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CAPÍTULO 12 - Dança comigo

Eric Mason era tão alto quanto Jake, os cabelos escuros estavam penteados para trás seu rosto era prepotente e quadrado. Seus olhos eram cinzas feito uma noite nublada e tinha uma cara de quem estava entediado a maior parte do tempo.

— Eric? — Franziu a testa, confuso com sua presença. Jake estendeu a mão para ele, o cumprimentando. — Cara, quanto tempo... Não esperava te ver por aqui. Você não estava na Europa com a Beatrice? — Eric deu os ombros.

— É, pois é. — Maneou a cabeça, afundando as mãos nos bolsos. — A gente terminou, cara. — Jake tentou parecer solidário, mas na verdade, ele não se importava muito. — Acabei voltando, o nosso negócio deu tão errado quanto nosso relacionamento.

— Cara, eu sinto muito. — Respondeu e Eric deu os ombros, erguendo a mão.

— Foi bom te ver, a gente pode marcar de tomar alguma coisa algum dia. Toma, esse é o meu cartão novo. — Entregou um cartãozinho. — A gente se vê, cara.

Jake pegou o papel e Eric ergueu a mão, se despedindo. Jake observou o papel em seus dedos "Eric Mason, empresário" era o que estava escrito no cartão simples. Não tinha muita coisa além disso, talvez fosse mais para fazer contatos do que para qualquer outra coisa. Maise era bem mais amiga dele, apesar de estarem bem afastados e havia comentado há algum tempo que ele estava com graves problemas financeiros.

Jake guardou o cartão no bolso e se virou, seguindo Olive.

Verônica estava sentada ao lado do seu pai na mesa, conversando animadamente com o senhor de meia idade. Ela sorria para tudo o que ele falava e Hércules parecia bem contente em conversar com ela, quase encantando com a presença loira a sua frente.

— Aí está ele! — Hércules disse quando Jake puxou a cadeira, sentando-se ao lado de Verônica. Havia uma pequena plaquinha de papel com seu nome sobre o prato, e ele sabia que Maise o havia trocado de mesa, deixando-o junto com seu pai. — A senhorita Verônica estava me contando que você passou a semana inteira trabalhando feito louco. Seus investimentos estão indo bem?

— A senhora Verônica estava falando de mim? — Ergueu uma das sobrancelhas em direção a ela e Verônica o encarou como quem sabia das coisas. Ela reparou no "senhora" também, apesar de não ter corrigido Hércules nenhuma vez. — Está indo tudo bem sim, pai. Obrigado por perguntar.

— Conseguiu o aumento de quantos por cento referente ao último mês? — Perguntou enquanto remexia no copo a sua frente. Jake o encarou por alguns segundos e Olive esfregou a testa. Verônica não entendeu, mas sabia que aquela pergunta tinha algo de errado.

Jake odiava aquilo. Não era uma pergunta por curiosidade, era a forma dele de afrontar Jake sobre suas próprias escolhas e isso era o que lhe tirava do sério todas as vezes. Quanto custava simplesmente ficar quieto e não questionar tudo o que ele fazia? Quanto custava aceitar os caminhos distintos que haviam tomado ao invés de querer que Jared fosse sua cópia maldita?

Jake tomou a dose de uísque que estava na sua frente e ofereceu a mão para Verônica.

— Dança comigo. — Decretou a pegando pelas mãos, ficando em pé. Verônica quase tropeçou nos próprios pés, mas ele a segurou pela cintura a levando para longe da mesa.

— O que houve? — Questionou no mesmo momento em que Jake se aproximou das pessoas que dançavam na pista de dança improvisada e a colocou a sua frente, segurando uma de suas mãos e apoiando a outra em sua cintura. Ele negou com a cabeça. — Jared...

— Meu pai discorda que eu devo seguir meu próprio caminho, ele diz que a nossa família já tem dinheiro o suficiente em não precisa que eu "trabalhe" — respondeu enquanto lhe fazia rodar. — Ele fica me perguntando sobre porcentagem, isso e aquilo, mas o assunto sempre acaba com o fato de que um banco renomado e cheio de clientes dá mais dinheiro do que investimento.

— Você não deveria estar feliz por seu pai não querer que você trabalhe? — Ergueu as sobrancelhas. Jake sorriu sem mostrar os dentes.

