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🌵▫️YRIS ARAÚJO ▫️🌵

Desci as escadas da casa de Ludmilla fitando a silhueta da garota que eu havia beijando há alguns instantes, recostada no batente da porta de entrada observando a rua deserta e parcialmente iluminada. Examinei a silhueta esguia por alguns instantes, admitindo para mim mesma que ela era bonita pra caralho.

Desde que me vi apaixonada por minha colega de apartamento e melhor amiga, era como se eu houvesse ficado cega porque nenhuma mulher me parecia bonita ou atraente. Bem, aquela poderia muito bem competir com Lily, mas aquilo não era uma competição e eu só estava preocupada porque vi seu semblante se apagar no exato momento em que Ludmilla havia definido qual seria o desafio de Vanessa.

- A movimentação na rua é realmente hipnotizante. – Eu murmurei me colocando ao seu lado e ela nem ao menos se moveu.

- Sim, eu adoro observar as pessoas transitando. – Ela exprimiu ainda olhando para a rua completamente sem movimentação.

- Eu geralmente sinto vertigem quando me vejo em meio a toda essa gente. – Eu confessei querendo manter a conversa sem sentido.

- Eu sinto o mesmo. – Ela sussurrou sem mover.

- E o que você sente agora? – Perguntei virando-me para ela, analisando o seu perfil. Ela virou-se para mim e sorriu sem humor nenhum.

- Acho que um pouco de ciúmes e frustração. – Ela olhou para o chão e cruzou os braços em frente aos seios.

- Isso tem a ver com Daiane ou Vanessa? –Perguntei diretamente e ela levantou os ombros.

- Não sei, acho que ambas.

Como assim?

- Não entendi. – Confessei vendo-a se abaixar, sentando-se no chão antes de abraçar os próprios joelhos. Acompanhei seus movimentos e me sentei ao seu lado, sem conseguir deixar de reparar suas pernas cobertas pelas meias brancas com duas faixas pretas, geralmente usadas por líderes de torcida e evidenciadas pelo short preto bastante curto. Seus cabelos loiros levemente ondulados cobriam seu rosto parcialmente, fazendo-me ter apenas a visão de seu queixo apoiado em cima dos joelhos, de seu nariz afilado e de seus lábios cheios... Aquela visão daria um quadro e tanto! Eu desejei ter meus pincéis, tintas e telas naquele momento.

- ...E agora eu não sei como me sentir, entende? – Eu pisquei algumas vezes enquanto saia de meus devaneios.

- Desculpe, pode repetir? – Eu pedi, sentindo-me idiota por não ter prestado atenção nela, digo, não ter prestado atenção como eu deveria. Ela olhou para mim e sorriu de um modo que me pareceu um tanto sarcástico.

- Deixa pra lá, eu nem sei porque falei tudo isso. Foi bom você não ter prestado atenç...

- Daiane, acorda! - A voz um tanto desesperada de  Vanessa a interrompeu e ela franziu as sobrancelhas para mim.

- Será que ela morreu?

- Cala a boca, Brunna!

Fernanda olhou para mim com os olhos arregalados e imediatamente nos levantamos e corremos escada acima até chegarmos ao quarto de Ludmilla. Daiane estava inconsciente em cima da cama e todas as meninas (exceto Clara) estavam em volta dela com o semblante desesperado.

- O que aconteceu? – Fernanda perguntou antes de mim.

- Ela desmaiou! – Lauren anuciou enquanto sacudia as mãos em frente ao rosto de Daiane.

- Como ela desmaiou? – Perguntei.

- Desmaiando, oras! Por acaso há modos diferentes de desmaiar? – Camila resmungou concentrada na garota desacordada na cama.

- Ela desmaiou quando Vanessa a beijou. – Ludmilla explicou indo até a cômoda e voltando com um vidro de perfume. – Me dêem licença! – Ela pediu colocando o vidro de perfume aberto em frente ao nariz de Daiane por alguns instantes antes dela franzir o nariz.

- Que porra é essa? – Daiane resmungou "acordando" enquanto passava o dedo no nariz.

- Você desmaiou. – Brunna explicou.

- Desmaiei? – Ela perguntou com as sobrancelhas franzidas para Brunna e seu olhar vagou pelo rosto das meninas até parar em Vanessa. Eu fiquei com vontade de rir de sua expressão desesperada e fiquei ligeiramente preocupada quando ela colocou a mão sobre o peito que subia e descia freneticamente. – Eu vou morrer! – Ela disse se levantando da cama. Ela começou a andar de um lado para o outro murmurando coisas como "isso não faz sentido" e fazendo pausas momentâneas para olhar para Vanessa antes de voltar aos seus movimentos.

- Eu vou te socar, para com isso! – Camila grunhiu, segurando os ombros de Daiane, forçando a sua parada enquanto todas as observavam em silêncio. – Calma, respira! – Daiane inspirou e expirou algumas vezes antes que sua respiração se regularizasse.

- Por que você fez isso? – Ela perguntou para Vanessa e todas as cabeças se direcionaram para a garota sentada em cima da cama.

- Porque eu senti vontade. – Vanessa respondeu com um dar de ombros e pelo canto o olho eu vi Fernanda fechar os punhos e franzir os lábios. Eu havia sido desatenta com ela lá embaixo, mas tentei me redimir da melhor maneira que podia e segurei sua mão. Ela franziu o olhar para mim antes de voltar sua atenção para Vanessa.

- Só isso? – Daiane perguntou entortando a cabeça para o lado.

- Não, mas eu não quero conversar sobre isso quando estou um pouco tonta pelo álcool e com vários olhares sobre a gente. – Ela respondeu.

- Então... – Ludmilla interrompeu aquele diálogo que não deveria ter acontecido naquele momento. – Acho que essa brincadeira já deu, não é? Que tal colocarmos um filme e encomendarmos algumas pizzas?

☀️▫️LUDMILLA ▫️☀️

- A Daiane não é silenciosa nem quando está dormindo. – Brunna sussurrou para mim ao fechar a porta do meu quarto atrás de si.

- Estou com pena da Yris. – Eu confidenciei me referindo à parceira de colchão de Daiane.

- Eu não sei de quem eu sinto mais pena, se da Clara que está dormindo no meio da Camila e da Lauren ou da Yris que está com o ouvido colado na boca de Daiane.

Depois do constrangedor desmaio de Daiane, todas resolveram aceitar a minha sugestão de filme e pizza. O pequeno contratempo aconteceu quando Vanessa e Fernanda tiveram uma pequena discussão para ver qual delas iria dividir o colchão com Daiane, que já havia dormido. A coitada da minha amiga havia passado por muitas emoções durante a noite, deveria estar exausta. No final de tudo, Yris se auto titulou parceira de colchão de Daiane enquanto Vanessa e Fernanda dividiram o outro colchão inflável. Ambas resmungaram um pouco, mas uma Camila sonolenta ameaçou fazê-las dormir com um soco se não ficassem quietas e elas rapidamente ficaram quietas. Clara era a única que estava tranquila. Ela ressonava calmamente abraçada à garrafa de tequila e foi colocada na cama junto com Camila e Lauren sem sacrifício algum.

- Acho que Yris vai sofrer mais, talvez amanhã ela acorde surda. – Eu murmurei seguindo até o quarto dos meus pais, onde Brunna e eu dormiríamos.

- E se colocássemos um pano na boca da Daiane? – Ela sugeriu me seguindo.

- Não dá certo, eu já tentei. O jeito é aguentar calada. – Eu declarei abrindo a porta do quarto e entrando no mesmo. – Aliás, eu ach...

Fui interrompida pelos lábios de Brunna grudados aos meus. Seus braços circundaram minha cintura e a pressão de seus lábios entreabertos sobre os meus aumentou antes dela ela afastar a cabeça, interrompendo o beijo. Abri meus olhos e me deparei com seu olhar baixo e um sorriso em seu rosto.

- Eu esperei por isso a noite inteira. – Ela sussurrou roucamente. Seu olhar tremia, vagando entre meus olhos e ela mordeu o lábio inferior antes de continuar. – Eu falei para você não beber porque precisávamos estar sóbrias para continuar de onde paramos mais cedo.

- Você tem certeza que quer isso agora? – Perguntei com os olhos fechados, acariciando a ponta do seu nariz com o meu, sentindo sua respiração quente de encontro ao meu rosto. – Digo, poderíamos programar algo espec...

- Havíamos combinado de aproveitar o tempo que temos, certo? – Ela sussurrou me interrompendo e eu abri os olhos, me deparando com seu olhar em meu rosto. – Eu te amo Ludmilla, e o que vai tornar tudo especial é você aqui comigo. - Eu não contive um sorriso.

- Isso é ótimo, porque desde que eu vi você com esse pijama, eu quis tirá-lo. – Ela deu um meio sorriso para mim e ergueu as sobrancelhas.

- E está esperando o que para fazer isso? – Eu não disse mais nada. Circundei sua cintura com o braço e a empurrei contra a penteadeira, sentindo o gosto de seus lábios contra os meus. Eu senti o riso em seu beijo quando suas mãos embarcaram o meu rosto e subiram como uma concha para os meus ouvidos, isolando qualquer som externo, aumentando a intensidade de meus outros sentidos enquanto eu penetrava-lhe a boca usando a língua, impulsionando meu corpo para frente, aumentando a pressão do nosso beijo enquanto estreitava o contato entre nossos quadris e curvava sua coluna de encontro a madeira escura da penteadeira.

Eu sentia-me preenchida por ela. Nossos corpos ainda vestidos se conectavam de modo que eu sentia como se estivéssemos fundidas. O sabor levemente salgado do tempero da pizza era aquecido pelos resquícios de álcool em sua língua, que trabalhava de encontro com a minha, fazendo-me inspirar seu cheiro de sabonete, shampoo e mulher, enchendo meus pulmões danificados em busca de ar. Meus polegares se moviam pendularmente na pele macia e quente de sua barriga enquanto os outros dedos de minhas mãos pressionavam a carne cintura com força ao senti-la sugar-me a língua. Suas coxas seminuas roçavam contra as minhas, fazendo um arrepio percorrer toda a linha da minha coluna à medida em que eu distribuía beijos por todo o seu rosto, descendo ao encontro de seu pescoço, sentindo meus ouvidos serem preenchidos por sua respiração forte e irregular.

Suguei seu ponto de pulso, sentindo seus dedos agarrarem meu cabelo quando ela levantou o queixo de modo que pude explorar toda a área com minha língua enquanto meus dedos se preocupavam em apalpar a carne firme de sua coxa e sentir a macies de seus cabelos.

- Você é maravilhosa. – Murmurei antes de agachar-me aos pés dela, recebendo seu olhar interrogador diante do meu ato. Eu respondi a pergunta em seu olhar, segurando em seu quadril e virando-a de costa para mim. Apliquei o primeiro beijo em sua panturrilha esquerda e fiz o mesmo a outra sentindo os músculos de sua perna se contraírem contra meus lábios. O próximo beijo foi dado na parte de trás de seus joelhos e suas pernas bambearam com o meu ato, fazendo com que eu prosseguisse para cima, apertando seu quadril com os dedos enquanto ouvia o som de nossas respirações irregulares ecoarem por todo o quarto. Afastei minha cabeça por instantes e fitei aquele maldito short de seda e renda, esticado contra seu traseiro. Busquei preencher meus pulmões com oxigênio antes de segurar a barra da daquela peça de roupa e puxá-la para baixo de uma vez só. A maldita não usava calcinha.

- Você colocou essa roupa de propósito, não foi? – Perguntei sentindo a minha garganta secar enquanto a risada de Brunna ecoava pelo quarto.

- O que você acha? – Ela respondeu roucamente.

Eu não precisava de uma doença sem cura para morrer porque a bunda da Brunna era a minha morte. Não existiam palavras o suficiente para descrever a visão que eu estava tendo, eu só precisava...

- Oh my Go... – O gemido morreu em sua garganta quando mordi a carne de eu traseiro, levando a força dos meus braços ao limite no momento em que a trouxe para mim. Eu repeti o mesmo movimento na parte esquerda de eu traseiro e apliquei um beijo na base de sua coluna, antes de virá-la, me deparando com seu sexo a poucos centímetros do meu rosto. Puta merda! Aquela mulher era a perfeição em pessoa e eu me contive para não prová-la naquele momento. Beijei levemente sua pélvis antes de embrenhar meus dedos sob a camisa do seu pijama e começá-la a empurrar para cima, deixando um rastro de fogo por sua barriga a medida em que eu retirava sua última peça de roupa. Depois que o tecido passou por sua cabeça, eu parei por alguns instantes e admirei seu rosto.

Seus olhos castanhos estavam fixos nos meus e podia jurar que chamas ardiam dentro deles. Sua pele bronzeada estava ruborizada de excitação e seus cabelos loiros desgrenhados por todas as partes. Seus lábios inchados e mais vermelhos que o normal me atraiam como um imã e eu me perguntei como eu pude ser tão sortuda.

Com um movimento rápido, retirei minha roupa e joguei em algum canto do quarto, recebendo seu olhar sobre o meu corpo.

