✨-45-✨
🌟▫️BRUNNA ▫️🌟
- Adorei o corte de cabelo, Yris! – Lauren elogiou assim que Yris entrou dentro do quarto acompanhada de Clara, que havia ido abrir a porta para ela.
- Que corte de cabelo? Ela nem tem mais cabelo! – Daiane disse como se ninguém dentro daquele quarto houvesse notado que os cabelos, agora platinados, de Yris estavam tão curtos como o de um soldado. Talvez uma outra pessoa usando aquele corte de cabelo se pareceria com um ovo encardido gigante, mas em Yris era absolutamente perfeito. Até careca ela era linda.
- Eu não estou parecendo um ovo de páscoa? – Yris deu um meio sorriso passando os dedos morenos pela cabeça.
- Está sim, eu pintei um igual a sua cabeça na páscoa passada. Ele era amarelo com bolinhas verdes. – Daiane anunciou sem o menor tato. E eu mordi o lábio inferior tentando não rir.
- Obrigada, Daiane! – Ela foi até Daiane e a abraçou.
- De nada, você ficou bonita igual o ovo. – Pelo canto do olho vi Vanessa observar o abraço com um bico enorme. Interessante...
- Nós ainda não fomos apresentadas, mas eu já a vi algumas vezes quando fui ao colégio. – Ela cumprimentou Vanessa com um beijo casto no rosto. – Sou Yris...
- Sou Vanessa. – Vanessa deu um meio sorriso e Yris veio me cumprimentar. Ela também havia beijado minha namorada e usado a língua, mas eu já havia perdoado, mais ou menos, mas havia (talvez). Ela estava me ajudando de maneira que eu sequer poderia um dia agradecer e eu havia encontrado nela uma boa amiga. Depois de cumprimentar todo mundo, ela retirou a mochila dos ombros.
- Estão prontas para encher a cara? – Ela sorriu segurando duas garrafas com um líquido amendoado na mão.
- Eu estou! – Clara foi a primeira a se pronunciar. Espera! Clara? Minha boca de abriu em perfeito "oh".
- Clara? – Camila franziu as sobrancelhas.
- Que foi? – Ela respondeu, e diante da pergunta implícita no silêncio de Camila, ela continuou – Estamos só a gente e eu preciso fazer alguma coisa ilegal pelo menos uma vez na vida. – O silêncio perdurou por mais alguns instantes. – Parem de me olhar como se eu estivesse cometendo o mais grave dos pecados, além disso, eu preciso estar um pouco bêbada para enfrentar esse jogo maluco.
- Que jogo? – Yris perguntou. Ela ainda não estava familiarizada com a idéia estúpida da minha namorada.
- Eu sugeri que jogássemos Verdade ou Desafio. – Ludmilla contou apertando o braço ao redor da minha cintura.
- Ótima idéia, Ludmilla! – Ela respondeu colocando as bebidas em cima da cômoda. - Chega pra lá Daiane. – Ela sentou-se no lugar ao lado de Daiane que Clara havia deixado vago. Vi a carraca de Vanessa aumentar enquanto eu adorava aquilo tudo.
- Ainda falta a Fernanda chegar. – Daiane declarou e eu não entendi nada a animação na voz dela. Eu me virei para trás e minha namorada me olhou com as sobrancelhas franzidas.
- Que animação é essa Daiane? – Camila perguntou com um sorriso insinuante.
- Que animação? – Daiane perguntou parecendo não entender nada e eu me perguntei se no fundo ela se fazia de boba.
- Essa daí com a espera por Fernanda. – Ela se curvou e empurrou os ombros de Daiane fazendo com que ela tombasse para o lado, levando Vanessa junto. – Você está me saindo uma bela de uma tigresa.
- Tigresa? Não tinha apelido melhor, não? – Eu não consegui evitar uma careta. Até eu tinha mais criatividade para aquilo, digo, claro que eu tinha mais criatividade. Eu era a rainha da criatividade.
- Cala a boca, Bru! – Ela me olhou séria e eu calei a boca.
