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️▫️LUDMILLA ▫️☀️

Alguma coisa estava estranha.

Eu não sei o motivo, mas eu não conseguia espantar a sensação de que algo não estava bem enquanto aguardava Brunna terminar de arrumar as coisas dela para irmos à casa de Vanessa. Talvez fosse a força com que ela batia as portas dos móveis, o a expressão esquisita dela ou até mesmo o modo como ela andava pelo quarto de maneira agitada... eu não sei.

- Você está bem, amor? - Eu perguntei com cuidado ao vê-la abrir a mesma gaveta pela quinta vez e fechá-la com força logo em seguida.

- Por que não estaria, coração? - Ela perguntou com um sorriso travado.

- Eu estou achando você um pouco agitada. - Eu respondi dando um passo pra trás no instante em que a vi segurar um vidro de perfume.

- Não estou agitada, meu pedacinho de caramelo... eu estou apenas muito feliz por ter conhecido sua amiguinha.

Ah...

Minha boca abriu-se e fechou-se algumas vezes enquanto eu me dava conta do que estava passando pela cabeça de vento da minha namorada.

- Você sabe que não precisa ter ciúmes dela, certo? - Assim que eu terminei de concluir a pergunta, ela estacou no meio do quarto e virou-se para mim de modo que pareceu estar em câmera lenta.

- Alguém falou em ciúmes? - Ela franziu os olhos. - Por que está supondo que eu estou com ciúmes? - Ela se aproximou e eu dei mais alguns passos seguros para trás. - Está se sentindo insegura? Está me escondendo alguma coisa? Outro beijo na sua amiga, quem sabe...

Fechei meus olhos e respirei uma dezena de vezes antes de abri-los e me aproximar de Brunna, enlaçando sua cintura, sentindo-a tensa contra mim.

- Bru.. - Eu olhei em seus olhos e sorri achando todo aquele ciúme bonitinho, mas mesmo assim um pouco assustador. - Antes que você comece a criar um bilhão de teorias malucas na sua cabeça, ouça bem o que eu vou te dizer. A Aline é pra mim a mesma coisa que as outras meninas que são nossas amigas... assim como você não sente ciúmes da Daiane, Camila, Clara ou Lauren, não há necessidades de sentir ciúmes da Aly só porque a conheceu agora. - Ela abriu a boca para falar alguma coisa, mas eu a interrompi. - Ela é uma amiga que passou por muitas coisas ruins e eu senti muita falta dela. É normal que eu queria estar com ela e saber dela, entende? - Ela me fitou por alguns e deu de ombros.

- Você está criando coisas na sua cabeça, eu não estou com ciúmes. - Ela revirou os olhos. - É claro que eu sei que você está com saudades da Aline e quer ficar a par de tudo o que aconteceu. Que espécie de namorada insensível você acha que eu sou? - Ela bufou e eu sorri.

Eu poderia parar e discutir o desejo assassino que estava em seu olhar e o fato dela estar sim, morrendo de ciúmes, mas eu não estava com vontade brigar com Brunna logo após o baile.

- Você tem razão, você é maravilhosa, desculpe! - Eu beijei seus lábios e a soltei. - Agora vamos arrumar nossas coisas porque as meninas estão nos esperando.

- Onde já se viu, achar que eu estou com ciúmes... - Ela bufou enquanto continuava resmungando. - Logo eu, que nunca senti isso. - Ela sentou na beira da cama enquanto eu mesma arrumava sua mochila. - Eu sou a pessoa mais autoconfiante do mundo e confio na minha namorada, não preciso de ciúmes...

E assim ela continuou até chegarmos à casa de Vanessa.

- Não me digam que vocês tiveram outra rapidinha antes de vir! - Camila resmungou no exato momento em que entramos no quarto imenso de Vanessa e eu não soube onde enfiar a cara de tanto constrangimento por ela ter dito aquilo na frente das outras meninas.

- Para de falar merda, Camila! - Eu resmunguei levando minha mochila e a de Brunna até um canto.

- Por que eu estaria falando merda se vocês vivem no cio? - Pelo canto do olho, vi Brunna ajoelhada em frente a Aline com um sorriso, brincando com o Natan.

- Amor... quando vamos ter o nosso? - Ela perguntou ignorando todas as provocações de Camila enquanto pegava a criança sorridente no colo. - Viu como eu tenho aptidão para ser mãe? Os bebês clamam por mim!

- Se a Ludmilla fosse um homem você já estaria até parindo. - Camila sempre fazia questão de ser inconveniente.

- Bru, precisamos estabilizar nossa vida primeiro para depois pensarmos em bebês... - Eu expliquei enquanto cumprimentava cada uma das meninas com um beijo no rosto.

- Mas eu quero estar jovem para aproveitar meus filhos... - Ela explicou enquanto eu me perguntava se fazia mesmo menos de uma hora em que ela estava pensando em me assassinar.

- Vocês são sempre assim? - Alexa perguntou apontando para Brunna e eu.

- Transbordando de amor? Sem ciúmes? Planejando nosso futuro juntas? Sim, somos assim. - Brunna a respondeu antes de voltar a atenção para o bebê.

- Sem ciúmes o meu rabo!

- Minha namorada não é ciumenta, Camila! - Eu levantei as sobrancelhas para Camila de modo que ela entendesse que era para ficar quieta.

