Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

✨-7-✨

️▫️LUDMILLA ▫️☀️


Eu beijei a Brunna de novo.

Esse pensamento não saía da minha cabeça enquanto eu voltava para a cantina.

Eu jamais pensei que algum dia beijaria Brunna, digo, pensei sim, milhares de vezes, bilhares se eu for sincera, mas jamais em toda minha existência eu pensei que isso fosse se tornar realidade. Apesar de saber que ela negaria até a morte, eu também sabia que ela havia me beijado de volta. Eu senti quando sua língua buscou a minha. Eu não era louca!

Eu vagueava pelos corredores, mas eu não via absolutamente nada porque meu corpo funcionava no automático e eu só conseguia pensar no que havia acabado de acontecer e no quanto eu tinha um enorme dom para fazer merda.

Entrei na cantina e parei por alguns instantes buscando Daiane e Lauren com os olhos. Eu sabia que Brunna estava ali, eu sentia seu olhar sobre mim, mas eu não tinha coragem de olhar na direção dela. Pela primeira vez na vida eu estava com um pouco de medo.

Vi os braços magrelos de Daiane levantados e ela os agitava, acenando para que eu fosse até ela. Parecia um boneco de posto de gasolina. Sentei-me entre minhas melhores amigas, ou melhor, desabei entre elas.

- Brunna e eu nos beijamos. – Soltei aquelas palavras como se fossem águas de uma represa que acabara de se romper.

- VOCÊ O QUÊ? – Daiane e Lauren gritaram e aquilo me despertou do meu estado de estupor.

- Não gritem, cacete! – Eu sussurrei e Daiane se agarrou ao meu braço enquanto o sacudia.

- Como você não quer que a gente grite? Porra! Você beijou a Brunna, a garota pela qual você tem sido apaixonada há anos, a garota que mais te odeia no mundo, digo, odiava, se vocês se beijaram isso quer dizer que ela não te odeia mais, não é? – Às vezes eu não conseguia acompanhar o jeito agitado de Daiane porque ela parecia eternamente ligada em 220 volts.

- Você está sendo ingênua Dai, a Brunna ainda me odeia, um beijo não transforma ódio em amor, isso só acontece nos filmes e livros. – Respondi enquanto pegava um pouco do almoço de Lauren, já que as comidas que a mãe da Daiane cozinhava eram sempre estranhas.

- A Ludmilla tem razão nisso Daiane, mas isso não vem ao caso. – Lauren respondeu e se virou para mim. – Conta para gente como aconteceu? Você parece que estava transando! Tem certeza que isso foi apenas um beijo? Pelo estado do seu cabelo parece que transaram ardentemente. - Revirei os olhos para o exagero da minha amiga e resolvi contar tudo o que aconteceu naquele dia de uma forma resumida porque o intervalo iria acabar a qualquer momento.

[...]

- E então ela socou o meu peito, mandou eu me foder e agora eu não sei o que faço. – Eu concluí enfiando minhas mãos entre meus cabelos e puxando cada mecha como se aquilo fosse consertar a bagunça que estava a minha mente.

- Nossa, amiga... – Foi a única coisa que Lauren falou, esfregando meu braço como forma de conforto.

- Se eu fosse você, prendia ela contra a parede e a beijava até ela esquecer o próprio nome. – Daiane deu de ombros enquanto terminava de mordiscar o sanduíche, que tinha uma coloração estranhamente verde.

- Falou a garota que há menos de meia hora estava tendo um ataque cardíaco porque a Vanessa olhou na direção dela. – Lauren deu um risinho. – Você não consegue nem respirar perto dela, quanto mais prender ela contra a parede e beijá-la.

- Pelo menos meu conselho foi melhor que o seu "nossa, amiga". – Daiane respondeu cruzando os braços. – Por que eu tenho que saber? Eu só falei alguma coisa aleatória para não ficar em silêncio. Além disso, você tem um crush enorme pela Cabello e eu não a vejo tomar nenhuma atitude. – Enquanto elas discutiam eu só observava, comendo toda a comida da Lauren.

