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06 | PIRATAS DO GATO PRETO

ANNIKA SE OLHAVA no espelho, ela tirou aquela peruca e pensou em onde ela estava agora e que grande reviravolta sua vida deu em pouco tempo. Mas também se amaldiçoava por estar confortável demais, ela tinha que realizar o que havia prometido. Cansada, mas aproveitando que estava numa mansão, saiu em busca de mais pudim, que tinha se tornado seu doce favorito em segundos. Ela caminhava pelo corredor escuro mas com uma decoração luxuosa, e só parou ao encontrar Luffy.

— Me deixa adivinhar, comida?

— É, como é que cê sabe? — perguntou dando um sorriso.

— Eu também, e estou sem sono. Zoro? — chamou vendo o de espadas andando de costas e tomando um leve susto. — Te assustei, foi? — riu fazendo fechar seu semblante.

— Shh… Cala a boca. — pediu colocando uma das mãos na boca da de roxo, e segurou seu outro braço. Ela franziu o cenho e ele tinha que admitir que ela tinha um cheiro muito bom. E sua pele era realmente macia. Ele se afastou como se não tivesse feito nada e voltado a andar. Luffy olhou para Annika vendo se ela tinha entendido e recebeu um olhar confuso em resposta. Ambos correram para acompanhar o homem.

— Cada dia você fica mais estranho. — comentou Annika sendo novamente ignorada.

— Sempre leva essas espadas com você? — perguntou Luffy apontando para as três armas.

— Pra onde eu vou, a Wado Ichimonji vai também. — declarou simplesmente.

— Onde cê tava indo?

— Tava procurando bebida. Esse lugar é um labirinto. E vocês? — perguntou olhando Annika de cima abaixo e notando que ela havia trocado de roupa e voltado pro seu cabelo original.

— Vamo forrar o bucho. — comunicou Luffy colocando uma das mãos no ombro da Oakland. — Vambora. Seguem meu nariz até a cozinha.

Como se fosse um outro dom, eles acharam a cozinha de primeira por causa do bom olfato do garoto. Entrando no lugar, Usopp jogou um objeto com seu estilingue que quase pegou em Annika, se ela não fosse rápida ao segurar.

— Foi mal. — pediu fazendo uma careta.

— Uhm, não consegue dormir? — perguntou Annika descendo da parte alta da cozinha e indo até a geladeira.

— Não queimei teu filme com a Kaya, né? — perguntou Luffy pulando sobre a pia e descendo no chão. — É que às vezes eu me empolgo.

— Ah, relaxa. Valeu a pena. E aquele olhar na cara do Klahador? — ele riu — Eu achei que aquela jaca dele fosse explodir. — Annika sorriu ao ver o pudim, ela pegou um pouco num pote e se sentou nas escadas que tinha pra parte mais alta, onde Zoro procurava bebida nos armários. — Aí, tudo o que você disse é verdade? O palhaço e o cara da mão de machado?

— Uhum. Cada palavra. — respondeu comendo um doce mas logo se aproximando para tentar roubar um pouco do pudim de Annika. — Quer dizer, não foi empolgante igual a suas aventuras. — o sorriso de Usopp desapareceu.

— É tudo falso, né? — perguntou Annika chutando a perna de Luffy e o empurrando para se sentar numa cadeira.

— Ah, não!... — exclamou nervoso mas logo suspirou. — E o One Piece? Cê vai mesmo atrás dele? — indagou para Luffy.

— Vou. E vou encontrar ele, pode apostar.

— Cara… eu queria poder fazer isso. — declarou dando um enorme sorriso sonhador. — Mas… não dá. A Kaya precisa de mim.

— O que é, ela é sua namorada? — perguntou Zoro.

— E ela é a sua? — retrucou fazendo ele fazer uma careta e Annika rir.

— Ele é gamado em mim, mas sabe, ele não faz meu tipo. — brincou terminando seu doce.

— E você tem um tipo? — riu Zoro sem humor. — Deixa eu adivinhar por uma ladra?

— Também, mas o caso é, prefiro alguém que não seja você.

— Acredite, é recíproco.

Usopp trocou um olhar confuso com Luffy.