- Eu ainda não conheço Fernanda. – Yris murmurou e pela primeira vez desde que o anúncio das duas convidadas extras havia sido feito, Vanessa sorriu.
- Você vai adorar a Fernanda. – Ela alisou o braço de Yris e eu quase ri vendo Daiane, no meio das duas, com a cabeça abaixada olhando para a mão de Vanessa no braço de Yris com as sobrancelhas franzidas.
Depois de alguns minutos de conversa fiada, Fernanda chegou antes de eu terminar de comer a pipoca do terceiro bolw. Eu ainda estava com fome
- Hora de colocarmos os nossos pijamas e jogar! – Já que eu não iria ter minha noite quente, pelo menos teria a oportunidade de provocar uma certa pessoa com meu pijama novo que eu havia pegado quando fui buscar as roupas para Vanessa.
Todas concordaram e eu corri para o banheiro abraçada à minha mochila.
- Bru, abre ai que eu também quero me trocar! – Ludmilla pediu com três batidinhas leves na porta.
- Se troca no quarto com o resto das garotas! – Ela não iria estragar a minha surpresa.
- Anda logo, amor! – Ela pediu como se tivesse cinco anos de idade. E eu rapidamente tirei a minha roupa enquanto ela ficava reclamando do lado de fora. Talvez eu devesse chamá-la para um banho e... Não!
- Se troca lá no quarto, estou usando o banheiro e não é só para trocar de roupa! – Eu menti e ela pareceu acreditar, porque não ouvi mais os seus resmungos. O nightwear era simples, consistia em um short que não chegava ao final do meu traseiro e uma blusa de com alças finas, ambos de cetim preto e acabamento de renda. Eu havia comprado ele com péssimas intenções e com péssimas intenções eu estava usando.
Quando passei pela porta do quarto, o burburinho se desfez e eu quase dei um gritinho de satisfação ao ver minha namorada me fitar com os olhos arregalados e a boca completamente aberta. Bingo!
- Vamos jogar? – Perguntei com o maior cinismo do mundo enquanto engatinhava pelo colchão ao encontro da minha namorada embasbacada que estava sentada em posição indiana em um dos colchões.
- Puta merda... – Ouvi Camila murmurar. - Quem perdoa é Deus, hein Brunna! – Eu quase ri, mas me fiz de desentendida enquanto um plano magnifico explodia em minha cabeça.
- Brunna, eu estou vendo a sua bunda! – Um bufo involuntário saiu da minha boca antes de eu abaixar a cabeça.
- Todo mundo está vendo, Daiane, mas você não precisa ficar falando. – Clara ralhou. Talvez provocar minha namorada com todas elas ali, não houvesse sido uma boa idéia.
- Por que eu não posso falar? – Como Daiane conseguia ser tão inteligentemente não inteligente?
- Dessa vez não tem problema ela falar. – Camila assegurou enquanto eu me sentava entre as pernas da minha namorada, que ainda estava com cara de palerma. – Ela sabe que todo mundo está vendo a bunda dela.
- Dá para parar de falarmos sobre a minha bunda e jogarmos? – Eu resmunguei doida para colocar o meu plano recém planejado em prática.
- Todas vocês sabem como funciona o jogo? – Minha namorada perguntou depois de havermos erguido os colchões e nos sentado formando um círculo no chão. Ao lado de cada uma de nós, havia um copo de plástico (Ludmilla não queria correr o risco de quebrar os copos da mãe) e um pratinho de sobremesa contendo sal e metades de rodelas de limão.
- Explica ai, Oliveira! – Daiane pediu sentada entre Fernanda e Vanessa.
- É tudo muito simples. – Ela pegou uma das garrafas de cerveja vazia do tio Renato. – Cada uma de nós vamos girar essa garrafa no meio do círculo e de acordo com a direção que ela tomar, nós começaremos o jogo. – Ela colocou a garrafa no meio do círculo e girou. – Por exemplo, o bico da garrafa está apontado para a Clara e como fui eu quem girou a garrafa, eu pergunto a ela se ela escolhe verdade ou desafio. Se ela escolher verdade, eu faço uma pergunta, qualquer tipo de pergunta, e ela tem que responder e logo em seguida beber uma dose de tequila. Se ela escolher desafio, eu escolho um desafio que ela terá que cumprir e no final dele consumir uma dose também. Com isso, ela ganhará o poder de girar a garrafa. Todas entenderam?