- A Cabello é totalmente hétero, não gosta de mulher, como eu vou tomar atitude?

- Tomando ué, quem garante que ela é totalmente hétero? Só porque ela teve alguns namorados, não quer dizer que ela goste só de homens. –O sinal tocou anunciando o fim do intervalo e eu agradeci internamente, porque aquelas garotas não estavam ajudando em nada minha confusão mental. Eu teria aula de Geometria e estava pensando seriamente em cabular aquela aula também.

- Não vai para a aula, Ludmilla? – Lauren perguntou, tirando minha mente de seu estado anuviado e eu olhei para ela.

- Hm... Quê? Ah sim, vou! – Levantei e peguei a bandeja da Lauren, levando-a até o recipiente de bandejas. Arrisquei olhar em direção a mesa da Brunna e me arrependi.

O que o desgraçado do Pedro estava fazendo lá? Por que eles estavam sozinhos?

O "bom dia" era a única coisa que eu conseguia suportar sem querer voar na cara dele. Ele estava em pé ao lado dela, tocando o ombro dela.

Antes que eu pudesse raciocinar, meu corpo já havia se movido até a mesa onde Brunna estava e se posto ao seu lado. Eu queria poder matar o Pedro com o meu olhar, mas nem na minha direção ele estava olhando.

- Brunna, eu não estou nem um pouco a fim de fazer as atividades da aula sozinha. Como você é minha parceira, tem que ir comigo, agora! – Eu enfatizei o final e Brunna olhou para mim e levantou logo virando-se para Pedro com um sorriso.

- Eu preciso ir agora, mas estarei esperando por sábado ansiosamente, Pedro. – Brunna virou-se para mim e seu sorriso se desmanchou. – Vamos?

Espera! O quê? Brunna me obedecendo? Eu estava mais perdida que cego em tiroteio.

Franzi meus olhos enquanto Brunna ia na frente e involuntariamente meus olhos seguiram para o traseiro dela, mesmo que aquilo me fizesse parecer pervertida, era inevitável. Eu estava tão concentrada no rebolar involuntário dela que não percebi quando ela me olhou por cima dos ombros.

- Dá para parar de olhar para a minha bunda? – Senti meu rosto enrubescer de vergonha por ter sido flagrada, mas Brunna não saberia daquilo, por isso, dei meu melhor sorriso e uma piscadela.

- Não. – Ela bufou e parou no meio do corredor. Eu parei também e com um sorriso sem mostrar os dentes e continuei olhando para seu traseiro só para implicar com ela.

- Vai ficar a vida toda ai? – Ela reclamou virando-se completamente para mim.

- Com você na minha frente? Sim, eu poderia ficar a vida toda aqui só apreciando a sua anatomia, Gonçalves. – Eu a vi fechar os punhos, marchar até o local onde eu estava e logo cruzei os braços, protegendo os meus peitos.

- Você é escrota, Oliveira! A única razão de eu ter aceitado vir com você, é para dizer que eu aceito. –Levantei minha cabeça abruptamente e olhei em seus olhos.

- Aceita o quê? – Ela revirou os olhos antes de olhar ao redor, onde poucos alunos circulavam e se aproximou, fazendo meu coração disparar.

- Aceito sua proposta. – Eu pisquei algumas vezes, sem ter conseguido assimilar suas palavras com exatidão.

- Proposta?

- Sim, sua idiota! Eu aceito que você me ajude a conquistar o Pedro e em troca você fica com a magricela de sorriso torto. – Foi nesse momento que meu coração parou. Porra! Ela aceitou! Eu estava fodida! Vanessa e Pedro não estavam ficando merda nenhuma e Brunna me serviria no jantar se descobrisse, além disso, eu não tracei um plano específico quando propus aquilo para Brunna. Eu só vi a situação com uma oportunidade de mostrar que eu não era uma babaca. – Você está me ouvindo Oliveira?

- Quê?