— Mas enfim, você gosta dela, não é? — perguntou Annika se levantando e indo lavar o pote em que comeu.

— Ela é mais a minha… minha… melhor amiga.

— Disse ele dando um suspiro apaixonado. — provocou Annika cruzando os braços e formando um sorriso.

— Os pais dela morreram há alguns anos e aí… ela sofreu bastante, depois ela ainda acabou ficando doente… Eu só…eu quero estar aqui pra ela, sabe?

— Mas nunca a olhou de outro modo?

— Como assim?

— Reparou algo que alguém não repara normalmente. — disse, fazendo ele sorrir envergonhado.

— Ah, ela é linda. E ela é super inteligente. E ela tem a melhor risada. Mas… sei lá.

— Zoro, você já viu aí. — avisou Annika sem tirar os olhos de Usopp. O homem deu um suspiro não achando o que queria. — Continua.

Ela se sentou na mesa e colocou os pés na cadeira, enquanto Usopp tinha se levantado para falar.

— Vocês não acham que ela… que ela gosta de mim? — indagou olhando para Zoro que passou por ele.

— Tá perguntando pro cara errado.

— Meu Deus… — riu Annika se aproximando de Usopp. — Sim, os olhos dela brilham quando vêem você. E nunca peça a opinião dele, ele é um bicho do mato.

Zoro revirou os olhos já acostumado com as provocações da menor.

— Tá, mas se vocês fossem a Kaya, iam gostar de mim?

— Eu já gosto de você. — informou Luffy que tinha achado um pedaço de frango pra comer.

— Sim, querido. — declarou fazendo-o sorrir feliz. Encerrando o assunto, ele voltou a usar seu estilingue, acertando em cheio onde era sua mira.

— Caraca. Cê é um ótimo atirador. — elogiou Luffy.

— Eu herdei do meu pai. Ele é um pirata incrível. Só que eu não me lembro bem dele, porque ele partiu para uma vida no mar quando eu era só um bebê. Mas um dia ele vai voltar.
— comentou atirando novamente.

— Eu não esperaria isso, o meu nunca voltou. — contou Annika negando pra cabeça para outro armário que Zoro ia abrir.

— Yasopp, o Grande! — disse o nome de seu pai e Luffy se lembrou de onde o conhecia.

— Yasopp? Ele é seu pai?

— É, já ouviu falar dele?

— Vem, alface, a bebida não tá aqui e você tá me cansando. — reclamou Annika deixando Luffy conversar com Usopp e puxando Zoro para outro lugar.

— Onde a gente tá indo?

— A adega.

— E me diz isso agora?

— Sim, foi legal te ver desesperado.

— Espera, eu mostro pra vocês… — gritou Usopp os seguindo após trocar algumas palavras com Luffy. — É no porão.

Os três caminhavam até chegarem no porão escuro, iluminado apenas por velas e cheio de bebida.

— É disso que eu tô falando.

— Você é bem bebum, né? — brincou Annika olhando em volta.

— Você que não sabe apreciar o melhor.

Os dois se aproximam da mesa que tinha uma garrafa vazia enquanto Usopp caminhava procurando por algo bom. Ela se virou ao ouvir o baque de Usopp caindo.

— Ge…Gente… — gaguejou. Annika se aproximou e o levantou do chão e vendo o corpo de Merry, o financeiro de Kaya.

— Zoro! — chamou e o homem se virou e viu o corpo. — É o Merry.

— Ele morreu… e…

— Calma, Usopp! — pediu Annika o vendo tremer. Zoro se aproximou e analisou o corpo.

— Cinco lâminas, ainda tem dúvida? — perguntou olhando para Annika.

— Merda! — ela sentiu o clima ficar ainda mais tenso ao ver Klahador no porão.

— Ora, ora, ora. Está parecendo que temos alguns ratos em nosso porão. — falou mostrando lâminas em suas mãos. Zoro se aproximou, ficando na frente de Annika.

— Essas lâminas… sabia que já tinha visto o seu rosto. Num cartaz de procurado. Você é Kuro, o capitão dos Piratas do Gato Preto. — declarou Zoro cruzando os braços à frente do corpo.

— Como é? O Klahador é um pirata?