- Sim! – Apenas Daiane gritou.
- Ótimo, então vamos começar pela mais nova. – Camila meteu a mão no meio do círculo e beijou a garrafa.
- Vamos lá belezinha! – Ela ameaçou colocar a garrafa de volta no meio do círculo, mas Fernanda, que estava ao lado dela, a interrompeu tocando o seu braço.
- Ainda não, vamos começar isso direito. – Ela virou-se pegou o copinho de plástico vermelho. – Yris, você faz as honras? – Yris sorriu e assentiu para ela antes de pegar a garrafa cheia de tequila. Enquanto todas imitavam o movimento de Fernanda, eu aproveitei a oportunidade para sussurrar no ouvido da minha namorada.
- Tente não beber muito, eu tenho plano para nós. – Para ratificar aquela informação, eu mordi o lóbulo de sua orelha, senti seu corpo se arrepiar e não contive um sorriso de satisfação ao notar o efeito que meu toque causava nela.
- Brunna! – Yris interrompeu os pensamentos indecentes que surgiram na minha cabeça e eu olhei para ela. – Seu copo! – Ela apontou para o copo em minha mão e eu estiquei o meu braço para que ela colocasse uma dose. Depois que todas estavam com o copo cheio ela explicou como se tomava aquela bebida e todas nós o fizemos, de um modo desajeitado, mas o fizemos.
- Agora vamos começar! – Camila não conseguia conter a animação na voz. Ela pegou a garrafa, colocou no centro o círculo e girou. A garrafa apontou para Yris.
- Verdade ou desafio? – Antes que ela pudesse responder, minha namorada a interrompeu.
- Ah! Quem se recusar a responder a pergunta, terá que cumprir um desafio. – Todas concordamos com aquela regra extra e voltamos nossa atenção para Yris.
- Vamos começar isso de um modo interessante. – Ela esfregou a mão uma na outra.– Eu escolho desafio. – Eu lamentei pela aquela pobre alma. Ela não deveria ter escolhido aquilo quando era Camila a pessoa a propor o desafio.
- Ótimo! – Camila olhou para cada uma de nós antes de olhar novamente para Yris. – Seu desafio será dar um beijo em Fernanda. – Eu com certeza não iria querer que meu desafio fosse escolhido por Camila!
- Tudo bem pra você? – Yris perguntou agachada ao lado de Fernanda.
- É só um jogo. – Ela respondeu antes de grudar os lábios ao de Yris. Eu achei que seria apenas um breve toque de lábios, mas aquele beijo estava quase pornográfico.
- É só um beijo, não sexo. – Daiane avisou e Vanessa franziu as sobrancelhas para ela. Tudo muito interessante...
- Minha vez! – Yris informou depois de beber sua dose de tequila. Ela colocou a garrafa no centro do círculo e girou. Por alguns instantes eu achei que a garrafa iria apontar para mim, mas para o azar de todo mundo, ela parou justamente em Camila e sua mente perversa.
- Eu escolho consequência! – Ela disse sem nem esperar a pergunta e colocou uma dose de tequila em seu copo e bebeu fazendo uma careta em seguida.
- Você terá que fazer a Lauren gemer usando apenas a boca. – Droga! Eu queria cumprir aquele desafio em Ludmilla, seria um banquete. Vida injusta do cacete!
Camila abriu um sorriso gigante antes de se curvar e beijar de leve o pescoço da Lauren. Ok, eu pensei que ela iria subir o beijo para alguma região do rosto, mas ouvi um "Jesus Cristo" sair dos lábios da Clara quando Camila desceu em direção aos seios de Lauren. Ela não iria fazer aquilo, iria? Ela continuou descendo... descendo... até a ponta do decote do pijama da Lauren onde deixou uma mordida na parte superior de seu seio e conseguiu o tal gemido. Ela afastou a cabeça e sorriu mais uma vez antes de ingerir mais uma dose de tequila. Lauren tomou o copo de suas mãos e encheu aquilo até a metade antes de tomar tudo numa golada só sem nem mesmo lamber o sal ou chupar o limão em seguida. Ela parecia quase desesperada.
- Minha vez de novo! Oliveira, essa é a melhor idéia que você já teve. – Ela anunciou agarrando a cabeça da minha namorada e beijando sua bochecha. Ela girou a garrafa torci para que aquela merda não apontasse para Ludmilla ou eu.
Não adiantou torcer.
Aquela droga de pedaço de vidro apontou justamente para a minha namorada. Puta que pariu!
- Verdade ou consequê...
- Verdade! – Ludmilla parecia desesperada e eu sabia que cada garota ali entendia seu desespero. Camila era um demônio!
- É verdade que você se masturba pensando na Brunna? – Clara pareceu engasgar não sei com o que e começou tossir audivelmente enquanto olhava para Camila com os olhos arregalados. Eu nem tive como socorrê-la porque minha mente estava concentrada naquela pergunta. Será que minha namorada... Eu olhei para ela e seu olhar desesperado a denunciou e o quarto pareceu esquentar do nada, talvez fosse a bebida, o clima ou meu corpo entrando em combustão ao saber que minha namorada se masturbava pensando em mim. Meu plano teria que ser executado naquela noite!
- Eu... – Ela pigarreou. – Eu não vou responder isso! – Camila começou a rir algo demais e eu me perguntei se apenas aquelas doses de tequila a teria deixado bêbada.
- Isso é ótimo Ludmilla! – Ela pegou o seu pratinho com sal e limão o estendeu para Ludmilla. – Como consequência disso, Brunna será seu body shot para essa dose.
Que merda era body shot?
Coisa boa não deveria ser, porque o olhar desesperado de Ludmilla para mim mostrava aquilo.
- O que é body shot? – Daiane perguntou e eu aproveitei a oportunidade de saber o que era aquilo.
- É simples. – Vanessa explicou curvando-se em direção a Daiane. – Ludmilla usará o corpo de Brunna para beber.
Camila era uma vagabunda idiota! A babaca ria enquanto eu entrava em pânico junto com a minha namorada. Eu não queria passar por aquilo na frente de uma platéia. Se estivéssemos apenas nós duas, ela poderia beber quinhentas mil doses de tequila no meu corpo, mas não, tínhamos seis garotas com os olhos focados em nós.
- Desculpa fazer você passar por isso, Bru. – Minha namorada murmurou enquanto empurrava os meus ombros me deitando no chão.
- Você vai beber no corpo da sua namorada gostosa Ludmilla, está reclamando do quê? – Eu levantei minha cabeça rapidamente batendo minha cabeça na de Ludmilla sem poder acreditar que aquela pessoa havia dito aquilo. Clara sorria para nós, abraçada a outra garrafa de tequila que Yris havia levado.
- Eu não entendi o que você falou, Clara! – Camila disse apontando o celular no rosto da menor, que mal podia manter os olhos fechados.
- Eu disse que a Brunna é gostosa e que a Ludmilla é uma cuzona por estar reclamando por ter que beber no corpo dela, você está surda? – Aquela não era a Clara, eu tinha certeza!
- Você acha a Brunna gostosa? – A idiota perguntou enquanto filmava a menor completamente alterada e talvez possuída.
- E quem não acha? – Ela perguntou de modo embolado. – Todas vocês são gostosas. – Ela declarou com a voz embargada e largou a garrafa para abraçar Camila. – Eu fico tão feliz em ter amigas gostosas... – Ela fungou. – Vocês são o meu orgulho!
- Você também é o meu orgulho. – Camila declarou de modo risonho antes de soltar Clara, pegar a garrafa de tequila, fechá-la e entregar para que a menor pudesse abraçar novamente. – Agora vamos continuar! – A sádica anunciou aquilo entregando a outra garrafa para Ludmilla.
- Vamos acabar logo com isso. – Minha namorada resmungou e eu franzi as sobrancelhas para ela.