- Sim, eu não sou ciumenta, para de falar absurdos contra mim. - Ela colocou o bebê no ombro e começou a dar tapinhas nas costas dele.

- Brunna... - Aline chamou, mas Brunna continuou.

- Se eu fosse ciumenta, eu estaria morrendo de ciúmes da Aline porque ela já beijou minha namorada na boca, da Vanessa por já ter beijado ela também, da Daiane, da Yris que também a beijou ou de você que também a beijou... - Ela parou por alguns instantes. - Você já beijou todo mundo nesse quarto, Ludmilla Oliveira?! - Ela quase berrou ainda sacudindo o bebê.

- Ela não beijou Alexa, Fernanda, Lauren e Clara. - Daiane esclareceu sem necessidade.

- Aposto que ela não beijou porque ainda não teve oportunidade. - Ela virou-se para mim com uma carranca. - Vai lá Oliveira, aproveite e beije elas também. Você não gosta de ser a pegadora que beija todo mundo!?

- Brunna, eu não fiz nada... - Quem havia começado aquele assunto sobre beijos?

- Brunna... - Aline tentou mais uma vez, mas foi interrompida.

- Se não fazendo nada você conseguiu beijar metade das garotas desse quarto, imagine se fizesse... - Ela continuou enquanto continuava dando tapinhas nas costas do bebê. - Além do mais... -Ela parou de repente com os olhos arregalados enquanto Aline saia de seu colchão para pegar Natan.

- Eu tentei avisar que ele havia acabado de comer a papinha. - Aline sorriu para Brunna enquanto as outras garotas riam, principalmente Camila, que parecia convulsionar com o fato de Natan haver vomitado em cima da minha namorada.

- Nem ele estava aguentando você falar tanta merda, Brunna. - Camila disse entre gargalhadas.

Fui até a mochila de Brunna, peguei um nécessaire e algumas peças de roupa extra que eu sabia que ela iria precisar porque ela sempre fazia alguma merda, e fui até ela tentando ignorar o cheiro de vômito.

- Amor, vai tomar um banho. - Eu entreguei as peças de roupa para ela e o nécessaire. Ela pegou as roupas sem reclamar e segurou o meu queixo.

- Que fique claro que eu ainda quero ter filhos em breve, se comporte! - Ela resmungou antes ir em direção à porta para qual Vanessa apontou.

Só depois que Brunna entrou no banheiro que eu pude realmente prestar atenção nas meninas. Era muito estranho estarmos todas ali, digo, Vanessa e Fernanda ainda pareciam ser amigas apesar das duas gostarem de Daiane, Alexa era amiga de Daiane, mas estava sentada ao lado de Fernanda enquanto Aline era amiga minha de Lauren e Daiane, mas estava agora num canto do quarto limpando Natan (que não havia se sujado muito) com a ajuda de Clara. Era como se fôssemos um enorme grupo de agregados que em algum momento resolveu se reunir.

- Pronto, estou cheirosa como flores do campo! - Minha namorada anunciou pouquíssimos minutos depois.

- Você já tomou banho? - Lauren perguntou com um franzir de sobrancelhas.

- Claro que sim!

- Não deu tempo de tomar um banho decente. - Daiane retrucou.

- Claro que deu, eu sou rápida. - Brunna se defendeu.

- Também não acho que você tenha tomado banho. - Alexa se pronunciou.

- Tomei sim, as pontas do meu cabelo estão até molhadas!

- Quem garante que você não molhou apenas as pontas do cabelo? - Camila perguntou.

- Vocês estão especialistas em banho? - Ela se virou para mim. - Você não vai me defender, Ludmilla? Vai deixar elas me acusarem injustamente?

Eu contive um revirar de olhos enquanto me levantava e ia até Brunna, abraçando-a por trás e encaixando meu nariz na curva de seu pescoço, onde torci para que não estivesse com cheiro de vômito antes de eu inspirar profundamente. O cheiro de sabonete penetrou em minhas narinas e eu não contive a vontade de lamber a área.

- É pra cheirar o pescoço dela e não transar com o pescoço dela, Oliveira! - Daiane berrou, interrompendo minha exploração.

- Está com inveja, Daiane? - Alexa provocou e todas as atenções se voltaram para ela, que logo arregalou os olhos, com a pele ruborizada.

- Gostei de você! - Camila anunciou me empurrando com a mão. - Sai daí Oliveira! - Eu me levantei disposta a não discutir. - Senta aqui do meu lado, Alexa. - Ela deu algumas palmadinhas no lugar que eu havia acabado de desocupar. - Eu acabei de adotar você e agora vou ser sua tutora de bullying.

- A alma dela acabou de ser perdida... - Clara murmurou enquanto observava Alexa sentar-se ao lado de Camila.

- Eu ouvi isso Clara. - Camila resmungou com uma careta. - Você já devolveu as velas? Lembre-se que sua alma também está perdida...

- Velas? - Fernanda perguntou a ninguém em especial.

- Pois é menina, é uma história longa de pura perdição. - Camila começou enquanto Brunna se sentava no meio das minhas pernas e apoiava o tronco em meu peito. Eu a abracei e deixei um beijo em seu rosto enquanto prestava atenção em Camila.

A noite iria ser longa...

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