— Que morreu. Pelo Morgan Mão de Machado. — lembrou Annika. — Bem que eu não fui com a sua cara.

— Um ardil inteligente. Aquele ego imbecil me ajudou a perpetuar. E como vocês logo aprenderam, ninguém interfere nos meus planos.

Zoro tirou uma de suas espadas e jogou outra para Annika, que o olhou surpresa.

— Só dessa vez. — avisou sem olhá-la. — É hoje que pegamos uma recompensa.

Ele atacou primeiro mas Kuro defendeu e de repente sumiu de sua frente. Annika defendeu as costas de Zoro quando o outro apareceu, ela o empurrou e desta vez, quando ela foi atacá-lo, ele sumiu novamente. Annika se virou e viu Buchi debochando e apontando para atrás de Usopp.

Zoro se virou tirando sua outra espada, e Annika se posicionou, eles iriam atacar até que Sham apareceu e quebrou uma garrafa na cabeça de Zoro. Buchi pegou Annika de surpresa pelo pescoço, a sufocando.

— Boa noite, querida. — sussurrou Kuro tocando seu rosto com a lâmina e Buchi a fazê-la perder a noção e apagar.

(...)

Annika sentia muito frio e suas costas doíam terrivelmente. Ao abrir seus olhos, ela viu escuridão e umidade, e pedras com algumas raízes de plantas. Ela estava no poço.

— Ei, idiota, cê tá legal? — era Zoro que estava tentando se levantar.

— Eu… puta merda! — gritou ao ver que estava escorada no corpo de Merry, e dar um pulo para perto de Zoro.

— Eu sabia que era ele. — murmurou olhando pro corpo e logo levantando.

— Parabéns, gênio. — disse estendendo a mão para que ele a puxe. Ele a puxou sem olhá-la, e analisou a altura do poço. — Você deve estar enlouquecendo agora.

— Uhm?

— Preso aqui comigo. — riu e ele a olhou sério. Ele admitia que uma parte de sua mente pensou que os olhos dela o fizeram pensar em germes. Não era a mais pitoresca das metáforas, mas ele achou que combinava bem com o modo como o fazia sentir. Doente. — Que foi?

— Nada, tô pensando. — declarou pegando suas espadas do chão. — Eu só quero esfolar aqueles dois e matar aquele maldito.

— Que delicado. — tentou rir. — Apoiado.

Ela se escorou na parede se sentindo meio tonta.

— Que cê tem garota? Disse que estava bem.

— Eu não disse. — o lembrou que não havia conseguido responder antes. — Minha cabeça tá latejando, deve ter sido a queda.

Ele bufou pensando que nunca foi muito bom em falar com garotas, ele nunca deu bola pra isso pra falar a verdade.

— Deixa eu ver. — ele a deixou se aproximar do seu espaço pessoal, o que ele costuma ser rigoroso e pegou o rosto tentando não a machucar e vendo um corte na cabeça. Ele sem querer desceu a mão para seu pescoço, onde sentiu a respiração ofegante da garota a sua frente e talvez pela primeira ele tenha sentido atração por ela. Sem perceber, esfregou o lugar devagar, e ela só fechou os olhos e sentiu a mão meio áspera do maior.

— Pensei que me odiasse.

— Eu não odeio você. — respondeu se afastando. — Toma, tem um corte aí. — entregou uma faixa preta do bolso mas ela negou.

— Não preci…

— Eu não perguntei. — retrucou colocando a faixa na cabeça da garota que ficou muito surpresa.

— Não sei por que não nos tornamos amigos antes, você é fofo. — brincou cutucando a bochecha de Zoro.

— Eu conheço algumas razões para isso. — retrucou se afastando novamente. — Temos que sair daqui.

— Eu sei. — ela arregalou os olhos o vendo tentar escalar. — Sério?

— Tem ideia melhor? — indagou grunhido ao fazer força.

— Tô pensando.

— Eu vou tentando, enquanto você pensa. — decretou fazendo-a revirar os olhos. Eram novos amigos mas alguns costumes não iriam embora.

Minutos se passaram, e Zoro caiu pela milésima vez ao chão.

— Qual é da espada branca?

