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Capítulo 11.


- Você fica linda de coque. - Sua voz soou mais rouca que o normal, fazendo meu corpo estremecer. Fiquei paralisada enquanto um sorriso travesso e feliz se formava em seus lábios.

- Você estava acordado? - A voz de taquara dominou minha fala mais uma vez. Me joguei para trás batendo contra uma estante, fazendo minhas costas doerem de leve. Seus olhos não pararam de me admirar, e eu só podia sentir meu coração batendo com força nas orelhas.

Eu estava tentando me acalmar, mas falhei no momento que ele se levantou da cama e sentou ao meu lado. Me perdi em seu cheiro e eu só queria parar de prestar atenção no calor que seu ombro emanava.

Ele fica bonito até mesmo com um pijama de moletom.

- Você se lembrou? - Sua voz saiu calma e baixa. Fiquei calada e paralisada, sem saber o que responder.

Eu não lembrei.

Respirando lentamente tentando acalmar as batidos do meu coração, encontrei seus olhos. Ele estava tão esperançoso e aquilo doeu mais que um soco no estômago.

Mas eu não vou sair daqui sem resolver as coisas. Eu não vou deixar ele fugir de novo.

- Não. - Revelei fitando seus glóbulos com toda coragem que eu tinha. Suas mãos foram para seus olhos e ele os coçou.

Fiquei calada esperando alguma reação vinda dele, mas nada veio.

O quarto estava bem escuro e apenas a luz da lua que entrava pela janela, fazia eu poder ver sua expressão sonolenta.

Ele bocejou fazendo todo meu corpo ficar em alerta. Os fios de seu cabelo ficavam mais brilhantes por causa da luz da lua. Era uma imagem realmente linda.

Meu coração dava batidas pesadas e irregulares. Abrecei meus joelhos e fitei o chão. Eu preciso escutar sua voz de novo.

Fale algo, merda!

- Quatro anos atrás - Começou, e eu encarei seu rosto com uma felicidade rastejando em minha pele. Prestei atenção em cada expressão dele e sua voz era a única coisa que meus ouvidos precisavam escutar. - Quando meu pai morreu. - Meu coração começou a doer de novo e a ansiedade subiu por minhas veias. - Eu estava completamente perdido e quebrado. Eu só conseguia chorar todos os dias e o vazio era a única coisa que preenchia meu ser. No dia do enterro dele, foi quando minha ficha caiu. Foi quando eu percebi que a partir daquele momento eu não teria mais meu pai, nem o abraço dele, nem a voz dele, nada. - Pela luz da lua ví seus olhos brilhando, ele estava querendo chorar e todo meu eu se revirou querendo abraça-lo. Aquela dor pesada que tirava meu ar, era familiar.

Sem pensar duas vezes, entrelacei nossos dedos e tentei não ligar para um sentimento que encheu meu peito com aquele toque.

Suas mãos eram grandes e ásperas, bem diferentes de um tempo atrás. Tentei controlar meu coração quando seus olhos caíram sobre mim e um sorriso incrivelmente lindo apareceu em seus lábios.

Eu não posso deixar esse sentimento crescer mais, não de novo.

Essas mãos quentes são apenas as mãos de um amigo, esse toque que está fazendo meu coração bater forte, é apenas o toque de um amigo.

E esse sentimento morre aqui.

Escutei ele murmurando um obrigado, meu coração reagiu novamente com a sua voz.

Me odeio por isso.

- No enterro todos me abraçaram e falaram que a dor ia passar. Isso só piorou tudo... Como eles podiam falar que ia passar? - Ele passou a mão nos cabelos e respirou fundo antes de voltar a falar. Eu observava cada movimento dele, sua expressão que mudava à cada frase. Isso estava fazendo a pena que eu estava sentido aumentar, e eu perceber que seus traços tinham amadurecido. Seu maxilar estava bem definido e isso dava um ar mais velho para ele. Era bonito.

- Meus pêsames. - Sussurrei apenas para o menino. Ele assentiu e jogou a cabeça para trás com os olhos fechados.

Eu não sei como ele está se sentindo, mas sei que deve doer muito e isso me dói também.

