Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

✨-23-✨

️▫️LUDMILLA ▫️☀️

Pela fresta do olho eu vi que Brunna estava dormindo e abri meus olhos totalmente, observando o rosto sereno e tranquilo pelo sono. E se eu não houvesse chegado a tempo? E se acontecesse com Brunna a mesma coisa que aconteceu com Aline? Eu seria a culpada porque teria deixado Brunna ir praticamente cega para aquele encontro. Os avisos que eu dei a ela em nada se comparavam a gravidade do problema. Pedro era um criminoso e precisava pagar por todas as coisas que ele fez, mas quando Aline tentou fazer alguma coisa, não obteve sucesso e precisou se mudar de cidade.

Meu único alívio naquele momento era o fato de Brunna finalmente saber quem aquele filho da puta era e haver prometido se manter longe dele. Eu iria ficar de olho nela mesmo que ela não quisesse. Se Pedro chegasse a vinte metros dela, eu seria capaz de matá-lo.

- Eu pensei que você estivesse dormindo. – Sua voz sonolenta interrompeu meus pensamentos e eu foquei meus olhos em seu rosto. A luz do luar que penetrava o quarto através da janela iluminava seu rosto de uma maneira perfeita, como se ela absorvesse toda a energia provinda da lua. Como se a lua houvesse sido feita especialmente para ela, como se a lua a pertencesse. – Ludmilla? – Ela chamou.

- Desculpa, eu me distraí. – Sorri sem mostrar os dentes, agradecendo o fato da penumbra quarto ocultar toda a coloração enrubescida do meu rosto causada por haver sido flagrada admirando-a.

- Você não vai dormir? – Ela perguntou num sussurro e eu contive a vontade de fechar os olhos e inalar a sua respiração.

- Eu não estou com sono. –Confessei-lhe.

- Eu também não estou. Tudo o que aconteceu essa noite ainda parece encravado em minha mente, eu não consigo desligar. Eu jamais serei grata o suficiente.

- Você não precisa agradecer porque é isso que as pessoas fazem quando gostam, cuidam e protegem. Eu sei que sempre demonstrei tudo de uma forma muito estranha, mas não existe um manual que ensine a forma certa de demonstrar seu amor para uma pessoa que te odeia. – Eu não deveria ter falado aquilo, eu não queria estragar nossa primeira conversa civilizada com meu amor idiota. – Esqueça que eu falei isso. – Eu pedi antes de tentar me virar de costas para ela e sentir seus dedos em meu ombro, me impedindo.

- Não Ludmilla. – Ela continuou com a mão em meu ombro, fazendo com aquele gesto fizesse as batidas do meu coração triplicarem de velocidade. – Não pare de dizer essas coisas para mim, digo, é uma forma egoísta de eu não me sentir usada. Saber que alguém gosta de mim assim me conforta de alguma maneira. Eu estava enganada quando disse que você todas aquelas coisas horríveis para você, digo, apenas pelo pouco que descobri sobre você hoje, coloca você num patamar bastante apaixonável. – Ela sorriu para mim e apertou o meu ombro de leve. – Eu queria poder corresponder esses sentimentos tão lindos que você tem por mim da maneira que você merece, mas eu não me sinto assim, digo, eu não vejo as meninas do mesmo jeito que você vê.

- Sim, até porque eu não fico vendo garotas peladas pela janela do meu quarto. – Eu respondi de modo divertido me referindo ao dia que Brunna ficou me espiando da janela do quarto dela, mas por dentro eu me sentia destruída por haver levado um fora mais uma vez.

- Não sei do que você está falando. – Ela tirou a mão do meu ombro e desviou o olhar.

- Tem certeza que não sabe? –Perguntei cinicamente.

- Tenho, cala a boca!

- Cala a boca você!

- Você uma idiota, Oliveira. Retiro tudo o que eu disse sobre você ser uma pessoa apaixonável. – Ela se virou de costas pra mim de modo brusco.

- Você não pode desdizer o que você já me disse, Gonçalves! Eu muito apaixonável que aposto que você quer me beijar. – Ela se virou para mim novamente e me olhou como se eu houvesse o maior absurdo do mundo.

- Claro que eu não quero te beijar, palhaça!

- Claro que quer! Aposto 20 dólares que faço você me beijar.

- Eu aposto 20 dólares que eu dou um soco na sua cara em três segundos.

- Está com medo de perder a aposta, Gonçalves? – Perguntei com um sorriso ainda plantado no rosto e ela bufou.

- Não estou com medo de nada. – Ela gesticulou, me chamando para ela. – Quero ver você me fazer te beijar.

🌟▫️BRUNNA ▫️🌟

Talvez isso não tenha sido uma ideia muito boa.

Eu conclui, ao ver Ludmilla acender o abajur ao lado da cama e se virar para mim. Ela estava ajoelhada em cima da cama, vestindo uma regata branca e um short preto com detalhes brancos. O sorriso debochado foi se desmanchando a medida em que ela se aproximava e afastava o cobertor do meu corpo. Eu revirei os olhos só para disfarçar a súbita secura em minha garganta.

- Você ainda pode desistir da aposta. – Ela me deu uma chance de escapar, mas se eu desistisse, ela esfregaria na minha cara o fato de eu "não poder resistir aos seus encantos" porque desisti da aposta e além disso, eu precisava recuperar um pouco do dinheiro que havia gastado naquela noite.

- Se você quer desistir, é só fal... –Minha provocação foi interrompida com um engasgar quando o joelho de Ludmilla passou por cima da minha pélvis e pousou ao lado do meu quadril enquanto ela se sentava em cima da minha... se sentava lá. Seu olhar percorreu lentamente desde o meu rosto até o ponto em que nossos quadris se encontravam e ela deu um meio sorriso de lado. Com certeza aquela aposta havia sido uma péssima ideia. Eu deveria ter calado a boca.

Senti a ponta de seus dedos levantarem a barra da minha camisa até abaixo dos seios e eu percebi seus olhos concentrados nos movimentos trêmulos que os músculos da minha barriga faziam a medida em que suas unhas raspavam o local de cima a baixo. Seu traseiro escorregou para cima dos meus joelhos ela passou todo o cabelo por cima de seu ombro esquerdo antes de seu tronco se abaixar e seus lábios entreabertos tocarem o local que há poucos segundos ela estava acariciando com as unhas. Fechei os olhos com força, sentindo as tremulações em meu baixo ventre triplicarem enquanto tentava manter minhas mãos paradas ao lado do corpo, me contendo para não segurar sua cabeça quando sua língua úmida e fria lambeu a pele quente da minha barriga fazendo todos os pêlos do meu corpo se arrepiarem. Seus lábios se desencostaram daquele ponto e fizeram um caminho de subida enquanto eu sentia meus pulmões se deteriorarem em buscar de ar quando suas mãos buscaram as minhas e seus dedos se entrelaçaram aos meus, levando nossas mãos ao alto de minha cabeça.

Ela com certeza sabia como deixar todos os meus sentidos em alerta ao se concentrar em meu pescoço, ora beijando, ora sugando e quando seus dentes tocaram o lóbulo de minha orelha eu senti um fisgar lá embaixo, fazendo com que minhas pernas se fechassem com força. O sol parecia estar colado em mim, de tanto que eu sentia a minha pele arder e meu corpo suar. Os lábios macios de Ludmilla com toda a certeza haviam sido criados por alguma criatura dos infernos, porque eles me faziam incendiar de uma forma puramente carnal. Ela beijou todo o meu rosto lentamente, me torturando, enquanto a única forma que eu encontrava para não agarrar sua cabeça e juntar nossos lábios era apertando seus dedos entre os meus com força. A ponta de seu nariz roçou no meu em movimentos lentamente perpendiculares e seu hálito bateu de encontro a minha boca quando ela sussurrou.

- Abra os olhos! – Eu imediatamente atendi o seu pedido e me deparei com aquela imensidão castanha. Seu quadril se colou ao meu e eu senti algo molhar o short que eu usava quando ela começou a rebolar em meu colo. Seu olhar se intercalava entre meus olhos e minha boca enquanto eu sentia o contato de seus dedos nos meus se afrouxarem a medida em que seus lábios se aproximavam do meu, mas a nenhum momento o tocando. Quando nossas mãos quebraram o contato totalmente, eu agarrei a lateral de seu rosto e juntei nossos lábios.

O mundo pareceu desaparecer ao nosso redor e todo o espaço parecia preenchido por Ludmilla. Eu a sentia em cada célula minha, como se elas houvessem se desprendido do meu corpo e se fundido ao corpo de Ludmilla e a conexão parecia se intensificar a medida em que nosso beijo se fazia mais urgente. Nos beijávamos e perdíamos o ar só para o encontrá-lo de novo, mas a cada vez que eu inspirava, o oxigênio parecia se tornar inflamável causando uma combustão dentro de mim, fazendo-me buscar por Ludmilla cada vez mais. Meus dedos se embrenharam por dentro de sua camisa e...

"This is the real, this is me I'm exactly where I'm supposed to be now..."

A voz de Demi Lovato ecoou por todo o quarto fazendo-nos pular de susto. Meus olhos subitamente arregalados fitaram o rosto vermelho e espantado de Ludmilla enquanto a música ainda ecoava pelo quarto. Minha visão ainda anuviada observou o rosto ofegante e machucado da garota a minha frente se desviar de mim para algo em cima do criado mudo enquanto ela se movia para pegar o celular. Meus olhos se desviaram para o teto enquanto eu tentava acalmar o meu coração. Eles retornaram a Ludmilla quando o som do toque de seu celular foi substituído pela voz estridente de Daiane se sobressaindo através do alto-falante.

- Ludmilla, socorro! A Fernanda acabou de me beijar!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro