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🌟▫️BRUNNA ▫️🌟



- Posso tirar a sua camisa? –Perguntei contra seus lábios, sentindo os músculos de seu abdômen tremerem sob minhas mãos.

- Não estou usando sutiã. – Ela desgrudou nossos lábios para responder e ajeitar-se de melhor maneira no espaço ínfimo entre os armários do vestiário do colégio.

- Eu sei. – Murmurei deixando um beijo em seu queixo e ela afastou sua cabeça para olhar em meus olhos?

- Sério, Bru? – Seus olhos magníficos estavam arregalados para mim e eu assenti com um sorriso cravado no rosto e as mãos na barra de sua camisa pronta para levantá-la, mas ela segurou minhas mãos. – E se formos pegas? – Eu não lhe respondi ela me analisou por alguns segundos antes de dar de ombros. – Dane-se!

Não havia necessidade de dizer mais nada. Com um puxão rápido eu arranquei a sua camisa e quase morri ao ver seus seios ali, na minha frente, prontos para receber o toque de minhas mãos e se eu fosse mais ousada, da minha boca. Ela não me deu muito tempo para admirá-la porque agarrou meu traseiro e juntou nossos quadris e torsos antes de buscar meus lábios. Meus dedos passearam por toda a lateral de seu corpo e eu podia jurar que eles começaram a formigar quando tocaram seus seios. Eu não queria ser apressada e nem nada, mas senti-los sob os meus dedos enquanto nossas línguas trabalhavam em busca de prazer era indescritível.

Apesar da minha mente estar entorpecida, eu consegui identificar ao longe passos vindo em nossa direção e subitamente desgrudei nossos lábios. Minha namorada olhou pra mim com a confusão estampada nos olhos e peito arfante e eu apontei para a saída do vestiário para que prestasse atenção no som. Não precisou de dois segundos para que ela entendesse se agachasse no espaço ínfimo para pegar a camisa que havia acabado de ser tirada. Conforme os passos se aproximavam, ela tentava colocar a camisa sem esbarrar nas estruturas de metal e eu sentia meu pânico crescendo à medida que os passos se aproximavam. Ludmilla havia acabado de abaixar a camisa quando a silhueta da inspetora apareceu diante de nossos olhos. Pelo canto do olho vi minha namorada dar um sorrisinho para ela. Nem parecia que estávamos desgrenhadas e imprensadas entre os armários.

- Oi Murta! – Ela acenou.

- Para a diretoria, as duas! – Ela bradou apontando em direção a saída do vestiário.

E foi assim que encerramos o último dia do meu castigo.

Ficar sete dias sem minha namorada, amigas e celular me fez aprender algumas coisas interessantes com minhas pesquisas na internet (meu pai havia bloqueado minhas redes sociais).

O nome inteiro da Barbie é Bárbara Millicent Roberts.

Os elefantes são os únicos animais que não podem pular.

Leonardo da Vinci inventou a tesoura. ( ͡° ͜ʖ ͡°)

Porcos não suam (os outros animais suam? Vou pesquisar!)

George Bush já foi cheerleader.

Harry Houdini morreu no Halloween.

O cavalo marinho é o peixe mais lento que existe e eu seria um se eu fosse um peixe.

Paris Hilton calça 43 e eu poderia dormir em suas pantufas e ainda sobraria espaço.

Sapos não gostam de bebida alcoólica (lembrar de fazer o teste).

Se você comer uma cenoura, é possível que sua pele fique laranja (lembrar de fazer o teste também).

É possível morrer de rir (eu tinha que rir menos).

E diversas outras coisas interessantes que eu iria dar um jeito de usar na minha vida acadêmica, talvez na minha entrevista para a universidade.

Também me dei conta de que quando aceitei as lições de como conquistar o Pedro, eu havia dado um ultimando de dois meses para começar a namorá-lo por conta do baile, mas acabou que o baile só aconteceria depois do ano letivo e no final de tudo eu acabei namorando a Ludmilla.

Durante minhas pesquisas que eu considerei acadêmicas, também li várias coisas sobre o amor e cheguei à conclusão que eu amava Ludmilla. Como eu soube disso? Vou explicar através do texto que eu encontrei.

"Na vida, a gente só sabe que ama alguém, a gente só tem o direito de dizer a alguém que a amamos depois de ter dito infinitas vezes a esse mesmo alguém a frase: eu perdoo você. Porque na verdade a gente só sabe que ama, depois de ter tido a necessidade de perdoar."

Eu não disse muitas vezes que a perdôo, mas ela já fez muita merda e eu já perdoei. Um "eu perdôo" gigante vale para todas essas merdas ou seja, já perdoei muitas vezes.

"Coisa boa na vida é a gente encontrar gente que nos trate assim com esse nível de verdade, gente que nos conhece de verdade, que já foi capaz de conhecer todas as nossas qualidades, mas também todos os nossos defeitos, porque eu não sou só qualidades, eu tenho um monte de defeitos, e só me sinto amado no dia que o outro sabe dos meus defeitos e mesmo assim continua acreditando em mim, muitas vezes nosso amor não é assim, a gente ama o outro pelo que ele faz de certo ou de bom pra nós."

Eu já conhecia todos os defeitos da Ludmilla e aprendi a conhecer suas qualidades. Eu ainda não havia descoberto tudo, mas ela poderia se sentir amada por mim porque eu gostava dela do jeitinho que ela era, mesmo quando ela era idiota e sabia que ela me amava da mesma forma mesmo que TALVEZ eu fosse idiota em algumas ocasiões que ela merecia.

O texto era imenso, mas esses dois trechos já me mostraram tudo que eu já sabia sentir.

Durante essa primeira semana, minha mente genial e eu também encontramos um jeito maravilhoso para que eu pudesse falar com a minha namorada.

"If you could see that I'm the one who understands you been here all along so why can't you see me You belong with me..."

A resposta estava ali, no clipe de Taylor Swift. Eu sabia que Taylor era um gênio igual a mim e foi através de "You Belong With Me" que eu tive a idéia de falar com minha namorada através de papéis escrito com pillot, mostrado através da janela dos nossos quartos. As conversas não duravam muito por conta da preguiça em ficar escrevendo, mas mesmo assim conversávamos.

Meus pais não ficaram nada felizes com a detenção e me deixaram um mês sem sobremesa e eu não teria ligado se no primeiro dia do meu castigo minha mãe não houvesse feito torta de maçã, eu quase chorei. Eles eram sádicos!

Camila e Lauren haviam voltado a se falar como antes, mas Camila me confidenciou que ainda sentia vontade de beijar Lauren e eu mordi minha língua com vontade de contar para ela que Lauren era apaixonada por ela.

[HOJE EU COMI SUSHI PENSANDO EM VOCÊ]

Eu gastei três folhas para escrever aquilo para a minha namorada que me olhava da janela no outro lado da cerca. Fazer aquilo ouvindo "You Belong With Me" era muito mais emocionante.

[OWN... VOCÊ LEMBROU QUE EU ADORO SUSHI]

Ela escreveu para mim com um sorriso gigante.

[NÃO, EU LEMBREI DE QUANDO VOCÊ COLOCOU UM SUSHI DENTRO DA MINHA ROUPA, SUA IDIOTA!]

Minhas folhas estavam acabando.

[IDIOTA É VOCÊ!]

Ela respondeu me xingando sendo que eu nem merecia e eu respondi com um desenho muito bem feito de uma mão mandando dedo e a vi abrir a boca e franzir os lábios antes de me mostrar duas folhas com o mesmo desenho feito de uma maneira muito mais feia.

[VOU DORMIR, PALHAÇA!]

Respondi antes que eu fosse lá na casa dela dar uns tapas nela e uns beijos também.

[EU TAMBÉM VOU, SUA IRRITANTE!]

Ela escreveu aquela ofensa, mas soprou um beijo pra mim que eu peguei e guardei dentro do decote, próximo ao coração. Ela viu o gesto e sorriu sem mostrar os dentes.

[EU ACABEI DE BEIJAR O SEU PEITO, DELÍCIA!]

Eu levantei os olhos do papel para ela e a vi sacudir as sobrancelhas.

[BOA NOITE!]

