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🌟▫️BRUNNA ▫️🌟

- Bru, para com isso! – Lauren gritou se retorcendo enquanto eu ainda estava em cima dela, fazendo cócegas em sua barriga quando na verdade minha vontade era encher-lhe de tapas e beijos, por ela finalmente ter recebido sua carta de aceitação na universidade. Ela havia sido aprovada em NYU e eu ainda não estava me sentindo preparada para minha despedida, por isso, preferia rir com ela antes que eu começasse a chorar.

- Bru, ela vai mijar nas calças! – Clara me avisou enquanto eu cessava os meus movimentos ainda rindo.

- Você é uma vagabunda! – Lauren murmurou tentando regularizar a respiração enquanto voltava a se sentar no sofá de sua própria casa e eu me ajeitava no colo de minha namorada que estava sentada em uma poltrona.

A chegada da carta de Lauren só acentuou o sentimento de que dali a algumas semanas nós estaríamos separadas. Nosso grupo já estava desfalcado sem a presença de Daiane, que naquele momento estava na casa de Vanessa ou Fernanda fazendo sei lá o quê.

Olhei para Camila, que estava entretida no celular. Ela estava daquele jeito desde que havíamos chegado, interagindo pouco, dando sorrisos curtos e o que mais me preocupava era que ela ainda não havia feito nenhuma de suas palhaçadas, ameaçado ou batido em alguém.

- Eu mal posso acreditar que fui aceita! – Lauren murmurou com um sorriso, fitando o teto.

- Por que você não seria? – Minha namorada perguntou enquanto inconscientemente traçava círculos com os dedos na minha barriga por baixo do moletom que eu usava. – Você tem ótimas notas, faz atividades extracurriculares, teve ótimas cartas de recomendação...

Aquilo me preocupava. Meu currículo escolar e de Ludmilla não era tão ruim, mas eu tinha medo de não sermos aceitas em nenhuma faculdade no próximo semestre porque havíamos ido algumas vezes (muitas vezes) para a detenção e talvez eu tenha ameaçado a vida da Ludmilla na frente de alguns professores uma vez ou duas ou mil vezes e por isso, talvez não conseguisse as cartas de recomendação dos professores.

Se não entrássemos na faculdade, como conseguiríamos bons empregos que nos permitisse sustentar nossos seis filhos, oito cachorros e três gatos?

Depois eu conversaria sobre aquilo com a minha namorada porque eu não iria ficar me preocupando sozinha, afinal, os filhos e os pets também serão delas.

- Aonde você vai? – Lauren perguntou a Camila assim que ela levantou.

- Vou beber água. – Camila respondeu de modo apático, indo em direção a cozinha.

- Eu vou ajudar a Camila a beber água. – Eu sussurrei no ouvido da minha namorada e ela assentiu enquanto eu me levantava discretamente indo em direção a cozinha.

Eu tive tempo de ver Camila limpando o canto do olho esquerdo rapidamente antes de voltar sua atenção para mim.

- Oi Bru? – Ela sorriu de maneira fraca e pegou um copo antes de ir até a prateleira.

- Como você está, Mila? – Fui direta, odiando aquela expressão no rosto de Camila.

- Eu estou tentando ficar feliz por ela, sabe? – Ela murmurou. – Mas é difícil quando sei que isso vai nos separar. Eu estou sendo muito egoísta? – Eu fui até ela e a abracei, afundando meu rosto em seu pescoço.

- Você não está sendo egoísta, Mila. – Eu expliquei. – Eu não faço a mínima ideia do que faria se fosse com Ludmilla e eu.

- Sabe o que é pior? – Ela perguntou retoricamente. – Ela parece não se importar... digo, eu não sei se ela percebeu, mas vamos nos separar porque eu só me inscrevi em universidades na Filadélfia, isso quer dizer que, de qualquer maneira vamos ficar a muitos quilômetros de distância, tendo a sorte de nos vermos nas férias. – Ela fungou. – Eu sei que ela está feliz porque a NYU é uma das melhores universidades, mas e a gente?

- Conversa com ela, Mila. – Eu sugeri, beijando o seu rosto.

- Conversar o que, Brunna? Eu não posso pedir para que ela não vá, não há nenhuma outra opção. Ela está indo atrás do futuro dela, assim como cada uma de nós estamos fazendo, a merda é que eu não sei se o futuro dela é ao meu lado.

- É claro que o meu futuro é ao seu lado. – Camila e eu pulamos de susto ao ouvirmos a voz de Lauren. Ela entrou na cozinha e parou na frente de Camila enquanto eu me afastava. – Nunca passou pela minha cabeça terminarmos ou coisa parecida. Meus pais passaram por isso durante a faculdade quando foram estudar em estados diferentes, mas eles conseguiram e nós também podemos conseguir. – Ela revelou, colocando uma mecha do cabelo de Camila atrás da orelha. – Você foi minha crush por tempo demais para que eu desistisse de você agora. Camz, eu não estava sendo vazia em todas as vezes que falei que te amo...

"Every night in my dreams, I see you, I feel you..."

Celine Dion começou a cantar baixinho e Camila e Lauren imediatamente olharam para mim com uma carranca.

- Brunna! – Ambas gritaram juntas para mim sem eu merecer.