- Você trancou a porta? – Sussurrei e recebi a confirmação através de um aceno de cabeça, com seu olhar despindo-me por uma segunda vez. Não era apenas o meu corpo que estava nu para ela, minha alma também estava.

Em um movimento rápido, Brunna empurrou meus ombros e eu segui a passos trôpegos até a cama, onde cai de costas sobre colchão, recebendo o peso de seu corpo sobre o meu segundos antes dela avançar com os lábios. Suas mãos e sua boca percorreram todo o meu corpo com uma fome animalesca e eu mal conseguia conter os gemidos que rasgavam a minha garganta diante de sua exploração.

Minha cabeça zumbia, meu corpo tremia e pulsava, de tal modo que eu mal conseguia me concentrar no turbilhão de sensações que tomavam conta de mim. Senti algo úmido contra a minha pele e abri os olhos, me deparando com Brunna sentada em cima da minha coxa, com sua excitação facilitando o deslizar entre nossos corpos quando ela abaixou o tronco e deslizou os dedos sobre o meu sexo molhado, fazendo com o que eu mordesse o lábio inferior com força.

- Está bom assim, amor? – Ela levantou os olhos para mim e sorriu, aumentando a pressão dos seus dedos contra o nervo rígido e sensível da minha intimidade.

- Puta merd... – Eu murmurei sem conseguir conter um gemido quando seu dedo penetrou o meu interior.

Quando o jogo havia virado daquele jeito?

Como ela sabia o que fazer?

Aqueles questionamentos morreram quando mais um dedo seu me penetrou e começou a movimentar-se para dentro e fora do meu corpo ao mesmo tempo em que sua intimidade deslizava por minha coxa enquanto ela aumentava o seu rebolado e gemia roucamente. Eu sentia uma tensão acumular-se em meu ventre e ela se intensificou quando eu comecei a sentir os músculos da minha intimidade fechando-se contra dos dedos de Brunna. Sua outra mão fechou-se contra o meu seio enquanto ela continuava os movimentos lá embaixo e então sua língua bateu de encontro ao meu nervo sensível, e ela lambeu e sugou a medida em que aumentava os movimentos de deus dedos.

- Bru...- Eu não conseguia falar. Parecia que eu ia explodir. Tentei fechar minhas pernas, mas foi inútil. Ouvi os gemidos saírem da boca de Brunna contra minha intimidade e a pressão de seu quadril aumentar enquanto ela acelerava seus movimentos. De repente todos os músculos do meu corpo se contraíram de uma vez só e permaneceram assim por instantes antes de algo dentro de mim explodir junto com toda aquela tensão. Os lábios de Brunna se desconectaram da minha intimidade e suas mãos se espalmaram em meu quadril e enquanto eu tentava recuperar a normalidade de minha respiração, vi pela fresta dos meus olhos, Brunna ainda contra minha coxa. Mesmo não estando totalmente recuperada, levantei meu tronco e agarrei sua cintura, invertendo nossas posições.

Eu não lhe dei tempo para pensar e logo levei meus lábios ao encontro de sua intimidade, sentindo seu gosto contra minha língua. Eu sabia que ela estava perto de seu ápice, por isso, repeti nela os mesmos movimentos que ela havia feito em mim. Me deleitando com o som de seus gemidos penetrando-me os ouvidos e sentindo uma prazerosa dor com o puxar de seus dedos em meus cabelos. Seus dedos cravaram-se em minha cabeça e eu usei minhas a mãos para manter suas pernas abertas enquanto sentia-a se derramar contra minha boca. Aumentei o ritmo de meus movimentos, sentindo-a se retorcer e gemer debaixo de mim a medida em que seu orgasmo se prolongava.

- Puta merda! – Ela murmurou ofegante quando me permiti repousar contra seus seios, sentindo nossas respirações se normalizarem aos poucos.

- Como você se sente? – Eu perguntei abraçando-a da melhor forma que eu podia.

- Eu não tenho certeza ainda, mas sei que quero fazer isso pra sempre e com você. – Ela murmurou entre ofegos.

Como diz John Green, alguns para sempre duram mais do que os outros, certo? Quem sabia o quanto iria durar o nosso?

Eu me a apartei contra o meu corpo e seus dedos acariciaram meus cabelos, fazendo-me fechar os olhos.

- Eu te amo, Bru! – Era a única certeza que eu tinha.

- Eu também te amo, amor!

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