— O quê? — perguntou tentando novamente.

— Ela. — apontou para a espada.

— Ah, isso… não é da sua conta.

— Já passamos disso, Roronoa. — provocou se sentando no chão.

— Era de uma amiga. Satisfeita?

— E o que aconteceu?

— Porque diabos quer ouvir historinhas, agora?

— Me ajuda a pensar. — contou lhe dando um sorriso singelo.

— Ela…ela morreu.

— Oh… eu sinto muito. — Annika deixou seu sorriso com aquele fato. — Qual era o nome dela?

Ele caiu novamente e bufou.

— Kuina. — ele se sentou ao lado da garota cansado. — Como será que os outros estão se saindo?

— Melhor que a gente, espero.

— Hum…

— Ser o melhor espadachim do mundo é por ela? — perguntou depois de alguns minutos em silêncio.

— É, e um pouco por mim. Ela sempre me derrotou.

— Já gostei dela. — riu Annika o fazendo sorrir, fechando os olhos e descansando a cabeça na parede de pedra. — Faço tudo que tô fazendo pela minha mãe. Mas acho que não tô fazendo do jeito certo.

— E porque não?

— Eu… — ela suspirou olhando para as próximas mãos.

— Cê quer falar sobre isso?

— Não… — confessou e ele concordou.

— Ok.

— Mas obrigada por me contar sobre ela. — Zoro apenas assentiu e então abriu os olhos subitamente quando a garota ao seu lado deu um pulo ficando de pé.

— Fica de pé e de costas pra mim. — ele estranhou mas obedeceu. — Junta seus braços com o meu. — ela ficou na mesma posição e prenderam os braços. — Agora subimos poço acima.

— Acha que tem força pra me empurrar?

— Eu comi uma Akuma no Mi, esqueceu? — Com as palavras de Annika ecoando em seus ouvidos, ele lentamente se ergueu, de costas para ela, hesitante no início. Seu corpo tenso e pronto para a próxima etapa daquele plano arriscado. Quando seus braços se encontram, seus dedos se entrelaçam de forma firme, como se estivessem se apoiando mutuamente em um momento crucial. A respiração deles se tornou sincronizada, cada exalação marcando um passo em direção ao topo. A confiança mútua cresceu à medida que a subida prosseguia. Annika adicionou sua força extra com cuidado, e aos poucos chegaram ao topo. — Diz aí, sou uma gênia.

— Já disse, não sonhe. — retrucou arrumando suas espadas melhor em sua cintura e andando para tentar achar a direção da casa. Annika o ultrapassou rindo. Eles caminharam um pouco pela floresta escura, mas então ouviram vozes.

— É o Luffy? — indagou Annika andando mais rápido e notando que os Marinheiros levavam o garoto.

Annika se aproximou de um dos marinheiros, e seu corpo se moveu com graça e precisão enquanto ela desferiu um golpe concentrado no pescoço do homem. Ela atingiu seu alvo com perfeição, acertando um ponto vital. Ele cambaleou para trás,com um olhar de surpresa em seu rosto, tentando resistir, mas seus joelhos cederam, e ele desmaiou, caindo no chão em um silêncio repentino. Zoro se livrou do outro com suas espadas.

Se aproximando mais de Luffy que estava no chão, viram que os outros dois marinheiros eram Helmeppo e Koby.

— Gente! — comemorou Luffy.

— Oi, tigelinha. — Zoro se aproximou do loiro e socou o rosto de Helmeppo que caiu no chão com uma dor absurda. Annika foi direto a Luffy, o juntando do chão e o abraçando. Ele a olhou com surpresa mas retribuiu apertando ela no abraço.

— Você tá bem?

— Tô mas acho que a comida tava fora da validade. — disse apontando para a poça de vômito azul.

— Luffy, aquilo é a sopa da Kaya.

— Eita…

— Annika? — Koby se aproximou tentando ver melhor o rosto da garota.

— K-Koby? — Então ele é realmente seu amigo de infância. Ela não tinha prestado atenção nele na primeira vez.

— Nossa, quanto tempo… e-eu tenho tanta coisa pra te falar.

Ele a abandonou, ele abandonou quando ela mais precisava de um amigo.