- Você está achando ruim? – Eu reclamei. Não era todo mundo que podia beber no meu corpo, na verdade, só ela podia.
- Quieta! – Ela ralhou, prendendo o cabelo em um coque mal feito. – Você já vai entender. – Ela empurrou meus ombros novamente e me fez deitar no assoalho. Logo em seguida ajoelhou-se ao lado das minhas pernas e ergueu o short do meu pijama que já era indecente demais, colocando uma fileira de sal no alto da minha coxa esquerda, bem próximo da... deu para entender. Talvez os resmungos dela tinham mesmo fundamento. Ela pegou um pedaço de limão e pediu para eu segurá-lo com a boca e o desespero em sua voz se tornou nitidamente compreensível. Meu corpo tremeu em pequenos espasmos quando senti o líquido fresco da tequila bater de encontro a pele da minha barriga e xinguei Camila de todos os nomes enquanto sentia minha camisa ser erguida até abaixo dos seios.
Ludmilla se ajeitou melhor com um joelho ao lado de cada perna minha e eu fechei os olhos aguardando a minha morte. Eu consegui a ver a luz no fim do túnel quando senti sua língua lamber lentamente todo o sal da minha coxa e tive me conter para não derrabar a bebida em minha barriga e quase me retorci ao sentir sua língua escorregar de leve para o meio das minhas coxas que eu lutava bravamente para manter unidas. Sua língua subiu em direção ao meu quadril, pulou o tecido do short e logo em seguida colou-se em minha barriga, fazendo com que todos os músculos do meu corpo se tencionassem eu fechasse meus punhos, contendo um gemido quando ela lambeu todo o líquido que havia se espalhado por minha barriga antes de sugar a bebida em meu umbigo e percorrer o seu caminho para cima, passando sua língua pelo vale entre meus seios e prosseguindo para o pescoço e queixo antes de capturar o limão em minha boca, que a estava travada com o esforço que eu fiz para não gemer.
- Entendeu agora? – Ela sussurrou para mim e eu abri meus olhos, me deparando com seu rosto próximo ao meu. Eu assenti antes de sentir seus lábios se conectarem ao meu brevemente, antes dela voltar ao seu lugar na brincadeira. Eu me sentia atordoada com o que havia acabado de acontecer.
- Morreu ai, Bru? – Camila perguntou de modo divertido e eu me levantei rapidamente mostrando o dedo do meio para ela.
- Agora é minha vez! – Ludmilla murmurou mais rouca que o normal e girou a garrafa, que parou em Vanessa.
- Eu escolho desafio! – Vanessa respondeu antes mesmo que alguém perguntasse e minha namorada sorriu perversamente enquanto assentia.
- Pois bem, seu desafio será fazer um lap dance em Daiane!
E foi assim que Daiane morreu.
Ok, ela não morreu, mas foi quase. A coitada foi colocada sentada em uma cadeira e parecia que era a cadeira elétrica porque a ela começou a suar enquanto suas mãos eram amarradas atrás das costas com uma meia calça. Earned It do The Weekend começou a tocar e Vanessa abriu um sorriso que pareceu resplandecer por todo o quarto e pelo canto o olho eu vi Fernanda levantar e sair de fininho, passando por Clara, que havia dormido abraçada a garrafa de tequila. Estranhei aquilo quando vi Yris se levantar e segui-la. Interessante de novo...
Aquela música parecia mais apropriada para um strip-tease, mas acho que ninguém estava se importando. Vanessa começou a dançar e por um momento eu invejei sua desenvoltura com a dança enquanto torturava Daiane. Quando chegou ao refrão da música eu achei que Daiane estava tendo um ataque cardíaco de tanto que seu peito subia e descia aceleradamente a medida em que Vanessa alternava a velocidade de sua rebolada no colo da garota. Eu estava com muita, muita pena de Daiane porque eu havia acabado de ter a noção do que era ser provocada ao extremo. Quando a música estava próxima do fim, Vanessa surpreendeu a todas nós quando segurou o rosto de Daiane e a beijou.
Acho que daquela vez Daiane havia morrido de verdade.
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