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Capítulo 19.


Tessa levava mais um punhado de pipoca até a boca enquanto tentava tirar o cabelo do rosto. Não me segurei e acabei rindo bastante com a cena, ela me olhou com cara feia.

- Não ri, Lory. Me ajuda a amarrar o cabelo. - Pediu quase se engasgando com a pipoca enquanto esticava um prendedor de cabelo.

Concordei e levantei de sua cama, seguindo até onde ela se encontrava.

- Obrigado. - Sorriu ao me entregar o prendedor. Amarrei seus cabelos num rabo de cavalo apertado. Seus fios são selvagens, porém macios. - Pode começar. - Disparou logo no momento em que eu me sentei a sua frente. Soltei o ar ainda sentindo meu coração acelerado com tudo. Comecei a brincar com os milhos não estourados da pipoca enquanto ela esperava animada.

- Ele foi tão fofo. - Fechei os olhos relembrando seu calor. - Nós vimos as estrelas e conversamos sobre o passado. - Um sorriso dominou minha boca e me peguei pensando em suas bochechas vermelhas e seus lábios cheios, desejando-os.

Abri meus olhos com o peito quente e encontrei Tess com os olhos semicerrados.

- Não vem me falar que vocês só ficaram vendo estrelas e conversando. - Soltou com a voz séria. Mordi os lábios e tentei não me sentir ofendida com sua cara de bosta. Tessa revirou os olhos e depois suspirou usando meu silêncio como resposta.

- Qual é o problema? - Murmurei encarando o chão me sentindo insegura. Ela ficou em silêncio fazendo só o som do seu ar condicionado ser escutado. A ruiva se levantou me deixando confusa e depois se jogou em sua cama.

- Achei que vocês tinham transado. - Falou contra o travesseiro fazendo sua voz ficar abafada. Me virei rapidamente sentindo minhas bochechas queimarem.

- C-claro que não. - Gaguejei encarando suas costas. - Nós somos amigos e ainda nem nos... Beijamos. - Tess levantou a cabeça do travesseiro e olhou fundo em meus olhos com uma expressão incrédula.

- Mentira. - Apontou com uma voz estranha. - Vocês ainda não se beijaram? - Caminhou até mim e voltou a sentar na minha frente. Sua expressão era uma coisa indecifrável e suas palavras acabaram me atingindo.

Abaixei a cabeça sentindo um sentimento estranho em meu peito.

- Não. - Minha voz saiu fraca e a ruiva voltou a ficar em silêncio. Algo estava me remoendo por dentro.

- Tudo bem. - Disse calmante tocando meus ombros. Encarei seu rosto que possuía um sorriso reconfortante. - Cada casal tem seu tempo. - Curvei os ombros e assenti.

- Mas será que podemos colocar a palavra casal no meio? - Engoli em seco encarando seus olhos negros.

- Óbvio. - Garantiu sorrindo. - Meu primo é lesado, mas com certeza não deixaria uma menina maravilhosa como você escapar. - Sorri junto a ela sentindo suas palavras reconfortantes me acalmarem. - E se ele fizer isso eu jogo pedra nele. - Rimos alto e eu a agradeci com um abraço caloroso.

Depois disso decidimos ver um filme, o meu favorito: Para todos garotos que já amei.

Tessa riu e gritou em algumas cenas o que fez eu me divertir ainda mais. Depois disso ela me contou como tinha ficado com irmãos gêmeos e não tinha percebido. Rimos muito e falamos sobre coisas aleatórias.

Às vezes entrávamos no assunto Dilan que fazia meu peito doer e latejar, mas Tess me acalmava com suas frases motivadoras.

Ela é doida, e é uma amiga incrível.

- Você vai dormir com isso? - Apontou para meu vestido sujo. Me analisei por um tempo e sem escolhas assenti com a cabeça, fazendo seus olhos se revirarem. Ela foi até o quarda roupa e depois veio até mim.

Tess me emprestou um pijama de bolinhas para dormir e tirei a força o vestido que possuía o cheiro do Din.

- Não vou falar que não precisava, obrigado. - Agradeci com um sorriso, ela murmurou um "de nada" se jogando na cama.

Antes de dormimos brigamos de guerra de travesseiros, porém paramos quando eu levei para o lado competitivo e estava tentando acertar o rosto dela. Eu odeio ser competitiva.

Ficamos enrolando mais um pouco, conversando sobre coisas aleatórias e quando finalmente fomos dormir já se passavam das uma das manhã.

- Boa noite. - Sussurrou com a voz sonolenta antes de desligar a luz do abajur.

- Boa noite. - Retribui sussurrando para a ruiva  olhando o teto branco. Rapidamente ela pareceu cair no sono enquanto eu revivia com saudades aquele momento com Din.

O quarto estava silencioso, escuro e gelado. Olhei Tess que dormia na cama calmamente e agradeci por ter uma amiga tão maravilhosa.

Me ajeitei no colchão que estava no chão e me cobri com o edredom antes de pegar no sono com o rosto sereno de Dilan em minha mente.

                    ...*...*...

Acordei com raios de luz entrando pela janelas. Olhei o quarto com paredes brancas e muitos fotos atordoada. Só quando ví Tessa roncando na cama vim racionar direito.

Procurei meu celular no meio da bagunça e fiquei completamente decepcionada quando ví o mesmo descarregado impedido-me de tirar uma foto da Tessa toda descabelada e babada. Seria tão engraçado.

Parei de rir da ruiva dormindo e coloquei meu vestido branco novamente. Minha mãe vai me matar por ele estar todo sujo.

Me deitei novamente no colchão e fiquei esperando a bela adormecida acordar, mas pelo jeito que roncava parecia que iria demorar.

Preciso saber que horas são.

Peguei o celular da menina que dormia com um pijama preto, ainda era cedo. Bufei e joguei a cara no travesseiro, mas graças a Deus (ou eu ter puxado mais as cortinas) ela acordou logo depois.

- Bom dia. - Cantarolei e ela fez careta.

- Não consigo lidar com bom humor logo de manhã. - Revelou se sentando na beirada da cama e encarando o nada. Mordi o lábio para não rir com sua cara de paisagem. - Como foi a noite? - Perguntou depois de ficar um tempo calada. Não me aguentei e comecei a rir por causa da baba que escorria por sua boca.

- Muito boa. - Admiti brincando com alguns fios do meu cabelo. - Tirando a parte que você ronca muito. - Ri alto e ela arregalou os olhos, revirando os mesmo logo em seguida.

- Mentirosa. - Murmurou fitando meus olhos. Rimos juntos e depois nos levantamos.

Tess me emprestou uma escova de dentes, e depois de eu ter feito minhas coisas fomos pegar um ar no quintal.

A brisa estava calma e o sol agradável. Apreciei o calor da manhã e tentei parar de pensar no Din, já basta ter ficado a noite toda sonhando com ele.

- Acho que o nome dele era Caleb. - Tomou mais um pouco de café e me encarou com uma confusão no rosto. - Ou era Jony? - Perguntou-se cruzando as pernas. Encarei seu rosto calmante.

- Com quantos meninos você já saiu? - Ela ficou calada e parecia estar pensando. Fitei seus olhos fechados esperando uma resposta. A ruiva começou a contar nos dedos fazendo meu queixo cair.

- Não faço a mínima ideia. - Admitiu bocejando e voltando a beber seu café em silêncio. - Eu não conto esse tipo de coisas. - Concordei. Seria meio estranho se ela contasse, mas acho que isso seria algo que eu faria se saísse com muito meninos. - E você? - Fiquei paralisada sentindo seus olhos sobre mim. Engoli em seco e fitei seus glóbulos negros.

- Zero. - Ergui a cabeça não deixando esse fato me atingir. Tess me olhou por alguns instante e desviou o olhar, fixando o nada.

- Já esperava isso. - Revelou colocando a caneca vazia sobre a mesa. - Você deve estar esperando o Din. - Falou calmamente me encarando com um sorriso gentil. Fui incapaz de impedir minhas bochechas de queimarem por causa da vergonha.

- Talvez. - Mordi o lábio e comecei a brincar com a caneca enquanto apreciava o sol.

- Vou encarar esse talvez como um "óbvio e com certeza." - Revelou piscando e fazendo minhas bochechas queimarem ainda mais. Sorri timidamente e voltei a beber minha vitamina de banana.

Ela me contou como sempre percebeu que eu era caidinha pelo Din desde o momento que me conheceu, o que me deixou bastante envergonhada.
Tess disse que era impossível não perceber pelo jeito que eu sorria e olhava para ele.

Isso tudo me fez pensar se eu sou tão óbvia, ou se ele já percebeu. Estou nervosa.

Tessa me disse como é horrível ficar sozinha o dia todo porque os pais trabalham muito, então eu posso vim vê-la a qualquer hora.

Depois disso conversamos mais um pouco e deu a hora de eu ir.

- Tchau, meu amor. - Disse me abraçando, retribui o mesmo me sentindo muito feliz por ter uma amiga tão boa.

- Tchau, Tess. - Passei as mãos em seus cabelos agora penteados. - Muito obrigado por tudo. - Agradeci sinceramente e voltamos a nos abraçar. - Eu venho aqui de novo, e com o celular carregado para tirar fotos de você dormindo toda descabelada. - Brinquei e ela revirou os olhos para logo empurrar meu ombro. Agradeci por tudo e fui para casa.

                    ...*...*...

- Mãe... - Suspirei me sentando à mesa. - Eu já disse que só fui dar uma volta com o Din. Depois disso eu passei a noite toda na casa da Tess. - Tentei explicar pela milésima vez que eu não dormi na casa do Dilan. Esse assunto já estava me deixando envergonhada e os olhos brilhantes da minha mãe estavam me deixando com medo.

- Filha, vocês são adolescente. É normal dar amasso. Eu na sua idade era o terror. - Encarei seus olhos verdes com meu rosto queimando e não acreditando que ela estava mesmo falando isso.

- Mãe, eu não quero saber da sua vida sexual na adolescência, e pela última vez - Respirei fundo, já cansada daquele conversa. - Nós não tivemos relações. - Falei pausadamente tentando fazer ela entender de uma vez. Passei as mãos nos meus cabelos me sentindo irritada e fui para o meu quarto tomar um banho.

Quando cheguei em casa meu pai e a família dele já tinham ido, e eu só encontrei uma Megan animada para saber sobre a noite "quente" da filha. Eu não soube reagir quando a primeira coisa que minha mãe falou ao eu chegar em casa foi: "usaram camisinha?"

Mordi os lábios com força e tentei me acalmar e apenas relaxar debaixo da água morna, mas não estava dando.

Quando a imagem de Din e Melanie juntos invadiu minha mente vomitei toda a vitamina do café da manhã.

Uma dor pesada invadiu meu peito me deixando insegura e triste.

Lavei meus cabelos tentando expulsar aquela imagem da minha mente, mas isso só aumentou minha dor de cabeça.

Não é possível que eles tenham feito isso...

Sai do banheiro e fui para frente do espelho.

- Pare de pensar nisso, Lory Thompson. - Encarei seriamente a menina de toalha a minha frente que permanecia linda e despreocupada, bem diferente de mim. - Eu devia pelo menos ter inventado que beijei um menino. - Suspirei frustada e voltei a pentear meu cabelo úmido.

Vesti uma calça jeans, uma blusa de alcinha branca e fiz um rabo de cavalo alto. Me olhei no espelho uma última vez. Eu não estava tão mal.

Arrumei minha mochila e comecei a descer. Parei no meio das escadas quando uma voz masculina encheu meus ouvidos. Pisquei, tentando racionar se eu estava escutando a voz do Din vindo lá debaixo mesmo, ou só estava delirando. Quando confirmei que não estava ficando doida, meu coração perdeu uma batida para logo começar a bater rápido.

Mordi o lábio procurando coragem para continuar descendo, mas minhas pernas não estavam me obedecendo.

- Lory? - Soltei o ar que nem percebi que estava segurando quando sua voz calma atingiu meus ouvidos e seus olhos admiraram os meus. - Oi. - Um sorriso automático invadiu meus lábios quando o ví sorrindo lindamente. Eu queria tanto vê-lo.

- Oi... - Coloquei alguns fios atrás das orelhas e voltei a descer as escadas sem encará-lo. Meu coração dava batidas rápidas e pesadas e eu não conseguia pensar direito por causa de seu cheiro.

O que ele está fazendo na minha casa?

Fui em direção à cozinha e Din veio logo atrás, aumentando meu nervosismo.

- Olá novamente, filha. - Minha mãe possuía um sorriso de orelha a orelha e eu já sabia exatamente o que se passava em sua linda cabecinha.

Fitei a mulher que fazia panquecas na cozinha e encarava o menino atrás de mim. Me apoiei no vão da porta  e continuei a encarando.