— Ele quer que eu trabalhe, como eu já faço, mas só para o banco. Eu fiz o meu próprio dinheiro, Verônica. Seria ridículo da minha parte dizer que foi difícil e que não usei parte da fortuna que fizemos, mas eu gosto de fazer o meu próprio dinheiro a partir dali. É quase como uma fissura pra mim, deve ser exatamente por que ele acha que isso é desnecessário — deu de ombros — Posso ser um playboy, mas tudo o que eu tenho foi comprado com o meu dinheiro e cada centavo do que eu usei do dinheiro da nossa família foi devolvido a conta — explicou quase orgulhoso.

— Que privilegiado consciente você, Jared Müller. Quem diria?

— O pessoal do Brooklyn não esperava por essa, eu aposto. — Ela balançou os cabelos loiros em negação. A música mudou e ela arregalou os olhos assim que os primeiros acordes começaram a tocar.

— Eu amo essa música! — Exclamou excitada. Jared revirou os olhos.

— Que novidade! — Debochou, ainda que tivesse segurado sua cintura com mais força. Haviam bastante pessoas ali, o que os tapava dos olhares que vinham da mesa com seus familiares. Diferente do que aconteceu na boate no dia que se conheceram, Jake e Verônica estavam se entendendo na dança dessa vez.

https://youtu.be/U0yo2XqufgU

Eles deram alguns passos de um lado para o outro em sincronia. A mão dela pousava em seu ombro, a dele em sua cintura, enquanto iam de mãos dadas de um lado para o outro. Jake não pisava em seus pés, ele parecia ser bem experiente no que estava fazendo, e com uma beleza daquelas, ela apostava que ele havia sido príncipe debutante de todas as garotas que conhecia.

Jake a fez rodar a sua frente, o vestido vermelho esvoaçou, mostrando parte de suas pernas antes de ele a puxar para perto de novo, envolvendo seu corpo com os braços antes de a empurrar e fazer com que seus peitos se tocassem. Ele sorriu para ela quando ela fez uma careta debochada antes de a erguer pela cintura apenas para lhe rodar com ela nos braços e voltar a pousar-lhe no chão. Ela era magra, pequena e leve e ele era forte feito um hipopótamo.

Müller a fez rodar de novo, dessa vez segurando sua mão para fazer o mesmo antes de a trazer para perto e a fazer deitar sobre seus braços. Como da outra vez que havia feito aquilo, na sala do seu apartamento enquanto Josh tocava e dançava, ela esticou os braços para trás, quase tocando com as mãos no chão e os fios dos cabelos dourados roçando baixo.

Ela riu quando ele a trouxe para cima, balançando os ombros conforme a música. Jake fez uma careta de nojo, mostrando a língua e antes que ela pudesse lhe bater, ele a pegou pelas mãos, a envolvendo em seus braços em um abraço acolhedor e dançante.

— Você dança bem. — Verônica apontou e ele deu os ombros.

— Eu costumava ser príncipe de debutante quando era mais novo. Era um saco, mas tive de fazer aulas. — Ela gargalhou.

— Eu sabia! Playboy, rico e principezinho. Meu Deus, Jared Müller, você é o maior clichê que eu conheço. — Ele riu, uma gargalhada gostosa e quente, antes de se afastar e a olhar com a testa franzida.

— E qual é o seu papel nesse clichê, Ashford?

— Eu sou com certeza a bruxa má, não reparou na verruga que eu tenho no nariz e nos dentes amarelos? — Mostrou os dentes numa tentativa de careta de monstro o fazendo negar com a cabeça.

— Feia desse jeito, nem sei porque perguntei. — Ela abriu a boca para falar, mas ele a puxou para perto, para o abraço dançante de antes, falando bem mais baixo e de forma sussurrada: — É brincadeira, você é maravilhosa e dá para ver que escova os dentes. Fica tranquila, você tá quase uma fada.

— E qual é o seu desejo? — Jake riu, lhe apertando mais, mas não respondeu.

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Hércules gargalhou de algo que Verônica disse no mesmo instante em que os garçons retiraram os pratos principais, colocando as sobremesas na frente de cada um. Ela olhou de rabo de olho para o que haviam colocado na frente de Jake e nem precisou ver sua cara para saber que era a mais desgostosa possível mediante ao doce de abóbora.