Escrevi, soprei um beijo e fechei a cortina enquanto a música que eu havia deixado para repetir ainda tocava. Peguei minha última folha do caderno de desenhos e resolvi finalizar nossa conversa com maestria abrindo uma frecha da cortina e me deparando com sua cortina já fechada. Adiantei a música para perto do final e abri minha cortina totalmente exibindo o papel recém escrito.

[I LOVE YOU!]

[...]

🌷▫️DAIANE ▫️🌷


- Você ficou bem sem o aparelho e o óculos, agora eu consigo ver o seu rosto direito. – Vanessa murmurou para mim sentada na cadeira de frente para mim. Estávamos na mesma sorveteria que frequentávamos desde que ela começou com a idéia de que iria arrumar uma namorada para mim.

- Obrigada! – Eu não gaguejava mais na frente dela.

- Estou sendo sincera. – Ela sorriu. – Daiane, por que você mentiu para mim?

- Menti? – Eu perguntei tentando ganhar tempo, mas sabia do que ela estava falando. Todo mundo já sabia que Ludmilla e Brunna estavam namorado.

- Você mentiu sobre a sua promessa com Ludmilla, ela está namorando e você não. – Ela deu uma colherada no sorvete. – Eu estou desencanando da Ludmilla aos poucos porque eu não sou burra e sei ela gosta da Brunna. Eu não fico correndo atrás de garotas comprometidas e se estou aqui com você é porque sei que você não é uma pessoa ruim e deve ter tido um bom motivo para dizer o que me disse.

Eu também estava tentando "desencanar" da garota sentada a minha frente porque eu já havia me conformado que não havia nenhum tipo de chance de ficarmos juntas. Quando ela soubesse o meu motivo, ela iria se afastar e era melhor assim. Inspirei fundo reunindo toda a coragem que havia em mim e me abri.

- Eu gosto de você Vanessa. – Dei-lhe um tempo para digerir aquilo antes de prosseguir. – Naquele dia em que você beijou a Ludmilla no estacionamento, eu reagi daquele jeito porque não queria acreditar que minha melhor amiga estava beijando a garota que eu gostava, por isso eu surtei e decidi inventar uma mentira para justificar o fato da minha reação. Eu fui uma filha da puta com você porque deixei você ter esperanças com Ludmilla mesmo sabendo que ela é louca pela Brunna, mas eu só queria poder ficar perto de você porque sabia que não haveria oportunidade porque você nunca olhou na minha cara durante todos esses anos e se o fez agora foi por causa da Ludmilla.

- Eu... – Eu a interrompi segurando sua mão por cima da mesa sem nem saber de onde surgia a coragem.

- Eu não estou acusando você de nada, só quero que você entenda os meus motivos. – Eu não consegui conter o riso sarcástico. – É engraçado o fato de eu gostar de você, você gostar da Ludmilla e a Ludmilla gostar da Brunna....

- Pelo menos a Ludmilla foi correspondida. – Ela sorriu debochadamente. – Não podemos esquecer que a Fernanda também gosta de você e você não gosta dela. Podíamos abrir um clube de rejeitados e chamar ela... – Ela apontou para Josefina com o polegar. –.. também. – Ela riu mais uma vez. Desculpa por ter sido uma péssima crush para você durante esse tempo todo.

- Tudo bem, faz parte da vida. – Eu dei de ombros sem poder acreditar que estávamos fazendo piada com aquela situação quando na verdade eu imaginei coisas muito piores quando ela descobrisse.

- Dá para nós sermos amigas ou é pedir demais?

- Você ainda quer que eu te dê cola nas provas, não é? – Eu sorri e ela levou as mãos à cabeça.

- Para de ler a minha mente! – Ela sorriu mais uma vez. – Eu realmente gostei de ter conhecido você, mesmo que pelos motivos errados. Eu falo sério quando digo que quero manter você em minha vida porque eu aprendi a gostar de você. Eu sei que se você aceitar as coisas vão ficar estranhas, ainda mais pelo fato de que Fernanda vai estar com a gente e tal, mas eu quero saber se você aceita.

Analisei seu rosto por instantes e resolvi que tê-la em minha vida por mais alguns meses não seria tão ruim. Em breve iríamos para a faculdade e talvez nunca mais nos veríamos, por isso, acariciei sua mão que eu segurava e sorri.

- Eu topo.

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