- Você é lesada? Eu disse que vou te esperar na minha casa hoje depois da aula. Começaremos as lições hoje porque eu já quero estar namorado o Pedro quando acontecer o baile de formatura.

Ah, mas não vai estar mesmo namorando com ele.

- Ah sim, claro! Assim poderei ficar com Vanessa. – Outra mentira.

- Ah sim, claro! Você vai ficar com a Vanessa... – Ela resmungou.

- As senhoritas vão vegetar no corredor? – Pulamos de susto com a chegada repentina da inspetora Hopkins, ou como eu preferia chamá-la secretamente, Murta Que Geme porque ela sempre aparecia do nada, tinha uma voz irritante e gostava de fiscalizar os banheiros.

- Nós já estamos indo para a sala, senhorita Murta. – Ela fez uma careta enquanto Brunna soltou um risinho. – digo, senhorita Hopkins.

- Vão antes que eu as mande para a detenção de novo! – Eu não estava com vontade de ouvir minha mãe reclamando no meu ouvido por causa de mais uma detenção, além disso, ela ainda não havia me perdoado por ter sido expulsa do time de softball por péssima conduta. Então segui Brunna em direção a sala de aula.

- Eu vou dizer para a minha mãe que vamos fazer um trabalho juntas. Esteja em minha casa às cinco. – Brunna quebrou o silêncio antes entrar na sala.

Eu precisava pensar em como seguiria com aquele acordo de modo que me favorecesse e usaria os tempos de aula para aquilo.

🌟▫️BRUNNA ▫️🌟

Pela fresta da cortina, vi o exato momento em que Ludmilla entrou no quarto dela, cuja janela era de frente para a minha, e jogou a mochila em cima da cama. Cretina!

Continuei mastigando um pedaço da minha maçã enquanto observava cada movimento dela. Ela sentou-se na ponta da cama, virada de frente para mim, colocou o pé esquerdo em cima do joelho e tirou o coturno imundo que ela gostava de usar e em seguida repetiu o movimento com o outro pé enquanto eu comia outro pedaço da maçã. Garota ridícula. Ela levantou-se novamente e desabotoou a calça surrada antes de encaixar os polegares dentro da calça aos lados do quadril e empurra-la para baixo, revelando uma calcinha boxer preta.

Eu sei que eu não deveria estar espiando a demônia enquanto ela trocava de roupa, mas eu precisava estudar o terreno inimigo, ainda mais que, por causa daquele acordo, passaríamos bastante tempo juntas. Ludmilla cruzou os braços e com as pontas dos dedos, segurou a barra da camisa, puxando-a para cima, revelando o torso desnudo.

Gostosa.

Naquele momento eu senti o pedaço da maçã entalar no meio da minha laringe, fazendo-me engasgar e tossir audivelmente. A maçã mordida caiu da minha mão e eu me agarrei a cortina enquanto tentava tirar aquele alimento do meu corpo. Os espasmos de tosse fizeram com que minhas pernas inconscientemente fossem para trás e eu acabei tropeçando na minha própria mochila. Para evitar a queda, apertei mais ainda o tecido da cortina entre os dedos e me agarrei a ela, mas não adiantou, meu corpo foi ao chão e levei a cortina junto comigo, fazendo com que um barulho enorme ecoasse pelo quarto.

- Porra... – Eu me levantei lentamente, sentindo uma dor excruciante na bunda e olhei rapidamente em direção ao quarto da idiota. Meu coração gelou. A maldita estava olhando para o meu quarto com as sobrancelhas franzidas e minhas sobrancelhas se ergueram no exato momento em que um sorriso nasceu em seu rosto e ela piscou um olho para mim. Eu havia sido pega! Sentindo a fúria me consumir, eu levantei a mão com o intuito de fechar a cortina, mas peguei o ar e me lembrei que havia acabado de derrubar a mesma. Tentando ignorar a idiota pelada do outro lado da cerca, peguei as minhas maçãs e marchei para fora do quarto.

Eu ainda me vingaria dela!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro