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🌟▫️BRUNNA ▫️🌟

- Está me ouvindo, Bru!? – Camila gritou em meu ouvido e eu desviei a atenção do celular para dedicá-la totalmente a chata sentada ao meu lado na cama.

- Que foi, merda! – Resmunguei bloqueando o celular antes voltar minha atenção para Camila.

- Eu disse que lembrei de uma coisa importante, presta atenção no que eu falo, caramba! – Contive um revirar de olhos.

- Que coisa importante?

- Lembra aquele dia que a Ludmilla comeu toda a sobremesa que a tia Mia fez e por um acaso eu deixei um pouco parar na minha bochecha e você me acusou injustamente de um monte de merda?

- Sim, aquele dia que VOCÊ comeu toda a sobremesa e culpou a minha namorada, o que que tem?

- Você se lembra da promessa que me fez? – Ela respondeu com um sorriso e eu fechei os olhos. Sim, eu me lembrava. Quando abri olhos novamente Camila estava deitada de bruços com metade do short arriado. – Você falou que se um dia parasse de odiar Ludmilla, beijaria minha bunda. Então é hora de fazer isso.

Ludmilla deveria beijar a bunda da Camila e não eu. Ela que havia sido uma idiota antes e por isso eu prometi que não me apaixonaria por ela, ou seja, a culpa era totalmente dela. Sempre.

- Não podemos esquecer essa promessa estúpida? – Perguntei num fio de esperança, torcendo para que ela aceitasse.

- Você deveria estar sendo agraciada por estar beijando essa maravilhosa bunda, anda logo Brunna! – Fechei meus olhos fortemente e com um bico muito resistente eu me aproximei daquele traseiro enorme que estava exposto pra mim. Assim que meus lábios encostaram na pele da Camila a idiota afundou minha cabeça contra a bunda dela e eu nem podia me defender. A babaca ria enquanto eu sufocava contra a sua pele.

- O que está acontecendo aqui? – Camila rapidamente soltou a minha cabeça e eu pude respirar antes de olhar para a minha mãe que estava na soleira da porta com o cenho franzido.

- Acredita que sua filha implorou para beijar a minha bunda? – A idiota cínica da minha amiga respondeu.

- A senhora viu, ela estava me segurando. – Sei lá, vai que minha mãe resolve acreditar na Camila.

- Acho que prefiro não saber a verdade. – Minha mãe resmungou. – Filha, a Ludmilla está lá embaixo querendo falar com você.

- Por que ela não subiu? - Era estranho o fato de Ludmilla não ter vindo direto para o meu quarto.

- Eu falei para ela subir, mas ela preferiu esperar lá em baixo. Vocês estão brigadas?

- Não mamãe, faz poucas horas que nos encontramos e estava tudo bem. De qualquer forma, já vou descer. – Minha mãe assentiu e saiu.

- Vocês estão mesmo bem, Bru? – Camila perguntou assim que minha mãe saiu.

- Sim, estamos.

O fato dela ter ficado calada demais e chorado demais mais cedo não queria dizer nada, certo?

- Se você diz... – Ela deu de ombros – Vai logo falar com ela e quando vocês subirem tragam algo para eu comer. – Ela me enxotou com as mãos e eu dei uma arrumada no meu cabelo antes de descer.

- Oi amor! – Eu pulei em seu pescoço e beijei seus lábios. Eu havia acabado de beijar a bunda da Camila, mas Ludmilla não saberia daquilo.

- Oi Bru! – Ela murmurou passando a mão nas minhas costas de leve. Aonde estava o abraço de urso que quase quebrava as minhas costelas? – Eu vim te chamar para dar uma volta. – Eu afrouxei meus braços em seu pescoço para que eu pudesse olhar o seu rosto. Ela com certeza esteve chorando.

- Tudo bem, eu só vou pegar um casaco e avisar a Camila. - Selei nossos lábios mais uma vez antes de subir as escadas correndo e voltar instantes depois já agasalhada. Definitivamente alguma coisa havia acontecido porque quando voltei, Ludmilla já estava me esperando do lado de fora montada em cima da sua moto. Ela me entregou um capacete sem dizer nada e eu aceitei achando tudo aquilo muito estranho, mas não questionei nada.

Ela me levou até a praia e durante a nossa viagem até lá ela não acariciou o meu braço que enlaçava o seu tronco do modo que sempre fazia. Descemos da moto e eu senti todo o meu corpo se arrepiar, mas eu não tinha absoluta certeza se era pelo vento gelado que soprava naquele lugar.

Ela estacionou a moto e veio até onde eu a esperava com as mãos dentro dos bolsos do moletom amarrotado que ela usava e não as retirou de lá quando eu estendi a minha mão para que ela segurasse e ela fingiu não ver. Enfiei minhas mãos em meus próprios bolsos e a segui.

Estávamos caminhando em silêncio há cerca de quinze minutos quando ela parou e eu a imitei.

- Eu quero terminar. – Ela murmurou e eu quis que suas palavras houvessem sido levadas pelo vento antes que chegassem aos meus ouvidos. Ela só podia estar brincando comigo.

- O que aconteceu? – Eu perguntei sem me exaltar porque aquele monte de besteira deveria ter uma justificativa.

- Eu não estou preparada para ter um relacionamento agora. – Ela respondeu chutando a areia com o tênis que não fez questão de tirar quando eu sugeri que o fizesse e tirava os meus próprios.

- Você só percebeu isso depois de quase dois meses de relacionamento? – Talvez minha voz tenha saído um pouco sarcástica.

- Sim. – Ela continuava sem olhar para mim e o embargo em sua voz denunciava a sua mentira.

- Não faz nem seis horas que você disse que me amava, Ludmilla. Eu sei que você está mentindo. – Eu a abracei forte mesmo ela não me abraçando de volta. – Amor, conta pra mim o que realmente está acontecendo. Não adianta você me dizer que não me ama mais porque isso transborda de você sem que você precise abrir a boca.

Foi então que o meu mundo desabou junto com o dela.

Ela me abraçou forte e começou a chorar. Cada soluço que saía de sua garganta me fazia sentir mais inútil por ter apenas meus braços para consolá-la.

- Eu estou quebrada, Bru. – Sua voz saiu abafada contra o meu pescoço e eu não entendi sobre o que ela estava falando, apenas estreitei o contato entre nossos corpos querendo absorver a dor que ela estava sentindo. – Desculpa... – Ela murmurou várias vezes antes quebrar o nosso contato.

- Qual é o problema, amor? – Ela riu em meio ao choro e começou a andar de um lado para o outro.

- O problema está nessa porra aqui. – Ela fechou o punho antes de batê-lo diversas vezes contra o peito. – Essa merda aqui vai fazer com que eu morra os poucos, entende agora o meu problema?

Morrer? Do que ela estava falando?

- Ludmilla, eu não estou entendo... – As palavras saíram num fio de voz enquanto bloqueava qualquer pensamento mórbido que chegava a minha mente. Suas pernas pareceram perder as forças e ela caiu ajoelhada aos meus pés antes de uma nova crise de choro se apossar de seu corpo. Eu me abaixei e segurei seu rosto entre minhas mãos.

- Eu fui ao médico ontem. – Ela fungou. – Descobri que tenho uma doença incurável que vai me matar aos poucos...

E então ela me contou tudo. A cada palavra que saía de sua boca, eu sentia algum pedaço de mim se perder junto com ela. Eu não podia perder o meu amor quando havia acabado de descobri-lo, era inaceitável. A vida não tinha o direito de nos foder daquela maneira.

Não faço idéia de quanto tempo passamos ali juntas, abraçadas e chorando por toda aquela merda, mas pareceu uma eternidade. A única certeza que eu tinha era de que queria estar com ela por quanto tempo pudesse.

- Acho que a nossa primeira tempestade veio antes do previsto. – Eu murmurei contra o seu ouvido enquanto estava sentada em seu colo abraçando o seu pescoço e unindo nossos corações. –Ainda ontem plantamos a nossa semente e apesar dela ter começado a germinar agora, ela vai ser forte para suportar isso tudo. Você está aqui, respirando, e vamos aproveitar cada suspiro da melhor forma que pudermos. Vamos usar o nosso tempo para sermos felizes sem deixar que essa coisa de morte domine as nossas mentes e ter a esperança de que um doador irá aparecer. – Eu me afastei e tomei aquele rosto tão querido entre minhas mãos, e cravei cada traço perfeito em minha memória. – Eu perdi tempo demais da minha vida não te amando e agora eu me recuso desperdiçar cada segundo. Promete para mim que não vamos deixar de viver o hoje pensando no que o amanhã pode nos trazer? – Ela assentiu e selou nossos lábios antes de voltar a esconder o rosto em meu pescoço.

- Eu prometo Bru!

Tudo iria ficar bem, não iria?

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