— Eu tenho que salvar meus amigos agora. — avisou passando pelo o mesmo e o deixando para trás com um olhar magoado.

Ele morou no mesmo vilarejo que ela na infância, mas seus pais o obrigaram a ir embora de lá, e como ele não desobedeceu seus pais, não enviou nenhuma notícia.

— Vocês sabiam onde eu tava? — indagou Luffy para Zoro.

— Não sabia, só segui ela. — disse apontando para a de roxo. — Pensei que ela tivesse um senso de direção melhor, mas me enganei.

— Ei! Achamos o Luffy. — exclamou apontando para o garoto de chapéu e indo em direção à mansão. Os dois logo a seguiram, mas ouviram Koby os chamar.

— PARADOS AÍ! EM NOME DA MARINHA, EU VOU LEVAR VOCÊS TRÊS PRESOS! — Annika se virou lentamente.

— Koby, Koby, você me conhece. — declarou mostrando seus olhos verdes brilhantes. — Não tente me impedir.

— Calma… — pediu Luffy tomando a frente. — Koby, eu sei que você tem um trabalho a fazer. Mas eu vou voltar e ajudar meus companheiros. Então como ela disse, não tente nos parar.

O garoto de óculos apenas os olhou com os olhos lacrimejantes e concordou. Os três correram em direção ao caminho certo. Entrando de volta na casa, Zoro disse que iria enfrentar os dois subordinados sozinho e mandou Annika ajudar Luffy, e foi o que ela fez.

Ela e Luffy chegam bem ao tempo em que Kuro tinha Kaya e Nami aos seus pés. Luffy esticou sua mão para impedi-lo de finalizar.

— Eles são meus companheiros. — alertou o garoto ficando sério e o soltando. — Se mexer com eles, eu te quebro.

— Vocês são insetos resistentes.

— Ah, é? É que eu sou de borracha.

— E diferente de você, não sou eu quem deveria estar no cinco. — comentou Annika tirando suas adagas da bota.

Kuro mostrou suas lâminas nas duas mãos e se aproximou deles e quando iam atacá-lo, ele sumiu.

— Ah, é. Ele comeu frutinha diabólica também. — contou Annika revirando os olhos por esquecer daquele fato, mas em sua defesa, ela tinha batido a cabeça.

— Vocês acham mesmo que ia extrair o melhor de mim? — a voz de Kuro parecia estar por toda a sala. — Eu sou o Kuro dos Planos Infalíveis.

Annika andava pela a sala, assim como Luffy, enquanto Nami e Kaya ajudavam Usopp que tinha tentando ajudá-las e se machucado.

— Cai dentro, otário.

— Não, seu pobre, pobre coitado.

— Parece que você está com medo… parecendo aqueles gatos que ficam só berrando no telhado. — riu Annika sendo sarcástica.

— Ora, sua petulante, quem é você pra falar? você é ninguém. — sua voz tinha aumentado um pouco de tom e a fez sorrir. Ela era ótima em incomodar os outros. — Então quer dizer que querem virar piratas?

— Somos piratas! — asseverou Luffy olhando para todos os lados, fazendo-o rir.

— E quanto tempo estão navegando? Uma semana? Um mês? — ele apareceu mostrando suas lâminas. — Eu fui capitão por anos e nunca falhei num ataque, nem um sequer. E o que ganhei em troca? Uma vida de preocupações e um alvo nas minhas costas tão grande como East Blue.

— Meu bem, isso é sinônimo de ser pirata. — informou Annika se abaixando para Luffy esticar e tentar dar um soco no homem, mas ele desviou e sumiu novamente.

— É isso que vocês querem? Uma vida inteira sempre olhando por cima dos ombros? — ele apareceu e Luffy tentou novamente, mas falhou como das outras vezes. Mas desta vez, quando ele sumiu, Annika usou sua velocidade e fez o mesmo, aparecendo na frente dele.

— Acho que sou tão rápida quanto você. — ela lhe deu um soco forte que o fez cambalear de dor. — Você reclama demais. — desta vez o chutou o fazendo cair no chão. — E quer matar a única pessoa que iria te ajudar. — Ela o chutou e pegou suas adaga. — Acho que você é o que mais deve ser punido. — O óculos de Kuro havia se quebrado com o soco e seu cabelo ficou despenteado. Ele arregalou os olhos e usou suas forças restantes para sumir da frente da garota.