- Naquele dia, quando eu voltei para casa, eu só queria ficar sozinho e pensar um pouco. Mas uma menina doida entrou pulando a janela do meu quarto. - Contou com um sorriso nos lábios, o que me fez sorrir também. É bom ver ele assim. - Ela diferente das outras pessoas não perguntou se eu estava bem ou falou que a dor ia passar. Ela apenas me deu uma rosquinha quente com o sorriso mais lindo nos lábios e sentou ao meu lado. Ela me contou como tinha acabado com três garotos sozinha. Ela agiu normalmente e aquilo foi muito bom. Pela primeira vez desde que meu pai tinha ido, eu sorri. Um sorriso sincero e não aqueles forçados que eu tinha que fazer toda fez que perguntavam se eu estava bem. - Minha mão foi apertada com mais força e eu tive que esconder um sorriso bobo que dominou meus lábios. Ele estava sorrindo e eu também. Queria saber se seu coração está tão abalado quanto o meu ou suas mãos trêmulas por causa do toque quente como as minhas.

- No final daquela tarde, a menina foi embora pulando a janela como sempre, mas antes disso, ela, diferente dos outros que me abraçaram, beijou minha testa com o beijo mais doce de todos e disse que iria espancar aquela dor até ela sumir por completo. - Um sorriso lindo permanecia em seus lábios e eu estava perplexa, com o coração na mão.

Então era isso... Isso que eu deveria lembrar.

Encontrei seus olhos brilhantes e seu sorriso calmo, senti meu coração perder uma batida com isso.

- Ela disse que toda vez que eu passasse por algo difícil e sobrevivesse, ela me daria um beijo na testa. - Revelou, sem tirar seus olhos dos meus. - E eu levei isso para minha vida. - Sorriu, com um sussurro apenas para mim. Eu estava tonta, com o coração abalado, mas ao mesmo tempo feliz e com um sentimento crescente no peito.

Eu não devia estar gostando tanto de estar aqui, segurando sua mão e sentindo seu calor.

Mas eu estou gostando.

A brisa que entrava naquele quarto era calma, assim como o sorriso do menino. Era madrugada e tudo parecia um sonho.

Lembrei de quando invadi o quarto dele e o encontrei chorando. Esse sentimento ruim e familiar, foi o mesmo sentimento que senti naquele dia. Esse toque quente foi o mesmo que dividimos naquela tarde, aquela tarde que estava próxima da nossa despedida.

Minha voz entalou na garganta e eu queria desesperadamente abraça-lo.

- Aquela menina era você, Lory. - Declarou fazendo minha estruturas desabarem. É num movimento rápido meus braços cobriram seu corpo, num abraço quente e necessitado. Nesse abraço eu finalmente consegui respirar e percebi que talvez era impossível impedir esse sentimento de crescer.

Pois nesse ponto ele já estava grande e necessitado demais.

Seus braços me apertaram com cuidado e seu queixo se apoiou no meu ombro. O escutei respirando calmamente fazendo meu coração latejar e bater com força. Seu cheiro era tão bom e relaxante, eu poderia sentir seu calor para sempre.

...*...*...

- Você não costuma amarrar o cabelo. - Contou com a voz calma enquanto ainda observava as estrelas. Encarei-o surpresa com a sua afirmação repentina.

Um vento frio passou por nós fazendo eu abraçar meu corpo com força.

- Eu sei. - Falei num sussurro. A noite estava escura, iluminada apenas pelas estrelas brilhantes no céu.

Dilan virou de lado e sustentou meu olhos. Permaneci deitada no telhado frio encarando seus glóbulos castanhos.

- Eu gosto quando você amarra. - Admitiu sorrindo divertidamente, o que me fez rir baixinho.

- Por quê? - Sussurrei apenas para ele. Seus olhos admiraram meu rosto e ele sorriu mais abertamente.

- Porque me faz lembrar da época que brigavámos juntos, você sempre amarrava o cabelo quando ia brigar. - Contou, falando baixo e calmante. Olhei novamente as estrelas sentindo sua respiração em meu pescoço e tentando segurar um sorriso bobo. Tentativa falha.

