada a seguir os passos de sua mãe na mesma profissão, e enfrentava um mundo sombrio e desolador. Ela tinha dezesseis anos, o povo a chamava de garota mais bela de Vogelfrei. Ela tirava as bebidas que alguns homens deixaram para trás, e passava um pano velho em cima da mesa. Dorotéia, a dona do bordel, que tinha por volta de seus quarenta anos, se aproximou mexendo nos cabelos roxos da garota.

— Está usando o que te indiquei? — ela havia dado um tipo de líquido que fazia os outros dormirem.

— Isso é óbvio. — disse revirando os olhos.

— Não faça essa cara, eu ainda tô te salvando de vários bastardos bêbados dessa espelunca. — respondeu a mulher colocando as mãos na própria cintura.

— Oh, desculpe se fico triste em viver nessa vida. — provocou indo pra próxima mesa. — E você não me salvou da primeira vez.

— Ele deu muito dinheiro pra ter uma noite com você, o que eu poderia fazer?

— Poderia ter dito não! — berrou como se fosse óbvio.

— Mas você disse que ele não foi além.

— Não foi, porque pelo visto o Senhor da Guerra tem senso e só quis me ajudar. — comentou dando um suspiro. — Eu quero ir embora daqui, Dorotéia.

Quem diria que Dracule Mihawk teria compaixão com a adolescente Annika. Ela tinha sido forçada a dar em cima dele e ele percebeu na hora que tipo de situação era aquela, então pagou uma noite com ela e ficaram conversando a noite toda, até ele ir embora da vila ao amanhecer. Com isso, muitos pensaram que ela não era mais pura, então não foi mais tão disputada, e ela só teve sua primeira vez depois de mais velha, com um cara que estava gostando, mas que não tinha dado futuro.

— Bem… pare de reclamar! Você vai embora quando pagar a dívida que sua mãe tinha aqui e aí, só aí, você pode dar adeus. — enunciou arrumando o decote. — Vamos abrir logo, se arruma!

Annika suspirou e foi para seu quarto, que antes era seu e de sua mãe. Ela tirou aquela camisa velha e suas calças soltas, vestindo um vestido roxo, com alças caídas e sapatilha. Ela pegou as maquiagens já bastante usadas e começou a se maquiar.

Ela finalizou dando um suspiro e forçando um sorriso para o espelho quebrado, mas então derramou suas lágrimas. Como ela sentia falta de sua mãe, e como queria apenas realizar o sonho dela, mas era impossível com ela estando naquele buraco. Limpando a maquiagem borrada, ela saiu do quarto velho, já vendo a casa cheia.

E em poucos minutos, um pirata bêbado a levou para o quarto, ele caiu em um sono profundo antes que qualquer dano pudesse ser feito. Faminta e desesperada, ela vasculhou o quarto em busca de algo para comer.

Raramente ela comia algo bom, e deve ser por isso que tinha um corpo magro, que parecia que com pouco esforço, quebraria. Bufando frustrada, ela olhou pro babado dormindo e se aproximou.

— Cê é mais pobre que eu, hein. — zombou é deu um tapa na cara do homem para ver se ele estava mesmo dormindo e de fato estava.

Seus olhos procuram por algo em volta e se fixaram em um saco que o homem levava consigo. Curiosa, ela se aproximou para ver o que tinha, e foi quando ela viu um baú misterioso, ornado com estranhos símbolos.

— O que temos aqui? — sussurrou.

Com o estômago roncando, Annika abriu o baú e encontrou uma fruta estranha, com cores e formas que nunca tinha visto antes. Ela a segurou nas mãos com curiosidade.

— É… dá pra ser. — Sem pensar duas vezes, ela a devorou, ignorando os riscos desconhecidos. A fruta tinha um gosto peculiar, a fazendo estranhar no início.

O que Annika não sabia era que aquela fruta era uma Akuma no Mi, e ao consumi-la, ela ganhou habilidades extraordinárias, mas também desencadeou uma série de transformações em sua mente. À medida que os dias passavam, ela começou a notar mudanças em si mesma. Sua agilidade aumentou, ela desenvolveu a capacidade de se mover silenciosamente como uma sombra, e sua intuição tornou-se afiada como uma lâmina.

No entanto, junto com essas habilidades, a insanidade começou a se infiltrar em sua mente. Annika começou a ver visões perturbadoras, ouvindo vozes sussurrando em sua cabeça. Às vezes, ela não conseguia distinguir a realidade da ilusão, e seus olhos sempre brilhavam, como um alarme quando iria se descontrolar. E quanto a sua busca por vingança contra os homens-peixe que haviam tirado sua mãe, agora estava impulsionada tanto pela necessidade de justiça quanto por uma crescente obsessão causada pela fruta do diabo. Annika sabia que estava mudando, e essa metamorfose era tão assustadora quanto empoderadora.

Após uma semana de convivência com sua insanidade crescente, em uma noite, que estava mais uma vez, escura e sombria. Annika estava sentada em um canto, observando enquanto algumas pessoas no bordel, principalmente Dorotéia, começavam a zombar de sua mãe, Colette, cuja memória era preciosa para ela.

Ela cutucava as suas unhas na mesa em sinal de nervosismo e tentava se distrair.

— Ela mereceu tudo o que teve. Ela se achava a última bolachinha do pacote, mas sabe o que ela era? Uma ranpeira. — a gargalhada cruel de Dorotéia soava em seus ouvidos.

E de repente, algo dentro de Annika quebrou. Um grito primal escapou de seus lábios, e ela se lançou sobre os zombadores com uma fúria que era mais do que humana. Suas habilidades sobrenaturais entraram em ação, tornando-a uma força imparável. Annika eliminou todos, sem distinção entre culpados e inocentes, e em seu rastro, havia apenas o silêncio da morte. Ela estava ensanguentada, suas mãos trêmulas e olhos selvagens cheios de dor e insanidade. Ela olhou para os corpos à sua volta, atônita com a carnificina que tinha causado.

— O que eu fiz? — sussurrou aterrorizada.

Ela não reconhecia a pessoa que se tornara. Sua insanidade havia a condenado, deixando para trás um rastro de destruição e morte. Annika agora enfrentava as terríveis consequências de seus atos, e assim como sua cidade se transformou em " Maré Vermelha ", ela ganhou o subtítulo de "A Dama Sangrenta ", porque ninguém sabia quem ela era, só que usava uma manta com capuz, enquanto sumia com um barco, entre a escuridão do mar.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro