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️▫️LUDMILLA ▫️☀️

- Me... Melton? – Eu consegui murmurar olhando o imbecil que estava com um sorriso ocupando todo o seu rosto.

- E ai Ludmilla! Vanessa... – Ele cumprimentou mais uma vez. As perguntas que permeavam minha cabeça naquele momento eram "como" e "por quê" e eu queria explicações.

- Brunna... eu não sabia que você vinha. – Eu trinquei meus dentes quando vi o polegar do idiota acariciar o ombro da outra idiota. Inspirei em busca de paciência e continuei. – Quando nos encontramos para fazer o trabalho na quarta e o show foi mencionado, você não falou nada.

- Foi tudo de última hora. – Ela disse como se aquilo explicasse tudo.

- Vocês estão em qual pista? – Vanessa perguntou animada, achando tudo aquilo lindo.

- VIP e vocês? – Charles respondeu com aquele sorriso gigante ainda plantado na cara.

- Nós também, não é Ludzinha? – Ela abraçou o meu braço e eu tinha a certeza de que Brunna o amputaria se tivesse a oportunidade. O olhar dela fixado em nós não era nada bom, aliás, para que Vanessa precisava da minha confirmação para alguma coisa? Mas eu não podia ser grosseira porque graças a ela eu estava ali.

- Sim. – Eu murmurei com um sorriso sem mostrar os dentes.

- Então a gente se esbarra por lá! Agora precisamos ir para o final da fila. – O babaca acenou para nós e saiu levando a idiota da Gonçalves, silenciosa junto.

- Eles formam um belo casal, não acha? – Eu pulei de susto com os lábios de Vanessa próximos demais do meu ouvido.

- Quê? – Eu não havia ouvido aquele absurdo, havia?

- A Brunna e o Charles, formam um belo casal. – Eu havia mesmo ouvido certo aquela merda.

- Eu não acho. – Minha voz não deveria ter soado tão ríspida.

- Por que não? – Ela questionou com um franzir de sobrancelhas.

- Vocês são as próximas. – A mesma mulher que havia nos entregado a pulseira de acesso anteriormente nos interrompeu.

Por exatamente cinco minutos eu esqueci de Brunna. Até hoje eu não consigo descrever aquele momento com clareza, mas me lembro que os seguranças não me deixaram passar com a carta quilométrica, mas eu estava tão entorpecida que nem liguei. O momento em que vi Rihanna com um sorriso bem na minha frente, eu fiz a única coisa que prometi para mim que não faria. Eu chorei. Aquela diaba me abraçou forte enquanto as lágrimas saiam dos meus olhos e a secreção do meu nariz sujava todo o seu cabelo. Nós nos viramos para a foto e eu grudei nela de tal forma que os seguranças tiveram que me afastar dali e eu precisei ficar durante vários minutos sentada porque minhas pernas não tinham a capacidade de sustentar o peso do meu corpo. Eu havia acabado de conhecer a Rihanna, porra!

Depois que eu consegui me recuperar do estado de torpor, os pensamentos sobre Brunna e o Melton preencheram a minha mente novamente e eu comecei a varrer o lugar a procura dos dois, mas não havia nenhum sinal deles em parte alguma.

Vanessa a todo momento tentava puxar assunto, mas eu não consegui prestar a atenção em absolutamente nada do que ela dizia porque minha mente estava dividida entre duas coisas: encontrar Brunna e matar Brunna. .

Havia se passado três horas desde que eles haviam "ido para o final da fila" e eu já estava puta porque já havia vasculhado todos os cantos possíveis daquele lugar sem encontra-los. Falei para Vanessa que queria apenas explorar o local e ela pareceu aceitar tudo de bom grado. Ela não era chata e até então não estava deixando nada desconfortável para mim e quando chegou a hora do show, decidi desviar meus pensamentos sobre Brunna e me concentrar na Rihanna porque eu já estava puta da vida.

Rihanna apareceu no palco e eu mal podia acreditar que havia abraçado e deixado muco nasal em seu cabelo horas antes. Tudo aquilo parecia irreal e ter aquela mulher cantado para mim a alguns metros de distância fazia tudo parecer um sonho e um pesadelo ao mesmo tempo porque em algum lugar ali Charles e Brunna também estavam apreciando aquele momento.

Eu me sentia cansada pelo o que estava sentindo por Brunna e do modo que aquilo estava controlando a minha vida naquele momento. Ela estava com Charles fazendo não sei o que enquanto eu estava ali pensando nela. Nem parecia que fazia quatro dias que ela estava me ameaçando e me beijando.

Sim, eu havia compartilhado meu corpo com ela e minha mente com ela quando nos beijamos no meu quarto na terça-feira.

Eu estava tão concentrada nos meus dramas consideravelmente aumentados pela música que nem percebi quando as costas de Vanessa bateram contra o meu peito e sua cabeça se apoiou em meu ombro. Eu segurei seus braços e a afastei, fazendo-a se virar para mim com as sobrancelhas franzidas.

- Vou ao banheiro. – Eu gritei em seu ouvido.

- Quer que eu vá com você? – Ela gritou de volta e aquilo era a última coisa que eu queria.

- Não precisa, eu voltarei num instante. – Ela assentiu e eu só queria me afastar dela. Eu mal havia dado dois passos quando senti meu braço ser puxado com força. Mas que porra era aquela? A pessoa continuou me puxando através da multidão e quando finalmente identifiquei a autora daquele quase sequestro ela se virou para mim.

- É assim que você cumpre a sua promessa de se manter longe daquela garota? – Brunna cuspiu as palavras na minha cara e eu percebi que estávamos num canto mais isolado da multidão que assistia ao show, tanto que a música não passava de um som ambiente.

- Onde você estava? – Ela não tinha razão nenhuma para me cobrar alguma coisa quando sumiu por horas com aquele idiota.

- Isso não é da sua conta. – Ela respondeu cruzando os braços.

- Então o que eu faço com Vanessa também não é da sua conta. – Eu não havia feito nada com Vanessa, mas pela minha resposta, Brunna não havia pensado aquilo porque ela olhava para mim estática. Ela piscou algumas vezes e enfiou a mão dentro da bolsinha que carregava.

- Você é uma idiota, Ludmilla! – Ela empurrou algo contra o meu peito e eu o segurei me deparando com o álbum mais recente da Rihanna em minhas mãos. – O pai do Charles faz parte da organização desse evento e eu estava nos bastidores com ele, sua imbecil. – Eu abri a capa do CD me deparando com algo escrito na contracapa. - Fui parar dentro do camarim daquela mulher e ela estava lavando o cabelo porque algum porco passou meleca no cabelo dela, enfim, eu consegui essa merda de dedicatória para você e dei um jeito de despistar o Charles para te procurar e quando finalmente encontrei me deparei com a magrela escorada em você. Eu já avisei que não divido nada e agora aquela palhaça pode ficar com você inteirinha para ela. – Ela despejou aquele monte de informação em cima de mim e eu levei um tempo para processar aquilo tudo. Quando dei por mim, Brunna já havia se afastado consideravelmente. Corri até ela quase morrendo de culpa e falta de ar e segurei seu braço.

- Es... – Eu comecei a falar, mas ainda não havia me recuperado da corrida. – Espe... espera! – Ela parou e se virou para mim enquanto eu soltava o seu braço e apoiava as mãos nos joelhos. Depois de estabilizar a minha respiração, eu me levantei. – Desculpa! – Eu segurei o seu braço novamente. – Eu disse aquilo porque estava puta com o seu sumiço com o Charles. Eu mantive a minha promessa...

- Manteve? – Ela se desvencilhou. – Quer dizer que eu estou ficando maluca? Ela não estava escorada em você?

- Sim, mas ela ficou naquela posição por uns cinco segundos porque eu não reparei antes. Se você a viu escorada em mim, também viu que eu me afastei.

- Você sabe que ela quer ficar com você e mesmo assim fica dando confiança. – Ela me atacou.

- Eu digo o mesmo de você e do Melton. – Eu contra-ataquei.

- Se eu estou aqui com ele, isso é culpa sua porque eu queria ficar de olho em você. – Ela fez uma careta e eu senti todos aqueles sentimentos de raiva, ciúmes, drama e frustração explodirem como um balão cheio de ar espetado por uma agulha. Sem que ela tivesse a oportunidade de assimilar qualquer coisa, eu avancei até ela e a abracei.

- Então tudo isso foi ciúmes? Que fofa! – Ela tentou se desvencilhar, mas a apertei ainda mais contra mim.

- Você não vai me achar nada fofa quando eu arrancar a sua cabeça, Oliveira! Você só me faz passar raiva, sua idiota! – Eu agarrei seu rosto e beijei seus lábios brevemente.

- Eu já pedi desculpas!

- Suas desculpas não vão desescorar a escoração dela. – Ela resmungou e eu segurei a lateral de seu rosto com a mão que não estava segurando o CD, fazendo com que ela olhasse para mim.

- Eu gosto de você, sua idiota, só de você. Quantas vezes eu vou precisar falar isso? Eu estou esperando a oportunidade certa para falar sobre isso com a Vanessa porque eu não acho justo deixar isso escondido dela, mas antes eu preciso que você esteja à vontade para que o "nós" seja anunciado para outra pessoa. Eu não quero chegar para ela e apenas dizer que gosto de uma pessoa, eu quero chegar para ela dizer que gosto da Brunna Gonçalves e de preferência gritando isso para quem quiser ouvir, mas eu estou esperando o seu tempo primeiro. – Ela ficou em silêncio por alguns instantes antes de eu ser surpreendida por um abraço.

- Ok, vamos esperar um pouco, mas se eu souber que ela ficou se escorando em você eu parto a cara das duas ao meio. – Ela resmungou ameaçadoramente e eu sorri.

- Eu digo o mesmo para o Melton. – Eu resmunguei e Brunna começou a rir. – Do que você está rindo? – Ela se desencostou de mim e sua risada aumentou. – Fala logo, palhaça! – Eu não estava achando graça.

- O Charles não gosta de mim, sua idiota! – Diante do meu olhar de idiota e minha falta de palavras, ela continuou. – Eu só descobri hoje. Antes eu pensava que a "perseguição" dele para cima de mim era porque ele queria ficar comigo, mas ele confessou para mim que só demonstrou aquele interesse todo por mim porque alguns meninos do time estavam zoando com a garota que ele gosta e ele queria que eles esquecessem dela. – Seu sorriso morreu aos poucos. – Ele tem medo de assumir o relacionamento deles, Ludmilla. Os garotos do time fariam da vida deles um inferno se descobrissem, porque você sabe que aqueles idiotas fazem com as pessoas mais cheinhas, além disso, a família da garota não aceita o relacionamento. Depois que saímos do camarim, paramos para conversar e ele me falou isso tudo e se eu estou contado para você é porque sei que isso vai morrer entre a gente e para acabar com esse ciúme sem fundamento. – Ela me abraçou de novo.

- Eu lamento por eles... – Eu entendia o quanto o futebol era importante para caras como o Melton porque significavam o seu futuro e geralmente era preciso abrir mão de muita coisa. Era realmente lamentável.

– Bru.. – Ela olhou para mim. – Você acha que seus pais criariam problemas caso futuramente, digo, numa situação hipotética... hum... se talvez nós namorássemos? – Brunna pareceu pensar por alguns instantes e meneou a cabeça.

- Eles não criariam problema nenhum. Minha mãe adora você e não vê problema nenhum com a sua sexualidade, eu nunca a ouvi emitir algum comentário preconceituoso. Já meu pai... – Ela deu de ombros. - Bem, eu sou a princesinha dele, ele vai implicar com qualquer um que quiser namorar comigo, mas ele também não demonstra nenhum tipo de preconceito com esse tipo de situação. – Já era melhor eu me preparar para enfrentar o sogrinho quando Brunna se sentisse pronta para namorar comigo, digo, era melhor eu não pensar naquilo porque era tudo muito recente.

- Eu não quero voltar para Vanessa. – Eu murmurei acariciando seus cabelos ainda podendo ouvir a voz de Rihanna ao longe.

- Por mais que o Charles seja legal, eu também não estou com vontade de voltar para a companhia dele. – Ela resmungou apertando o braço ao meu redor.

- E se de repente nós tivéssemos uma dor de barriga e precisássemos ir embora mais cedo? Eles não vão encontrar a gente aqui porque estamos afastadas da área VIP. – Eu tinha uma mente brilhante.

- Você não vale nada, Oliveira! – Ela se afastou do meu corpo e pegou o celular dentro da bolsa.

- Eu sei disso, Gonçalves! – Eu imitei seu gesto pegando o celular dentro e guardando o meu CD dentro da minha mochilinha de couro. Enviei uma mensagem para Vanessa dizendo que iria embora porque estava com diarreia e sentindo um pouco de culpa pela mentira.

- Eu falei a verdade para o Charles e ele entendeu. Disse para nós usarmos camisinha. – Ela riu.

- Ele sabe que sou eu? Que não precisamos de camisinha? – Como havíamos chegado aquele assunto? – Digo... Eu... Eu...

- Ele não sabe que é você, eu disse que não vou encontrar com ele porque estou com alguém. – Ela parecia tão constrangida quanto eu.

- Hum... Tudo bem. – Eu a puxei para um abraço e beijei seus lábios brevemente.

Aquele foi o melhor show da minha vida.

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