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KEARSARGE - (ERIE - PENNSYLVANIA) - 03:45 AM

- Quer que eu dirija um pouco, Brian? - A jovem sentada no banco do carona do Honda Accord ano 2007 perguntou ao marido ao vê-lo bocejar pela quinta vez nos últimos vinte minutos.

- Não precisa, meu bem, durma um pouco e se eu sentir sono, eu acordo você. - O homem murmurou com um sorriso para a esposa antes de voltar a atenção para o volante.

- Você tem certeza que sua mãe não vai ralhar com nossa visita surpresa? - Ela perguntou ajustando o banco de modo que ele ficasse um pouco inclinado.

- Pelo contrário, ela vai adorar! Já faz quase três meses desde a nossa última visita, fique tranquila Becca... - O homem a aquietou com uma leve carícia na coxa coberta pelo jeans antes de voltar sua mão para a marcha.

- Eu acho que ela ainda não me perdoou por ter roubado o precioso filhinho dela. - Becca resmungou apoiando os pés em cima do painel do carro.

- Faz tempo que ela não implica com você. - Brian lembrou a esposa.

- Quem garante que ela não está apenas planejando a minha morte? - Brian riu diante daquele absurdo e meneou a cabeça em negação.

- Você não vai morrer, amor. Agora pare de falar besteira e vá dormir um pouco! - Ele ralhou de modo divertido, colocando a mão sobre os olhos da esposa, que de uma maneira jocosa agarrou a mão sobre os seus olhos e a mordeu. - Ai, sua cadela! - Ele riu voltando-se para a esposa por cerca de três segundos, mas eles foram o suficiente um desastre acontecesse.

☀️▫️LUDMILLA ▫️☀️

- Eu não vou fazer isso! - Daiane berrou de modo desesperado enquanto sacudia freneticamente os braços e pernas, tentando a todo custo se desvencilhar dos braços de Camila ao redor de sua cintura. A coitada parecia um pobre filhote de gazela desnutrida tentando fugir do abraço mortal de uma sucuri.

- Você tem que ser corajosa, Daiane! - Minha namorada alegou com um sorriso.

- Eu não sou corajosa! - Ela argumentou ainda se debatendo. - Eu não consigo nem ligar coisas na tomada se eu não estiver calçando chinelos de borracha. - Ela deu impulso para trás, tirando os dois pés do chão. - Esses dias eu usei uma roupa de mergulho para quando fui ajudar meu pai a mexer na parte elétrica do carro, eu sou uma covarde, me solta!

Eu não queria, mas eu estava rindo do desespero da minha amiga ao tentar fugir das garotas, que cismaram que ela deveria convidar Vanessa para um encontro.

- Anda logo, Daiane! Aproveita que a Fernanda não está com ela. - Lauren sugeriu, olhando para a figura de Vanessa, que estava sentada num dos bancos do pátio da escola, com os olhos vidrados no celular.

- Tadinha dela, meninas... - Clara interviu atenta aos movimentos de Daiane que agora imitavam exercícios de poli chinelo de uma forma muito estranha. Eu não estava me segurando para não mijar nas calças de tanto rir. A todo momento eu tentava manter os olhos abertos porque eu não queria perder nenhum momento.

- Isso! Tadinha de mim! – Daiane gritou enquanto Camila desviava a cabeça dos movimentos agitados de seus braços magros.

- Se você me acertar, eu arrebento a sua cara todinha! – Camila ralhou.

- Eu não quero fazer isso, me solta! – Daiane implorou. – Eu já atingi meu objetivo impossível de vida e beijei ela, não preciso de um encontro porque já posso morrer em paz, vocês não percebem?

- Então você só queria um beijo? – Brunna perguntou fazendo uma careta e Daiane abrandou seus movimentos, olhando para minha namorada.

- Eu quis dizer que o beijo foi muito mais do que sequer imaginei. – Ela esclareceu antes de voltar a tentar se libertar.

- Então, agora que você já atingiu a meta, você deve dobrar a meta e convidar Vanessa para um encontro, você não vai morrer se fizer isso.

- Vou morrer sim! – Daiane retrucou, abaixando a cabeça. Meus olhos se arregalaram involuntariamente ao vê-la morder o braço de Camila antes de correr como uma louca pelo colégio. Eu juro que podia até ver os cabelos e as roupas dos alunos balançarem quando Daiane passou por eles. Ela sumiu de vista em segundos.

- Eu vou arrancar os dentes dela. – Camila ameaçou , observando as marcas alinhadas dos dentes de Daiane na pele de seu braço. – Será que vou precisar tomar vacina contra raiva ou algo assim? – Ela perguntou com as sobrancelhas franzidas.

- Para de falar merda, Camila! – Brunna ralhou e recebeu um olhar assassino como resposta. Ela se escondeu atrás de mim que não tinha nada a ver com aquilo. - Se ela quiser me morder, você me protege. – Ela sussurrou pra mim com drama exagerado e eu não consegui conter um bufo.

- Vamos parar com as ameaças. – Clara era a única que tinha um pouco de sabedoria ali.

- Está querendo dar uma de comportada só porque o namoradinho está vindo pra cá? – Lauren perguntou de modo cínico olhando para um ponto específico do pátio, seu segui o seu olhar e não demorei a notar que Lucas se aproximava a passos largos, com um sorriso gigante e os olhos ficados em Clara.

- Ele não é meu namorado! – Clara resmungou com o rosto ruborizado.

- Oi, meninas! –Lucas nos cumprimentou, mas seu olhar ainda está focado em Clara. – Oi, Clara! – Ele abaixou-se para dar um beijo muito nervoso e desengonçado no rosto da minha amiga. Ele nada lembrava um dos maiores galinhas da escola.

O amor deixava as pessoas abobalhadas?

Eu com certeza não era assim com Brunna. Não era como se eu ficasse rindo para o nada igual uma palhaça só porque ela estava perto de mim. Não, eu não era ridícula àquele ponto.

- Domingo eu vou com os meus pais à Hagerstown e como eu sei que você precisa devolver uma vela lá... – Ele coçou a nuca. – Eu queria saber se você gostaria de ir comigo, digo, com a gente. Meus pais são legais, vão gostar de conhecer você... – Ele encolheu os ombros e eu contive um sorriso. Com certeza eu não ficava daquele jeito perto de Brunna!

- Eu vou pedir permissão aos meus pais primeiro, tudo bem? – Clara perguntou com um sorriso tímido.

- Se você quiser eu posso falar com eles, posso chamá-los para um jantar para quebrar o gelo. – Ele sugeriu.

- Já quer agradar os sogros, não é danado!? – Camila implicou empurrando os ombros do maior, que quase tombou como uma árvore. Seu rosto adquiriu uma cor vermelha e ele arregalou os olhos.

- Eu... hm....

- Para de perturbar ele, Mila! – Minha namorada pediu antes de virar-se para Lucas com um sorriso. – Não ligue pra ela Lucas, você só tem que agradar a gente. O que estaria incluído nesse jantar? Sabe, eu gosto bastante de pizza e ... – Eu coloquei a mão em sua boca com o intuito de interromper aquele monte de besteiras.

- Fuja enquanto há tempo, deixa que a Clara fala com os pais dela. – Eu realmente estava com pena dele.

- Obrigado! – Ele murmurou antes de beijar o rosto da Clara rapidamente. – Tchau!

- Ouch! –Gritei ao sentir a dor em minha mão. – Você me mordeu? – Brunna sorriu.

- Não, eu cantei para a sua mão... claro que eu te mordi, sua palhaça! – Eu ia falar alguma coisa, mas o sinal anunciando o fim do intervalo tocou e eu achei melhor permanecer calada e ir para a sala.

DEPARTAMENTO DE COORDENAÇÃO DE AQUISIÇÕES DO ORGAN PROCUREMENT ORGANIZATION – 08:34 PM

RECEPTOR: PA24087

Data de nascimento: 23/03/92

Tipo Sanguíneo: A-

Tipo de tecido: pulmonar

Urgência Médica: hipoxemia

Tempo na Lista de Espera: 98 dias

Distância: 35 milhas

Informações complementares: -------

Após verificar todos os dados contidos na ficha do principal receptor em potencial, a coordenadora de aquisições do Organ Procurement Organization, unidade responsável pelo processo de partilha de órgãos dos Estados Unidos, contatou o cirurgião de transplante responsável pelo acompanhamento do paciente.

🌟▫️BRUNNA ▫️🌟

- E foi por causa dessa mania da Ludmilla que descobrimos que a Fluffy estava com DST. – Finalizou o tio Renato entre gargalhadas enquanto minha namorada estava sentada ao meu lado com cara de bunda.

Ele estava contando sobre o costume que Ludmilla tinha quando criança de fazer cocô na caixa de areia do gato. Ao estranhar a anormalidade das fezes da gata, eles resolveram levá-la ao veterinário e descobriram que ela havia adquirido DST.

- Dá para vocês mudarem de assunto? Nós acabamos de jantar! – Ela resmungou e eu não sabia se ela estava rubra de vergonha ou raiva.

- Lembra do nosso primeiro encontro, amor? – Eu a provoquei com um apertão na bochecha, mas ela logo se desvencilhou. – Eu jamais me esquecerei da sua cara quando eu a flagrei cagando na caixa de areia do gato. Eu até escrevi o episódio no meu diário. Saiba que vou falar disso quando fizermos os nossos votos. – Ela arregalou os olhos para mim.

- Você não ousaria! – Ela elevou o tom de voz e eu beijei seu rosto.

- Não duvide de mim.

- Minha filha nunca bateu bem – Tia Sil anunciou o óbvio, voltando-se para o marido. – Lembra-se de quando ela quis ser uma planta e queria ficar o dia inteiro parada no quintal recebendo a luz do sol para completar o processo de fotossíntese?

- Mãe! – Minha namorada choramingou enquanto eu me esgoelava de tanto rir. Enquanto eu ainda me recuperava, o telefone tocou e a tia Silvana foi atendê-lo na cozinha, ainda sorrindo. Ao longe, eu vi sua expressão mudar drasticamente enquanto ouvia o interlocutor do outro lado da linha. Os nós de seus dedos estavam brancos e mesmo com a distância eu sabia que ela estava tremendo. Ela murmurou algumas coisas antes de desligar o telefone e caminhar em passos tensos de volta à sala. Os outros presentes pareceram notar sua expressão inerte.

- Quem era amor? Você está bem? – Renato perguntou antes de se levantar e ir até a esposa. O olhar de Silvana se desviou para Ludmilla e a primeira lágrima rolou de seu rosto.

- Eles encontraram um doador para Ludmilla.

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