Ela pegou os pratos, os trocando rapidamente e recebeu um sorriso em resposta pelo canto dos olhos.

— Ele ainda não come abóbora? — Hércules perguntou.

— Ele nunca comeu, pai. — Olive respondeu, entendia.

— Aparentemente não. — Verônica respondeu, puxando a colher e enfiando um pedaço do doce na boca. Pelo menos tinha coco, o que deixava o doce mais gostoso, já que Verônica também não era a maior fã de abóbora.

— Certas coisas não mudam. — Hércules balançou a cabeça em negativa — Quando ele era pequeno não comia cereja por nada.

— Depois do truque do nó ele resolveu mudar de ideia, não é, Jar? — Olive cochichou levando em resposta um olhar repreendedor do irmão.

— Truque do nó? — Verônica gostaria que Hércules não tivesse perguntado aqui, já que assim como Olive e Jake, ela caiu na gargalhada. O homem ergueu os braços, confuso. — O que?

— Nada, pai. – Olive falou – Coisa de adolescente pervertido.

— É o vídeo pornô mais traumatizante que já vi na vida. — Ashford cochichou para Jake.

— Me ensinou tudo o que eu sei, não posso julgar.

— Você é podre. — Verônica pegou a cereja que estava sobre sua sobremesa e a enfiou na boca.

— Você também já assistiu, para com isso. Além do mais, aquilo é impossível, ela deu um nó com a língua no cabo da cereja, tudo bem que tem toda uma história por trás, uma coisa com sexo selvagem, isso e aquilo, mas a cultura do nó com a língua é o essencial. Os poderes que ninguém mais tem. — Ela colocou a língua para fora, mostrando o nó que havia dado no cabo da cereja. Jared arregalou os olhos. — Vamos nos casar!

— Não — disse antes de voltar para sua conversa com Hércules sobre qualquer coisa relacionado a polícia.

Por mais que pudesse ter sido melhor, a noite não foi de todo ruim com a presença de Hércules e Olive. Maise ficou extremamente feliz com o feedback que todos os quatro deram para sua comida e os elogios incríveis que Verônica fez pela nova decoração do restaurante, dizendo que a reforma havia valido muito a pena, ainda que não tivesse ido ali antes.

— Você deveria ir ao meu aniversário, Verônica. — Olive disse. — Jake é totalmente mal humorado quando fica perto da família, mas ainda temos esperança de adestra-lo.

— Não deu certo com você, como daria comigo? — Sua irmã mais velha se recusou a responder.

— Será muito bem vinda, com toda certeza. Iremos sair amanhã de manhãzinha para aproveitarmos ao máximo.

— Obrigada, senhor Müller. Irei ver o que posso fazer — respondeu sorridente como sempre e eles se afastaram, entrando no carro que já estava à espera após se despedirem.

O manobrista vinha com o veículo de Jake logo atrás.

— Graças a Deus. — Proferiu, pegando as chaves. Verônica seguiu até lá, entrando na porta que ele havia aberto e sentando-se ao seu lado.

— Ele não é tão ruim. — Puxou o cinto, ajustando o vestido sobre os joelhos, se abanando. Ali fora, o calor de matar ainda reinava, ainda que já estivesse de noite e sem sinais do sol, mas o calor que havia depositado sobre Nova Iorque de durante o dia ainda permanecia com seus resquícios e a falta de qualquer brisa não ajudava em nada.

— E você é um poço de simpatia quando quer. Pensei que isso só acontecesse a cada dez mil anos.

— Eu sou simpática com quem merece, não acontece com você por óbvios motivos. — Jake bufou.

— Eu sou incrível, não entendo o porquê não é legal comigo.

— Você é insuportável e metido, é por isso que não sou legal com você. — Ele a empurrou enquanto avançava pela rua.

Verônica prendeu os cabelos, aumentando o ar condicionado do carro. Automaticamente, Jake o desligou.

— Eu vou morrer aqui dentro!

— Vai mesmo, de pneumonia. Tá ficando louca? Está um calor do inferno pra você querer ligar o ar tão frio. Se você morrer eu terei de fingir que me importo — Abaixou os vidros que automaticamente deixaram que o ar da noite entrasse pelo carro. Ela fechou os olhos feliz com o vento que o movimento do carro lhe trazia. Müller, de toda forma, arregaçou a gravata borboleta e a deixou caída nos ombros.