- Eu juro que não fiz nada! – Não sei porque todas as vezes que coisas estranhas aconteciam todo mundo me acusava.

"Near... far... wherever you are... I believe that my heart will go on..."

- Que merda! – Camila resmungou correndo os olhos por toda a cozinha enquanto a música ainda tocava e eu me continha para não rir. Eu ouvi uma risada parecida com a de uma criança, próxima a mim, mas não era a risada da Lauren então eu soube quem havia providenciado a trilha sonora para a declaração de Lauren.

- Oliveira, eu sei que é você! – Camila praticamente gritou enquanto o som das risadas de Ludmilla aumentava e ela saia de trás do balcão, interrompendo a música e me abraçando por trás.

- Esse tipo de declaração não se faz sem alguma música da Celine Dion. – Ela explicou e eu assenti sem deixar de concordar. Minha namorada tinha razão em tudo, digo, quase tudo, quando ela discordava de mim ela não tinha razão em nada.

- Sua idade mental somada a da Brunna não chega a cinco anos. – Lauren reclamou.

- Vai deixar ela falar que você tem zero anos? – Eu perguntei para minha namorada enquanto beijava a ponta da sua mandíbula.

- Eu tenho cinco anos e você que tem zero anos. – Ela respondeu aquele monte de besteira.

- Eu tenho cinco anos! – Eu retruquei me desvencilhando dos braços estúpidos e gostosos dela.

- Eu tenho cinco anos! – Ela rebateu.

- Para de ser idiota, eu tenho cinco anos, é óbvio que eu sou mais madura que você.

- Idiota é você!

- Você é idiwerjhqr – Minha ofensa perfeita foi interrompida pela mão de Camila em minha cara.

- As duas tem zero anos. – Camila falou e pela minha visão parcialmente comprometida pelos dedos de Camila, eu vi que ela também estava com a mão na cara da minha namorada. Eu segurei os dedos de Camila e os puxei para baixo, afastando-os do meu rosto.

- Panaca... – Eu não pude deixar de murmurar.

- Quem é panaca, Brunna? – Camila perguntou com o punho fechado bem próximo ao meu rosto.

- A Ludmilla, a Ludmilla é uma panaca. – Eu esclareci antes que fosse agredida.

- Se eu ouvir mais uma agressão verbal eu vou agredir as duas, estamos entendidas? – Eu assenti com uma careta. Eu odiava ser ameaçada por causa de Ludmilla sendo que no caso era ela quem tinha zero anos mentais. – Se abracem!

Eu não estava com muita vontade de abraçar Ludmilla naquele momento, mas fui a contragosto enquanto a babaca estava quase rosnando pra mim.

- Abra os braços! –A idiota ordenou como se mandasse em mim.

- Abra você! – Eu retruquei.

- Andem logo! – Camila gritou e imediatamente abracei a minha namorada enquanto ela me abraçava de volta. Passou-se uns cinco segundos e minha concepção sobre minha namorada havia se transformado drasticamente. Ela havia passado de idiota para gostosa demais e sorrateiramente eu escorreguei minhas mãos para aquele traseiro volumoso coberto pelo tecido maleável do moletom enquanto virava minha cabeça sutilmente para encostar meus lábios em seu pescoço cheiroso. Dei umas apertadinhas naquele monte de carne enquanto sentia seus dedos se embrenharem por dentro do meu moletom cinza (que na verdade era conjunto do moletom dela.)

- O que vocês estão fazendo e porque Lauren e Camila estão assistindo? – Clara perguntou de repente entrando na cozinha.

- Eu estava fazendo elas se abraçarem... – Camila explicou enquanto eu olhava o rosto risonho da minha namorada perfeita.

- Dois anos e meio para cada? – Ela perguntou sussurrando para mim e eu assenti beijando seus lábios. Ela era tão inteligente e boa em matemática...

- Parecia que elas estavam fazendo mais do que isso. – Clara retrucou.

- Eu já ia separá-las, mas aí você entrou e... – Camila se interrompeu. - Onde você estava?

- Eu estava tentando falar com Lucas, mas ele não atende o celular.

- Vocês brigaram? – Ludmilla perguntou, ainda abraçada a mim.

- Ao contrário. – Clara respondeu com um sorriso e... ela estava ruborizando?

Ao contrário...

Ao contrário...

- Vocês transaram!? – Eu não consegui evitar um grito. E eu tive a certeza daquela pergunta quando vi Clara continuar sem responder e seu rosto ficar cada vez mais vermelho.

- Sério? Aquele 'piruzento' te desonrou? – Camila também gritou segurando o ombro de Clara, virando-a para si.

- Não fala assim dele. – Clara defendeu. – Mas sim, nós tivemos nossa primeira noite de amor ontem.

- E como foi? Como você ainda consegue andar? – Lauren perguntou, mas Clara não teve tempo para responder porque um baque enorme ecoou pela casa, seguindo para o andar de cima e novamente no andar térreo antes de Daiane aparecer na entrada da cozinha.

Lauren não havia trancado a porta?

Daiane estava pálida, com a respiração ofegante e os olhos arregalados, com o tamanho quase dobrado e o rabo de cavalo completamente torto e bagunçado. Eu abri a minha boca para perguntar o que havia acontecido, mas ela foi mais rápida.

- Eu beijei a Fernanda!

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