— Boa! — comemorou Luffy, mas sentiu seu corpo ser jogado no chão pelo o homem. Annika correu para ajudá-lo. — Viu? Esse tipo de coisa não acontece comigo, não no meu bando. A gente cuida um do outro. Sempre.

Kuno aproveitou e arranhou as costas de Annika que ajudava Luffy a levantar. Ela grunhiu de dor enquanto se apoiava no garoto.

— Agora você tá ferrado. — murmurou Luffy passando o braços e volta da garota e fechando os olhos para ouvir qual era o próximo passo do homem. Ouvindo um ranger, Luffy esticou seu braço e deu um soco onde Kuro estava escondido. — Planejou esse socão, seu trouxa?

O homem se irritou e levantou com suas adagas, ele atacou Luffy mas Annika se virou, e mesmo cortando sua mão, ela segurou as lâminas com uma força sobre-humana e mostrou seus olhos verdes.

— Você me irritou. — Ele tentava se soltar mas ela começou a torcer sua mão e com a adaga afiada, ela cortou a mão dele fora. Com um grito de dor ele se afastou. Ela sorriu meio sádica e se aproximou, mas Luffy, prevendo um fim mais pesado, a empurrou pro lado e pegou o homem pelos ombros.

— GOMU GOMU NO… KANE! — Ele esticou sua cabeça para trás e deu uma cabeçada tão forte que fez Kuro atravessar a janela. Luffy sorriu com a vitória, mas logo correu até Annika. — Ei, tá tudo bem, tá tudo bem.

Ela ainda estava ofegante e seus olhos brilhantes. Respirando fundo, ela voltou ao normal com ajuda do seu Capitão.

— Luffy, desta vez eu quase perdi o controle.

— Estamos com você. O seu bando tá com você. — a lembrou, levantando ela do chão.

— UHULL! — comemorou Usopp que tinha acordado. Nami se levantou e correu para abraçar Annika que correspondeu surpresa.

— Acho que temos que cuidar desses cortes. — sussurrou fazendo Annika concordar.

Ajudando Kaya a se levantar por estar fraca, eles desceram pro primeiro andar onde Zoro tinha prendido Sham e Buchi. 

— Foi mal pela bagunça. — disse Zoro, mas seus olhos estavam em Annika que estava abraçada em Nami. — Vai ter que abrir vaga para empregados.

— Eu vou dar um tempo nisso por enquanto. — respondeu Kaya.

— Que pena, não vamos ter as recompensas. — declarou, notando que o lenço preto ainda estava na cabeça de Annika. Ele nunca admitiria mas aquilo o fez se sentir melhor por algum motivo.

— Não. Não, a Marinha sabe que a gente tá aqui. A gente tem que dar no pé. — negou Nami.

— Pra onde a gente vai? Nem navio a gente tem.

— Sim. Vocês têm. — informou Kaya. Luffy sorriu convencido para Nami e Annika ergueu a mão para Zoro que entregou alguns berries.

(...)

O barco era deles, Annika estava mais perto do seu sonho do que ela imaginava.

— Parece com o seu amigo advogado. — comentou Luffy.

— O Merry administrou o estaleiro depois que meus pais faleceram. — lembrou Kaya vestida com um casaco por causa do frio. — Ele era seu colega mais querido. E meu antigo companheiro.

— Então a memória dele vai continuar. E esse navio vai se chamar: Going Merry!

— É de vocês agora. Uma nova casa.

— Obrigado, Kaya. — agradeceu Luffy dando um grito de alegria, fazendo Annika sorrir mas tapar os ouvidos. Ele correu para abraçar Nami, Zoro e Annika em grupo. — Conseguimos! É! — ele olhou para Usopp e teve uma ideia, então foi até ele.

— Sua mão ainda dói? — perguntou Kaya se aproximando de Annika.

— Não, estou bem. Desculpe pela confusão.