— Você iria chorar se eu morresse.

— Felicidade traz realmente várias emoções.

— Não irei me dar ao luxo de te responder.

— Vamos para a praia então? — Verônica abriu um dos olhos, lhe encarando.

— Deixa ver se eu adivinho: Hamptons? — Jake abriu a boca para responder, mas desistiu, ainda que o sorriso em seus lábios já fosse o suficiente para ela saber a resposta. — Você é um maldito clichê.

— Só peço para que não leve calcinha bege, Verônica e eu juro que será agradável.

— Você vai jogar na minha cara até quando a lingerie bege? — Jake deu os ombros, entrando na rua do prédio em que moravam.

— Não tem data definida ainda, mas eu posso te ajudar a fazer as malas e avaliar se houve melhora. Eu espero que sim, caso contrário, dá para entender o motivo pelo qual você está solteira. — Ela abriu o outro olho, estupefata.

— Eu pelo menos me casei.

— Isso é motivo para orgulho? — Entrou no prédio, seguindo para a garagem. — Como é o nome dele mesmo? Ben?

— Bruce — Soltou o cinto de segurança, pulando para fora do carro. Jake a seguiu enquanto ela ia a passos largos em direção ao elevador. — Ele gostava das minhas calcinhas.

— Ele também não precisava tirar. — Verônica lhe estapeou o braço. — O que? Foi o Josh quem me disse que vocês tinham problemas sexuais. Ele é bem fofoqueiro, sabia?

— E pelo visto você também. Bruce e eu éramos um casal normal, ele gostava de como eu me comportava, terminamos por outros motivos. — O elevador abriu e eles entraram, apertando o último botão.

— Não irei julgar, nunca tive um relacionamento duradouro. O máximo que sofri por uma mulher foi quando a Chloe Esquisitinha me deu um fora no dia em que nos conhecemos — Jogou os cabelos para trás, ajustando o topete no reflexo de espelho, abrindo alguns botões do terno.

— Você não é a melhor pessoa para me arrumar encontros mesmo. — Suspirou e ele deu os ombros. — Você vai encontrar alguém um dia, Jake. Você vai ver. Acontece de uma forma natural e você nem percebe que rolou. Não é tipo arrumar um encontro e dar tudo certo, sempre tem um a mais.

— Você é especialista em relacionamentos agora? — Ashford negou.

— Não, mas em sentimentos sim. E posso falar com mais propriedade que você.

— Quem disse que eu quero um relacionamento?

— Ninguém. — Ergueu os braços como quem se rendia. — Vamos aproveitar seus momentos de farra, mas... Uma hora vai acontecer. E você vai gostar. — Ele fingiu vômito e o elevador abriu.

— Você vai amanhã?

— Eu acho melhor não — deu de ombros. — É um evento de família e nem somos tão amigos assim.

— Ah, qual é? Eu conheço suas calcinhas feias. Existe amizade mais sincera do que essa? Eu até te arrumo caras para transar! Mais irmãos do que a gente, só dois de nós. Quero ter companhia amanhã na noite de Hamptons para poder encher a cara e conseguir voltar para casa. Eu saí com você e com Josh e os dois ficaram muito loucos, está faltando a minha cota e alguém precisa segurar meu cabelo enquanto vomito — Gesticulou e a mulher colocou as mãos nas cinturas, observando os detalhes do teto.

— Ok — Ele sorriu, dando um soco no ar. Ela ergueu o dedo, ponderando. — Mas com uma condição.

— Até duas.

— Você não fala mais das minhas calcinhas e me arruma um cara sensacional para eu sair na sexta-feira que vem. — Jake estendeu a mão em sua direção.

— Sem calcinhas. Em todos os sentidos possíveis dessa frase. — Ashford cerrou os olhos para ele. — Eu prometo.

— Irei fazer as malas. A gente se vê amanhã. — Piscou para ele e abriu a porta de casa. — E iremos dançar!

— Iremos dançar! — Concordou e Verônica sumiu, entrando em seu apartamento.

Jake lhe deu um tchauzinho e entrou em casa, indo arrumar suas próprias coisas.

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