- Olá. - Cruzei os braços e continuei a fitando com os olhos semicerrados. Ela sorriu de maneira angelical e não eu podia acreditar que ela estava mesmo achando que eu estava namorando secretamente. Me aproximei da mulher que tinha cheiro de flores. - Não é nada disso. - Sussurrei em seu ouvido e seu sorriso cresceu mais, denunciando sua descrença na minha afirmativa.

- Claro. - Sustentou meus olhos e depois fitou Din. - É muito bom nos vermos novamente. - Falou com o menino que sorria para ela.

- Sim. - Ele parecia relaxado e calmo. - Eu vim aqui porque queria levar sua filha para a escola. - Arregalei os olhos e encarei o menino. Dilan olhou para mim com cuidado e sorriu. - Posso? - Sua voz era baixa e calma. Quando minha mãe deu um pulinho eu e Din nos assustamos.

- É claro. Vão, vocês já estão atrasados. - Mamãe se animou e começou a me empurrar para fora de casa com os olhos brilhantes. - Tchau, filha. - Fiquei parada em frente a porta que tinha acabado de ser fechada na minha cara tentando racionar tudo.

O barulho de um pescoço sendo estalado me tirou do meu delírio. Me virei para atrás e fitei os olhos castanhos penetrantes.

- Desculpas aparecer de repente. - Começou calmante. - Eu achei que seria legal te dar uma carona. - Ele não estava mais usando o topete, e sim com o mesmo cabelo natural de ontem. Aquela pequena coisa abalou minhas estruturas.

- T-tudo bem... - Gaguejei e mordi o lábio. - Realmente é muito bom ter uma carona, ainda estou morta da noite de ontem. Eu e Tessa fomos dormir um pouco tarde. - Revelei fitando o carro azul marinho atrás do mesmo. - Obrigado, baixinho. - Sorri para ele e depois toquei seu cabelo macio, matando minha vontade de tocá-lo.

Ele riu de forma sincera e depois me encarou com os olhos brilhando.

- Você pode tocar meu cabelo a vontade. Eu não vou usar mais topete então não tenho mais medo de bagunçá-lo. - Sua voz era calma e ele estava radiante como o lindo sol daquele dia. Eu queria abraçá-lo, mas me segurei.

- Bom saber disso. - Admiti seguindo em direção ao carro e me acomodando no banco da frente. O carro estava com cheiro de colônia masculino e eu acabei aproveitando aquele cheiro. Me acomodei no banco preto e esperei o menino entrar. Esperava que ele falasse algo sobre meu cabelo, mas nada foi dito.

- Quer passar na Candy's antes? - Perguntou logo ao entrar e fechar a porta. Antes que eu pudesse responder, meu estômago fez isso por mim. - Acho que sim. - Afirmou me deixando com vergonha.

- Não posso fazer nada se minha mãe me expulsou de casa sem me dar chance nem de pegar uma maçã. - Retruquei com as bochechas ardendo. Ele riu e começou a dirigir.

As janelas estavam abertas, dando passagem para o vento calmo entrar. O sol estava leve e banhava meus ombros expostos. E hoje finalmente tinha começado o verão, trazendo o aniversário do Din.

Brinquei com o zíper da minha mochila que estava em meu colo, perguntando-me se ele iria fazer algo no dia do seu aniversário.

- Você vai para algum lugar no dia do seu aniversário? - Encarei seu rosto de perfil e mordi os lábios ansiosa pela resposta.

- Estava pensando em... - Ele ficou calado. - Talvez, possamos ir ao cinema. Eu acho que aquele filme que nós gostamos ainda estará em cartaz. - Juntei as sombrancelhas e tentei entender se escutei direito. Eu e ele? - Se você quiser, é claro. - Encarei seu rosto vermelho por causa do sol e voltei a olhar a estrada com um sorriso largo nos lábios.

- Vou pensar no assunto. - Brinquei me encolhendo no banco e rimos juntos.

A frase da mãe de Din começou a soar em minha cabeça e eu estava me questionando se não tinha um pingo de verdade naquilo.

- Pense com carinho. - Assenti com a cabeça sentindo meu coração bater rápido, e liguei o rádio para repetir a cena de ontem. Uma das minhas músicas preferidas começou a tocar e eu comecei a cantar junto a letra. Para minha surpresa Din também começou a cantar, e uma competição se iniciou ali.

- Quem errar a letra primeiro vai ter que pagar o lanche do outro. - Falou durante uma pausa na música.

-Feito. - E logo voltamos a cantar.

                     ...*...*...

- Não tenho dinheiro. - Revelei encarando suas pupilas. Seu rosto virou uma expressão confusa.

- Por que você concordou se estava sem dinheiro? - Desviei o olhar e admirei a parte de dentro da Candy's. 

Eu perdi a posta. Acabei trocando uma parte do refrão e o nojento do Dilan ganhou, mas só quando chegamos aqui percebi que não tinha trago dinheiro.

- Eu nem pensei na hora. - Cruzei os braços sentindo seus olhos queimarem minha pele. Ele bufou e depois passou a mão pelos cabelos.

- De qualquer forma eu ia pegar. Vamos comer. - Encarei suas costas e entrei saltitante na lanchonete, feliz por ele estar pagando minha comida.

- Você é um amor e eu quero cinco rosquinhas. - Falei logo ao ficarmos na frente do balcão. - E um refrigerante. - Encarei seus cabelos castanhos. - Refrigerante diet. Para dar uma balanceada. - Sorri e encarei seu rosto incrédulo. - Que foi? - Segurei as alças da minha mochila esperando sua resposta.

- Nada. - Revelou tirando a carteira do bolso e fazendo o pedido. Já podia sentir o gosto das rosquinhas em minha boca.

Din quis apenas suco de maracujá natural, e depois de ter pagado fomos comer.

- Obrigado, criança. - Agradeci levando uma rosquinha até os lábios. Quase deu um grito de felicidade quando a massa começou a derreter na minha boca.

- Eu que agradeço. - O encarei confusa e ele apenas piscou e voltou a beber seu suco. Admirei o céu azul sem nuvens e sorri para o mesmo.

- O verão é ótimo para ir a praia. - Comentei, comendo minha segunda rosquinha. Din me observava atentamente enquanto caminhávamos até o estacionamento.

- Verdade. Acho que estou precisando pegar uma cor. - Analisei sua pele pálida e depois seu rosto com pequenas sardas. Meu coração acabou latejando ao observá-lo.

- C-concordo. - Me senti uma idiota por minhas bochechas começarem a queimar apenas ao olhá-lo.

Acho que sou óbvia...

- Você também. - Ele segurou meu braço com cuidado. - Olha que pele pálida. - Olhei meu braço e depois seus olhos castanhos aproveitando o contato de pele com pele.

- Dois anêmicos. - Brinquei empurrando seu ombro e ele riu. Din me empurrou também, e começamos uma brincadeira de empurrar um ao outro até chegarmos ao carro.

                    ...*...*...

- Ela é adotada? - Perguntei encarando seus olhos verdes.

- Sim, eu também. - Pisquei, surpresa. - Minha mãe não podia ter filhos. Então acabou adotando. - Sorri admirando o ato da mãe de Trevor.

- Ela parece ser uma mulher doce. - Admiti encostado as costas na parede e relaxando um pouco.

- Sim, ela era. - Olhei seu rosto e meu coração se despedaçou ao ver sua expressão triste.

- Eu lamento. - Sussurrei para ele.  Trevor negou com a cabeça e sorriu para mim.

- Não lamente. Ela está em algum lugar melhor. - Sorri tentando reconfortá-lo.

Din e eu conversamos bastante até chegarmos a escola. Ele foi para o andar de baixo e eu subi. Sinceramente eu adoraria se fôssemos do mesmo ano e da mesma sala, ver ele todos os dias e ainda poder ficar perto dele seria maravilhoso. As aulas foram sossegadas e pela primeira vez eu consegui prestar atenção. Ben faltou e eu acabei sentando com o Trevor.

Ele é um cara legal e fico meio arrependida de tê-lo xingando sem ao menos conhecê-lo.

Sua voz rouca fez eu sair de meus pensamentos.

- Quer sair? - Indagou colocando as mãos nos bolsos e se apoiando na parede dos corredores. O encarei e pensei um pouco antes de responder.

"Vou pensar no assunto."

Esse foi o capítulo 19. Foi um capítulo mais calmo para vocês se prepararam para os próximos capítulos que irão vim.😉❤

Espero que vocês tenham gostado.❤

Agradeço por tudo e amo vocês💙✨

        
  Próximo capítulo sábado.

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