— Que isso, vocês me salvaram. Obrigada. — agradeceu abraçando a de roxo que sorriu antes de retribuir.

— Ah, uma dica, ele tá na sua. — Kaya a olhou com confusão mas logo entendeu e deu um sorriso, antes de ir até Usopp.

— Ok, ela é legal. — falou Nami atrás de Annika.

— Arranjou outra amiga, Nami! — comemorou sorridente.

— Admito que faz tempo que não tenho uma amiga. — riu cedendo a garota.

— Ah, sobe logo, vai. — a voz de Zoro chamou a atenção das duas. Ele estava chamando Usopp para o bando junto com Luffy.

— Vamos precisar de um atirador fera. — Usopp olhava para Luffy e Kaya em um dilema. — Que nem o Yasopp. E eu vi o que você fez. Defendeu seus amigos. E é esse tipo de cara que eu quero pro meu bando.

— Mas… eu não posso deixar a Vila Syrup. E também tem a Kaya. Ela precisa que eu fique pra cuidar dela.

— Usopp… — chamou Kaya e Annika puxou Luffy para longe para deixá-los ter um momento.

— Que foi? Eu tava tentando convencer ele.

— Fofinho, se você fosse mulher, loira e se chamasse Kaya, ele aceitaria. Deixa ela convencer ele. — Luffy não entendeu até ver Kaya beijando Usopp.

— É… eles sabem que eu sou o capitão, né?

— Deixa essa passar. — pediu Nami vendo a cara de indignação de Luffy.

Se passando minutos depois, o novo barco já estava navegando pelas águas cristalinas do mar. Todos estavam reunidos na cozinha, onde Annika tentava preparar uma refeição decente.

— Gente, saca só. Usando o meu talento artístico incomparável, eu fiz uma nova Jolly Roger pro navio. — anunciou Usopp mostrando uma bandeira preta com uma caveira com detalhes que pareciam com ele. — TÁ-DAM!

— Me parece tão familiar. — brincou Annika girando uma colher na panela.

— Eu sei, eu sei. Mas meu talento geralmente deixa as pessoas sem palavras. — provocou vendo Nami, Zoro e Luffy quietos.

Luffy enrolou a bandeira e devolveu.

— Eu já desenhei nossa bandeira e a Annika disse que está fazendo uma maior.

— Eu disse? — riu.

— Sim! — Luffy sorria para ela.

— Mas essa é muito melhor. — tentou Usopp.

— Nenhuma dessas bandeiras ridículas vai pôr medo em alguém. — comunicou Zoro que recebeu um bolinho colocado a força em sua boca.

— Mas não precisa que dê medo. Tá bom? — o de verde fez uma careta por causa da agressividade, mas concordou.

— Tá, mas a Jolly Roger tem que refletir a imagem do Capitão. — Luffy
o olhou como se ele tivesse cometido um crime.

— Eu que sou o Capitão. — avisou dando um sorriso pro seu bando. — A gente é o Bando do Chapéu de Palha.

— Me chamam de "Capitão Usopp, o Grande."

Então os dois começaram a discutir fazendo Nami gargalhar, o que era raro. Annika riu junto com Zoro logo depois.

— Tá, tá bom. — cedeu Usopp.

— Penduramos no seu quarto, que acha? — o ajudou se sentando entre Zoro e Nami enquanto a comida ficava pronta.

— Você é maravilhosa. — elogiou enquanto se gabava para Luffy que enviou um olhar incrédulo pra amiga.

— Faço isso pra você também. — informou fazendo Luffy voltar a sorrir.

— É disso que eu tô falando. Agora vai ser suave. — dizendo isso um barulho de bomba na água fez Nami segurar o braço da de roxo e ela quase cair em cima de Zoro, enquanto Usopp se abraçava em Luffy.

— Que desgraça é essa?

— Suave, né. — provocou Annika se levantando como os outros.

— Cê tinha que abrir a boca. — ralhou Nami.

Os cinco saíram para fora e viram um navio da Marinha.

— É a Marinha, a gente tá sendo atacado.

— O barco é novo! — choramingou Annika indo ajudar Nami.

Luffy pegou uma luneta para enxergar melhor e viu alguém muito familiar.

Vovô?

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