✨-33-✨
☀️▫️LUDMILLA ▫️☀️
- Bom dia meninas! – Matthew chegou abraçando a cintura de Camila por trás e beijando seu pescoço. – Bom dia amor! - No mesmo instante eu vi Lauren abaixar a cabeça e fitar o chão.
- Bom dia, Matt! – Camila o cumprimentou com um sorriso e um beijo no rosto enquanto respondíamos ao cumprimento de Matthew.
- Amor, eu te busco na sua casa ou nos encontramos no restaurante? –Ele perguntou para Camila que olhou rapidamente para Lauren. Eu sabia que elas haviam combinado alguma para aquele dia.
- Hm... Acho melh...
- Laur, é hoje que vai se encontrar com a Samantha? – Brunna perguntou interrompendo Camila e todos os olhares se voltaram para ela.
- Você vai sair com a Samantha hoje? – Camila perguntou com as sobrancelhas franzidas para Lauren, que olhava Brunna com os olhos arregalados.
- Eu... hm... vou sim. Desculpa, mas eu havia esquecido que tinha marcado com ela antes. – Ela confirmou a mentira. Samantha era uma das colegas do time de Vôlei do qual Lauren participava como atividade extracurricular do colégio e sempre deixou explícito o interesse na minha amiga, mas Lauren sempre deixou claro não estar interessada e até aonde eu sabia, ela ainda lambia o chão de Camila.
- Hum... Então está bem. – Ela virou-se para Matthew e beijou-lhe os lábios. – Passe na minha casa para me buscar.
- Ludmilla, vamos ao banheiro comigo? – Brunna perguntou quase esmagando os dedos da minha mão com um apertão antes de se virar para as meninas. – De lá eu vou direto para a sala. – Ela soltou minha mão e abraçou cada uma delas. Ela segurou minha mão novamente e me arrastou para longe do grupo. – É a Camila, não é?
- Quê? – Perguntei tentando acompanhar seus passos rápidos.
- A garota que a Lauren gosta, é a Camila, não é?
Como Brunna havia adivinhado? Digo, ela era a pessoa mais alheia que eu já havia acontecido, tanto que se houvesse um apocalipse zumbi ela seria uma das primeiras a morrer sem nem saber o que aconteceu.
- Como você descobriu? – Não adiantava eu omitir.
- Simples, ela olha para a Camila do mesmo jeito que você olha para mim. – Ela deu de ombros.
- Eu como eu olho para você?
- Como uma idiota apaixonada. – Eu abri a boca para contestar, mas desisti porque aquilo era verdade.
- Você está certa, mas também reparou que a Lauren estava estranha hoje?
- Sim, por isso inventei o suposto encontro com a Samantha. – Ela parou no meio do corredor e segurou minhas duas mãos, entrelaçando nossos dedos. – Amor, eu sei que hoje é o nosso dia, mas eu queria saber se você se importa de ficarmos com a Lauren hoje, eu estou preocupada. – Eu não me contive a beijei ali mesmo no corredor para quem quisesse ver.
- Amor, eu não preciso de nenhum pedido mirabolante para oficializarmos nosso namoro. – Eu segurei seu rosto entre minhas mãos. – O fato de estarmos juntas é o suficiente para mim.
E então passamos a noite com a Lauren.
Ela nos contou sobre o beijo que ela e Camila haviam trocado e o modo que Camila se comportou como se nada houvesse acontecido. Contou também que Camila a agradeceu por ter ajudado ela a descobrir sua possível bissexualidade e o quanto estava se sentindo péssima por tudo.
Brunna tentou explicar que Camila não havia feito de propósito, mas assim como eu, não quisemos aconselhá-la a abrir o jogo porque Camila era imprevisível e era impossível imaginar como ela reagiria.
Depois que Lauren finalmente havia dormido eu tive um tempo a sós com Brunna.
- Ainda dá tempo de eu te dar o meu presente de dia de São Valentim? –Eu me desgrudei de seu corpo por alguns a segundos indo até a cômoda do meu quarto sem ouvir sua resposta.
- Hummm, acho que sim.
- Esse é o presente que eu quero dar para a minha namorada. – Eu entreguei a caixinha de veludo para ela e a vi segurar o objeto com os olhos arregalados.
- Diga-me que isso não são alianças. – Ela murmurou e eu notei que suas mãos estavam tremendo.
- Claro que não são. – Eu respondi sem conseguir conter o sorriso. Até parece que eu iria pedi-la em casamento um dia depois de termos nos tornado namoradas. Bem, eu seria capaz daquilo sim, mas ela não precisava saber.
- Ah bom... é que começamos a namorar ontem e tal... – Ela murmurou com um sorriso e abriu a caixa. – Isso é lindo! – Eu podia ver seus olhos brilharem de alegria ao ver o pingente banhado a prata com formato de cereja.
- Eu não tinha dinheiro para comprar o cordão também, desculp... – Fui interrompida por causa de seu corpo sendo jogado sobre o meu.
- Eu adorei amor! – Ela sussurrou beijando todo o meu rosto antes de olhar mais uma vez para o pingente. – Eu tenho uma correntinha que vai combinar perfeitamente com o esse pingente, mas comprou isso tão rápido? Digo, só começamos a namorar ontem e esse tipo de cordão não é encontrado aos montes por ai.
- Bem... eu já planejava te dar ele de presente antes. – Eu não queria dar informação demais e confessar que eu já havia planejado dar aquilo para ela desde o nosso beijo no acampamento um mês antes.
- Ele é perfeito! – Ela beijou meus lábios várias vezes com um sorriso nos lábios. – Seu presente está lá em casa, então amanhã eu te entrego ele.
- Amor, não preciso de nenhum outro presente. – Eu não queria que ela ficasse gastando dinheiro comigo.
- Cala a boca! Vou te dar o seu presente e pronto. –Ela deitou em cima de mim, que estava no colchão inflável no chão. – Feliz dia de São Valentim! – Ela murmurou antes de bocejar e eu abracei sua cintura sentindo sua respiração de encontro ao meu pescoço.
- Feliz dia de São Valentim, Bru!
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