- Que motivo bobo. - Ri. - Achei que era porque eu fico mais bonita. - Brinquei empurrando seu ombro. Ele riu, uma risada gostosa que fez meus ouvidos quererem mais. Meu coração dava batidas leves e eu não conseguia parar de sorrir.

Tudo parecia um sonho debaixo desse céu escuro. Eu estava repleta de sentimentos bons dentro de mim e torcia silenciosamente que isso não acabasse.

Encarei o menino ao meu lado que sorria lindamente. Seus olhos castanhos brilhavam e combinavam perfeitamente com a luz das estrelas.

Eu não quero voltar para casa.

Respirei fundo, sentindo a brisa da madrugada invadir meus pulmões e meu coração voltando a acelerar com esse pensamento.

- Talvez seja por esse motivo também. - Admitiu com a voz abafada. Pisquei, tentando racionar se meus ouvidos tinham mesmo escutado isso. A tentativa de acalmar meu coração falhou na hora que escutei sua voz calma tão próxima de mim e eu agradeci por estar escuro, séria estranho se ele visse minhas bochechas vermelhas.

Antes que eu pudesse falar algo ou pelo menos tentar, sua risada encheu meus ouvidos fazendo eu rir junto.

Ele parou de rir de repente, analisei seu rosto sério e comecei a perguntar se tinha feito algo de errado.

- Você ainda quer saber porquê eu briguei? - Sustentei meu peso com o cotovelos e levantei parte do corpo, podendo ver melhor seu rosto que quase não tinha mais resíduos do olho roxo. Que bom que a pomada funcionou.

- Sim. - Admiti baixo. Ele coçou o pescoço antes de responder, e pude sentir a ansiedade subindo por minhas veias.

- A Melanie me traiu com uma pessoa que eu considerava meu amigo. - Seus olhos voltaram para mim, analisando minha expressão. Fiquei paralisada encarando seus glóbulos castanhos.

Aquela oxigenada fez o que?

Senti uma raiva estranha me dominado e tirando minha respiração.

Além dela ter jogado o Smuff na rua, ela traiu o Din com um amigo dele. Eu sabia que ela não prestava no momento que descobri que ela fez mal para um anima indefeso, mas eu não esperava que ela fizesse algo assim.

Meu sangue ferveu quando pensei que o Din teve que guardar esse sentimento de traição sozinho, que ele confiou numa pessoa que o traiu.

- Ela fez o que? - Perguntei com a voz mais alto que o esperado. Seus olhos admiraram as estrelas e depois ele suspirou profundamente.

Fechei os punhos com força imaginado dar um soco naquela cara maquiada dela.

- A Melanie é uma vaca, sem ofensas. - Soltei sem aguentar mais, e logo um sorriso dominou seus lábios e ele concordou com a cabeça.

- Não fale isso em voz alta e falta de educação. - Colocou o dedo nos lábios fazendo sinal de silêncio, rimos alto.

Escutei sua risada gostosa e procurei algum sinal de tristeza em seu rosto que brilhava junto a lua. Uma pergunta encheu meus pensamentos ao vê-lo sorrindo.

Será que o Dilan gostava mesmo da oxigenada vacaputa?

Engoli a pergunta que eu queria fazer. Acho que ainda não é o momento certo. - Eu lamento. - Sussurrei apenas para ele e sorri tentando reconfortá-lo.

- Não lamente, não foi você que me traiu. - Sua voz rouca e seus olhos profundos fizeram meu corpo estremecer. Toquei seus cabelos finos matando a vontade de tocá-lo. Eu estranhamente estava feliz por saber do rompimento mesmo ele parecendo decepcionado.

Acho que isso não é um bom sinal.

Admirei o menino que sorria e tentava arrumar o cabelo castanho.

Senti um aperto no peito ao vê-lo sorrindo tão lindamente.

Com certeza isso não é um bom sinal.

"Não lamente, não foi você que me traiu."

Esse foi o capítulo 11, espero que vocês tenham gostado❤
Eu realmente estou amando escrever a história da Lory e estou me apaixonando cada vez mais pelos personagens hehe💜

Gente, eu gostaria de saber se vocês querem capítulos mais longos, demoraria mais tempo para serem postado. Quero saber a opinião de você!

Não esqueçam de comentar e votar o que acharam💜❤

Amu vocês✨❤

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